Tag: Delegação Brasileira

  • Jogos Paralímpicos começam com expectativa de bons resultados para o Brasil

    Jogos Paralímpicos começam com expectativa de bons resultados para o Brasil

    Desta quarta-feira (28/8) até 8 de setembro os olhos do mundo se voltam novamente para o esporte. Começa, na França, os Jogos Paralímpicos de Paris. Durante 11 dias, 4.400 atletas vão disputar provas em 22 modalidades. E o Brasil vai competir com a maior delegação em edição dos jogos fora do País. São 279 competidores, entre esportistas e guias, atrás apenas da Rio 2016.

    Noventa e oito por cento dos atletas que estão nos Jogos Paralímpicos recebem o Bolsa Atleta. Mais de 63% deles estão inseridos na categoria Pódio do Bolsa Atleta, a mais alta do programa.

    A cerimônia de abertura tem início às 15h, no horário de Brasília. Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras da delegação brasileira. O evento será realizado, de maneira inédita, fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a Place de la Concorde.

    E o Brasil chega bem nas paralimpíadas. Com o apoio do programa Bolsa Atleta, o esporte paralímpico saiu da 24ª posição no ano 2000 e passou a figurar entre as dez principais potências do mundo no quadro geral, com um total de 373 medalhas.

    O atleta paralímpico do hipismo, Sérgio Oliva, é um dos competidores apoiado pelo Bolsa Atleta. Ele teve paralisia cerebral por falta de oxigenação na incubadora, ao nascer, e perdeu os movimentos do braço direito em um acidente na adolescência. Encontrou no hipismo uma forma de terapia, e hoje, aos 42 anos, acumula títulos em torneios mundiais.

    Beneficiário do Programa Bolsa Atleta na categoria Pódio, Sérgio agora está em busca de uma medalha nos jogos Paralímpicos de Paris e conta que o auxílio foi fundamental para sua preparação. “Esse programa é muito legal porque ele dá a condição mínima que um atleta precisa para tentar buscar a medalha pro País”, afirmou.

    O Secretário Nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio Araújo, destacou o potencial do esporte paralímpico brasileiro e a boa perspectiva com os jogos. “Este ano, o Brasil terá a maior delegação de atletas já enviadas para jogos paralímpicos fora do País. Esse feito é a demonstração da nossa força no esporte paralímpico. O Ministério do Esporte tem trabalhado incansavelmente para garantir que nossos atletas tenham todo o suporte necessário para brilhar no palco mundial, seja por meio do Bolsa Atleta, seja por outras políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência”.

    Participação Feminina

    Assim como na Olimpíada, o Brasil tem a maior delegação feminina da história na Paralimpíada de Paris. São 117 mulheres. Entre elas a Aline Rocha, que é paraplégica e vai competir nas provas de velocidade e na maratona pelo atletismo. Beneficiária do Bolsa Atleta desde 2013 e integrante da categoria Pódio desde 2017, ela fala sobre a expectativa pra esta edição.

    “Tô muito animada em poder competir mais uma vez nos jogos paralímpicos. Nos jogos do Rio de Janeiro foi minha primeira participação, minha expectativa era chegar na final e tava ótimo pra mim Agora não, estou com mais experiência, cresci muito nos meus resultados nos últimos anos. Meu maior desejo é conquistar minha primeira medalha paralímpica”, disse Aline.

    E se nos Jogos Olímpicos de Paris as atletas brasileiras foram destaque e levaram 12 das 20 medalhas conquistadas pelo Time Brasil a expectativa para os jogos paralímpicos não é diferente. Carla Maia, jornalista da TV Brasil, vai lutar pelo pódio na capital francesa. Modelo, dançarina e ativista dos direitos das pessoas com deficiência, ela já conquistou títulos importantes e cobriu três Paralimpíadas como repórter: Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016. Agora vai disputar pela primeira vez uma medalha paralímpica no tênis de mesa.

    “Só quero conseguir transformar a torcida de todo mundo e toda minha vontade em mais motivação para ter um bom resultado aqui. Conto com a torcida de todo mundo aí no Brasil”, disse a paratleta.

    Criado em 2004, o Bolsa Atleta já investiu mais de R$ 1,5 bilhão em cerca de 37 mil esportistas, com 105 mil bolsas concedidas. Só em 2024, são 9 mil atletas contemplados. O orçamento previsto para este ano é de R$ 162 milhões.

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    Incentivo à inclusão

    O Ministério do Esporte tem investido ainda em outros programas para incentivar a inclusão por meio do esporte. A pasta participa do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – o Novo Viver Sem Limite. Lançado no ano passado com investimento de mais de R$ 6 bilhões , o plano tem cerca de 100 ações para pessoas com deficiência.

    Entre as iniciativas estão:
    • Programa Semear+ Paradesporto: visa democratizar o acesso ao lazer e usar o esporte como transformação social para jovens de 6 a 18 anos com diversas deficiências.
    • Programa TEAtivo: focado na criação de núcleos especializados em práticas esportivas e de lazer para pessoas a partir de 6 anos com Transtorno do Espectro Autista.
    • Programa Maré Inclusiva: objetiva garantir acesso ao surf adaptado
    • Programa Paradesporto Brasil em Rede: propõe criar núcleos de modalidades paradesportivas em instituições federais de educação superior.

    Todos os programas priorizam o atendimento de, no mínimo, 50% de mulheres e meninas com deficiência.

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  • Beth Gomes e Gabrielzinho levarão bandeira do Brasil na Paralimpíada

    Beth Gomes e Gabrielzinho levarão bandeira do Brasil na Paralimpíada

    Os atuais campeões paralímpicos Beth Gomes (atletismo) e Gabriel Araújo (natação) serão os porta-bandeiras da delegação brasileira na abertura oficial dos Jogos de Paris, a partir das 15h (horário de Brasília) de quarta-feira (28). Aos 59 anos, a multicampeã no lançamento de disco e arremesso de peso, desfilará ao lado de Gabrielzinho, de apenas 22, que faturou dois ouros e uma prata em Tóquio 2020, sua primeira Paralimpíada.

    O desfile dos atletas que maraca a abertura dos Jogos Paralímpicos terá início na famosa Avenue Champs-Elysées (Avenida Campos Elísios) e terminará na Place de la Concorde (Praça da Concórdia), a maior da Cidade Luz.

    Os porta-bandeiras Beth e Gabrielzinho, anunciados hoje pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), competem nas modalidades com mais pódios do Brasil na história das Paralimpíadas: atletismo e natação. Em Tóquio, Beth foi campeã no lançamento de disco F52 (atletas que competem sentados), e Gabrielzinho faturou ouro 200 metros livre e nos 50m costas, além de prata nos 100m costas na classe S2 (limitações físico-motoras).

    “É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós atletas paralímpicos sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas paralímpicos que estão em Paris e também aqueles atletas que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, disse Beth, atual recordista mundial no lançamento de disco da classe F53 (atletas que competem sentados).

    Durante o ciclo preparatório para Paris, Beth Gomes, de 59 anos, colecionou ótimos resultados, o último deles foi a quebra do próprio recorde mundial no lançamento de dardo, no Troféu Brasil, em junho. Natural de Santos, a lançadora cravou 18,45m (a marca anterior era de 17,80m, obtida em 2023 nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago). Um mês antes, no Mundial de Atletismo em Kobe (Japão), a santista foi ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso. No ano passado, Beth amealhou dois ouros, um em cada prova.

    “Beth e Gabriel são dois dos grandes nomes que o Brasil traz a Paris depois de um ciclo impecável, com resultados esportivos e aproveitamento impressionantes nas principais competições pelo mundo, desde o fim dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eles dão forma àquilo que o CPB trabalhou e acreditou nos últimos três anos. Temos a certeza e a tranquilidade de que eles orgulharão os compatriotas quando entrarem na Champs-Élysées, empunhando o pavilhão brasileiro”, afirmou Mizael Conrado, atual presidente do CPB e bicampeão no futebol de cegos (2004 e 2008).

    Nascido em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), Gabrielzinho está prestes a disputar a segunda Paralimpíada da carreira. Na estreia em Tóquio ele foi campeão duas vezes (200m livre e 50m costas) e faturou a prata nos 100m costas, pela classe S2 (atleta com comprometimentos físicos-motores). No ciclo pré-Paris, ele venceu em todas as disputas das mesmas provas nos Mundiais da Ilha da Madeira (Portugal) em 2022, e de Manchester (Inglaterra), no ano passado.

    “Este será um momento único. Em Tóquio, eu não pude ir para a abertura [em razão da pandemia de Covid-19]. Agora, estou aqui em Paris para viver todos os momentos possíveis. Fico feliz de representar o Brasil na competição e a todos os atletas na abertura. É um privilégio que me deixa muito feliz. Fiquei muito emocionado ao receber a notícia. É uma honra para poucos.”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava.

    Edição: Cláudia Sores Rodrigues

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  • Nadadores brasileiros estreiam quinta-feira na Paralimpíada de Paris

    Nadadores brasileiros estreiam quinta-feira na Paralimpíada de Paris

    A natação paralímpica brasileira participou dos primeiros treinos na Paris La Defense Arena, onde estreará na próxima quinta-feira (29), dia seguinte à cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. A modalidade é a segunda que mais conquistou medalhas para país – foram ao todo 125 (40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) – ficando atrás apenas do atletismo, com 170. O Brasil está em Paris com 280 atletas, sendo que 37 deles são nadadores ( 21 homens e 16 mulheres).

    Atual campeão paralímpico nos 200 metros livre e nos 50m costas, o mineiro Gabriel Araújo, de 22 anos, ficou entusiasmado com o teste na piscina oficial da competição.

    “Gostei muito. Cheguei cedo para ver a pisicina da competição. É sensacional. É uma arena muito grande. Já deu para ficar imaginando em como vai ser o clima nos dias da competição, com torcida. Com certeza, vai ser uma sensação diferente. Mas estou mais tranquilo e mais focado desta vez. Tentando fazer o possível para nada me desconcentrar até a nossa estreia”, disse Gabrielzinho, que competirá nas provas 50m e 100m costas, 150m medley, 50m e 200m livre, da classe S2 (limitações físico-motoras).

    Quem também treinou na La Defense Arena foi a atual recordista mundial dos 50m livre (26s65), a pernambucana Carol Santiago, de 39 anos. Maior medalhista brasileira na edição de Tóquio – faturou três ouros (50m livre S13, 100m livre S12 e 100m peito SB12) e um bronze (100m costas S12), Carol tem tudo para emplacar novos pódios em Paris. Nascida em Recife, Carol chega a Paris após um exitoso ciclo preparatório, em que amealhou 10 medalhas nos mundiais da Ilha da Madeira, em 2022, e em Manchester (Inglaterra) no ano passado.As classes que vão da S11 à S13 são disputadas por atletas com deficiência visual. Carol nasceu com síndrome de Morning Glory (alalteração congênita na retina), que reduz seu campo de visão.

    O Brasil busca superar a performance histórica obtida na edição de Tóquio, quando a natação faturou 23 medalhas (oito ouros, cinco pratas e 10 bronzes). O recorde no número de ouros (nove) foi obtido na Paralímpíada de Londres (2012).

    Delegação brasileira de natação

    Alan Kleber Basílio
    Ana Karolina Soares
    Andrey Madeira
    Arthur Xavier Ribeiro
    Douglas Matera
    Esthefany Rodrigues
    Gabriel Bandeira
    Gabriel Cristiano
    Gabriel Melone
    João Pedro Brutos
    Laila Suzigan
    Lídia Cruz
    Lucilene Sousa
    Carol Santiago
    Matheus Rheine
    Mayara Petzold
    Phelipe Rodrigues
    Roberto Alcalde
    Ruan Souza
    Samuel Oliveira
    Talisson Glock
    Victor dos Santos Almeida
    Vitória Ribeiro
    Wendell Belarmino

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  • Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

    Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

    Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos esportes, embora tenha se aproximado em alguns casos.

    O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).

    A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.

    No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.

    Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.

    A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.

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  • Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    A delegação brasileira encerrou sua participação no Parapan de Santiago (Chile) com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas (156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes), 35 a mais que na edição passada, há quatro anos, em Lima (Peru). Líder no quadro de medalhas, o Brasil deixou para trás Estados Unidos, segundo colocado com 166 pódios, e Colômbia (em terceiro com 161). O Brasil segue hegemônico na competição, liderando a classificação geral, desde a edição do Rio de Janeiro (2007). A edição de Santiado chegou ao fim neste domingo (26).

    “O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular”, festejou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos, e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Domingo com 11 pódios do Brasil

    O ciclismo e o badminton garantiram as últimas medalhas (cinco ouros e seis pratas) do Brasil neste domingo (26). A primeira a subir ao topo do pódio foi a brasiliense Daniele Souza que venceu a peruana Jaquelin Javier, por 2 a 0, no torneio de simples do badminton da classe WH1 (cadeira de rodas), com parciais de 21/13 e 21/13.

    Além de Daniele, outros sete atletas da modalidade asseguraram medalhas na modalidade. A sergipana Maria Gilda Antunes foi prata ao ser superada por 2 a 0 (21/4 e 21/2) pela peruana Pilar Cancino, pela classe WH2 (cadeira de rodas). Vice-campeão paralímpico nos Jogos de Tóquio, o paranaense Vitor Tavares, deixou escapar o ouro e foi prata depois de perder a final da disputa de simples da classe SH6, por 2 a 0 (21/19 e 21/15,).

    O badminton brasileiro garantiu ainda dois ouros em cinco finais. O casal de noivos formado pela paranaense Edwarda Dias e o paulista Rogério Oliveira bateram os compatriota Adriane Ávila e Yuki Roberto por 2 a 0 (21/13 e 21/13) na final .duplas mistas das classes SL3 (pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam) e SU5 (pessoas com deficiência nos membros superiores).

    “É uma vitória que a gente estava trabalhando muito para conseguir devido a pontuação para a classificação para Paris. Isso nos deixa muito mais próximos do sonho, que é ter uma vaga nos Jogos de Paris 2024”, festejou Rogério, de 22 anos.

    O brasiliense Marcelo Conceição também assegurou o ouro, no torneio de simples masculino, classe WH1 (cadeira de rodas), ao superar o paulista Rodolfo Cano (prata), que ficou com a prata. Conceição ganhou por 2 a 0 (21/8 e 21/5. Fechando os pódios do badminton, o paulista Júlio César Godoy ficou com a prata no torneio de simples da classe WH2 (cadeiras de rodas) após derrota para o chileno Jaime Urrutia por 2 a 0 (21/15 e 21/11).

    No ciclismo, a paranaense Jady Malavazzi garantiu o ouro ao venceu a prova de ciclismo de estrada, com o tempo de um tempo de 1h32min42, deixando para trás com a prata as norte-americanas Sophia Brim (1h38min48), medalha de prata, e Jenna Rollman (1h38min49), que ficou com o bronze.

    Também teve ouro da paulista Bianca Canovas Garcia na prova individual contrarrelógio dada classe B2 (limitação visual), ao lado da piloto com o que conta com o auxílio de um guia piloto Nicolle Borges. Elas cruzaram em primeiro lugar a linha de chegada em 2h06min36. A prata ficou com a argentina Maria Agustina Cruceño (2h10min49), e o bronze com outra argentina: Maria José Quiroga (2h13min06).

    “Foi muito emocionante fazer essa prova, mais essa conquista, graças a Deus deu tudo certo, conseguimos o primeiro lugar. Treinamos muito para isso, a prova estava bem complicada, mas deu tudo certo no final”, afirmou Bianca Garcia.

    Fechando o rol de medalhas do ciclismo, o paulista Lauro Chaman foi prata na prova de estradda ciclismo da classe C4-5 (deficiência físico-motora e amputados) como tempo empo de 1h48min58. Em primeiro lugar, com o ouro, foi do colombiano Carlos Vargas (1h48min58), e o bronze ficou com o dominicano José Rodríguez (1h52min05).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues
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