Tag: Defesa Civil

  • Massa de ar quente e seco atinge parte do Brasil até sábado

    Massa de ar quente e seco atinge parte do Brasil até sábado

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que, entre esta quarta-feira (24) e sábado (27), uma massa de ar quente e seco atingirá áreas das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Em Mato Grosso do Sul, as temperaturas máximas podem passar dos 36°C.

    No entanto, o Inmet explica que elevação das temperaturas ainda não caracteriza uma nova onda de calor, como as que ocorreram em 2023 e no primeiro trimestre deste ano. Para ser classificada como onda de calor, as temperaturas máximas devem ficar 5ºC acima da média mensal pelo período de, no mínimo, dois a três dias consecutivos, em determinada área de abrangência.

    A partir do domingo (28), a previsão é que as temperaturas mais elevadas se concentrem em Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Paraná, mas diminuam no restante do país.

    Alertas

    O Inmet emitiu aviso amarelo de perigo em potencial devido à baixa umidade relativa do ar, até as 18 horas desta terça-feira (23), em áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Nestas localidades, a umidade do ar pode baixar aos 20%. As instruções do instituto aos moradores destas localidades são beber bastante líquido; evitar o desgaste físico nas horas mais secas e evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

    Em relação ao acumulado de chuvas, o Inmet também emitiu aviso amarelo de perigo em potencial até as 10h desta quarta-feira (24) para a Região Sul do país. O volume total de chuvas pode chegar a 50 milímetros (mm), com ventos intensos, de 40 a 60 km/h, e queda de granizo em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ainda existe o risco baixo de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

    Outros dois avisos de classificação amarelo de perigo potencial, relativo a tempestades, foram emitidos e estão vigentes até as 10h desta quarta-feira. O primeiro deles é destinado aos moradores de áreas da Bahia e de Sergipe. O segundo alerta é para as chuvas que cairão em parte dos estados das regiões Norte e Nordeste, entre áreas do Pará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Noroeste da Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e em todo Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Maranhão e Ceará. O volume total de chuva pode chegar a 50 milímetros (mm) em 24h, com ventos de até 60 km/h.

    Em caso de rajadas de vento, os cidadãos não devem se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas. Os veículos não devem ser estacionados próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, pois, com os ventos fortes, há risco de derrubada destas instalações. Durante as tempestades, os aparelhos eletrônicos devem ser desligados da tomada.

    Devido às incertezas e atualizações dos diversos modelos numéricos de previsão do tempo, o Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

    Em caso de emergências, a orientação é procurar mais informações na Defesa Civil da localidade, por meio do telefone 199, e no Corpo de Bombeiros Militar, no número 193, para solicitar salvamentos.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Sobe para 17 o número de mortes por causa das chuvas no Espírito Santo

    Sobe para 17 o número de mortes por causa das chuvas no Espírito Santo

    A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) do Espírito Santo confirmou 17 mortes em decorrência por causa das chuvas – 15 em Mimoso do Sul e 2 em Apiacá.

    A estimativa, segundo o último boletim extraordinário da Defesa Civil do estado, divulgado às 11h deste domingo (24), é que 5.481 pessoas estejam desalojadas, além dos 255 desabrigados em decorrência das chuvas.

    O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, decretou, no sábado (23), situação de emergência em alguns municípios por conta das fortes chuvas que atingiram a região sul do estado desde a noite de sexta-feira (22).

    Segundo o Decreto nº 501-S, publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, a situação de emergência foi decretada nos municípios de Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Vargem Alta.

    As equipes da Defesa Civil continuam trabalhando, e o nível da água está baixando, o que permite a chegada de ajuda a lugares antes inacessíveis. Em várias cidades,houve deslizamentos, alagamentos e enxurradas.

    Vídeos feitos por moradores das regiões atingidas e obtidos pela TVE Espírito Santo mostram ruas cobertas de água, correntezas arrastando até 20 carros de passeio, gado isolado em alagamentos, pessoas sendo resgatadas em botes e moradores no telhado de casas esperando socorro. Nas imagens, é possível ver a água se aproximando de telhados, ou seja, atingindo cerca de três metros de altura.

    *Texto atualizado às 17h28

    Edição: Nádia Franco

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  • Sobe para oito total de mortos por chuvas no estado do Rio

    Subiu para oito o número de mortes causadas pelo temporal que atingiu o estado do Rio de Janeiro na última sexta-feira (22). A vítima mais recente foi encontrada em Teresópolis, na região serrana. A informação foi confirmada pela prefeitura neste sábado (23).

    O município soma duas mortes, sendo uma criança de sete anos e um adolescente de 16. Eles são vítimas de desabamento na comunidade da Coreia. As buscas no local foram encerradas. No fim da tarde, a prefeitura decretou estado de emergência.

    Teresópolis recebeu acúmulo de 260 milímetros (mm) de chuva em 24 horas, o que representa que cada metro quadrado do município recebeu, em média, 260 litros de água em 24 horas.

    Até o começo da noite deste sábado, a cidade anotou 27 ocorrências em 16 bairros, das quais 15 são deslizamentos de terra atingindo residências, muros e árvores.

    Outras mortes

    Outras quatro mortes foram em um desmoronamento na vizinha Petrópolis, que anunciou estado de crise, o mais severo. Há localidades em que o índice pluviométrico chegou a 307,6 mm em 24 horas.

    Em Arraial do Cabo, na região dos lagos, um homem morreu atingido por um raio, na sexta-feira (22). Outra pessoa morreu afogada após o caminhão que ela dirigia cair em um rio, em Duque de Caxias, na na região metropolitana do Rio.

    De acordo com o governo do estado, bombeiros já resgataram mais de 90 pessoas com vida de ocorrências envolvendo deslizamentos, desabamentos, inundações e alagamentos provocados pelas chuvas.

    Mais chuva

    A previsão de mais tempestades no Sudeste do país permanece para a noite deste sábado e para o domingo (24). O governador do Rio, Cláudio Castro, disse esperar que Petrópolis chegue a 500 mm de chuva em 48 horas.

    Equipes da Defesa Civil nacional estão no Rio de Janeiro para ajudar nos trabalhos de buscas e assistência às vítimas.

    Espírito Santo

    Outra parte da região Sudeste impactada pela forte chuva é o sul do Espírito Santo. De acordo com a Defesa Civil capixaba, 1,2 mil pessoas estão desalojadas.

    Vídeos feitos por moradores das regiões atingidas e obtidos pela TVE Espírito Santo mostram ruas cobertas de água, correntezas arrastando carros de passeio, gado isolado em alagamentos, pessoas sendo resgatadas em botes e moradores no telhado de casas esperando socorro.

    O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, colocou a Defesa Civil nacional à disposição do governador Renato Casagrande, do Espírito Santo.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Rio alerta para possíveis novos casos de leptospirose

    Rio alerta para possíveis novos casos de leptospirose

    Documento elaborado pela Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), distribuído aos municípios, orienta para a necessidade de intensificação na vigilância da leptospirose e na preparação dos serviços de assistência ao paciente, em razão das fortes chuvas ocorridas no início deste ano. As enchentes podem provocar o surgimento de novos casos de leptospirose no estado, disse a secretaria.

    O documento mostra que, em 2023, houve 442 casos prováveis de leptospirose no estado, dos quais 196 foram concentrados entre janeiro e março. A gerente de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses da SES-RJ, Cristina Giordano, informou que a medida é necessária devido a uma maior probabilidade de contato com água e alimentos contaminados durante as enchentes.

    “Com a recorrência das chuvas nesse período de verão, o risco de infecção por leptospirose é maior. A doença é causada pela exposição direta ou indireta à urina de roedores. A penetração do microrganismo ocorre através da pele, que fica imersa por longos períodos em água contaminada, lama ou por outros tipos de transmissão possíveis, como contato com sangue, tecidos, órgãos de animais infectados, ingestão de água ou alimentos contaminados”, argumentou Cristina.

    Sintomas

    Uma das recomendações é em relação aos sintomas que podem aparecer para quem teve contato com locais contaminados, que são diferentes dos sinais de outras causas de doenças febris agudas. Em geral, a fase precoce da leptospirose dura aproximadamente de três a sete dias e se caracteriza pelo aparecimento repentino de febre, acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas e vômitos, além de diarreia, dor em uma das articulações, fotofobia, dor ocular e tosse, informou a Secretaria de Saúde.

    A Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses salientou, por outro lado, que, como nenhum desses sinais da fase precoce é específico para distinguir a doença de outras síndromes febris agudas, é recomendável uma completa análise médica da pessoa sob suspeita de contaminação, com o levantamento de sua história epidemiológica.

    Além das orientações para a população em geral, a secretaria recomenda que profissionais de saúde, militares e equipes da Defesa Civil utilizem equipamentos de proteção individual (EPI) durante as ações de resgate em áreas alagadas.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Brasil terá Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, afirma ministro

    Brasil terá Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, afirma ministro

    O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse nesta terça-feira (17) que o Brasil terá, pela primeira vez, um Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. A proposta é fortalecer o atual Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil para o enfrentamento de riscos e desastres no país. Durante audiência pública conjunta das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Indústria, Comércio e Serviços; Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados, o ministro destacou que o plano deve ser entregue em “meados do ano que vem”.

    “Fizemos a contratação da Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro numa intermediação com o Pnud [Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento] para elaborar o primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. Hoje, todos os estados estão sendo ouvidos”, disse Góes, ao debater junto aos parlamentares a situação das enchentes no Rio Grande do Sul.

    “O Brasil vai ter, pela primeira vez, um Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. Vamos entregar isso para o Brasil. Mas vamos entregar também com indicativos de que a política precisa ser revista e de que o sistema também precisa ser melhor estruturado. Junto com isso, a gente está muito mobilizado para lançar um dos instrumentos mais modernos em termos de monitoramento e sistema de alarde, que os Estados Unidos já usam, que é o CEO Broadcast.”

    De acordo com o ministro, atualmente, 1.038 municípios brasileiros se encontram em situação de emergência – seja pelos temporais registrados no Sul do país, seja pela estiagem registrada no Norte. “Estamos tentando construir, dentro do governo brasileiro, a possibilidade de defender, no Congresso Nacional, que, nos 1.038 municípios hoje e em todos aqueles que se enquadrarem nesses critérios estabelecidos de situação de emergência, a gente possa inverter a atuação da política pública de forma que a gente atue para retirar aquele município da situação de emergência”.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Santa Catarina permanece em alerta para temporais

    Santa Catarina permanece em alerta para temporais

    A Defesa Civil de Santa Catarina manteve o alerta de atenção meteorológica para temporais nestas segunda (16) e terça-feira (17). Desde o início deste mês de outubro, o estado já registra quatro mortes, em decorrência das chuvas fortes que atingem a região.

    Para esta segunda-feira, mais temporais devem atingir o Grande Oeste de Santa Catarina. A previsão de chuvas fortes é para todo o estado, com risco de queda de galhos e árvores, destelhamentos e danos na rede elétrica. A condição de chuvas intensas deverá se estender ao Planalto Norte, na terça-feira, aumentando os perigos. “Muita atenção para risco de temporais com quedas de granizo, vendavais, chuvas intensas e também para riscos de enxurradas, alagamentos, deslizamentos. O solo está muito encharcado, em virtude das chuvas dos últimos dias e também para riscos de inundações graduais”, alerta o coordenador de monitoramento e alerta da Defesa Civil, Frederico Rudorff.

    Vítimas

    No sábado (14), o corpo da quarta vítima em decorrência das chuvas, Maicon Moraes Agostinho, de 29 anos, foi encontrado. Ele estava desaparecido no município de Campo Belo do Sul, desde o dia 7, depois de ter sido arrastado pela enxurrada, ao tentar atravessar uma ponte submersa, montado a cavalo.

    Além de Maicon, a Defesa Civil já havia confirmado nos dias anteriores a morte de Paulo Torinelli, de 65 anos; Olívia Berto, de 75 anos; e Rodrigo Farias, de 42 anos. Um quinto óbito está sendo analisado pela Defesa Civil, para confirmação se houve relação com as chuvas.

    “Os incidentes que nós tivemos durante todos esses eventos em Santa Catarina poderiam ser evitados, bastava um pouco mais de cuidado. Não atravessem em pontes, não atravessem em áreas alagadas. Você não consegue ver onde está pisando, você não consegue identificar a vazão dos rios e das águas”, orienta o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, coronel Fabiano de Souza.

    Municípios

    De acordo com o último relatório divulgado pelo órgão, na manhã de hoje, são 144 os municípios que registraram alguma ocorrência causada pelos temporais, dos quais 126 já decretaram situação de emergência. Os municípios mais afetados receberam apoio da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal, além de terem as equipes municiais e estaduais de resgate, segurança pública e assistência social trabalhando em conjunto.

    Barragem

    Na manhã de domingo (15), uma das comportas da Barragem Norte em José Boiteux, Vale do Itajaí, foi aberta, após o reservatório atingir o volume máximo e começar a verter acima da estrutura de contenção, representando risco de cheias para a região do Médio Vale, segundo informou a Defesa Civil. Indígenas dos povos Xokleng, Guarani e Kaingang, que vivem na região, temiam a inundação da Terra Indígena (TI) Ibirama-LaKlanõ.

    As sete comportas da barragem não eram operadas desde 2014, por isso, o sistema hidráulico de controle apresentou problemas quando uma segunda comporta começou a ser aberta e a operação foi interrompida. De acordo com estudos técnicos da Defesa Civil, a abertura de uma única comporta já irá representar “até dois metros a menos nas enchentes dos municípios às margens do rio Itajaí-Açu.”

    Na operação para a abertura das comportas a Defesa Civil atuou junto com a Polícia Federal e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas. O Ministério dos Povos Indígenas também anunciou a liberação de R$ 1,2 milhão para ajuda humanitária e emergencial aos povos atingidos pelas chuvas.

    De acordo com uma nota divulgada no sábado (14), várias ações estão sendo implementadas para garantir a segurança dos povos que vivem na região. Entre as medidas, foi solicitada à Defesa Civil um laudo imediato que “comprove a segurança do comportamento das águas após o fechamento das comportas da Barragem Norte, sobretudo após o transbordo das águas acima da estrutura de contenção.”

    Edição: Juliana Andrade
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  • Defesa Civil do Rio Grande do Sul renova alerta de inundações

    Defesa Civil do Rio Grande do Sul renova alerta de inundações

    Devido às fortes chuvas, que caíram em parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias, a Defesa Civil do estado emitiu alerta, vigente até as 17h desta quinta-feira (28), referentes à possibilidade de inundações em diversos rios que cortam o estado. O alerta vale para todo o curso do Rio Gravataí, com níveis elevados, sobretudo, entre Gravataí e Canoas; no Rio dos Sinos, em elevação entre Taquara e São Leopoldo; no Rio Caí, a partir de São Sebastião do Caí até Montenegro; no Rio Santa Maria, em Rosário do Sul; no Rio Ibirapuitã, em Alegrete e, por fim, no Lago Guaíba.

    As demais bacias hidrográficas estão sendo monitoradas pela sala de situação da Defesa Civil.

    Guaíba

    A chefe de Comunicação Social da Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul, tenente Sabrina Ribas, atualizou a situação do Lago Guaíba. “Pelo monitoramento da estação do Cais Mauá, os níveis do Guaíba mostram uma tendência de níveis altos, mas com estabilidade na quinta-feira, entrando em declínio a partir de sexta-feira [29]”. O Lago Guaíba transbordou na manhã desta quarta-feira (27), em Porto Alegre, ao atingir a marca de 3,17 metros, o que representam 37 centímetros acima da cota de inundação. A Prefeitura de Porto Alegre disse que esse foi o maior nível do Guaíba em 82 anos. As águas chegaram a 4,75m no Centro Histórico de Porto Alegre.

    Em decorrência da cheia do lago, a prefeitura da cidade ordenou o fechamento das comportas do Guaíba. Com a medida, as operações portuárias na região foram suspensas desde quarta-feira (27). A prefeitura informou que vai reabrir três comportas do Cais Mauá nesta tarde.

    A orla do Guaíba está parcialmente interditada aos visitantes e o uso dos equipamentos esportivos do local estão suspensos. A prefeitura orientou a população que evite circular na área.

    Para acolher a população atingida pela cheia do Lago Guaíba, a Prefeitura de Porto Alegre montou abrigos provisórios em ginásios, igrejas e escolas da região.

    Clima

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma trégua na ocorrência de grandes volumes de chuvas em partes do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, nesta quinta-feira (28). O sol voltou a aparecer, entre poucas nuvens na região, com chuvas passageiras, devido à umidade que vem do litoral.

    O Inmet aponta que uma massa de ar frio na Região Sul fará com que as temperaturas caiam até a noite desta sexta-feira (29). De acordo com a previsão do tempo, no sábado (30), as pancadas de chuvas retornam para quase todo o Rio Grande do Sul. No entanto, no domingo (1), o sol voltará a aparecer.

    Estradas

    Nesta quarta-feira (27), de acordo com informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), havia sete trechos com bloqueios totais ou parciais em cinco rodovias, devido às fortes chuvas.

    Até o momento, as chuvas intensas que causaram enchentes e deixaram estragos no Vale do Taquari provocaram 50 mortes.

    O número de desaparecidos caiu para oito pessoas (três em Muçum; duas em Lajeado; e uma em Arroio do Meio, Encantado e Roca Sales.

    De acordo com a Defesa Civil do estado, atualmente 490 pessoas estão desabrigadas e 943 ficaram feridas. A chuva afetou, de alguma forma, 402.297 pessoas residentes em 107 cidades gaúchas.

    Parte dessas vítimas recebeu a visita de uma comitiva do governo federal nesta quinta-feira, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

    Edição: Fernando Fraga
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  • O número de desaparecidos após as enchentes no Rio Grande do Sul sobe para 46

    O número de desaparecidos após as enchentes no Rio Grande do Sul sobe para 46

    Nesta sexta-feira (8), o governo do Rio Grande do Sul divulgou que as enchentes afetaram dezenas de cidades, aumentando o número de desaparecidos para 46.Os desaparecidos são oriundos de três cidades gaúchas: Muçum (30), Lajeado (oito) e Arroio do Meio (oito).

    Drones estão sendo utilizados para auxiliar nas buscas, alguns com tecnologia termal, que capta variações de calor e identifica sinais de vida. Além de drones pertencentes ao governo do Rio Grande do Sul, o trabalho em campo está empregando equipamentos disponibilizados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com funcionalidades que vão além de registros fotográficos e estão sendo utilizados como facilitadores das atividades de busca.

    “Essas ferramentas permitem também a localização de corpos, porque captam informações de altimetria (medição de alturas ou de elevações de um determinado terreno) e altitude (medição da distância vertical de um ponto em relação ao nível do mar). Desse modo, com o compilado desses dados, é feito um processamento, tornando possível calcular plano altimétrico (determinando os níveis do terreno), massa, altura e distâncias”, informou o governo gaúcho.

    Estão sendo utilizadas ainda aeronaves com capacidade de voo noturno. Também deve ter início, nesta sexta, o emprego de cães de busca, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar.

    Segundo o governo do estado, as equipes de resgate contamcom a ajuda da Defesa Civil Nacional, que disponibilizou quatro integrantes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade). Ontem, a equipe começou a fazer uso dos drones em Muçum e Roca Sales para registros fotográficos, além de trabalhos mais específicos em localidades onde há pessoas desaparecidas.

    Foram feitos ainda registros em plano aberto, para mensurar a área afetada, além de imagens em cima de prédios públicos e residências destruídas. Os registros são georreferenciados, com as coordenadas do local, e, desse modo, também podem auxiliar nos planos de trabalho para reconstrução de infraestruturas atingidas e no embasamento de decretos de calamidade pública.

    *Matéria foi alterada às 17h46para correção de informação. A Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos, e não de mortos.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Mato Grosso em alerta sobre altas temperaturas e baixa umidade do ar

    Mato Grosso em alerta sobre altas temperaturas e baixa umidade do ar

    A Defesa Civil de Mato Grosso emitiu alerta para as altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar previstas para o Estado para esta quarta-feira (23.08).

    Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é que a temperatura chegue a 41ºC em municípios como Cuiabá e Alta Floresta, com tendência de elevação. A temperatura é considerada cinco graus acima da média do período.

    Devido a uma massa de ar quente e seco que paira sobre parte do país, o tempo fica estável e a umidade relativa do ar em Mato Grosso pode atingir valores abaixo de 20%, o que é prejudicial a saúde, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS).

    A Defesa Civil recomenda que, nesse período de tempo seco e elevadas temperaturas, a população beba bastante água e consuma alimentos leves.

    Também é recomendado que se evite atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e 17h, bem como banhos quentes e aglomerações ou permanência prolongada em ambientes fechados.

    É recomendado, também, o uso de umidificadores de ar. A população também pode usar bacias com água para umidificar os ambientes ou estender toalhas e panos únicos.

    Já em caso de problemas respiratórios é recomendado que a população procure um posto médico.

    Em caso de incêndios, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

    O alerta é válido até sexta-feira (25).

     

  • Sobe para 13 o número de mortos no RS por passagem de ciclone

    Sobe para 13 o número de mortos no RS por passagem de ciclone

    A Defesa Civil do Rio grande do Sul atualizou, no final da manhã deste domingo (18), que chegam a 13 o número de mortos devido à passagem do ciclone extratropical no estado na quinta-feira (15). Até então, o órgão havia contabilizado 11 mortes. Mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas, e dez pessoas seguem desaparecidas, todas do município de Caraá, distante a cerca de 90 km de Porto Alegre, e que tem pouco mais de 8 mil habitantes.

    “Confirmado mais um óbito encontrado em Caraá. Até o momento são quatro pessoas desaparecidas no município. Sobe para 13 o número de vítimas fatais, e ainda seguem as buscas”, informou a Defesa Civil.

    O ciclone extratropical ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, que afetaram 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.

    Em Santa Catarina, não há registro de mortes e desaparecimentos. Também não há pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que alagava os municípios já baixou e as cidades que tiveram deslizamentos já estão recuperando esses locais.

    Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), a previsão para este domingo (18) é de melhora do tempo. O ciclone se deslocou para o oceano e há resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul. A preocupação, agora, será com as baixas temperaturas, já que o inverno começa na próxima semana.

    A Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta as pessoas que desejam retornar para suas residências a verificar as condições estruturais e de segurança. “Higienize o local e todo material que teve contato com a água. Comunique as autoridades se identificar riscos”, alerta o órgão.

    O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica que surge fora dos trópicos. É associado às frentes frias e encontrado nas médias e altas latitudes. No Hemisfério Sul, os ciclones giram no sentido dos ponteiros dos relógios, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).

    O ciclone que atingiu o Sul do país, associado a uma frente fria, formou-se no Oceano Atlântico no decorrer da semana passada. A área de baixa pressão nos médios e altos níveis da atmosfera potencializou a formação do ciclone em terra, transportando a umidade do oceano para o continente.

    Edição: Fernando Fraga