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  • Defensoria de Lucas do Rio Verde abre vagas de estágio remunerado e voluntário

    Defensoria de Lucas do Rio Verde abre vagas de estágio remunerado e voluntário

    O Núcleo de Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá) da Defensoria Pública abriu uma vaga de estágio remunerado e outra de estágio voluntário em Direito. O processo seletivo prevê ainda a formação de cadastro de reserva, para início imediato, direcionada aos alunos matriculados do 4º ao 8º semestre do curso.

    Os interessados em participar da seleção devem enviar currículos para o e-mail: mariabraga@dp.mt.gov.br até o dia 29 de outubro. Não há taxa de inscrição.

    O estagiário (remunerado) receberá uma bolsa no valor de R$ 700,00, mais R$ 170,10 de vale-transporte. A carga horária é de 6 horas diárias, de segunda-feira a sexta-feira, totalizando 30 horas semanais.

    A seleção será feita por meio de análise curricular e entrevista pessoal. O processo seletivo tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

    Os interessados nas vagas de estágio podem tirar as dúvidas por telefone: (65) 99660-8434 (somente ligação).

  • Projeto para construção da sede própria da Defensoria em Lucas será apresentado na próxima semana

    Projeto para construção da sede própria da Defensoria em Lucas será apresentado na próxima semana

    Serão apresentados na próxima semana, os projetos para construção da sede própria da Defensoria Pública de Lucas do Rio Verde. A apresentação será feita em reunião agendada para o dia 28 de setembro na Prefeitura Municipal, que doou os projetos estrutural, hidráulico e elétrico. Eles devem seguir projeto-base, que padroniza todos os Núcleos do órgão no estado, elaborado pela Coordenadoria de Infraestrutura Física da Defensoria Pública.

    O anúncio da doação aconteceu no último dia 14, em reunião que contou com representantes do município e da Defensoria. De acordo com a secretária executiva da DPMT, Maria Luziane Ribeiro de Castro, a equipe de infraestrutura é bastante reduzida. Além disso, o órgão não dispõe de recursos para a confecção dos projetos executivos da obra.

    “O surgimento de toda parceria que auxilie no fortalecimento da Defensoria é sempre bem-vindo. Esse apoio demonstra o reconhecimento do trabalho prestado por todos (defensora, defensores e servidores) do Núcleo de Lucas do Rio Verde, além de ser de extrema importância para proporcionar um melhor atendimento à população do município”, afirmou Luziane.

    Terreno

    Em dezembro de 2020, a Prefeitura doou à Defensoria Pública um terreno de 2,5 mil m2, no Parque dos Buritis, para que o órgão construa o novo prédio do Núcleo da comarca.

    O terreno está localizado na Cidade Jurídica, onde já estão o Fórum, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e o Ministério Público Estadual (MPMT). O espaço também vai abrigar futuramente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).

    Atualmente a Defensoria Pública atende num espaço localizado à Avenida Goiás, bairro Veneza.

  • Defensorias retomam atendimento presencial em MT. Defensor de Lucas elogia iniciativa

    Defensorias retomam atendimento presencial em MT. Defensor de Lucas elogia iniciativa

    A Defensoria Pública de Mato Grosso retoma hoje (08.09) o atendimento presencial. A retomada contempla todas as 48 comarcas do Estado, incluindo Lucas do Rio Verde. O atendimento virtual, no entanto, continuará sendo feito de forma ordinária. Os casos de urgência, de pessoas que não têm acesso à tecnologia e os extremamente vulneráveis serão atendidos presencialmente.

    A retomada está definida em Portaria publicada no Diário Oficial de terça-feira (31/8). Nela, ficam estabelecidas as regras de segurança do trabalho a serem adotadas. Elas estão descritas em condutas sanitárias individuais e coletivas tais como uso de máscara, higienização das mãos, dos locais de trabalho e distanciamento.

    Para o defensor público que atua na comarca de Lucas do Rio Verde, Gonçalbert de Paula, a Portaria 01041 atende o anseio de toda a sociedade. Não apenas os cidadãos e entidades civis públicas e privadas, mas também, das pessoas que compõem a Defensoria Pública, defensores, assessores, estagiários e terceirizados.

    “É notável como o texto reflete tanto a nossa principal preocupação – a de voltar a atender os ultra vulneráveis e aqueles que estão à margem do acesso à tecnologia de e-mails, whatsapps e mesmo telefone, os que não podem pagar impressão de documento, digitalização, quanto aos interesses internos de segurança do trabalho”, afirma.

    Para o defensor, a Administração Superior demonstrou visão democrática e inclusiva, ao considerar também sua força de trabalho. “Nos vemos contemplados ali, pois nem todos tiveram acesso à segunda dose da vacina, muitos são portadores de comorbidades e foram contemplados com alternativas de trabalho. A Administração pensou também em quem optou em não se vacinar e como deverão se comportar. A portaria merece elogios”, disse.

    Retorno

    Para o retorno, a Administração Superior oferece possibilidades de adaptação, tanto para servidores como membros, que contemplam questões físicas e estruturais e garante conforto psicológico. Em postos de trabalho onde não há janelas ou o espaço físico impede o distanciamento mínimo, de 1 metro e meio, é dada a possibilidade aos trabalhadores de se revezarem, por meio de teletrabalho ou em turnos diferentes.

    Retomada1

    A portaria define que o responsável pelo setor deverá organizar escalas e planos de trabalho para o caso específico acima.

    Vacinados e Não Vacinados

    Os servidores e membros que já tiverem sido contemplados com as doses das vacinas prescritas pelo Ministério da Saúde, devem voltar ao presencial normalmente. E a informação sobre a situação vacinal deverá ser feita, tanto pelo membro, quanto pelo servidor, ao gestor da unidade.

    Essas informações deverão ser encaminhadas pelos gestores dos Núcleos para a Gerência de Desenvolvimento Funcional e Qualidade de Vida, onde serão compiladas. Nos parágrafos segundo, terceiro e quarto do artigo terceiro da portaria, ficam estabelecidas regras para aqueles que ainda não tomaram a vacina.

    “Para aqueles que estiverem impossibilitados de se vacinarem, por motivos de saúde, poderão permanecer em trabalho remoto, ao apresentarem atestado médico de contra indicação explícita da aplicação das vacinas ou indicação médica específica, devidamente justificada, à segunda subdefensora pública-geral”, diz trecho do parágrafo.

    Aos vacinados que, não tiverem indicação de retorno ao trabalho, um laudo médico deverá ser apresentado à Segunda Subdefensoria, com o pedido de prorrogação do trabalho remoto. E dessa forma, cada caso será avaliado. “Para aqueles que optarem voluntariamente, por não tomar a vacina, por qualquer motivo, apesar de estarem em grupos já habilitados a tomar em seus municípios, o retorno ao trabalho presencial será imediato”, define o texto.

    Para os que optarem em não tomar a vacina, uma responsabilidade foi definida: a de, a cada 14 dias, apresentar um teste comprovando exame negativo para a Covid-19, sob pena de ser responsabilizado funcionalmente, “de acordo com a Lei 13.979/2020, com a redação dada pela Lei 14.035/2020, e na forma referendada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento das ADIs 6586 e 6587, e do ARE 1267879”.

    Responsabilidade de Gestor

    O defensor público-geral, Clodoaldo Queiroz afirma que o retorno ao trabalho presencial ocorre num momento de diminuição das taxas de ocupação de leitos de UTI e do avanço da vacinação em Mato Grosso e em todo o País. “Buscamos, com a portaria, garantir um retorno seguro a todos servidores (as), membros (as), estagiários (as) e colaboradores (as), de modo a refletir o panorama atual de enfrentamento à pandemia, sem deixar de lado a preocupação com o melhor atendimento aos assistidos da Defensoria Pública”.

    Queiroz afirma ainda que, como gestor público, é difícil prever todas as particularidades das pessoas que atuam na Instituição, mas tentou abarcar o máximo de situações possíveis, com a finalidade de minimizar fatores de risco à proliferação do vírus.

    Retomada

    A portaria afirma que o retorno gradativo das atividades presenciais está sustentada na redução no número de ocupação de Unidades de Tratamento Intensiva para casos de Covid-19, menor que 50%, no aumento da cobertura vacinal e no aumento da situação de vulnerabilidade social e econômica da população atendida pela órgão.

    A sede administrativa da Defensoria Pública de Mato Grosso nunca deixou de funcionar com o trabalho presencial. Os Núcleos suspenderam o atendimento presencial em março de 2020, em decorrência do perfil do público do órgão, composto por idosos, doentes e fragilizados tanto econômica quanto socialmente.

  • Luverdenses participam de pesquisa sobre retorno do atendimento presencial da Defensoria Pública

    Luverdenses participam de pesquisa sobre retorno do atendimento presencial da Defensoria Pública

    Cerca de 300 pessoas residentes em várias cidades mato-grossenses participaram de uma pesquisa sobre o retorno do atendimento presencial da Defensoria Pública. Moradores de Lucas do Rio Verde também se manifestaram acerca da pesquisa. A pesquisa foi realizada entre os 27 de julho e 05 de agosto, por meio de formulário do Google, disponibilizado virtualmente à população do Estado.

    Para 75,2% das 298 pessoas ouvidas em pesquisa de opinião feita pela Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública de Mato Grosso, o órgão deve retomar o atendimento presencial. A maioria ouvida disse também que prefere o atendimento presencial, por agendamento, 56% das 257 pessoas que responderam a essa pergunta. E 45% das 299 pessoas ouvidas disseram que se sentem confortáveis em receber o atendimento presencial. Paralelo a isso, 43% de 297 pessoas disseram já ter recebido a primeira dose da vacina contra Covid-19.

    Ao todo a pesquisa apresentou 15 perguntas, sendo 13 objetivas e duas que pediam respostas por extenso, sendo que nem todas exigiam o preenchimento obrigatório. Do total de 301 pessoas ouvidas, apenas 60 indicaram a idade e dessas, 80% têm entre 25 e 54 anos, sendo a maioria, 33%, do grupo de 35 a 44 anos.

    Avaliação

    Além da vontade da população, a pesquisa também quis saber como ela avalia o atendimento virtual. Para a maioria, 47,5% de 299 pessoas, o atendimento remoto foi prejudicial ao cidadão. Na pergunta seguinte, as pessoas puderam expressar os motivos que as levaram a avaliar o modelo dessa forma.

    Para a maioria, 33% das 56 pessoas que responderam, o maior problema foi a falta de acesso a equipamentos eletrônicos e à internet, em seguida, aparece a dificuldade em expressar corretamente o serviço desejado, 32%, e por último, para 17%, o atendimento remoto é demorado.

    As vantagens do atendimento remoto também foram listadas. Para 36,2% das 56 pessoas que responderam, o modelo previne o contágio da Covid-19, para 15,5% esse tipo de atendimento é rápido e para outros 15,5%, é acessível e econômico.

    Ao ser questionado se, caso o atendimento presencial for retomado, irá presencialmente no órgão, a maioria, 49,2% dos 61 cidadãos que responderam à pergunta, disseram que sim.

    Debate

    “A retomada do atendimento presencial foi tema de debate em reunião do órgão colegiado da Defensoria Pública, o Conselho Superior, no final do mês passado. E para auxiliar na tomada de decisão, a Ouvidoria-Externa decidiu ouvir a população, por meio de pesquisa. Esses números foram apresentados aos conselheiros na manhã de sexta-feira (6/8) e o tema será analisado e debatido. Mas, a decisão final sobre se o presencial será retomado, caberá ao defensor público-geral, Clodoaldo Queiroz”, explica o ouvidor-geral, Cristiano Preza.

    A pesquisa foi disponibilizada à população por meio do aplicativo WhatsApp e também, por meio de link e matéria no site da Defensoria Pública, e nas mídias sociais. Para o ouvidor, o número de participantes foi bom. “Tivemos a média de 37 pessoas respondendo à pesquisa por dia. É uma boa amostragem”, avalia.

    Preza informa que no dia 20 deste mês entregará outra pesquisa, essa feita com o cidadão que tem buscado atendimento direto nos Núcleos. Ela será feita em Cuiabá e no interior nas próximas semanas. “A maioria entende que o órgão deve voltar, atendendo a todos os protocolos de segurança definidos pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde. E na avaliação da maioria, retomar, à princípio, de forma híbrida, é uma saída. Mas, nenhuma decisão foi tomada. O defensor público-geral abriu um procedimento no qual coleta informações para tomar essa decisão e essas pesquisas serão anexadas lá”, concluiu o ouvidor.