Tag: decreto

  • Prefeitura publica decreto que regulamenta a abertura de novas empresas através do Balcão Único

    Prefeitura publica decreto que regulamenta a abertura de novas empresas através do Balcão Único

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Fazenda, informa que já está em vigor o Decreto Nº 7.109/2025, que dispõe sobre a isenção da Taxa de Alvará de Localização e Funcionamento para aberturas de novas empresas através da ferramenta Balcão Único.

    Conforme a legislação, podem se enquadrar no Balcão Único/Empresa Instantânea as empresas classificadas como de baixo risco, enquadradas na Lei nº 3.583, de 20 de setembro de 2023. Podem participar empresas naturais, Microempresas (ME’S) e Empresas de Pequeno Porte (EPP’S).

    A abertura da empresa pode ser feita eletronicamente, por meio do endereço eletrônico, na página da Rede Simples MT, no seguinte link: encurtador.com.br/spkN4

    Basta acessar o Portal de Serviços da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso e se cadastrar, preenchendo todos os campos obrigatórios. O balcão único foi criado com o objetivo de desburocratizar o processo de registro empresarial e de pessoas jurídicas, assim como o licenciamento de suas atividades, no âmbito de Lucas do Rio Verde, de acordo com a legislação urbanística, ambiental e sanitária.

    A parceria entre Município e Junta Comercial permitirá que novas empresas sejam constituídas de forma gratuita, de forma rápida e sem cobranças e taxas, o que tornava o processo oneroso. “Com o Balcão Único em poucos minutos o empresário consegue abrir a empresa, com um aparelho de celular ou computador e de forma gratuita”, explicou o fiscal tributário, Leonardo dos Santos.

    De acordo com o decreto, as empresas abertas a partir da do Balcão Único, classificadas como baixo risco, ficam isentas de vistoria e de licenciamento para funcionamento, sendo necessário a pessoa jurídica estar devidamente constituída e regulamentada. São 379 CNAEs que se enquadram na legislação.

    A lei prevê, no Artigo 4º, que as empresas estabelecidas na zona urbana que optarem pela abertura através da ferramenta simplificada Balcão Único/Empresa Instantânea, terão o início imediato de suas atividades, sendo concedido o Alvará de Localização e Funcionamento logo após a liberação da Inscrição Municipal, ou seja, até um dia útil após a conclusão do processo de abertura.

  • Decreto prorroga emergência zoossanitária para gripe aviária no Paraná

    Decreto prorroga emergência zoossanitária para gripe aviária no Paraná

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou na última semana o decreto que amplia por mais 180 dias o decreto de emergência zoossanitária no Paraná, mantendo em alta a vigilância com o objetivo de evitar casos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Estado.

    Esta é a terceira prorrogação do decreto assinado primeiramente em 23 de julho de 2023. “É importante registrar que essa é uma medida preventiva, precisamos nos manter alertas”, afirmou o chefe do Departamento de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias.

    A influenza aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Em 15 de maio de 2023 foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres.

    Em dezembro do ano passado, uma pessoa que sofria de doença respiratória grave morreu na Louisiana, nos Estados Unidos, infectado por uma mutação do vírus. Recentemente foram observados casos da gripe aviária em produção comercial no Chile e na Colômbia.

    Com o inverno nos países do Hemisfério Norte, aves tendem a migrar para o Sul, podendo trazer com elas o vírus.

    O Paraná não registrou nenhum caso em produção comercial, ficando restrito a aves silvestres, o que não interferiu na exportação de aves. “Precisamos continuar fazendo todos os esforços para que não adentre granjas comerciais”, reforçou Gonçalves Dias.

    Em 2023 a avicultura paranaense alcançou Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 38,8 bilhões, representando 19,61% dos R$ 198 bilhões do agronegócio no Estado. No ano passado a carne de frango, da qual o Paraná é o maior produtor e maior exportador, continuou no topo. Foram enviados pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais, resultado 4% superior às 2,087 milhões de toneladas de 2023.

    Em arrecadação passou de cerca de US$ 3,7 bilhões para US$ 4 bilhões (7% a mais). Nessa proteína, alguns países fizeram suas primeiras compras do Paraná. A entrada mais expressiva como parceira do Estado foi da República da Lituânia, com compra de 476 toneladas por US$ 555,6 mil.

  • Lula assina decreto que eleva salário mínimo para R$ 1.518

    Lula assina decreto que eleva salário mínimo para R$ 1.518

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (3), decreto que eleva o salário mínimo para R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025.

    O aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior supera a inflação acumulada no período.

    Lula havia sancionado a lei que limita o reajuste do salário mínimo a 2,5% acima da inflação de 2025 a 2030.

    O cálculo para o novo salário mínimo considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,84% nos últimos 12 meses até novembro mais os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o representa ganho real acima da inflação.

    “É importante lembrar, e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, segundo divulgou a pasta.

    Para o ministro, seria uma “tragédia” se não houvesse a política de valorização do salário mínimo que foi aprovada em 2023. A expectativa de Marinho é que em 2025 o país continue com o seu ciclo de crescimento.

    Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento ligado ao salário mínimo. Cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem o valor do salário mínimo.

  • Lucas do Rio Verde decreta situação de emergência por aumento nos casos de dengue

    Lucas do Rio Verde decreta situação de emergência por aumento nos casos de dengue

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde declarou situação anormal em saúde pública devido à escalada de casos de dengue, chikungunya e outras arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O Decreto nº 7.097, publicado em 19 de dezembro de 2024, estabelece medidas rigorosas para combater a proliferação do vetor, incluindo ações educativas, intervenções sanitárias e a obrigatoriedade de limpeza de imóveis e terrenos baldios.

    De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado para a semana de 8 a 14 de dezembro, foram confirmados 303 casos de dengue e 9 de chikungunya ao longo do ano, além de um óbito causado pela dengue. Os casos estão distribuídos por diversos bairros, evidenciando a necessidade de uma resposta ampla e coordenada.

    Medidas emergenciais e fiscalização intensiva

    O decreto autoriza ações como a contratação temporária de pessoal, uso de drones para identificar focos do mosquito em áreas de difícil acesso e campanhas de conscientização para a população. Também permite a entrada forçada em imóveis abandonados ou inacessíveis, mediante identificação e emissão de relatórios pelos agentes públicos.

    Além disso, os proprietários de imóveis, sejam públicos ou particulares, têm a obrigação de manter suas propriedades limpas, livres de entulhos e materiais que acumulem água. Piscinas devem ser tratadas regularmente, e calhas, ralos e recipientes devem ser protegidos e higienizados. O descumprimento dessas obrigações pode resultar em multas, além da execução compulsória dos serviços pela Prefeitura, com custos cobrados dos responsáveis.

    Um combate urgente para 2025

    Com o aumento expressivo dos casos e o registro de óbito, Lucas do Rio Verde entra em alerta máximo para evitar que os casos positivos avancem ainda mais no próximo ano. A meta é envolver a população e intensificar as ações para conter a proliferação do mosquito, que encontra ambiente favorável no período chuvoso.

    O decreto reforça a gravidade da situação, mas também sinaliza que, com esforço conjunto entre a administração pública e a comunidade, é possível reverter o cenário. A experiência de anos anteriores mostra que medidas preventivas e um trabalho contínuo de fiscalização podem reduzir significativamente os casos e proteger a saúde da população.

  • Decreto quer dar segurança para atuação policial, diz secretário

    Decreto quer dar segurança para atuação policial, diz secretário

    O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, afirmou que o decreto que o governo federal publicou na última terça-feira (24) para regulamentar o uso da força durante operações policiais não busca dificultar o enfrentamento à criminalidade no Brasil.

    “Ninguém aqui está querendo inibir a ação dos policiais. Muito pelo contrário. Queremos dar total segurança para que o policial possa fazer o uso correto da força. E para que, se precisar usar arma de fogo, ele esteja absolutamente tranquilo”, declarou o secretário à Agência Brasil, nesta quinta-feira (26).

    Segundo Sarrubbo, o Decreto nº 12.341 é o resultado de um debate que contou com a participação de representantes estaduais e das forças de segurança de todo o país, bem como de organizações da sociedade civil e especialistas em segurança pública, além de atualizar normas já existentes.

    “O que fizemos foi atualizar a portaria de 2010, trazendo-a para os dias de hoje, segundo uma outra lógica da criminalidade, uma vez que, hoje enfrentamos o crime organizado e, em muitas cidades, [o uso de] fuzis é uma realidade”, disse Sarrubbo, referindo-se à Portaria Interministerial nº 4.226, de 2010, que estabelece parâmetros para o uso da força por agentes de segurança pública.

    De acordo com o secretário, o objetivo do decreto é priorizar o uso escalonado da força. “Nesse escalonamento da força, a arma letal deve ser a última opção. Ela deve ser reservada para situações estritamente necessárias. Agora, lógico que não queremos que o policial corra riscos. Sabemos que, muitas vezes, ele é recepcionado com tiros de fuzis”, acrescentou o secretário.

    Ele lembra que há situações em que os policiais vão precisar usar a arma de fogo, mas ele terá que andar também com uma arma não letal, para atuar quando abordar, por exemplo, alguém em surto ou uma pessoa desarmada que tente atacá-lo.

    Além de proibir o uso de armas de fogo contra pessoas desarmadas, o decreto presidencial reforça que o nível de força empregada pelos agentes de segurança pública deve ser compatível com a gravidade da situação e que os órgãos e profissionais de segurança pública devem assumir a responsabilidade pelo eventual uso inadequado da força.

    De acordo com Sarrubbo, a maioria das forças policiais do país já atua desta forma, respeitando procedimentos operacionais semelhantes. Uma novidade, contudo, é a obrigatoriedade de os policiais receberem, anualmente, capacitação sobre o uso de instrumentos não letais.

    “O policial não é obrigado a tomar uma surra, mas pode e deve usar a arma não letal, detendo o criminoso com a mínima consequência física”, argumentou Sarrubbo.

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública deverá detalhar os procedimentos previstos no decreto por meio de uma portaria ministerial a ser publicada em até 90 dias, mas, segundo Sarrubbo, a expectativa é que isso ocorra logo nas primeiras semanas de janeiro.

    Governadores

    O secretário nacional também rebateu as críticas de governadores que acusam o governo federal de interferir na autonomia dos estados, cujos governantes respondem pela ação das polícias civis e militares.

    Nesta quarta-feira (25), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou que entrará com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto. Para Castro, limitar que policiais em serviço usem suas armas revela um total desconhecimento da realidade enfrentada pelos estados.

    O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também considera que a norma é uma interferência do governo federal na autonomia dos estados e do DF, e fere a Constituição.

    Segundo Sarrubbo, os estados que não quiserem adotar a portaria, não poderão usar os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

    “Ninguém está obrigando os estados a seguirem essas regras, mas o estado que quiser utilizar verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública para, por exemplo, comprar armamentos, terá sim que se adaptar”, disse o secretário, ressaltando que o governo está agindo em perfeito acordo com a lei do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

    O secretário lembrou recentes episódios de excesso do uso da força pelas polícias, como o caso do estudante de medicina que estava em surto psicótico, desarmado, e foi alvejado por um policial militar e da jovem que foi alvejada pela Polícia Rodoviária Federal quando estava estava indo comemorar o Natal com a família.

    Ele também citou o caso mais recente, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (25), em São Paulo, onde um policial militar disparou à queima-roupa contra um rapaz de 24 anos durante a desobstrução de uma rua. Segundo a secretaria estadual de Segurança Pública, o agente afirmou que atirou quando o jovem tentou apanhar a arma de outro militar.

  • Comércio de Lucas do Rio Verde tem horário especial em dezembro para atender à demanda de fim de ano

    Comércio de Lucas do Rio Verde tem horário especial em dezembro para atender à demanda de fim de ano

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio do Decreto nº 7.085, de 10 de dezembro de 2024, regulamentou o horário especial de funcionamento do comércio local durante o mês de dezembro. A medida atende a uma solicitação da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e busca oferecer maior flexibilidade para os consumidores durante as festas de fim de ano.

    De acordo com o decreto, o horário estendido será facultativo para os estabelecimentos comerciais e teve início em 10 de dezembro, permanecendo até 31 de dezembro. Durante este período, o comércio poderá funcionar de segunda a sexta-feira até as 20h, aos sábados até as 18h e aos domingos até as 16h. Nos dias 24 e 31 de dezembro, vésperas de Natal e Ano-Novo, o horário será reduzido, com funcionamento permitido até as 17h.

    O decreto também estabelece que cada empresa será responsável por garantir o cumprimento das legislações trabalhistas em relação aos seus colaboradores durante o período de funcionamento especial. Após o dia 31 de dezembro, o comércio voltará a operar em seus horários habituais.

    A iniciativa visa atender à crescente demanda da população e proporcionar mais conveniência durante as compras de fim de ano. O decreto já está em vigor e reforça o compromisso do município com a dinamização do comércio local, contribuindo para a movimentação econômica nesse período festivo.

    Para mais informações, comerciantes e consumidores podem consultar o decreto completo no site da Prefeitura de Lucas do Rio Verde.

  • Produtores criticam decreto ambiental e cobram ações preventivas do Governo Federal

    Produtores criticam decreto ambiental e cobram ações preventivas do Governo Federal

    Comprometido em defender os interesses dos produtores de soja e milho de Mato Grosso, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Lucas Costa Beber, expressou preocupações sobre o novo decreto ambiental do Governo Federal, publicado em 20 de setembro de 2024. O Decreto nº 12.189, que impõe multas severas a quem provocar incêndios ilegais, foi alvo de críticas devido à falta de ações preventivas e medidas de fiscalização adequadas, especialmente em um ano de intensa seca e com incêndios afetando amplamente o Brasil.

    Lucas Costa Beber ressaltou que o decreto pode penalizar injustamente os produtores rurais e destacou a diferença entre queimada, uma técnica controlada e prevista em lei, e incêndio, muitas vezes causado por fatores externos, como a irresponsabilidade de motoristas ao jogarem bitucas de cigarro nas rodovias.

    “Muitos desses incêndios têm início na beira de uma rodovia, vai para uma mata, escapa em uma lavoura e causa prejuízos para o produtor, e ele ainda vai ter o ônus de provar que não foi o causador. Corre risco de tomar uma multa e ter suas áreas embargadas. Ou seja, o governo não traz soluções, ele simplesmente aponta o dedo e quer achar um culpado, mas não toma atitude,” afirmou o presidente da Aprosoja MT.

    Lucas Costa Beber ainda ressaltou a importância do diálogo e da colaboração entre o governo e os produtores para desenvolver soluções eficazes de prevenção de incêndios, especialmente em anos secos. “O governo federal deveria se equipar com aeronaves de grande porte para combater incêndios, como acontece na Califórnia e na Austrália, mas aqui o governo não faz a parte dele”, declarou.

    O presidente da Associação também destacou a evolução da agricultura e pecuária brasileiras nos últimos anos, desmistificando a visão antiquada de que queimadas ainda são amplamente utilizadas para limpeza de áreas produtivas.

    “Nós sabemos que está tendo muita confusão, tem-se uma imagem do passado onde as queimadas, eram utilizadas como método de limpeza de lavouras, mas a agricultura tem evoluído. Hoje, praticamos o plantio direto sobre a palha, que, diferente daqueles filmes americanos que nós assistimos, que vemos aquele solo arado, virado, aqui no Brasil nós praticamos o plantio direto, que é o plantio sobre a palha, ou seja, não se revolve o solo, porque revolvendo você diminui a matéria orgânica, diminui a infiltração de água e diminui também a capacidade de armazenagem de água do solo, além de causar erosão e isso correr para os rios, então a palhada é fundamental para que você tenha melhora nesses aspectos, tenha menos perdas e ainda incrementa produtividade porque você aumenta também a atividade biológica do solo, reciclagem de nutrientes. Quando ocorre um incêndio, essa matéria orgânica leva até cinco anos para se recuperar, causando prejuízos. Mesmo que o produtor quisesse, ele não queimaria uma árvore na sua terra, porque seria prejudicado”, explicou Lucas Costa Beber, que lembrou que até mesmo as queimadas autorizadas por lei, são proibidas em meses de seca.

    O presidente da Aprosoja MT defendeu ainda o compromisso ambiental dos produtores brasileiros, afirmando que o Brasil tem o Código Florestal mais restritivo e moderno do mundo. Ele destacou que, no bioma amazônico, os produtores preservam porcentagem grandes, diferente de outros países. “O produtor brasileiro é o único no mundo que preserva áreas agricultáveis dentro de suas propriedades”, afirmou.

    Decreto e Multas

    O Decreto nº 12.189 estabelece multas severas para quem causar incêndios. As sanções incluem multas de até R$10 mil por hectare em caso de incêndio em vegetação nativa e de até R$5 mil por hectare em florestas cultivadas. Além disso, o decreto permite o embargo de áreas afetadas, impedindo qualquer lucro ou vantagem econômica derivada de infrações ambientais.

    Mesmo com a preocupação de que as novas sanções possam prejudicar produtores que não causaram os incêndios, Lucas Beber enfatizou o compromisso dos produtores de Mato Grosso com a sustentabilidade. Ele destacou que 66% do território brasileiro é composto por vegetação nativa preservada, e 25% dessas áreas estão dentro de propriedades rurais.

    “A agricultura brasileira é uma referência mundial em práticas sustentáveis, especialmente em Mato Grosso, onde usamos apenas 14% do território do estado para a produção de soja e milho”, concluiu.

    Lucas Costa Beber ainda lembrou que as regiões com menos queimadas no Brasil, são onde existem produções. “Não podemos atribuir à agricultura esses índices de incêndios, na internet temos várias fontes para monitorar os focos de incêndios e a maioria são em beira de rodovias, principalmente federais, reservas indígenas, também nas áreas que seriam áreas de proteção e devolutas do governo federal, que ele devia fazer o cuidado, essas são as áreas que mais estão em chamas, mas por outro lado, se você pegar os números oficiais, as áreas que menos tem queimada são justamente as áreas que já têm exploração agrícola”, completou o presidente da Aprosoja MT.

  • Decreto aumenta imposto sobre cigarro e eleva preço mínimo do maço

    Decreto aumenta imposto sobre cigarro e eleva preço mínimo do maço

    Decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado nesta quinta-feira (1º) no Diário Oficial da União determina o aumento da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cigarros e do preço mínimo de venda do produto no varejo.

    De acordo com a publicação, o imposto incidente sobre a chamada vintena dos cigarros (20 cigarros) no varejo passará dos atuais R$ 5 para R$ 6,50 a partir de 1º de setembro.

    Já a cobrança para o maço e o box, chamada de ad valorem e que representa um percentual do produto, permanece em 66,7%, mas terá uma alíquota específica de R$ 2,25 no lugar de R$ 1,50 cobrado atualmente. A mudança entrará em vigor a partir de 1º novembro.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Decreto endurece regras para concessões de distribuidoras de energia

    Decreto endurece regras para concessões de distribuidoras de energia

    Decreto do Ministério de Minas e Energia publicado nesta sexta-feira (21) no Diário Oficial da União define regras mais rígidas para concessões de distribuição de energia elétrica. O texto cita diretrizes a serem cumpridas em novos contratos. Para contratos vigentes, as distribuidoras têm a opção de se adequar ou não às novas regras para renovação da concessão.

    “A licitação ou a prorrogação deverá ser realizada com compromisso imediato de atendimento de metas de qualidade e eficiência na recomposição do serviço com critérios mais rígidos, de forma isonômica em toda a área de concessão, em benefício dos usuários de energia elétrica”, destaca a publicação.

    Entre as regras estão metas obrigatórias para a retomada de serviços em caso de eventos climáticos extremos, evitando que os consumidores fiquem sem luz por longos períodos em razão de chuvas, vendavais e quedas de árvores nas redes.

    O decreto também estabelece que os dividendos devem ser limitados em casos de descumprimento de indicadores de qualidade técnica, comercial e econômico-financeiros. A proposta do governo federal é evitar casos como o da Enel, que deixou milhares de moradores de São Paulo sem energia por dias após fortes chuvas na região metropolitana.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Decreto reduz a zero IPI de produtos doados ao Rio Grande do Sul

    Decreto reduz a zero IPI de produtos doados ao Rio Grande do Sul

    Entrou em vigor decreto presidencial que reduz a zero as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre produtos doados ao Rio Grande do Sul e municípios gaúchos que estejam em estado de calamidade pública decorrente das enchentes que assolaram o estado.

    Segundo o Decreto 12.052, será necessário que conste das notas fiscais de saída dos produtos doados a expressão “saída com redução de alíquota do IPI”.

    Também é necessário que a nota identifique, como destinatário, o governo do estado do Rio Grande do Sul, inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o número 87.934.675/0001-96; e o endereço Praça Marechal Deodoro, sem número, Palácio do Piratini, Município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul.

    No caso dos produtos doados aos municípios, é necessário constar – como destinatário – o nome da cidade beneficiada pela doação, acompanhado do número de inscrição no CNPJ e de seu endereço.

    Apoio ao estado

    Em nota, o Palácio do Planalto informou que o decreto é mais uma das medidas adotadas pelo governo federal em apoio ao estado – decisões que já resultaram, desde o fim de abril, em um aporte de R$ 85,7 bilhões ao Rio Grande do Sul, tendo como destino estado, municípios e famílias.

    “A mobilização federal envolveu, num primeiro momento, ações de salvamento e ajuda humanitária, acolhimento em abrigos e segurança alimentar por meio de cestas de alimentos. Paralelamente, houve o acionamento de toda uma logística para garantir a chegada de donativos de todo o país com auxílio das Forças Armadas e dos Correios para auxiliar o estado e os municípios no restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica, internet, desbloqueio de estradas, recuperação de encostas e estruturas, drenagem de áreas alagadas”, detalhou o Planalto.

    Edição: Kleber Sampaio

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