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  • Operação investiga esquema de propina na Câmara de Cuiabá

    Operação investiga esquema de propina na Câmara de Cuiabá

    Em Cuiabá, Mato Grosso | A Operação Perfídia foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) para investigar um possível esquema de propina envolvendo vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá. A investigação aponta que uma empreiteira, contratada para obras de drenagem e pavimentação na Avenida Contorno Leste, pagou R$ 250 mil para garantir a aprovação de um projeto que permitiria ao município parcelar dívidas tributárias, beneficiando a empresa.

    Dois vereadores foram afastados das funções por 180 dias, e mandados de busca e apreensão foram cumpridos em seus gabinetes. Além disso, dispositivos eletrônicos dos envolvidos foram apreendidos para evitar a destruição de provas. Conversas de WhatsApp e comprovantes de transferências bancárias indicam que a propina teria sido dividida entre os parlamentares, com o objetivo de garantir quórum para a votação do projeto.

    A juíza responsável pela decisão indicou a possibilidade de outros vereadores estarem envolvidos no esquema, já que um dos investigados teria mencionado que a propina seria destinada a outros parlamentares. Também foram recolhidos registros de controle de acesso e imagens de câmeras de segurança, além de documentos relacionados à tramitação do projeto.

    Embora ainda não se tenha comprovado a participação direta de outros envolvidos, como o engenheiro da empreiteira, a análise dos dispositivos apreendidos pode revelar mais detalhes sobre a origem dos recursos e a estrutura do esquema de corrupção. A investigação também pode identificar outros beneficiários do pagamento ilícito.

    A empreiteira HB 20 Construções Eireli, responsável pela obra, teria recebido R$ 4,8 milhões após a aprovação do parcelamento das dívidas. O esquema, segundo as investigações, foi facilitado pela troca de mensagens e encontros dentro da Câmara Municipal de Cuiabá.

  • Justiça bloqueia R$ 3,9 milhões de investigados em nova operação contra a Saúde de Cuiabá

    Justiça bloqueia R$ 3,9 milhões de investigados em nova operação contra a Saúde de Cuiabá

    A Prefeitura de Cuiabá voltou a ser alvo de uma grande operação policial. Na manhã desta terça-feira (17), a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou a Operação Athena, que cumpre 16 mandados judiciais contra investigados por um suposto esquema de corrupção na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).

    Esta é a 18ª operação da Polícia Civil contra a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) nos últimos sete anos, demonstrando a gravidade dos problemas na área da saúde municipal. A Justiça determinou o sequestro de bens e o bloqueio de R$ 3,9 milhões dos investigados.

    As investigações apontam para um esquema criminoso que teria ocorrido entre os anos de 2021 e 2024. No entanto, a Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre a natureza das irregularidades encontradas.

    As constantes operações policiais contra a Saúde de Cuiabá evidenciam a má gestão e os desvios de recursos públicos que prejudicam diretamente a população. A falta de investimentos em saúde, aliada aos esquemas de corrupção, resulta em um atendimento precário e na falta de medicamentos e insumos básicos nos hospitais e unidades de saúde da capital.

    A Prefeitura de Cuiabá ainda não se manifestou oficialmente sobre a Operação Athena. Em nota, a assessoria de comunicação informou que está colaborando com as investigações e que tomará as medidas cabíveis.