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  • UFMT conclui estudo sobre milho Enogen para produção de etanol e DDG no Brasil

    UFMT conclui estudo sobre milho Enogen para produção de etanol e DDG no Brasil

    O Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético (NIEPE) da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) finalizou o projeto “Tropicalização do produto Enogen para a produção de etanol e DDG no Brasil”. O estudo avaliou a viabilidade da produção de biocombustível e alimentos a partir do milho Enogen, uma variedade rica em alfa-amilase desenvolvida pela Syngenta nos Estados Unidos.

    O projeto foi financiado pela Syngenta, com a interveniência administrativo-financeira da Fundação Uniselva, e coordenado pelo engenheiro Ivo Leandro Dorileo, pesquisador associado do NIEPE. Também teve participação do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob coordenação da engenheira Bruna de Souza Moraes.

    De acordo com Dorileo, o relatório final do estudo apontou as especificidades do cultivar em terras tropicais, considerando aspectos técnicos, econômicos, ambientais, energéticos e de mercado. Além dos avanços científicos, o projeto reforçou a importância da parceria entre universidades e setor privado, permitindo capacitação de pesquisadores e aquisição de equipamentos que modernizam as estruturas da Faculdade de Economia da UFMT.

    A pesquisa contou com a participação de diversos especialistas, incluindo Leonardo Gomes de Vasconcelos (Instituto de Química), Eduardo Beraldo de Morais (Engenharia Sanitária e Ambiental) e Margarete Nunes (NIEPE). O discente Bruno Dantas Muniz, do Instituto de Química, também colaborou por meio da Central Analítica do Laboratório de Pesquisas em Química de Produtos Naturais e Novas Metodologias Sintéticas em Química Orgânica. Pelo NIPE, contribuíram os pesquisadores Mauro Berni, Paulo Manduca e Rubens Lamparelli.

    Com os resultados obtidos, o estudo abre caminho para novas pesquisas e potenciais investimentos na produção de etanol e DDG no Brasil, destacando-se como uma referência na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para o setor agroenergético.

  • Embaixador do Vietnã sinaliza interesse de aumentar as importações de DDG e algodão produzido em Mato Grosso

    Embaixador do Vietnã sinaliza interesse de aumentar as importações de DDG e algodão produzido em Mato Grosso

    A corrente de comércio entre o Vietnã e o Brasil tem potencial de crescimento com a ampliação da exportação de algodão e DDG de milho produzido em Mato Grosso. Essa possibilidade de expansão das relações comerciais foi discutida durante visita do Embaixador vietnamita Bui Van Nghi à Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) na manhã dessa quarta-feira (11.09).

    A comitiva, composta também pela primeira secretária da Embaixada do Vietnã, Tran Lam Nga, e a assessora Le Hong Ngoc, foi recebida pela equipe técnica da Fiemt, liderada pelo presidente em exercício, Gustavo de Oliveira.

    Mato Grosso é o estado brasileiro que mais exporta para o Vietnã, somando US$ 1,3 bilhões (3,3 milhões de toneladas) em 2023. Ou seja, um terço da exportação brasileira que foi para o Vietnã, saiu de Mato Grosso. O país vietnamita também é um importante parceiro comercial das indústrias mato-grossenses, sendo o terceiro destino mais procurado para o envio de produtos do estado.

    O embaixador destacou a necessidade de estreitar as relações comerciais, com possibilidades de atração de empresários do Vietnã para investirem no processamento do algodão de Mato Grosso. Outro importante produto comercial é o DDG, um dos produtos resultantes da produção do etanol de milho.

    Os compradores vietnamitas também têm o interesse de adquirir, diretamente do produtor, soja e açúcar. Ele também ressaltou a união de esforços com o Brasil na produção do café para a definição dos preços no mercado europeu.

    O Brasil possui uma tratativa em negociação de acordo comercial com o Vietnã para a criação de um Acordo de Livre Comércio Mercosul – Vietnã. Em 2020, Mercosul e Vietnã concluíram o Diálogo Exploratório, em que expressaram a possibilidade negociar um acordo de livre comércio abrangente, comercialmente significativo e mutuamente vantajoso.

  • Demanda por coprodutos impulsiona alta do DDG em Mato Grosso

    Demanda por coprodutos impulsiona alta do DDG em Mato Grosso

    De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço do DDG (grãos de destilaria secos) em Mato Grosso registrou uma alta significativa de 21,18% em agosto de 2024, em comparação com o mês anterior. O valor médio atingiu R$ 1.030,00 por tonelada, impulsionado pela crescente demanda de confinadores, especialmente durante o período seco, quando a suplementação alimentar se torna ainda mais crucial.

    Além do aumento da demanda, os preços elevados do milho, principal insumo para a produção de DDG, e a valorização do dólar contribuíram para pressionar as cotações do coproduto, que tem sido cada vez mais utilizado na alimentação animal, devido ao seu alto valor nutricional.

    Com o cenário climático e econômico atual, produtores e confinadores de Mato Grosso estão atentos aos custos crescentes, buscando alternativas para otimizar o uso do DDG em suas operações.