Tag: da Família e dos Direitos Humanos

  • Reforço da assistência reduz crimes contra crianças, diz ministra

    Reforço da assistência reduz crimes contra crianças, diz ministra

    Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil reduziu em 53% o número de mortes de crianças e adolescentes por agressão, em comparação com a média registrada entre 2012 e 2018. De acordo com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, o fortalecimento na ponta da rede de proteção foi um dos motivos da redução.

    “Conselheiros tutelares que andavam de bicicleta para socorrer uma vítima agora têm um carro com ar condicionado a sua disposição, um computador, uma estrutura mínima para que ele possa trabalhar”, disse a ministra, em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (12). Segundo ela, o governo equipou mais de 2 mil conselhos pelo Brasil e pretende alcançar todos os municípios brasileiros.

    Pacto nacional

    Durante a entrevista, a ministra também falou do Pacto Nacional de Prevenção e Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes. “Por meio desse pacto, o estado se compromete a desenvolver várias ações de proteção às crianças. É uma escala, o município vai ganhando uma certa pontuação e, ao final, a gente dá um selo de município amigo da criança”, explicou.

    De acordo com a ministra, o primeiro estado a  aderir ao pacto foi o Amazonas, onde vai ser construído o primeiro Centro Integrado de Proteção à Criança, instituição que integra o pacto.

    “No mesmo espaço a criança vai receber assistência na área de saúde, assistência social, defensoria pública, delegacia especializada da criança, e lá a gente vai ter a escuta protegida e especializada, evitando assim a revitimização, que a criança fique várias vezes repetindo aquela situação que pode gerar trauma para a vida toda”, detalhou a ministra.

    Internet

    A ministra também ressaltou na entrevista a campanha do ministério para alertar os pais sobre o uso nocivo da internet pelas crianças. “No mundo todo, esse tipo de crime em relação às crianças, o crime sexual online, tem crescido, e nos assusta saber que muitos pais nunca tiveram acesso a senha da internet do próprio filho” Segundo Cristiane Britto, 49% das crianças brasileiras usaram um dispositivo eletrônico pela primeira vez antes dos seis anos de idade e 56% das crianças. “Os pais precisam saber o que seus filhos estão acessando na internet”, defende. A ministra destaca que denúncias de abusos contra crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque 100, 24 horas por dia.

    Assista à entrevista na íntegra:

    Edição: Aline Leal

  • Corrida de rua promove a inclusão da pessoa com deficiência

    Corrida de rua promove a inclusão da pessoa com deficiência

    A 6ª edição da Corrida Inclusão a Toda Prova, promovida pelo Instituto Olga Kos, ocorreu neste domingo (5/12), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP). O evento é uma homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado na última sexta-feira (3/12), e buscou chamar a atenção da população em relação à valorização e inclusão de pessoas com deficiência. Cerca de 12 mil pessoas se inscreveram para a prova. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou do evento.

    “As pessoas com deficiência merecem ser respeitadas por todos. Os governantes têm o dever de desenvolver políticas públicas que promovam a igualdade. O Governo Federal tem trabalhado exaustivamente o para que os direitos sejam garantidos e ninguém fique pra trás”, comentou a ministra.

    Ações para a população com deficiência

    Em 2021, o Governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), atuou de forma constante para promover a acessibilidade para as pessoas com deficiência em todo o país. Por isso, lançou Política de Acessibilidade, que identifica e elimina barreiras arquitetônicas e urbanísticas para garantir o livre acesso nas dependências do Ministério.

    Também foi lançado um curso de acessibilidade na comunicação, na plataforma da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), e disponibilizado o Guia de Direitos de Acessibilidade, que é um conteúdo composto por 100 fichas contendo, cada uma, um direito relacionado à acessibilidade e categorizado por tipo de deficiência e por tema.

    Em parceria com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações, da Saúde, da Educação e da Cidadania, foi criado o Plano Nacional de Tecnologia Assistiva — com medidas específicas com a proposta de auxiliar e favorecer a independência, autonomia, inclusão social e qualidade de vida das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, incluindo seus familiares e cuidadores, através da implementação e inserção de Tecnologia Assistiva.

    Além disso, a Pasta destinou cerca de R$ 765 mil para os Centros de Formação de Treinadores e Instrutores de cães-guia mantidos pelos Institutos Federais Catarinense (Campus Camboriú) e Goiano (Campus Urutaí). Já os 267 Centros Especializados em Reabilitação e 46 Oficinas Ortopédicas espalhadas em todo o Brasil receberam, por meio do Ministério da Saúde, mais de R$ 600 milhões.

    O MMFDH também publicou, na última sexta-feira (3/12), o relatório final sobre a elaboração de um modelo único de avaliação biopsicossocial para pessoas com deficiência. A proposta considera, além de fatores médicos para caracterização da deficiência, também elementos sociais, conferindo maior justiça para identificação dessas pessoas no Brasil. Agora, o modelo único será analisado pela Presidência da República e, posteriormente, publicado por meio de um decreto.

    Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/prova-noturna-marca-a-ultima-etapa-do-circuito-4-estacoes-de-corrida-de-rua/

  • Ação alerta jovens sobre importância do diálogo para prevenção ao suicídio

    Ação alerta jovens sobre importância do diálogo para prevenção ao suicídio

    Para chamar a atenção dos jovens sobre a importância do diálogo e do apoio na prevenção ao suicídio, a Secretaria Nacional da Juventude vai distribuir mais de 200 mil pulseiras amarelas com a hashtag “#dêumlikenavida. A ação ocorrerá ao longo deste mês como parte da mobilização do Setembro Amarelo, que tem ações motivadas pelo Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, em 10 de setembro.

    “Nos unimos para a conscientização das famílias e, principalmente, dos jovens, sobre o perigo do suicídio. Quanto às famílias, queremos despertar sobre seu papel fundamental no carinho, no acolhimento, na atenção, na compreensão das pessoas que estão sofrendo”, disse a secretária nacional da família do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Angela Gandra.

    “Também convidamos os jovens a despertar para o sentido da sua própria vida, para o futuro que eles podem construir”, completou.

    As pulseiras serão distribuídas para organizações não-governamentais, entidades da sociedade civil e interessados em participar da iniciativa. Para solicitar, basta mandar um e-mail para juventude@mdh.gov.br.

    A campanha #dêumlikenavida foi iniciada em 2019 para estimular a interação dos jovens com as pessoas que estão ao seu redor e estimular o diálogo. Também reforça a necessidade de ficar atento aos sintomas da depressão e de buscar ajuda. A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e do Ministério da Saúde.

    Suicídio no Brasil

    Em 2018, o Brasil registrou 13.463 mortes por suicídio no Sistema de Informações sobre Mortalidade, de acordo com o Ministério da Saúde. De 2009 a 2018, o suicídio foi o responsável por 115.072 mortes no País.

    Entre os fatores de risco estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo e esquizofrenia. Também questões sociodemográficas, como isolamento social, fatores psicológicos, como perdas recentes e condições clínicas incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica e neoplasias malignas.

    Entre 2015 e 2018, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aumento de 52% nos atendimentos ambulatorial e de internação relacionados à depressão. Na faixa etária de 15 a 29 anos, o aumento foi de 115% no mesmo período.

    Atendimento

    A assistência às pessoas com transtornos mentais acontece de forma integral no SUS, conforme a necessidade de cada caso. Entre os serviços de referência para acompanhamento estão as 43 mil Unidades de Saúde da Família, na atenção primária, que atendem 63% da população.

    Já os 2.594 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ofertam acolhimento à pessoa em sofrimento e seus familiares. Nesses serviços o cidadão é atendido e, caso seja necessário, é encaminhado para outro serviço especializado da Rede de Atenção Psicossocial (Raps). O Ministério da Saúde investe cerca de R$ 500 milhões por ano para a expansão da Raps.

    Além disso, existe o Centro de Valorização da Vida (CVV) que é uma associação sem fins lucrativos e presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. Os contatos podem ser feitos pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação), em um posto de atendimento ou pelo site www.cvv.org.br, por chat e e-mail.

    Setembro Amarelo

    A campanha foi criada no Brasil em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida, pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pelo Conselho Federal de Medicina.

    A Sociedade Brasileira de Psiquiatria alerta que a iniciativa se torna ainda mais importante nesse período de isolamento social provocado pela Covid-19 que leva ao surgimento de doenças mentais e agrava casos já existente. A avaliação é de que o falta de tratamento é um dos principais fatores que leva ao desfecho trágico da doença.