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  • Nova cultivar de uva branca sem sementes reduz em 50% o custo de mão de obra do cultivo no Semiárido

    Nova cultivar de uva branca sem sementes reduz em 50% o custo de mão de obra do cultivo no Semiárido

    A Embrapa lança no mercado a BRS 54 Lumiar, uma nova cultivar de uva branca sem semente, capaz de reduzir em 50% os custos com mão de obra no manejo do cacho, que representa em torno de 40% do custo total da mão de obra, no Semiárido brasileiro. A inovação busca resolver os principais gargalos da produção de uvas de mesa, que são: a alta demanda de mão de obra para realizar o manejo de cachos e as poucas opções de cultivares brancas sem sementes. Com isso, oferece potencial para impulsionar o segmento no País. Além da economia no campo, a Lumiar se destaca pelo conjunto de qualidades sensoriais: bagas grandes e elípticas, textura crocante e macia, alto teor de açúcares, ausência de adstringência na película e acidez equilibrada ao final da maturação. Mais informações técnicas estão disponíveis na publicação.

    A nova cultivar é mais um resultado do portfólio de uvas de mesa sem sementes do programa de melhoramento genético “Uvas do Brasil” coordenado pela Embrapa, para cultivo na região do Vale do Submédio São Francisco (VSF). Segundo João Dimas Garcia Maia, um dos pesquisadores da Embrapa responsável pelo desenvolvimento da nova cultivar, a BRS 54 Lumiar atende a uma demanda histórica do semiárido por uma cultivar branca sem sementes.  Ele destaca que a operação de raleio, para descompactar os cachos (técnica de retirar frutos em excesso), melhora o aspecto visual e a qualidade.

    No geral, as cultivares estrangeiras de uvas sem sementes demandam, no mínimo, 50% a mais de mão de obra para a realização dessa prática. Além disso, geram outros custos para os produtores, que precisam arcar com royalties a cada quilo de fruta vendida. No caso das cultivares nacionais desenvolvidas pela Embrapa, é necessário pagar apenas pelas mudas, sem a cobrança dessas taxas.

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    Foto: João Dimas Garcia Maia

    Para o chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho (RS), Adeliano Cargnin, essa é uma entrega de grande impacto e relevância para o Vale do São Francisco, por ser uma uva brasileira branca sem sementes de oferta pública. “A BRS 54 Lumiar atende e pode ser adotada por todos os produtores, desde os familiares, assentados até os grandes. A redução da mão de obra no manejo dos cachos vai impactar a redução do custo de produção e, consequentemente, aumentar o lucro do produtor com grandes possibilidades de baratear o preço desse alimento”, destaca ele, pontuando que a BRS 54 Lumiar representa uma entrega de valor da Empresa para o setor produtivo.

    Diferenciais da nova cultivar

    De acordo com Dimas, além de atender às exigências do mercado consumidor, que está cada vez mais exigente na escolha das frutas, uma nova cultivar de uva de mesa deve apresentar outras características determinantes. Entre as principais, destacam-se produtividade, tolerância ou resistência a doenças, presença de novos sabores e redução da necessidade de mão de obra para o manejo dos cachos.

    Desconsiderando a pós-colheita, em geral, o custo da mão de obra na produção de uvas de mesa para as cultivares tradicionais corresponde a cerca de 35% do custo total. “Nesse cálculo, consideramos etapas como poda, raleio de cachos, aplicação de defensivos e colheita”, afirmam os pesquisadores José Fernando Protas e Joelsio Lazzarotto, da área de socioeconomia da Embrapa.

    Para o produtor e consultor Newton Matsumoto, referência na viticultura do Vale do São Francisco e um dos 12 validadores da BRS 54 Lumiar no Semiárido, “além da economia com royalties e do custo de produção mais baixo, a cultivar entrega produtividade, sabor e aparência. É uma uva com grande potencial de mercado, que deve agradar tanto produtores quanto consumidores”, avalia.

    A BRS Lumiar também foi avaliada em outras regiões produtivas, como a Serra Gaúcha, sua recomendação de cultivo até o momento é para o submédio do São Francisco, como explica Dimas.

    Mudas da BRS 54 Lumiar

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    O produtor e consultor Newton Matsumoto é referência na viticultura do Vale do São Francisco (Foto: Divulgação)

    O viveiro Petromudas, em Petrolina (PE), já está realizando a reserva de mudas para plantio ainda em 2025 para os viticultores da região do Vale do São Francisco.

    Cabe destacar que a Embrapa disponibiliza mudas das cultivares BRS exclusivamente a partir de viveiristas licenciados. A listagem dos viveiristas licenciados pode ser consultada aqui.

    Para outros viveiristas, interessados em adquirir o material básico dessa cultivar, a reserva poderá ser realizada junto à Estação Experimental de Canoinhas, em Santa Catarina, por edital de oferta pública

    O atendimento aos pedidos de reserva dos viveiristas segue critérios definidos no edital e a entrega do material ocorre entre os meses de julho e setembro, até o limite disponível no matrizeiro da Embrapa.

    A oferta do material básico é contínua e os viveiristas poderão fazer a reserva do material ao longo dos anos.

    Origem do nome

    O nome da nova cultivar é inspirado no luar do Sertão. A BRS 54 Lumiar carrega no nome e na cor a poesia do Nordeste brasileiro. Suas bagas, de um amarelo claro com suaves tons esverdeados, lembram o brilho da lua cheia que há tempos ilumina e embala canções e corações na imensidão nordestina.

    É uma uva de mesa que encanta pelo visual delicado, mas conquista mesmo por seu sabor especial: equilibrado, refrescante e marcante. Desenvolvida especialmente para as condições do Nordeste brasileiro, a BRS 54 Lumiar oferece um novo sabor para a Região.

    “Uvas do Brasil” no semiárido nordestino

    Desde o final da década de 1970, a Embrapa coordena o programa de melhoramento genético “Uvas do Brasil”, que desenvolve cultivares de uva para vinho, suco e mesa. O polo vitícola do Vale do Submédio São Francisco (VSF) está localizado na região semiárida do Nordeste brasileiro, o maior polo nacional de produção e exportação de uvas de mesa do Brasil. Segundo dados do Hortifruti Cepea, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), são cerca de 16 mil hectares dedicados ao cultivo de uvas finas e sem sementes. Em função do clima e do uso da irrigação, as uvas são produzidas ao longo de todo o ano com a utilização de irrigação, permitindo dois ciclos vegetativos e duas podas, com a colheita de uma ou mais safras por ano na mesma área.

    O programa concentra a sua atuação no desenvolvimento de cultivares adaptadas às condições brasileiras, sem as restrições técnicas apresentadas pelas cultivares importadas, além de serem mais rentáveis por terem a cobrança de royalties atrelada às mudas e não à produção, como ocorre com as importadas.

    Nesse panorama, segundo estimativas da Embrapa, destaca-se o protagonismo da cultivar BRS Vitória, uva preta sem sementes, que atualmente é cultivada em aproximadamente 4 mil hectares no Vale do São Francisco. Essa cultivar apresenta grande demanda no mercado, tanto nacional como internacional, por ser uma uva sem sementes com um leve sabor de framboesa.

    Também se destacam, na região, outras cultivares desenvolvidas pela Embrapa, como a BRS Isis (foto à direita), uva vermelha sem sementes cultivada em 300 hectares; a  BRS Núbia, uva preta com sementes que encanta pelo grande tamanho da baga, também com cerca de 300 hectares de cultivo; e a BRS Melodia, uva vermelha sem sementes, de sabor  marcante de frutas vermelhas,  cultivada em 150 hectares.

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    Foto: Viviane Zanella

    Sobre o desenvolvimento da cultivar

    A BRS 54 Lumiar foi desenvolvida a partir de um cruzamento realizado, em 2010, na Estação Experimental de Viticultura Tropical da Embrapa Uva e Vinho, localizada em Jales (SP). Em 2019, foram implantadas as primeiras unidades de validação no Vale do São Francisco, envolvendo 12 empresas e abrangendo os municípios de Petrolina (PE) e Juazeiro, Curaçá e Casa Nova (BA).

    A ‘BRS 54 Lumiar’ apresenta vigor inferior ao de outras cultivares desenvolvidas pelo programa “Uvas do Brasil”, tais como as BRS Vitória, BRS Núbia e BRS Isis. Dessa forma, a recomendação é de realização de podas mais longas do que as praticadas para as cultivares BRS Vitória e BRS Isis. É recomendável também trabalhar com produtividades de 20 a 22 toneladas por hectare por safra (cerca de 50 toneladas por hectare/ano), contribuindo assim para a estabilidade de produção no decorrer dos ciclos e obtenção de cachos com melhor padrão comercial.

    Esse trabalho foi custeado pelo projeto Desenvolvimento de novas cultivares para a competitividade e sustentabilidade da vitivinicultura brasileira, desenvolvido em parceria entre a Embrapa e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    As avaliações de compostos funcionais foram realizadas no âmbito do contrato de cooperação técnica entre o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e a Embrapa Uva e Vinho.

  • Embrapa Soja apresenta novas cultivares em evento no Paraná

    Embrapa Soja apresenta novas cultivares em evento no Paraná

    A Embrapa Soja participa do Agrotec, evento promovido pela cooperativa Integrada, nos dias 22 e 23 de janeiro em Londrina (PR), destacando duas cultivares de soja: a BRS 1064IPRO e o lançamento BRS 2361 i2X. Ambas foram desenvolvidas em parceria com a Fundação Meridional, com foco em alta produtividade e resistência a herbicidas e pragas.

    A cultivar BRS 1064IPRO apresenta alto desempenho produtivo, estabilidade e ampla adaptação. É uma soja transgênica resistente ao herbicida glifosato e eficaz no controle de algumas espécies de lagartas. Com Grupo de Maturidade 6.4, é indicada para regiões quentes com altitudes inferiores a 600 metros, abrangendo o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Goiás.

    Suas vantagens incluem uma ampla janela de semeadura, resistência ao acamamento e às principais doenças da soja, como a podridão radicular de fitóftora. Além disso, a cultivar é resistente a nematoides de galha (Meloidogyne javanica) e de cisto (raça 3), problemas recorrentes nas regiões indicadas, tornando-a uma opção promissora para os produtores.

    A nova cultivar BRS 2361 i2X conta com a tecnologia Intacta2 Xtend® (I2X), que proporciona tolerância aos herbicidas glifosato e dicamba, além de resistência às principais lagartas da soja. Com maior potencial produtivo em altitudes acima de 600 metros, é indicada para a macrorregião REC 201 dos estados do Paraná e São Paulo.

    Essa cultivar permite a semeadura antecipada, otimizando a “janela” para o plantio do milho safrinha, uma característica estratégica para a produção integrada na região.

    As apresentações no Agrotec 2025 reforçam o compromisso da Embrapa Soja em oferecer soluções tecnológicas que aliam produtividade e sustentabilidade, contribuindo para o avanço do agronegócio brasileiro.

  • Como plantar pimenta em vaso? Veja!

    Como plantar pimenta em vaso? Veja!

    Pimenta é o nome comum dado a várias plantas, seus frutos e condimentos deles obtidos, de sabor geralmente picante. Porém, este termo tem acepções diferentes nos vários países lusófonos. No Brasil, o termo refere-se tanto às espécies de Capsicum como as de Piper.

    A pimenta é um dos condimentos preferidos dos brasileiros. Afinal, ela combina bem com os mais diversos pratos. Sendo assim, nada melhor do que saber como plantar pimenta em vaso para ter esse tempero sempre à disposição na sua casa.

    O cultivo de pimenta é simples. Contudo, é preciso ter alguns cuidados com a planta para que ela possa se desenvolver de maneira saudável e dar muitos frutos. Por isso, além de saber como plantar pimenta em vaso, é preciso descobrir a forma correta de cuidar dessa verdinha.

    Como escolher um vaso para a pimenta?

    Quem quer aprender como cultivar pimenta em vaso precisa, primeiro, saber escolher o melhor recipiente para essa planta. O ideal é que ele tenha, no mínimo, 30 centímetros de profundidade, e que possua alguns furos na parte de baixo. Com um vaso desse tamanho, a planta vai ter espaço suficiente para se desenvolver.

    Caso o recipiente seja muito pequeno, as raízes da pimenta podem acabar se machucando, o que vai afetar o desenvolvimento da plantinha. Mesmo escolhendo bem o vaso para plantar a pimenta, em alguns casos, pode ser necessário trocar a planta de recipiente alguns meses após o plantio. Isso porque cada espécie é capaz de atingir um tamanho diferente. A pimenta-de-cheiro, por exemplo, pode chegar a um metro de altura.

    Passo a passo de como plantar pimenta em vaso

    Essa planta pode ser cultivada tanto em jardins quanto em vasos, o que é ótimo para quem mora em casas pequenas ou em apartamentos.

    Confira a seguir o passo a passo de como plantar pimenta em vaso: a primeira etapa é preparar a terra. Para isso, misture algum substrato, como húmus de minhoca, na sua terra; em seguida, coloque essa terra dentro do vaso; Então, faça um buraco de aproximadamente 1 cm de profundidade e coloque a semente; Caso você queira plantar mais de uma semente, certifique-se de que elas estão a 30 cm de distância uma da outra. Na maioria dos vasos, é possível plantar até três sementes; Depois, tampe o buraco com a terra.

    Como cuidar da pimenta?

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    Karla Neto

    Agora que mostramos como plantar pimenta em vaso, você precisa aprender a cuidar dessa planta da maneira correta para que ela se desenvolva bem e dê muitos frutos. Confira a seguir como fazer isso: Regue a sua pimenta É muito importante irrigar a sua pimenta constantemente. No entanto, essa frequência muda de acordo com a espécie.

    Quem não sabe qual tipo tem em casa pode usar um aplicativo identificador de plantas. Adube a sua planta Para que a pimenta consiga se desenvolver bem e ajudar a evitar parasitas, adube a sua planta uma vez por mês. Você pode fazer o seu adubo em casa, com restos de comida, como cascas de frutas e de ovo, ou comprar pronto. Verifique a presença de parasitas As pragas agrícolas, como os pulgões, podem afetar também as plantas que você tem dentro da sua casa. Por isso é tão importante saber como cuidar de pimenta, para evitar que ela seja infestada por esses insetos.

    Quando as plantas são atacadas por essas pragas, elas costumam emitir alguns sinais, sendo que o principal é o amarelamento das folhas. Nesse caso, o ideal é utilizar inseticidas para livrar a pimenta desses insetos. Localização do vaso Além de saber como plantar pimenta no vaso, é muito importante saber onde deixar esse recipiente.

    Isso porque esse tipo de planta necessita receber uma grande quantidade de luz solar para conseguir se desenvolver. Por isso, o ideal é que você deixe o seu vaso com pimenta em um cômodo da sua casa onde bata bastante sol. Além disso, o calor também é um fator fundamental para o desenvolvimento dessa planta. Sendo assim, a melhor época para o plantio da pimenta, independentemente da espécie, é o verão.

    Tão importante quanto saber como cultivar pimentas é ter os utensílios necessários para fazer isso. Dessa forma, é possível cuidar das plantas com delicadeza, sem correr o risco de machucá-las. Algumas das ferramentas indispensáveis para cuidar das plantas são a pá, a tesoura de poda e os ancinhos. Além disso, também é bom contar com luvas de jardinagem, já que elas ajudam a proteger as suas mãos na hora de manusear produtos como os inseticidas, que podem causar irritações e reações alérgicas.

  • Aprenda como plantar jabuticaba

    Aprenda como plantar jabuticaba

    A jabuticaba ou jaboticaba é o fruto da jaboticabeira ou jabuticabeira, uma árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica. Com a recente mudança na nomenclatura botânica, há divergências sobre a classificação da espécie: Myrciaria cauliflora, Plinia trunciflora ou Plinia cauliflora.

    Se você já teve curiosidade em aprender como plantar jabuticaba no vaso, chegou ao lugar certo! Essa frutinha deliciosa é uma ótima opção para quem quer começar no universo da jardinagem. Para te ajudar a dar o primeiro passo nessa missão, preparamos um conteúdo recheado de dicas valiosas. Aqui, você aprende tudo sobre como plantar jabuticaba no vaso: características da fruta, como fazer o plantio, quais são os cuidados necessários para a plantinha crescer forte e saudável, entre outros. Continue conosco para não perder nenhum detalhe!

    Como plantar jabuticaba em casa: passo a passo

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    Karla Neto

    Vamos ao que interessa: afinal, como plantar jabuticaba no vaso? A primeira dica é fazer o plantio em vasos altos, com pelo menos 50 cm de diâmetro e 50 cm de altura. Isso porque o cultivo dessa espécie de fruta exige bastante terra, então um vaso de tamanho adequado é fundamental para comportar o crescimento das raízes.

    Para plantar jabuticaba com sucesso, outro ponto importante é a drenagem da água. Essa etapa é importante para a plantinha não ficar extremamente molhada e apodrecer. Para isso, invista em um vaso com furo no fundo e aposte em substratos que facilitam o escoamento da água. Com os preparativos prontos, é hora de colocar a mão na massa. Aposte em um substrato natural, como a areia, ou próprio para essa espécie de planta, que pode ser encontrado em lojas especializadas em jardinagem, como a Petz. Faça uma camada alta de terra e plante a muda. A muda de jabuticaba pode ser criada pelas sementes ou pelo processo de estaquia.

    Nessa técnica, é preciso contar com um exemplar já maduro de jabuticaba, do qual você vai retirar um ramo, uma folha ou um galho. Ao plantar essa estaca, uma nova fruta pode se desenvolver pelo pedaço da planta-mãe. Dicas importantes para o cultivo de jabuticaba Agora, você já sabe tudo sobre como plantar jabuticaba no vaso sem sair de casa.

    Após a etapa do plantio, é essencial manter alguns cuidados básicos para a fruta crescer, se desenvolver e se tornar saborosa para o consumo. Durante o cultivo de jabuticaba, é importante fazer regas diárias para a planta crescer forte e saudável. Lembre-se sempre de verificar se o solo está muito molhado antes de regar. Por mais que a espécie precise de regas constantes, não encharque a terra demais. A jabuticaba no vaso também precisa receber bastante luz natural ao longo do dia para se desenvolver bem. Opte por colocar o vaso em um local que receba exposição solar direta, como uma varanda ou uma sacada.

    A plantinha costuma se dar melhor em climas tropical ou subtropical, em temperaturas mais altas. A poda não é um dos cuidados essenciais nesse caso. Para manter a árvore saudável, basta retirar o excesso de galhos secos e/ou folhas doentes para ajudar no desenvolvimento e na ventilação. Se notar que os galhos e as folhas estão atrofiados ou amarelados, faça a adubação da terra com material rico em matéria orgânica.

    É comum que esse cenário aconteça durante o inverno, então fique de olho! Por fim, esteja sempre atento para fazer o controle de pragas e doenças. Entre os problemas mais comuns que atingem as jabuticabeiras, estão as cochonilhas, os pulgões, os besouros e a ferrugem.

  • Dicas para plantar tomate cereja em casa

    Dicas para plantar tomate cereja em casa

    O tomate-cereja é uma espécie de tomate cujo tamanho é menor e, normalmente, seu sabor é um pouco mais doce que um tomate comum. É usado em saladas, enfeites de pratos ou mesmo ao natural.

    A sensação de acordar e achar mais alguns tomatinhos vermelhos toda manhã no seu próprio lar é de liberdade (e fome!). Já fico pensando em todas as receitas que posso fazer com eles. E o melhor: os tomatinhos são fáceis de plantar em casa ou no apartamento. Veja como:

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    1 – Tudo começa pela escolha do local! Escolha um lugar onde bata mais luz. Caso tenha que escolher entre o sol que bate pela manhã ou pela tarde, prefira aquele espaço onde o sol incida pela manhã.

    2 – Caso só tenha sementes, você pode fazer uma sementeira: é só colocar cada sementinha em um pouco de terra ou algodão/papel toalha e deixá-la úmida todos os dias, com luz indireta, até que comece a germinar. É importante lembrar que o melhor lugar para as mudinhas pequenas e sementeiras é na luz indireta, para só depois colocá-las em contato com o sol.

    3 – Prepare a terra. Use uma pazinha (caso for plantar em vasos) ou uma enxada (caso opte pelo jardim) para deixar a terra fofa, assim será mais fácil para enraizar.

    4 – Em um vaso, coloque a terra até dois dedos da borda, lembrando que o vaso deve conter furinhos ou algum mecanismo que dê para escorrer o excesso de água – caso contrário poderá aparecer mofo. No caso de hortinhas num canteiro ou jardim, faça um buraco, como se fosse uma “caminha” para colocar a sua mudinha ou as sementes germinadas (e atenção para não colocar muitas sementes juntas).

    5 – Após inserir as mudinhas na sua “caminha”, cubra o restante do buraco com um pouco mais de terra e, se possível, um pouquinho de esterco para forrar todo o espaço da superfície da terra. Caso tenha cascas de ovos, amasse-as até que virem quase uma farinha e jogue este pó sobre a superfície. Se tiver um pouquinho de borra de café sobrando, também pode ser colocada na superfície para dar mais força às plantinhas.

    6 – Procure verificar se a terra está úmida ou seca antes de regar, pois muita água também faz mal para os tomatinhos. O melhor horário para regar é no despertar da manhã ou no período da noite, pois o tomatinho consegue utilizar a água sem que ela evapore com o calor do sol.

    7 – Não molhe as folhas e nem regue muito, pois pode dar fungo. Tem que regar direto na terra!

    8 – Assim que tomateiro começar a crescer, coloque uma estaca de madeira, cabo de vassoura ou algo que você possa usar para prender o caule principal (usando barbante, arame ou qualquer outro material que não machuque a planta). Isso faz com que ela cresça de forma ordenada e vertical.

  • Plantando Samambaia em casa

    Plantando Samambaia em casa

    As samambaias, ou fetos, são vegetais vasculares membros do táxon das pteridófitas. Elas possuem tecidos vasculares, folhas verdadeiras, se reproduzem através de esporos e não produzem sementes ou flores.

    A diversificação das samambaias parece ter ocorrido no Devoniano. A samambaia (Tracheophyta) é uma planta ornamental presente nas casas brasileiras há muitas décadas. A variedade samambaia paulistinha, em especial, vem ganhando popularidade também nos últimos anos.

    O que torna essa planta tão comum é a facilidade com que ela se adapta em vasos e a necessidade de pouca luz, sendo considerada perfeita para ambientes pequenos como os apartamentos.

    Plantio

    A samambaia é uma pteridófita, portanto ela não tem flores ou sementes, a forma de propagar a planta é através dos esporos que ela produz em suas folhas. O plantio desses esporos, é necessário que o vaso seja largo e esteja forrado com um ‘agente drenante’, uma vez que a samambaia tem suas raízes pouco profundas e precisam drenar bem a água.

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    O solo deve ser um substrato macio rico em material fibroso como a casca de fibra de coco e esfagno. A rega é o momento em que as pessoas podem errar no cuidado com as suas samambaias.

    A planta requer que o solo esteja sempre úmido, necessitando serem regadas praticamente diariamente dependendo da região do país e da estação do ano.

    Caso a planta fique seca por alguns dias e começar a cair as folhas, Pit conta que para salvá-la é só fazer uma poda diretamente no caule e esperar até 15 dias para a samambaia voltar a produzir folhas. As samambaias necessitam de um ambiente bastante iluminado e com ventilação, entretanto, a exposição ao sol direto pode ser prejudicial à planta igualmente caso a planta esteja em um ambiente muito escuro.

    Mudas

    Quando a planta crescer, se desenvolver e começar a aparecer seus rizomas – uma espécie de cipó que aparece nos vasos- é só colocar outro recipiente ao lado com solo rico em substrato e posicionar este rizoma no outro recipiente. O rizoma então irá se enraizar no segundo recipiente e entre 15 e 30 dias.

  • Cultivando rosas em casa

    Cultivando rosas em casa

    A rosa é uma das flores mais populares que existem. Podendo ser encontrada em diferentes cores, ela deixa o jardim mais florido e alegre, além de exalar um aroma único. Elas estão entre as flores preferidas do público e, realmente, são uma variedade de beleza singular!

    As rosas encantam, perfumam e deixam qualquer ambiente mais cheio de vida. Mas, então: é possível trazer essa flor clássica para dentro de casa? A resposta é sim. Os cuidados ao se cultivar rosas são básicos e o resultado são belíssimos exemplares dessa flor. Veja:

    1. Preparação para cultivar rosas em casa

    O primeiro passo para a começar a cultivar rosas é a preparação do local, que pode ser tanto um vaso como um espaço no jardim. Com alguns dias de antecedência, deixe esse espaço preparado com terra de qualidade e um buraco de aproximadamente 30 cm de profundidade. Esse espaço não pode ser muito apertado, já que as raízes das rosas precisam de amplitude para desenvolverem-se. Nesse momento, já escolha as variedades que serão plantadas e fique atenta para suas peculiaridades.

    2. Plantio

    Seja qual for o tipo da rosa, o plantio e os cuidados são bem semelhantes, apenas com alguns pontos de atenção. Para o plantio, coloque as raízes das rosas no buraco preparado de forma que elas fiquem totalmente submersas. Cubra o espaço com adubo (preferencialmente orgânico), terra e água.

    3. Condições necessárias para se cultivar rosas

    As rosas precisam receber luz solar direta diariamente, pelo menos 5 horas, e preferencialmente durante o período da manhã. O local precisa ser ventilado, mas é necessário cuidar com o excesso de vento. Esse pode prejudicar o desenvolvimento da planta, já que ela é frágil e sensível a agentes externos. Caso a sua roseira fique no jardim e com exposição direta, indica-se utilizar algum tipo de proteção contra possíveis “agressores”.

    4. Rega

    As rosas gostam de bastante umidade, então, é recomendável realizar a rega diariamente. Mas tenha atenção, pois a água acumulada pode causar efeito reverso. Um dica é fazer a rega no turno da manhã e perante sol pleno, garantindo, assim, que a água seja bem absorvida pelas plantas.

    5. Manutenção da roseira

    Como as rosas são uma variedade bastante sensível, é preciso ficar de olho a possíveis inconvenientes para seu desenvolvimento. Além dos cuidados de manutenção, monitore o comportamento das flores e modifique regas, podas e fertilização se achar necessário. Ainda, tome bastante cuidado com as mudanças de temperatura e tenha alternativas de prevenção e proteção.

    6. Colheita das rosas

    Assim que perceber que a sua roseira possui belos exemplares de flores, você poderá realizar a colheita (se assim desejar, claro!). Você poderá utilizá-las para presentear alguém ou para decorar algum outro espaço da sua casa.

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    Mas lembre-se de que essas flores precisarão de cuidado redobrado nessas condições, pois sairão do seu habitat natural. Essa ideia tem tudo pra dar certo e pode ser colocada facilmente em prática. Cultive essas lindas flores na sua casa e desfrute de toda beleza e harmonia que elas são capazes de proporcionar!

  • Nova cultivar de trigo apresenta alto potencial produtivo

    Nova cultivar de trigo apresenta alto potencial produtivo

    Lançada no início deste mês, uma nova cultivar de trigo se destacou nos testes de campo realizados nas últimas três safras. Desenvolvida em parceria entre a Embrapa e a Fundação Meridional , a nova BRS Coleiro apresentou adaptação às diversas condições de cultivo, boa qualidade industrial e ganhos na produtividade de grãos. “Esperamos fomentar o cultivo e a comercialização dessa cultivar para os diferentes sistemas de produção de inverno nas regiões recomendadas”, explica Manoel Carlos Bassoi , pesquisador da Embrapa Soja (PR), ao informar que o material é indicado para os estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

    No Paraná, as produtividades médias da BRS Coleiro, nos experimentos, foram de 4.922 kg/ha, 5.624 kg/ha e 4.083 kg/ha, nas três regiões de indicação (1, 2 e 3, respectivamente). Por outro lado, a média de produtividade dos agricultores paranaenses, na safra 2023, foi de 2.560 kg/ha, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O nome da cultivar vem de uma ave brasileira, o coleiro ( Sporophila caerulescens ), muito apreciado por seu canto.

    Lançamento

    A Embrapa Soja, o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná) e a Fundação Meridional promovem o Dia de Campo de Inverno, em 9 de agosto, na sede do IDR-Paraná, quando ocorrerá o lançamento do BRS Coleiro. Mais informações sobre a  cultivar podem ser obtidas no site da Embrapa.

    Produtividade elevada também em São Paulo e Santa Catarina

    Em Santa Catarina, a média de produtividade do BRS Coleiro foi de 6.959 kg/ha e 4.468 kg/ha, nas duas regiões de indicação, enquanto a média de produtividade a campo, na safra 2023, foi de 2.150 Kg , de acordo com a Conab. O desempenho dos experimentos da BRS Coleiro, em São Paulo (região 2), foi de 5.555 kg/ha, enquanto a média produtiva do estado foi de 3.050 kg, segundo a Conab. “Esses números reforçam o excelente potencial produtivo desse lançamento. A BRS Coleiro foi desenvolvida para favorecer os produtores que desejam produtividades elevadas a campo”, ressalta Bassoi.

    A nova cultivar possui porte médio, ampla adaptabilidade e estabilidade de rendimento de grãos no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O ciclo médio para espigamento (64 dias) e o ciclo precoce para maturação fisiológica (111 dias) são características que atraem os produtores, por fornecer melhor disponibilidade de janela de semeadura e planejamento para a safra de soja.

    Bassoi explica que o BRS Coleiro apresenta grão extra duro e qualidade tecnológica da classe melhorador, com alta força de glúten e farinha de boa estabilidade. Isso indica que os grãos podem ser usados ​​na produção de massa, na fabricação de pão industrial, no tradicional “pão francês” e, também, em misturas com farinhas fracas. “Outro destaque desse lançamento é a sanidade da planta, que apresenta boa tolerância ao acamamento e ao crestamento, sendo resistente ao oídio e moderadamente resistente à giberela e às manchas foliares”, afirma Bassoi.

    Em 2024, a Fundação Meridional completará 25 anos de parceria com a Embrapa Soja. “Não pretende comemorar de forma melhor do que lançar uma cultivar de trigo simplesmente excelente”, destaca Henrique Menarim, diretor-presidente da Fundação Meridional. “O seu elevado potencial produtivo, aliado à ótima qualidade industrial, revela o BRS Coleiro como um novo patamar no melhoramento genético. Temos grandes expectativas em relação ao crescimento de participação de mercado, nas próximas safras”, completa o executivo.

    Ralf Udo Dengler, gerente-executivo da Fundação Meridional, ressalta aspectos da nova cultivar que impactam a rentabilidade e a sustentabilidade. “A BRS Coleiro traz em sua genética características importantes de adaptação e sanidade, que propiciam a otimização do uso de fertilizantes e fungicidas. Além disso, sua qualidade industrial superior também deverá ser um diferencial no momento da comercialização dos grãos”, prevê Dengler.

    Saiba mais sobre o trigo

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    Foto: Jorge Henrique Chagas

    O trigo é um componente básico da alimentação humana. Sua farinha é bastante utilizada na confecção de pães, massas e biscoitos. A qualidade do grão produzido é que determina sua utilização pela indústria. “A classificação realizada tem como base o teor de glúten, que determina o volume e a consistência da massa, ou técnicas, a “elasticidade da farinha de trigo”, esclarece Bassoi.

    Avanços genéticos

    Ao longo das duas últimas décadas, o avanço na genética das cultivares de trigo trouxe melhorias, tanto na qualidade do grão quanto na facilidade para o manejo da cultura. As características das cultivares favorecem tanto a indústria moageira (pães, massas e biscoitos) quanto a indústria de proteína animal (carne, leite, ovos). “Hoje temos cultivares BRS de trigo tipo pão e tipo melhorador para atender às demandas do mercado da região Meridional do Brasil. Essas cultivares podem ser usadas na fabricação de pão em misturas de farinhas mais fracas”, diz o analista de transferência de tecnologia da Embrapa  Rogério Borges .

    Segundo ele, a pesquisa tem aprimorado, ainda, tecnologias como rotação de culturas, manejo adequado do solo, controle integrado de flexibilidade, controle químico de doenças e zoneamento agroclimático, que dão suporte à produção de trigo, minimizando os riscos de perdas. “O trigo é uma cultura de grande importância para a sustentabilidade da produção de grãos. O fato de seu cultivo ocorrer nos meses de outono e inverno representa uma oportunidade para os agricultores melhorarem a qualidade do solo, aumentarem seus rendimentos e diluírem os custos fixos da propriedade”, afirma Borges.

    Mercado

    A área semeada com trigo no Brasil foi de 3,4 milhões de hectares, na safra 2023/2024, com uma produção de 8 milhões de toneladas, de acordo com levantamento da Conab. O Paraná (3,6 milhões de toneladas) e o Rio Grande do Sul (2,8 milhões de toneladas) responderam por 75% da produção nacional.

    Com relação ao consumo doméstico de trigo, no Brasil, na safra 2023/2024, foram utilizados 12 milhões de toneladas, havendo necessidade de importar o cereal para suprir a demanda interna, segundo levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

  • Suculentas suspensas: fáceis de cultivar e bonitas

    Suculentas suspensas: fáceis de cultivar e bonitas

    As suculentas suspensas são uma ótima maneira de adicionar um pouco de interesse e cor a qualquer jardim. Elas são fáceis de cultivar e exigem pouca manutenção.Veja mais

    Suculentas suspensas mais fáceis de cultivar

    Planta Copo De Leite - Fotos profissionais premium e gratuitas - Canva
    Planta Copo De Leite – Fotos profissionais premium e gratuitas – Canva

    Algumas espécies de suculentas suspensas são mais fáceis de cultivar do que outras. Aqui estão algumas das melhores opções: Ceropegia woodii (colar de pérolas); Hoya carnosa (planta-carícia); Sedum morganianum (cadeia de corações); Senecio rowleyanus (planta-rosário)

    Como cuidar de suculentas suspensas

    Suculentas em vaso de suspensão - Fotos do Canva
    Suculentas em vaso de suspensão – Fotos do Canva

    As suculentas suspensas precisam de pouca água. Rege-as apenas quando o solo estiver seco ao toque.

    Luz solar

    hanging succulent plants - Fotos do Canva
    hanging succulent plants – Fotos do Canva

    As suculentas suspensas precisam de luz solar direta. Coloque-as em um local onde recebam pelo menos seis horas de luz solar por dia.Veja mais

    Fertilização

    Suculentas Suspensas - Fotos profissionais premium e gratuitas - Canva
    Suculentas Suspensas – Fotos profissionais premium e gratuitas – Canva

    As suculentas suspensas não precisam ser fertilizadas com muita frequência. Fertilize-as a cada dois ou três meses com um fertilizante balanceado.Veja mais

    Poda

    Close up de uma corda de suspensão dos feijões - Fotos do Canva
    Close up de uma corda de suspensão dos feijões – Fotos do Canva

    As suculentas suspensas não precisam ser podadas com frequência. Poda-as apenas quando estiverem muito grandes ou quando precisarem de forma.Veja mais

    Cultivar suculentas suspensas a partir de sementes

    Greenhouse Succulents - Fotos do Canva
    Greenhouse Succulents – Fotos do Canva

    Você pode cultivar suculentas suspensas a partir de sementes. Semeie as sementes em um recipiente com solo bem drenado. A germinação ocorrerá dentro de duas a seis semanas.

    Suculentas pendentes fáceis de cultivar: veja como mantê-las em seu jardim - Fonte/CanvaAs suculentas suspensas são uma ótima maneira de adicionar um pouco de cor e interesse ao seu jardim. Elas são fáceis de cultivar e requerem pouca manutenção.Veja mais

    Dica extra

    Succulent - Fotos do Canva
    Succulent – Fotos do Canva

    Para incentivar a floração, deixe as suculentas suspensas secarem um pouco entre as regas.

    Obrigado pela leitura!

    Bunch of succulent plant hang in the roof - Fotos do Canva
    Bunch of succulent plant hang in the roof – Fotos do Canva

    Espero que este web stories tenha sido útil. Se você tiver alguma dúvida, deixe um comentário.Veja mais

  • Aprenda cultivar couve em casa? Confira um guia simples para o cultivo de vegetais

    Aprenda cultivar couve em casa? Confira um guia simples para o cultivo de vegetais

    Ribeirão Preto, 11 de agosto de 2022, por Nicholas Palmeira – Com a alta dos preços no mercado, é sempre bom encontrar formas de economizar dinheiro. Uma dessas formas é realizar o cultivo de alguns alimentos, como a couve. Portanto, o CenárioMT vai te ensinar a como cultivar couve em casa com apenas alguns cuidados.

    A princípio, o plantio de frutas e vegetais é uma atividade bastante proveitosa. No caso da couve, com apenas alguns passos você poderá ter sua própria plantação desse vegetal incrível. Contudo, assim como toda planta, a couve precisa de cuidados especiais muito importantes. Portanto, confira um guia simples para o cultivo da couve.

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    Primeiros passos para o cultivar couve em casa

    Primeiramente, antes de realizar o plantio de fato, procure obter um bom exemplar de couve. Geralmente, a couve-manteiga é a variedade mais presente no mercado, porém dependendo das condições climáticas, talvez seja ideal procurar por uma variedade que se adeque melhor a esses fatores.

    Outro conhecimento importante para o início da plantação é o da propagação. Através das sementes, com o uso de uma sementeira ou outro recipiente, é possível fazer a semeadura da couve e propagá-la. Ademais, caso seja de sua preferência, essa propagação também pode ser feita a partir das mudas.

    Como cultivar couve em casa? Confira um guia simples para o cultivo de vegetais
    Confira o passo a passo para começar a plantar couve em casa. Foto: Pexels

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    O ambiente ideal para a couve

    De antemão, a couve geralmente possui preferência por climas mais amenos ou frios, porém existem variedades que toleram melhor o calor. Também a respeito do clima, essa planta gosta de receber raios solares diretamente, por boa parte do dia, e com um sombreamento apenas parcial.

    Em relação ao solo, busque manter ele sempre úmido, mas sem encharcá-lo, para não danificar as raízes ou até mesmo causar doenças. Sob esse mesmo ponto de vista, busque fazer o plantio em um solo com boa drenagem, fertilidade e disposição de matéria orgânica, e que possua um pH de cerca de 6 a 7,5.

    Como cultivar couve em casa? Confira um guia simples para o cultivo de vegetais
    Com apenas alguns cuidados, plantar couve em casa se torna uma atividade muito proveitosa. Foto: Pexels

    Por fim, principais cuidados

    Para que a planta se adeque bem ao solo, é ideal adubar ele com fertilizantes do tipo NPK ou com um adubo orgânico. Ademais, caso você pretenda plantar mais de um exemplar de couve, ou queria plantar em um vaso, certifique-se que elas tenham espaço suficiente. Entre plantas, o espaço é de 80cm a 1m, enquanto o vaso precisa ter 25cm de diâmetro.

    Sendo assim, a couve precisa de alguns cuidados de poda. Especificamente, é importante cortar a ponta do caule principal, para favorecer o crescimento e brotamento lateral, e remover folhas murchas ou descoloridas. Seguindo essas dicas, se o plantio foi feito a partir de sementes, a couve produzirá suas primeiras folhas depois de aproximadamente 90 dias.

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