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  • Visita ao CTECNO Parecis mostra estratégia de manejos para segunda safra em solos arenosos

    Visita ao CTECNO Parecis mostra estratégia de manejos para segunda safra em solos arenosos

    O dia de visita técnica ao Centro Tecnológico do Parecis (CTECNO Parecis), da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), reuniu nesta quarta-feira (16.04) produtores da região Oeste para conhecerem as pesquisas em manejo de segunda safra, especialmente na cultura do milho e plantas de cobertura, com foco em solos de textura média e arenosa.

    O coordenador das pesquisas no CTECNO Parecis, Rodrigo Knevitz Hammerschmitt, enfatizou que as pesquisas colaboram com as melhores escolhas para produtividade. “Com todo esse legado dos resultados de pesquisa do CTECNO Parecis o produtor pode utilizar essas informações para utilizar dentro das suas fazendas, pois aqui a gente, então, faz muitos trabalhos de pesquisa relacionados à soja, milho e plantas de cobertura e tenta, então, fornecer para o produtor o melhor manejo para ele estar executando dentro. Dentro da sua fazenda”, destacou.

    Nesta edição os temas tratados foram a Ecofisiologia do milho: Compreender para manejar, Parcelamento de nitrogênio no milho; Como o ambiente de produção impacta na produtividade e rentabilidade dos sistemas de produção e Sistemas de rotação de sucessão de culturas com foco na rentabilidade da soja.

    A delegada coordenadora do núcleo de Campo Novo do Parecis da Aprosoja MT, falou sobre a importância da visita técnica. “O CTECNO Parecis é muito importante, porque é uma pesquisa para os produtores, e não tem influência nenhuma de fora, os resultados são verdadeiros e os produtores podem confiar. Aqui nós podemos também tirar as nossas dúvidas com os pesquisadores”, disse a produtora. “Para nós, do núcleo de Campo Novo, também é satisfatório receber produtores de outras cidades e também daqui do município, para que essas pesquisas os ajudem lá na lavoura”, completou.

    O evento contou com a presença do professor da Universidade de Santa Maria-RS, Alencar Junior Zanon, que enfatizou a relevância das pesquisas regionais promovidas pela Aprosoja Mato Grosso.

    “É fundamental a geração de dados regionais. Então eu gostaria de parabenizar a Aprosoja MT e todo o time de pesquisa por realmente estar gerando informação e permitir que o consultor e que o produtor tomem decisão com base em dados e não com base em opinião. A lucratividade da lavoura precisa ser cada vez maior e a tomada de decisão precisa ser feita com base em dados”, disse.

    O produtor de Sapezal, Marcelo Fischer Paludo, que produz em área arenosa e já participou de mais de quatro visitas técnicas no CTECNO Parecis, contou que as pesquisas sobre os manejos, colabora com a tomada de decisão.

    “Nós produtores temos que buscar soluções para as baixas produtividades que a gente tem na areia, principalmente de milho. Esse é um dos problemas que a gente tem nos solos arenosos, a baixa produtividade do milho, a multiplicação de nematoides, buscamos também informações sobre cobertura de solo para fugir da pressão das nematoides. Os manejos que vemos aqui faz muita diferença na lavoura, eu já usei informações sobre parcelamento de nitrogênio, inclusive agora nos estandes aqui estou aprendendo mais uma coisa, que a gente achava que era melhor parcelar até V7, e ele explicou que o estágio ideal é V3”, relatou.

    Já o delegado do núcleo de Sapezal, Willian Cassol, destacou os impactos dos resultados das pesquisas na tomada de decisões.

    “Aqui hoje é um dia muito importante para todos nós ouvimos sobre a ecofisiologia no sistema do milho, onde a gente pode ver diferentes tipos de condições, principalmente relacionado a condições hídricas de solo, argiloso e arenoso. Também com relação a coberturas que a gente viu numa estação anterior. Tudo é uma relação onde a gente consegue partir daqui tirar muitas informações para levar para o nosso dia a dia na fazenda, isso acaba impactando nossas tomadas decisões, seja por época de plantio, a condição do solo em si, o manejo que a gente vai fazer, com a adubação principalmente, e claro, a relação custo benefício que tem que ser analisado. E aqui no CTECNO a gente pode ter a certeza que são resultados confiáveis e que no dia a dia vai agregar muito para nós lá na fazenda”, disse.

    O próximo dia de visitas promovido pela Aprosoja Mato Grosso será no dia 25 de abril, dessa vez com informações sobre os manejos em solos mais rasos e siltosos, no CTECNO Araguaia. As inscrições podem ser feitas pelo site da Aprosoja MT.

  • Etapa milho do CTECNO Parecis ocorre na próxima quarta-feira (16.04)

    Etapa milho do CTECNO Parecis ocorre na próxima quarta-feira (16.04)

    O dia de campo do Centro Tecnológico (CTECNO) Parecis, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), será realizado na próxima quarta-feira, 16 de abril. A etapa milho abordará sobre adubação nitrogenada, variedades de híbridos de milho e contará com a presença do professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Alencar Zanon, que tratará sobre a Ecofisiologia da Cultura do Milho.

    Com 86 hectares dedicados à pesquisa, o CTECNO Parecis se consolidou como um dos maiores centros de pesquisa independentes. Criado há nove anos, seus resultados proporcionam embasamento técnico aos produtores e, que ao visualizarem as técnicas de manejo utilizadas dentro das estações de pesquisa, auxiliam na tomada de decisões.

    Nesta edição, os participantes poderão verificar na vitrine 40 híbridos de milho que foram semeados em duas épocas, no fim de janeiro e meados de fevereiro, e em dois ambientes de produção, sendo um em solo de textura média, com 32% de argila, e outro de textura arenosa, com 10%.

    De acordo com o vice-presidente sul e coordenador da Comissão de Defesa Agrícola da entidade, Fernando Ferri, é uma oportunidade de os produtores verem na prática, de forma imparcial, quais tecnologias têm tido um desempenho melhor na lavoura. “A gente agora está com 40 híbridos de milho plantados, em duas épocas, onde o produtor vai poder avaliar os principais híbridos do mercado quanto a sua dinâmica com adubação nitrogenada, que a gente tem testes de diferentes etapas de aplicação e dosagens, onde o produtor vai poder ver o melhor manejo que encaixa na sua realidade e na sua propriedade”, ressalta.

    A pesquisadora do CTECNO Parecis, Daniela Facco, destaca os principais temas que serão abordados durante a visita técnica. “Nesse ano, para o dia de campo, a gente vai estar falando sobre a rentabilidade dos sistemas de produção, como que o ambiente de produção influencia no comportamento das culturas. Além disso, vamos falar sobre o uso de microrganismos como estratégia para melhorar a eficiência da adubação nitrogenada do milho e, também, teremos como novidade a participação do professor Alencar Zanon, falando sobre Ecofisiologia do Milho”, afirma.

    Por meio dos seus Centros de Pesquisas, a Aprosoja Mato Grosso tem intensificado esforços para aumentar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades de seus associados.

    A visita técnica será realizada no dia 16 de abril, a partir das 7h, na área do CTECNO Parecis, localizado na Rodovia MT 488, anexo a Fazenda Vô Arnoldo – Agroluz, na cidade de Campo Novo do Parecis. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site da Aprosoja.

  • CTECNO Araguaia destaca estratégias de manejo para solos rasos e com alto teor de silte

    CTECNO Araguaia destaca estratégias de manejo para solos rasos e com alto teor de silte

    Nesta quarta-feira, 29.01, mais de 250 pessoas participaram da visita técnica da etapa soja realizada no Centro Tecnológico (CTECNO) Araguaia da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), localizado no município de Nova Nazaré. O evento contou com três estações técnicas focadas nos principais gargalos da safra 24/25, como o manejo de herbicidas, o controle do escoamento superficial de água na lavoura e a plantabilidade da soja. Além disso, os participantes conheceram 36 variedades da oleaginosa, semeadas em duas épocas.

    De acordo com o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, o CTECNO Araguaia é um centro de pesquisa pioneiro, capaz de fornecer soluções específicas para solos com alto teor de silte.

    “Solos siltosos são uma grande fronteira agrícola do estado de Mato Grosso, abrange uma área que vai de Canarana até a região de Nobres. É importante pesquisar sobre isso porque ainda não existem tecnologias e conhecimentos suficientes sobre esses solos, principalmente quando se trata da segunda safra, de milho, que é um desafio para os produtores rurais da região”, pontuou Bier.

    O coordenador do CTECNO Araguaia, André Somavilla, destacou a complexidade do manejo agrícola na região, com solo composto por 30 a 44% de silte, além de variação na profundidade da rocha, o que torna a prática bastante desafiadora. “O alto teor de silte imprime algumas particularidades, como maior encharcamento, períodos maiores com alto teor de umidade e menor espaço de friabilidade para manejo da área. Então, integrar todos esses fatores, manejo de plantabilidade, manejo de água na lavoura, doses mais assertivas de fertilizantes, por exemplo, torna o aporte de recursos mais eficiente”, argumenta.

    As estações técnicas abordaram temas cruciais, como o programa de herbicidas para controle de plantas daninhas e estratégias para a conservação do solo. Entre as práticas apresentadas para manejo de água na lavoura, destacam-se a utilização de terraços e canal vegetado para escoamento da água.

    Durante o evento, na primeira estação foi discutido como o capim pé-de-galinha tem comprometido a produtividade da soja em toda a região do Araguaia, conforme relata o associado do núcleo de Canarana, Estevao Krupinski. “Há fazendas que estão com problema na colheita, em que a soja não produziu o esperado pois o pé de galinha está comprometendo, então é um caso bem complicado. E hoje, o que mostraram é um começo para cada um tomar um rumo e partir para fazer um controle mais efetivo”, destaca Krupinski.

    O vice-presidente leste da Aprosoja MT, Lauri Jantsch, destacou a importância da troca de experiências entre os produtores, enfatizando a relevância de buscar informações que contribuem para a tomada de decisão dentro de suas propriedades. “Temos tido muito problema com o capim pé-de-galinha. Então, ter uma estação aqui no CTECNO em que apresenta diferentes produtos para realizar o controle eficiente dessa planta daninha, é muito importante para o produtor descobrir qual princípio ativo será capaz de controlar de forma mais efetiva”, explica.

    Para o delegado coordenador de Água Boa, Altair José Kolln, os experimentos realizados no CTECNO Araguaia são extremamente satisfatórios, pois oferecem soluções efetivas para médio e longo prazo. “É muito difícil o manejo dos solos siltosos, por isso é importante conhecer estratégias e as tecnologias disponíveis para que tenhamos uma lavoura de sucesso, rentável e que justifique a nossa permanência nesse ramo”, acrescenta Altair.

    Os desafios relacionados à plantabilidade e ao manejo adequado da água, conforme abordados na segunda e terceira estação, respectivamente, também envolveram discussões quanto a importância da regulagem correta das máquinas agrícolas e o tamanho das curvas de nível, terraços e canais vegetados.

    Com a visita técnica do CTECNO Araguaia, a Aprosoja Mato Grosso reforça o compromisso com a realização de pesquisas que levam em consideração as especificidades das características do Araguaia, e contribuem para sustentabilidade da produção agrícola dos associações da região.

  • Visita técnica etapa soja do CTECNO Araguaia acontece na quarta-feira (29)

    Visita técnica etapa soja do CTECNO Araguaia acontece na quarta-feira (29)

    O dia de visita técnica da etapa soja no Centro Tecnológico (CTECNO) Araguaia, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), vai acontecer esta semana, em Nova Nazaré. O evento vai ter início às 07h30 (horário de Brasília) no dia 29.01.

    O Centro Tecnológico está localizado na Rodovia MT 326, entroncamento com a BR 158 – 1km sentido Nova Nazaré – MT e as inscrições para a visita ainda podem ser realizadas pelo novo link disponibilizado no site da Aprosoja MT.

    Único centro de pesquisa independente em solos com alto teor de silte no Brasil, o CTECNO Araguaia desenvolve, há três anos, protocolos para melhorar a produção das lavouras e atender as demandas dos produtores rurais que plantam nesse tipo de solo.

    Nesta edição, os temas abordados serão a dinâmica da água na lavoura e estratégias de manejo e conservação do solo; a construção de um programa de herbicidas eficiente e os desafios e estratégias de plantio em solo siltoso. O coordenador do CTECNO Araguaia, André Somavilla, falou sobre a importância dos assuntos.

    “Para solos de textura siltosa e rasos e mesmo para outras lavouras comerciais de Mato Grosso, com uma textura um pouco mais argilosa, a problemática da água está sendo recorrente e cada vez mais vemos a aplicação de fertilizantes em superfície. Neste caso, se não conseguirmos manejar essa água, vamos perdendo muito nutriente e sedimento, esse é um ponto que vamos procurar abordar na visita, porque dentro da estação, temos o problema de excesso de água, principalmente neste ano mais chuvoso. Também temos uma alternativa de sistema de manejo de água instalado na estação, que o público poderá ver e discutir”, explicou Somavilla, ao citar o projeto hidrológico para manejo de enxurrada e escoamento superficial, implantado no ano passado.

    O pesquisador lembra que outro destaque dessa visita técnica, será a discussão sobre o uso de herbicidas, em especial, para o manejo do “pé de galinha com resistência”, um dos problemas da região do Araguaia.

    “É muito importante que o produtor participe desse evento, lá discutiremos a parte técnica do desempenho de herbicidas e o manejo de água. Não trataremos de soluções milagrosas que prometem resolver os problemas de forma imediata; nosso foco será abordar a essência de cada desafio enfrentado pelos produtores e oferecer direcionamentos sólidos e fundamentados para auxiliá-los.”, completou.

    Neste evento, os participantes poderão também acompanhar o desenvolvimento de 36 variedades de soja semeadas em duas épocas, uma no final de outubro e outra em meados de novembro.

  • CTECNO Parecis inicia primeiro dia de visitas com público recorde

    CTECNO Parecis inicia primeiro dia de visitas com público recorde

    O primeiro dia de campo do CTECNO Parecis 2025, teve início nesta quarta-feira (15.01) no Centro Tecnológico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), em Campo Novo do Parecis, com recorde de público, tendo mais de 300 participantes.

    Nesta visita, que marca a etapa soja, foram abordados temas como a mecanização agrícola, adubação foliar, correção da acidez do solo e adubação potássica. Outro destaque desta edição é a vitrine de cultivares, com 56 materiais de soja, instaladas em solos de textura média e arenosa.

    “O Ctecno Parecis tem 8 anos de existência e é um marco para um centro de pesquisa a continuidade dos manejos, porque o tempo faz com que o centro de pesquisa ganhe mais credibilidade, faz com que os dados sejam mais precisos e corretos, e o CTECNO Parecis tem feito um trabalho de qualidade, excepcional, se consolidando como o maior centro de pesquisa independente do país. Temos que destacar ainda que não temos empresas ditando o que deve ou não ser divulgado, então é pesquisa do produtor rural, para o produtor rural e neste ano temos um público recorde”, disse o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier durante a abertura do evento.

    Para o produtor, Ivan Francischet, delegado titular de Itanhangá, as pesquisas do CTECNO Parecis colaboram com a produtividade e rentabilidade dos produtores.

    “A região que eu planto é uma área muito arenosa, então é muito importante a gente vir aqui conhecer as tecnologias que podem ser levadas para o nosso dia a dia, porque é assim que vamos melhorando a nossa produtividade e buscando melhores produções, até porque a questão do custo tem subido muito e a gente precisa melhorar a produtividade para poder ter rentabilidade”, disse Francischet.

    Além de associados da Aprosoja Mato Grosso, parte da diretoria e outros participantes, o primeiro dia de visita contou com a participação de autoridades como o prefeito de Campo Novo do Parecis, Edilson Piaia, que reforçou o benefício das pesquisas para toda a região.

    “Essas pesquisas em áreas mistas, que nós temos não só aqui em Campo Novo do Parecis, mas em várias regiões de Mato Grosso e até fora, são muito importantes e relevantes para o crescimento dos municípios, porque ajudam os produtores a produzirem mais em áreas que até um tempo atrás eram esquecidas e que ninguém sabia como mexer. Trabalhos como o da Aprosoja MT, colaboram para que nós tenhamos um Mato Grosso mais pujante e desenvolvido”, disse o Piaia.

    Ao visitar as vitrines de cultivares e protocolos, a produtora Daiane Kirnev, delegada de Tapurah, enfatizou que os resultados das pesquisas realizadas no CTECNO Parecis, permitem a melhoria das ações adotadas no campo, principalmente pelas respostas alcançadas pelos pesquisadores.

    “Hoje visitei os estandes e fiquei muito impressionada, principalmente pelos históricos da pesquisa, porque são 8 anos dedicados à correção do solo, a colocar micronutrientes, a fazer uma adubação foliar, e o que mais impactou para mim foram as respostas obtidas pelas pesquisas. O solo da minha fazenda é muito parecido com aqui, um pouco mais arenoso e estar aqui traz pra gente uma busca de uma esperança, de uma produtividade melhor, mesmo naqueles solos mais dificultosos, que são os solos arenosos e, às vezes, com problemas de nematoides. Então, o que a gente tem visto aqui é que dá pra melhorar, sim, a produtividade com a pesquisa”, disse a produtora.

    Encerrando o primeiro dia de visitas, o professor doutor Cimélio Bayer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), falou sobre o impacto dos sistemas de manejo no acúmulo de carbono e na produtividade da soja.

    “Trazer essa questão do mercado de carbono, é uma oportunidade para que o agricultor possa agregar algum recurso, mas a gente quer principalmente discutir e mostrar para eles que o que eles mais ganham, é o aumento de produtividade da soja. Então, as mesmas práticas que promovem o acúmulo de carbono são práticas que melhoram a produtividade da soja e o ganho é imensamente maior, com o que ganha em produtividade do que tem a perspectiva ou potencial de ganhar com o mercado de carbono, que pode ser uma renda adicional futuramente”, afirmou.

    As visitas ao CTECNO Parecis 2025 ainda continuam na quarta-feira (16), onde os participantes poderão conhecer os resultados das pesquisas realizadas no centro. O evento acontece na sede do CTECNO Parecis e as inscrições são abertas e gratuitas.

  • Aprosoja Mato Grosso abre inscrições para visita técnica no CTECNO Araguaia

    Aprosoja Mato Grosso abre inscrições para visita técnica no CTECNO Araguaia

    As inscrições para a visita técnica do Centro Tecnológico (CTECNO) Araguaia, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), estão abertas. O evento ocorre no dia 29 de janeiro, em Nova Nazaré, e promete trazer atualizações importantes para os produtores de soja da região, abordando temas como: dinâmica da água na lavoura e estratégias de manejo e conservação do solo; construção de um programa de herbicidas eficiente; e, desafios e estratégias de plantio em solo siltoso.

    No ano passado, a entidade implantou um projeto hidrológico para manejo de enxurrada e escoamento superficial. Este projeto molda a área experimental e a torna pioneira nessa temática.  De acordo com o vice-presidente sul e coordenador da comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja MT, Fernando Ferri, o projeto foi necessário devido à baixa penetração de água nas áreas com alto teor de silte.

    “A primeira camada rochosa é muito rasa nessas áreas, então ali exige uma atenção maior do produtor, porque a água não desce para o lençol freático. Então, um bom manejo é necessário para reter ou conter essa água, para que não cause erosões, sendo benéfico ao meio ambiente e para o produtor não ter perda de fertilidade, matéria orgânica, palhada e todo aquele investimento que ele fez no solo”, explica Ferri.

    O CTECNO Araguaia é o único centro de pesquisa independente com foco em solos siltosos. As áreas com alto teor de silte representam mais de três milhões de hectares de áreas agricultáveis e careciam de informações técnicas e científicas.

    “Por ver esse gargalo dos produtores entrarem onde não há nenhuma pesquisa científica, a gente desenvolveu o CTECNO Araguaia justamente para trazer as soluções para o produtor aprender a fazer o manejo da melhor forma, trazendo mais rentabilidade”, completa o coordenador da comissão de Defesa Agrícola, Fernando Ferri.

    O solo da região é composto por 30 a 44% de silte, o que torna a prática da agricultura bastante desafiadora. Em solos assim caracterizados, são curtos os momentos de umidade ideal para realizar operações mecanizadas. Outra problemática comum e importante em solos com alto teor de silte é o selamento superficial, que dificulta e atrasa o processo de emergência de plântulas, em especial a soja.

    “Foi diante dessa problemática que elaboramos três ensaios de plantabilidade da soja. Nestes ensaios estamos avaliando a resposta da cultura da soja a diferentes profundidades de semeadura, com presença e ausência de palha, e ao uso de diferentes bandas cobridoras de semente. A partir disso discutiremos as melhores técnicas de plantio em solos com alto teor de silte. Além disso, no dia da visita técnica-soja nós vamos compreender como é a dinâmica da água na lavoura, quais os potenciais perdas de solo e fertilizantes; e, quais estratégias de manejo e conservação do solo são apropriadas para diferentes situações”, aponta a pesquisadora do CTECNO Araguaia, Isley Bicalho.

    Durante o evento, os participantes ainda poderão acompanhar o desenvolvimento de 36 variedades de soja semeadas em duas épocas, uma no final de outubro e outra em meados de novembro.

    Com a presença de pesquisadores e especialistas, o evento promete ser uma oportunidade única para os produtores debaterem os desafios e as soluções para a agricultura em áreas de solos rasos e com alto teor de silte. As inscrições estão abertas.

  • CTECNO Parecis apresentará resultado de pesquisa sobre a rentabilidade dos sistemas de produção

    CTECNO Parecis apresentará resultado de pesquisa sobre a rentabilidade dos sistemas de produção

    O dia de campo do Centro Tecnológico (CTECNO) Parecis, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), será realizado nos dias 15 e 16 de janeiro em Campo Novo do Parecis. Voltado para a troca de conhecimento, o encontro irá apresentar aos participantes os resultados dos experimentos que investigam a produtividade da soja por ambiente e por sistema de produção, com ênfase no manejo da oleaginosa em solo de textura média e arenosa.

    A etapa de soja do CTECNO Parecis abordará temas como a mecanização agrícola, adubação foliar, correção da acidez do solo e rentabilidade do sistema de produção, todos com foco na primeira safra. Além disso, durante o dia de campo, haverá palestra com o professor doutor Cimélio Bayer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sobre a variação da captura de carbono em cada ambiente de produção e a comercialização do crédito de carbono.

    De acordo com o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, abrir diálogos com os produtores sobre dados referentes ao sequestro de carbono é uma forma da entidade fomentar o mercado de carbono, para que o produtor brasileiro possa ser reconhecido pelo serviço e preservação ambiental prestados dentro de sua propriedade.

    “Existe uma possibilidade de renda no mercado de carbono que ainda gera muita desconfiança do produtor, porque é algo que está sendo prometido há muito tempo e não se concretiza. Temos pesquisas recentes que mostram que a agricultura sequestra muito carbono no consórcio milho e soja, então a gente espera que essa possibilidade de renda se concretize”, esclarece Bier.

    A agricultura tem balanço positivo de carbono ao remover mais carbono, do que emite. Segundo a pesquisadora do CTECNO Parecis, Daniela Facco, o aumento de carbono no solo tem vários pontos positivos que devem ser explorados.

    “Além do crédito de carbono, a gente também tem um impacto bastante positivo do aumento de carbono no solo. Então, o professor Cimélio Bayer vai discutir sobre como os sistemas de produção têm impactado na dinâmica de carbono do solo, entre outras informações referentes ao balanço de carbono”, afirma Daniela.

    Outro destaque desta edição será a vitrine de cultivares, com 56 materiais de soja, instaladas em dois tipos de solo, um com 10% e outro com 33% de argila, além das estações técnicas sobre rentabilidade, mecanização agrícola, adubação foliar e correção do solo.

    Com 86 hectares dedicados à pesquisa, o CTECNO Parecis se consolidou como um centro de excelência para testes e experimentos em solos arenosos, oferecendo aos participantes dados de longo prazo que orientam na tomada de decisões. Os resultados dos estudos proporcionam segurança para os produtores adotarem novas estratégias de manejo nas lavouras.

    O evento será realizado nos dias 15 e 16 de janeiro, na área do CTECNO Parecis, localizado na Rodovia MT 488, anexo a Fazenda Vô Arnoldo – Agroluz, na cidade de Campo Novo do Parecis. As inscrições são gratuitas e já estão abertas.

  • CTECNO Araguaia abre as portas para uma nova fronteira agrícola em Mato Grosso

    CTECNO Araguaia abre as portas para uma nova fronteira agrícola em Mato Grosso

    Um solo de difícil trabalho e que precisa de aprimoramento nas formas de manejo para determinados cultivares. Assim é o solo siltoso, um tipo existente em Mato Grosso e que se mostra uma nova fronteira para o agronegócio. Por isso, a Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) desenvolve as pesquisas no CTECNO Araguaia, na região que fica entre Água Boa, Canarana e Nova Nazaré buscando a melhor forma de garantir a rentabilidade nesse solo.

    Nessa quinta-feira (25.04) ocorreu o Dia de Campo, que é a oportunidade de mostrar aos produtores rurais o trabalho analítico que vem sendo realizado. Na edição, foram abordados os riscos climáticos e o planejamento agrícola de implementação de culturas na segunda safra.

    Jorge Diego Giacomelli, 2º diretor administrativo da Aprosoja-MT, lembra que a área de pesquisa da entidade foca em um solo cujo trabalho é muito dificultoso, afinal, é um solo que tem pouco armazenamento de água e isso gera uma potencialidade de ter mais déficit hídrico para a cultura. Contudo, tem pouca pesquisa voltada para esse campo. A instituição, então, montou a estação experimental para trazer aos produtores da região e para essa nova fronteira de produção agrícola do Estado, uma pesquisa focada para o trabalho com o solo siltoso.

    Luiz Pedro Bier, vice-presidente da Aprosoja-MT, avaliou que a edição com milho safrinha, no CTECNO, é a mais importante, para mostrar ao produtor como fazer uma segunda safra nessa região com muito silte.

     “A intenção, com esse centro de pesquisa, é viabilizar essa segunda safra na região, e foi uma escolha acertada fazer o centro aqui, na região do Araguaia, onde há uma gama de oportunidades para os produtores rurais”, disse.

    Visita ao CTECNO

    O evento técnico de segunda safra falou sobre os projetos desenvolvidos atualmente no Centro e o que ainda virá. Luiz Pedro Bier adiantou a recuperação das nascentes existentes na área adquirida pela entidade e a pesquisa sobre os porcos-do-mato nas lavouras.

    André Somavilla, coordenador do CTECNO Araguaia, enumerou que também foram abordados: a mecanização da agricultura, a necessidade de uso e a qualidade dos fertilizantes, além do risco climático para a segunda safra na região do Vale do Araguaia, principalmente, o milho. 

    Participando pela primeira vez do CTECNO, Rafael Battisti, professor da Universidade Federa de Goiás (UFG), foi um dos palestrantes nas estações de trabalho e definiu o centro como uma estação experimental de excelência, com análise de solo, das rotações de cultura, inclusive, associados às condições climáticas para aumentar o potencial produtivo das culturas principais. 

    “O planejamento agrícola é essencial para avaliar as condições climáticas e a partir disso ter uma análise de risco climático. Com essas informações, a gente tem aqui na estação experimental, a análise de diferentes híbridos de milho que podem ter um potencial de serem utilizados em anos de maior risco climático. Além disso, vamos trabalhar também qual a data limite para o plantio do milho safrinha, em função das condições climáticas e a partir de então, identificar culturas alternativas ao milho safrinha dentro das análises experimentais feitas no CTECNO”, detalhou. 

    Arlindo Cancian, associado ao Núcleo de Canarana, esteve presente no evento e reforçou a importância dos demais produtores rurais também participarem.

    “Certamente, o produtor precisa vir participar. É importantíssimo esclarecer as suas dúvidas e ver o que pode ser aplicado em sua propriedade.”

  • CTECNO Parecis da Aprosoja-MT contribui para desenvolvimento de MT e do Brasil

    CTECNO Parecis da Aprosoja-MT contribui para desenvolvimento de MT e do Brasil

    Produtores mato-grossenses de soja e milho se deslocaram de várias regiões do estado para conhecerem os resultados das pesquisas feitas pelo Centro Tecnológico (CTECNO), da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). O evento ocorreu nesta quinta-feira, (18.04), na Fazenda Agro Luz, em Campo Novo do Parecis.

    No local, os agricultores receberam informações sobre os protocolos de rotação de culturas, estratégias de consórcio com milho e práticas de adubação nitrogenada. (Veja todos os detalhes de cada um dos protocolos ao final da matéria).

    O presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, esteve presente no evento e garantiu que os resultados divulgados aos produtores causam efeito positivo na economia estadual e nacional.

    “Este evento é importante para a sustentabilidade econômica e ambiental, pois com o conhecimento proporcionado no CTECNO, os agricultores aumentam a eficiência da produção do seu solo que culminará para o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso e do Brasil, pois os produtores conseguirão aplicar de forma mais inteligente seus recursos, conseguindo colher mais e em menor área de produção”, disse.

    O pesquisador especialista da Fitolab, Paulo Garollo, foi ao CTECNO Parecis pela primeira vez e ficou impressionado com a grande quantidade de pesquisas realizadas para auxiliar os produtores no campo. No evento, Paulo palestrou sobre como fazer o manejo da cigarrinha-do-milho, inseto responsável por causar danos na lavoura.

    “O que a Aprosoja-MT está conseguindo fazer aqui é algo impressionante. É um evento de muita grandeza. Eu andei todas as estações e vi toda matéria apresentada, além de toda pesquisa que o pessoal está fazendo. A entidade está de parabéns pela iniciativa de manter essa área com esse volume de pesquisas e informações técnicas”, elogiou.

    Produtor rural em Campo Novo do Parecis, Ari Velke, viu os dados da pesquisa e citou a importância dos produtores estarem cientes de tantas informações. “Para nós, é muito importante, uma vez que ganhamos experiência vendo como funciona o manejo de plantas para cobertura. Isso nos traz benefício e desenvolvimento para nossas áreas arenosas”, afirmou.

    Temas abordados

    “Como buscar estabilidade na produção: a experiência da safra atual”. Detalha como foi a safra 2023/2024 e técnicas para safras mais seguras no futuro.

    “Pontos importantes a se considerar na mecanização agrícola”. A mecanização agrícola se trata do uso de maquinário e ferramentas para o desenvolvimento das lavouras dos produtores.

    “O simples bem feito dá resultado: consórcio com milho e mix de coberturas”. No consórcio com o milho, culturas de capim são semeadas em meio à plantação do cereal, visando pastagem na safra seguinte. Já no mix de coberturas, produtores optam por semearem duas combinações diferentes de plantas, também ao mesmo tempo, mas para serem cultivadas dentro da mesma safra.

    “Adubação nitrogenada em milho; como ser mais eficiente”. Na adubação nitrogenada, os produtores podem aplicar o adubo rico em nitrogênio no solo de suas propriedades, podendo melhorar a qualidade da pastagem.