Tag: crise ambiental

  • Mato Grosso está no centro das atenções do STF por crise ambiental

    Mato Grosso está no centro das atenções do STF por crise ambiental

    A crise ambiental que assola Mato Grosso coloca o estado sob a lupa do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quinta-feira (19), representantes estaduais da Amazônia e do Pantanal participarão de uma audiência de conciliação para discutir medidas eficazes no combate aos incêndios florestais.

    Com o maior índice de queimadas do país e focos de calor espalhados por todo o território, Mato Grosso se destaca como um dos principais desafios para as autoridades. O estado terá que responder a uma série de questionamentos sobre sua atuação no combate às chamas, como o efetivo de equipes, o registro de dados e as ações preventivas.

    A convocação dos estados foi determinada pelo ministro Flávio Dino, no âmbito de ações que visam a criação de um plano nacional para prevenção e combate a incêndios nos biomas Amazônia e Pantanal. A decisão busca garantir a proteção desses ecossistemas e a segurança das populações locais.

    Impacto nas comunidades indígenas e unidades de conservação em Mato Grosso

    Brasília (DF), 16/09/2024 - Grandes focos de incêndio atingem áreas do Parque Nacional de Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    A situação é ainda mais grave em terras indígenas e unidades de conservação. A Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) alerta para o registro de incêndios em mais de 40 aldeias, com danos à infraestrutura, à vegetação e à fauna. A Defensoria Pública da União (DPU) exige um plano estratégico específico para proteger esses territórios e suas populações.

    O Parque Estadual Cristalino II, por exemplo, já registrou mais de 9 mil hectares queimados, um cenário alarmante que coloca em risco a biodiversidade da região.

    Causas e responsabilidades

    Para o secretário executivo do Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad), Herman Oliveira, a emergência climática no estado é resultado de uma série de fatores, como a falta de punição adequada, a ausência de um plano permanente de combate a incêndios e o desmonte de políticas ambientais.

    A audiência desta quinta-feira é um passo importante para encontrar soluções para essa crise. No entanto, a efetividade das medidas adotadas dependerá da vontade política dos governantes e da participação da sociedade civil.

  • Ação humana intensifica as queimadas em Mato Grosso e coloca o meio ambiente em risco

    Ação humana intensifica as queimadas em Mato Grosso e coloca o meio ambiente em risco

    Mato Grosso enfrenta uma crise ambiental sem precedentes. O estado lidera o ranking nacional de queimadas desde o início de 2024, com um acúmulo de cerca de 39,6 mil focos de incêndio. A situação é alarmante e coloca em risco a biodiversidade, as comunidades locais e o equilíbrio ambiental da região.

    Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que, entre os dias 12 e 13 de setembro, 80 dos 142 municípios mato-grossenses registraram focos de incêndio, um aumento de 53,75% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa escalada coloca o estado em uma situação crítica, com mais da metade de seus municípios sendo afetados pelas chamas.

    O Cerrado, bioma fundamental para o equilíbrio ecológico do país, é o mais atingido pelas queimadas, seguido pela Amazônia e pelo Pantanal. A destruição desses ecossistemas impacta diretamente a fauna e a flora, além de contribuir para o agravamento das mudanças climáticas.

    Impactos e consequências em Mato Grosso

    Mais de 680 pessoas trabalham para controlar as chamas em Mato Grosso
    Foto: CenárioMT

    As queimadas em Mato Grosso têm diversas consequências negativas:

    • Perda da biodiversidade: A destruição da vegetação nativa leva à perda de habitat para diversas espécies de animais e plantas, muitas delas endêmicas.
    • Degradação do solo: O fogo destrói a camada superficial do solo, tornando-o mais suscetível à erosão e comprometendo sua fertilidade.
    • Poluição do ar: As queimadas liberam grandes quantidades de fumaça e gases poluentes, prejudicando a qualidade do ar e a saúde da população.
    • Alterações climáticas: A emissão de gases do efeito estufa contribui para o aquecimento global e intensifica os eventos climáticos extremos.

    Municípios mais afetados

    Cidades como Cáceres, Santo Antônio de Leverger e Peixoto de Azevedo estão entre as mais atingidas pelas queimadas. A combinação de fatores como vegetação seca, altas temperaturas e ventos fortes contribui para a rápida propagação do fogo nessas regiões.

  • Número de focos de calor triplica em Mato Grosso

    Número de focos de calor triplica em Mato Grosso

    O estado de Mato Grosso enfrenta uma grave crise ambiental. De acordo com dados do Instituto Centro de Vida (ICV), o número de focos de calor registrados em 2024 já é quase o triplo do registrado no mesmo período do ano passado. Apenas no mês de agosto, foram contabilizados mais de 7.466 focos, um aumento alarmante em comparação aos 2.626 registrados em agosto de 2023.

    A Amazônia de Mato Grosso e o Cerrado são os biomas mais atingidos, com mais de 3 mil focos de calor cada. O Pantanal, que ainda se recupera dos devastadores incêndios de anos anteriores, também registra um aumento significativo no número de focos.

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    Na noite de quinta-feira (22), dois grandes incêndios atingiram a capital Cuiabá, com destaque para o Morro da Luz, onde as chamas ainda persistiam na manhã desta sexta-feira (23).

    Impactos ambientais e sociais em Mato Grosso

    parques de Minas Gerais
    Foto: CBM

    Esse aumento drástico nos incêndios florestais em Mato Grosso e outras partes do Brasil,trazem graves consequências para o meio ambiente e para a sociedade. A perda de biodiversidade, a emissão de gases do efeito estufa, a degradação do solo e a poluição do ar são apenas algumas das consequências desse problema. Além disso, os incêndios colocam em risco a saúde da população, principalmente de crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.

    Causas e soluções

    As causas dos incêndios são diversas e complexas, incluindo fatores climáticos, como a seca prolongada, e atividades humanas, como queimadas agrícolas e desmatamento. Para combater esse problema, é necessário um esforço conjunto de governos, sociedade civil e setor privado, com ações como:

    • Fiscalização e combate às queimadas: Intensificar a fiscalização e o combate às queimadas ilegais, principalmente em áreas de preservação ambiental.
    • Prevenção de incêndios: Investir em ações de prevenção, como a criação de brigadas de incêndio e a realização de campanhas de conscientização.
    • Restauração de áreas degradadas: Promover a restauração de áreas degradadas por incêndios, contribuindo para a recuperação da vegetação nativa.
    • Investigação das causas: Investigar as causas dos incêndios para identificar os responsáveis e aplicar as sanções cabíveis.