Tag: Criptomoedas

  • Criptomoedas podem ser penhoradas pela Justiça, decide STJ

    Criptomoedas podem ser penhoradas pela Justiça, decide STJ

    A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, autorizar juízes a enviar ofícios a corretoras de criptomoedas, ordenando que sejam informados e penhorados os ativos pertencentes a devedores.

    Os cinco integrantes da turma – os ministros Humberto Martins, Nancy Andrighi, Ricardo Villas Bôas Cueva e Moura Ribeiro e o desembargador convocado Carlos Cini Marchionatti – acolheram o recurso de um credor, que afirmou não ter encontrado bens em nome de um devedor, após vencer uma causa judicial.

    Pelas regras atuais, na maior parte das situações, a Justiça pode determinar o bloqueio e a retirada de valores diretamente nas contas bancárias, à revelia do devedor, de modo a garantir a execução da decisão judicial e o pagamento ao credor. Isso é feito através do sistema BacenJud, desenvolvido em parceria com o Banco Central.

    Como não circulam pelo sistema bancário tradicional, contudo, as criptomoedas vinham escapando das buscas por valores na Justiça. Pela decisão do STJ, agora esses ativos podem também estar ao alcance de juízes e credores.

    O relator do tema no STJ, ministro Humberto Martins, destacou que desde 2019 a Receita Federal exige que todos os contribuintes declarem criptomoedas que eventualmente possuam como parte de seu patrimônio.

    Pela legislação, um devedor responde a suas obrigações com todo o seu patrimônio, frisou Martins, motivo pelo qual as criptomoedas devem estar ao alcance da Justiça e dos credores.

    “Apesar de não serem moeda de curso legal, os criptoativos podem ser usados como forma de pagamento e como reserva de valor”, disse o relator, que foi seguido pelos demais integrantes da Terceira Turma do STJ.

    Em seu voto, o ministro Villas Bôas Cueva ressaltou que o criptoativos ainda carecem de regulamentação pelo Legislativo, embora existam projetos de lei no Congresso que definem as criptomoedas, que utilizam a tecnologia blockchain, como representação digital de valor, ativo financeiro, meio de pagamento e instrumento de acesso a bens e serviços.

    No ano passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou que começou a desenvolver o sistema CriptoJud, cuja ideia é permitir que o bloqueio e a penhora de criptoativos sejam feitos diretamente nas contas dos clientes das corretoras.

  • Brasil reforça proibição de projeto da Worldcoin, troca de dados biométricos por criptomoedas segue vetada

    Brasil reforça proibição de projeto da Worldcoin, troca de dados biométricos por criptomoedas segue vetada

    A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) do Brasil reafirmou sua posição firme contra o programa Worldcoin, mantendo a proibição da troca de dados biométricos, especificamente a leitura da íris, por criptomoedas. A decisão, anunciada na última terça-feira, representa um duro golpe para os planos da Tools For Humanity no país, empresa por trás do projeto.

    Multa diária milionária e acusações de consentimento viciado

    Brasil reforça proibição de projeto da Worldcoin, troca de dados biométricos por criptomoedas segue vetada
    Canva / CenarioMT

    A ANPD não apenas manteve a suspensão da distribuição de criptomoedas para quem se cadastrar no World ID através da leitura da íris, mas também impôs uma multa diária de 50.000 reais (aproximadamente US$ 8.800) caso a empresa retome a coleta de dados. A agência reguladora argumenta que a oferta de recompensas financeiras compromete a liberdade do consentimento, um pilar da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

    Expansão global da Worldcoin enfrenta obstáculos legais

    Brasil barra Worldcoin: Troca dados biométricos por criptomoedas é vetada
    Arte por CenárioMT

    A decisão brasileira surge em um momento crucial para a Worldcoin, que busca expandir sua presença na América Latina, com a Argentina como centro regional e operações no Panamá. No entanto, a empresa enfrenta resistência regulatória crescente em diversos países, levantando debates sobre a ética da coleta de dados biométricos em larga escala.

    Apesar dos desafios, a Tools For Humanity continua investindo em tecnologia, como a recente aquisição da Modulus Labs para aprimorar suas pesquisas em IA e criptografia. A empresa também busca parcerias estratégicas, como a colaboração com a Razer para combater bots de IA em jogos online.

  • Bitcoin e o agronegócio: como a criptomoeda pode transformar negociações no campo

    Bitcoin e o agronegócio: como a criptomoeda pode transformar negociações no campo

    De cara, pode parecer que as criptomoedas e o agronegócio têm pouco ou nada em comum, mas isso está longe de ser verdade. Para além do óbvio, que é o fato de que se tratam de duas potências dos mais diferentes mercados, há também aspectos nos quais elas se relacionam e agregam seus valores.

    A Bitcoin, por exemplo, vem sendo usada há algum tempo para as transações no espaço do agro, seja para o pagamento de equipamentos agrícolas ou investimentos em safras do Brasil e de fora. Hoje nós vamos falar mais profundamente sobre o tema, explorando 4 pontos interessantes dessas interações.

    Aliado a isso, vamos dedicar também um item a explicar sobre as plataformas online que possibilitam checar gráfico Bitcoin hoje e descobrir valores de câmbio em tempo real. Tanto o dólar quanto o nosso real estão contemplados em plataformas como Binance, o que facilita a tarefa de quem atua no agro.

    1. Compra de produtos e contratação de serviços

    A primeira maneira como as criptomoedas estão transformando negociações no agronegócio é talvez a mais simples de ser compreendida. Da mesma forma como a compra de equipamentos e sementes e a contratação de serviços no campo já acontecia com outras moedas, ela agora ocorre com a cripto.

    Há diferenças, porém, algumas das quais se desdobram em itens que vamos abordar posteriormente. Custos associados, por exemplo, podem flutuar, levando em conta valores menores ou maiores das criptomoedas em um determinado momento; em comparação com o dólar, o euro e o real brasileiro.

    2. Investimentos financeiros no mercado do agro

    Investir em criptomoedas é um fenômeno que vem se tornando cada vez mais comum, e um que não depende do espaço de atuação do investidor ou mesmo de quanto capital possui. A verdade é que há a possibilidade de investir em moedas digitais com valores pequenos e com quantias bem maiores.

    Nesse sentido, serviços como Binance, citado brevemente durante os parágrafos introdutórios, cumprem um papel fundamental, já que permitem aos investidores (de dentro e fora do agronegócio) ficarem de olho em flutuações de valores. As produções agrícolas apenas têm vantagem na interação.

    3. Adequação às inovações tecnológicas e vanguarda

    O agronegócio, assim como outros espaços do mercado, se beneficia de estar à frente do que é novo. Quando uma máquina moderna não é adquirida, por exemplo, aumentam-se as chances de que um concorrente obtenha vantagens, levando em conta aspectos valiosos como o aumento da produção.

    As criptomoedas se relacionam a essa ideia no sentido de que andam de mãos dadas com inovações no campo tecnológico. Quando uma empresa do agro interage com as moedas digitais, ela aumenta a confiabilidade do negócio perante o mercado, mostrando que não deixa essas inovações para trás.

    4. Aumento da segurança nas negociações online

    Finalizando esse tema, temos o aumento da segurança nas negociações online do agro que envolvam as criptomoedas, já que se trata de um método seguro, consequência dos efeitos da blockchain. Isso é benéfico ao negócio, já que, assim como o tópico anterior, aumenta a confiabilidade dos investidores.

    Ao mesmo tempo, amplia-se as chances de vender e comprar com outros negócios que também são adeptos das moedas digitais e preferem interagir com empresas que carregam valores similares. Tudo isso merece ser considerado pelos produtores do agronegócio, colocando segurança em primeiro lugar.

    Como as criptomoedas impactam exportações agrícolas

    Outra área onde o Bitcoin e outras criptomoedas podem influenciar significativamente é no mercado de exportações agrícolas. Ao facilitar transações internacionais sem depender diretamente de instituições financeiras tradicionais, produtores brasileiros conseguem negociar de maneira mais ágil e com menores taxas. Isso é especialmente importante em mercados voláteis, onde tempo e custo são fatores decisivos.

    Além disso, as criptomoedas permitem maior inclusão de pequenos produtores no comércio global. Muitos deles, que antes enfrentavam barreiras financeiras para expandir seus negócios, agora podem acessar mercados internacionais com mais facilidade e competitividade.

    Considerando que as criptomoedas já têm mais de uma década e meia no mercado internacional, é adequado dizer que elas não vão sair de cena tão cedo. Àqueles que investem no agro, é interessante compreender como funcionam e unir os espaços, sempre buscando a transformação e o crescimento.

  • Polícia Civil cumpre ordens judiciais no DF contra investigado por furtar carteira de criptomoedas de morador de MT

    Polícia Civil cumpre ordens judiciais no DF contra investigado por furtar carteira de criptomoedas de morador de MT

    A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande cumpre nesta terça-feira (17.12), no Distrito Federal, mandados de busca e apreensão contra um jovem investigado por furtar criptomoedas de um morador de Mato Grosso. Para dissimular o furto, o investigado realizou transações eletrônicas que caracterizam o crime de lavagem de capitais.

    A decisão judicial da 2ª Vara Criminal de Várzea Grande determinou ainda a quebra de sigilos bancário e telefônico e o bloqueio das criptomoedas. A Justiça deferiu também medidas cautelares contra o investigado, entre elas a proibição de acessar carteiras virtuais de criptoativos, suspensão de negociações de ativos virtuais e abertura de contas-correntes e comparecimento ao juízo para justificar suas atividades. O descumprimento das medidas acarretará em prisão preventiva.

    O investigado foi levado à 21ª Delegacia do Distrito Federal e está sendo interrogado pelo delegado da Derf de Várzea Grande, Alexandre Nazareth. Com ele foram apreendidos uma CPU, um Iphone e um cartão bancário em nome de terceiro.

    Furto das criptomoedas

    A vítima relatou à Polícia Civil que em setembro deste ano teve sua carteira digital, no aparelho celular, invadida e realizadas transferências de criptomoedas que correspondem em moeda nacional a R$ 48 mil.

    Conforme a apuração, na mesma data em que houve a transferência, a vítima recebeu uma notificação do Google informando que a senha de seu e-mail havia sido alterada, assim como foi comunicada pela corretora digital que as moedas digitais transferidas. Ao fazer contato com a operadora de telefonia, a vítima ficou sabendo que uma pessoa se passou por ele e foi a uma loja da operadora solicitando, em seu nome, um novo chip, mas usando o mesmo número do aparelho da vítima.

    A investigação apurou que um aparelho da marca Iphone havia acessado a carteira digital da vítima em outro estado do País. Após diversas diligências realizadas pela Derf de Várzea Grande, a equipe confirmou o endereço do suspeito de do furto como residente no Distrito Federal.

    O investigado é também cliente da mesma carteira de criptoativos que a vítima e assim que executou a transferência criminosa, ele fez uma série de malabarismos a fim de dificultar o rastreamento.

    O delegado responsável pelo inquérito, Alexandre Nazareth, explica que, além do furto, o investigado ainda cometeu fraude eletrônica fazendo diversas transações de compra, venda e revendas dos criptoativos.

    “Imediatamente após subtrair as criptomoedas, o investigado realizou uma série de transações obscuras para diferentes carteiras e fazendo ainda a conversão de parte do que furtou em moeda fiduciária (dólar) para dar a aparência lícita à vantagem auferida criminosamente”, destacou o delegado.

    O delegado pontua ainda que a rapidez com que o investigado realizou as transações, em menos de seis horas, usando sistemas diferentes de registros, demonstra que o morador de Várzea Grande não foi a única vítima, o que evidencia experiência com as ferramentas digitais necessárias para cometer os crimes.

    Colaboraram com a investigação o Laboratório Contra Lavagem de Dinheiro e a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, ambos da Polícia Civil de Mato Grosso, além da 21ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal e o Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas do Ministério da Justiça.

  • PF investiga golpes envolvendo investimentos em criptomoedas

    PF investiga golpes envolvendo investimentos em criptomoedas

    A Polícia Federal (PF) faz, nesta quinta-feira (7), uma operação contra uma empresa de investimentos em criptomoedas e mercado Forex, suspeita de ter aplicado golpes em cerca de 10 mil investidores. A Operação Profeta cumpre um mandado de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

    De acordo com a PF Federal, a empresa se apropriou indevidamente de investimentos feitos por 10 mil pessoas, em um valor de mais de R$ 260 milhões, e remeteu esse valor para o exterior, sem o conhecimento das vítimas.

    As investigações mostraram que a empresa tinha uma complexa estrutura para captar investidores, receber os aportes e depois enviar o dinheiro para exterior através de corretoras de criptomoedas.

    O alvo principal da investigação usava a religião para atrair as vítimas e cultivar sua confiança. Daí o nome da operação.

    Esquema criminoso

    De acordo com a PF, o esquema envolvia vários crimes contra o sistema financeiro nacional, como apropriação indevida de valores; negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio e sem autorização da autoridade competente; fazer operar instituição financeira sem a devida autorização; e evasão de divisas. Também são investigados os crimes de exercício de atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários sem a devida autorização; organização criminosa transnacional; e lavagem de dinheiro por meio de ativo virtual.

  • Saiba Como Montar o Melhor PC para Mineração de Criptomoedas

    Saiba Como Montar o Melhor PC para Mineração de Criptomoedas

    É preciso investir para colher. Para aqueles que estão querendo entrar de cabeça no universo das criptomoedas e trabalhar por conta própria, até mesmo para conseguir uma renda extra, tudo começa pela disponibilidade do equipamento específico para desempenhar a atividade de mineração de ativos digitais.

    Se você é leigo no assunto, saiba que esse tipo de mineração consiste no processo de validar transações e adicionar novos blocos à blockchain, o que exige o uso de computadores potentes para resolver equações matemáticas complexas. Montar a máquina adequada (ou dar um upgrade de hardware) para esse fim é essencial para garantir o máximo desempenho. Você deve estar com a seguinte dúvida: como minerar bitcoins com o meu PC? Mostraremos a seguir.

    Entenda o que é mineração de criptomoedas

    Acima, fizemos a explicação técnica e didática. Na prática, você precisa entender que, ao minerar, os computadores são recompensados com novas unidades da criptomoeda minerada, como bitcoin, ethereum, entre outras. No entanto, como se trata de uma atividade que exige muito do equipamento, é necessário um hardware especializado e poderoso.

    Componentes essenciais para montar um computador de mineração

    1. Placa de vídeo (GPU)
      A escolha da placa de vídeo se faz crucial, pois o desempenho da mineração depende fortemente da capacidade de processamento gráfico. As GPUs são responsáveis por realizar os cálculos necessários para validar as transações. Algumas das melhores placas de vídeo para mineração incluem modelos da série NVIDIA GeForce RTX (3070, 3080, 3090) e AMD Radeon RX (5700 XT, 6800 XT).
    • Custo estimado: de R$ 4.000 a R$ 15.000 por unidade.
    • Recomendação: utilizar múltiplas GPUs aumenta o poder de mineração.
    1. Placa-mãe
      Precisa ser compatível com o número de GPUs que você deseja usar. Algumas placas-mãe possuem suporte para até seis ou mais GPUs simultaneamente, como a ASUS B250 Mining Expert ou a ASRock H110 Pro BTC+.
    • Custo estimado: de R$ 600 a R$ 2.000.
    1. Processador (CPU)
      Embora a mineração com CPU seja menos eficiente do que com GPU, um processador adequado ainda é necessário para rodar bem o sistema. Modelos básicos, como o Intel Celeron ou Pentium, são suficientes para máquinas de mineração.
    • Custo estimado: de R$ 300 a R$ 800.
    1. Memória RAM
      A RAM não é um dos componentes mais importantes para a mineração de criptos, mas é necessária para suportar o sistema operacional e o software do trabalho. Um mínimo de 8 GB de RAM DDR4 mostra-se suficiente.
    • Custo estimado: de R$ 300 a R$ 500.
    1. Fonte de alimentação (PSU)
      A fonte de alimentação deve ser potente o suficiente para suportar o consumo de energia das GPUs e outros componentes. Fontes de alimentação com certificação de eficiência (80 Plus Bronze, Silver ou Gold) são recomendadas para maximizar a eficiência e reduzir custos com eletricidade. O uso de fontes de 1000W ou mais é comum em rigs de mineração.
    • Custo estimado: de R$ 600 a R$ 1.500.
    1. Armazenamento (SSD ou HD)
      O armazenamento é necessário para instalar o sistema operacional e o software de mineração. Um SSD de 120 GB ou 240 GB é suficiente para essa tarefa.
    • Custo estimado: de R$ 150 a R$ 400.
    1. Riser cards
      Esses adaptadores são usados para conectar múltiplas GPUs à placa-mãe. Cada GPU precisará de um riser card para ser instalada corretamente.
    • Custo estimado: de R$ 100 a R$ 200 por riser.
    1. Sistema de refrigeração
      Manter o equipamento resfriado é crucial para prolongar a vida útil das GPUs e garantir que o sistema opere sem interrupções. Isso pode ser feito com ventoinhas adicionais ou sistemas de refrigeração líquida.
    • Custo estimado: de R$ 200 a R$ 1.500.

    O custo total para montar um computador de mineração depende da quantidade de GPUs que você pretende usar e da qualidade dos componentes escolhidos. Para uma máquina com três a seis GPUs, o investimento inicial pode variar entre R$ 15.000 e R$ 60.000. É importante lembrar que os custos de energia também precisam ser considerados, pois o consumo será elevado – vale também chamar um especialista para avaliar as condições da rede elétrica da sua residência.

    Uma vez que o computador esteja montado e configurado, o processo de mineração envolve a instalação de um software especializado, como Claymore Miner ou PhoenixMiner, e a conexão à blockchain da criptomoeda escolhida. Esse programa irá utilizar as GPUs para resolver os algoritmos complexos que validam as transações na blockchain.

    Taxa de hash e dificuldade de mineração

    A taxa de hash é a velocidade com que a máquina resolve os problemas matemáticos, sendo um indicador de quão eficiente seu equipamento é na mineração. A dificuldade de mineração aumenta com o tempo, à medida que mais mineradores aderem à rede. Por isso, PCs com maior poder de processamento são necessários para continuar obtendo recompensas.

    Fica a dica: melhores criptomoedas para minerar

    Atualmente, criptomoedas como bitcoin e ethereum são as mais conhecidas e negociadas, mas também há outras opções viáveis, como Ravencoin, Litecoin e Zcash. A escolha do ativo a ser minerada deve considerar o retorno sobre o investimento (ROI), a dificuldade da rede e o valor de mercado da moeda.

    Custo de energia elétrica e lucro

    A mineração consome uma quantidade significativa de eletricidade, o que afeta diretamente a rentabilidade. O uso de fontes renováveis, como energia solar, pode reduzir os custos e aumentar os lucros. Para calcular a expectativa de faturamento, você deve subtrair o custo da conta de luz do valor das recompensas obtidas.

    Resumindo, montar um computador (ou fazer um upgrade) para minerar criptomoedas requer um planejamento cuidadoso e investimento significativo, especialmente em placas de vídeo de alta performance. No entanto, com a configuração certa e a escolha adequada da criptomoeda, o céu é o limite.

  • São as criptomoedas seguras em casinos online? Os especialistas da BemSlots respondem

    São as criptomoedas seguras em casinos online? Os especialistas da BemSlots respondem

    Como autoridade líder na indústria de casinos online, a BemSlots oferece análises aprofundadas e análises especializadas do mundo em rápida evolução do jogo online. Com a crescente popularidade das criptomoedas, a BemSlots expandiu o seu foco para incluir casinos criptográficos, proporcionando aos jogadores brasileiros um guia fiável para as melhores plataformas deste setor emergente. Neste artigo, iremos aprofundar a forma como o BemSlots identifica os casinos criptográficos mais fiáveis,  e explorar o que deve procurar num casino com criptomoedas. Venha daí!

    BemSlots: a plataforma líder para o dinheiro real e os insights de casinos criptográficos

    Bemslots é a melhor plataforma de casino online para jogadores que procuram avaliações de confiança e análises aprofundadas dos principais sites de jogos de jogos online. Reconhecido pela sua experiência em casinos de dinheiro real, a BemSlots também se destaca no campo de crescimento em rápido crescimento dos casinos criptográficos. A plataforma fornece avaliações abrangentes que cobrem todos os aspetos essenciais tanto do dinheiro real como dos sites de casinos criptográficos, capacitando os jogadores para tomarem confiança informada.

    O que deve procurar num casino com criptomoedas segundo a BemSlots

    Regulação e Licenciamento

    Ao verificar as licenças do casino criptográfico, procure licenciadores de jogo e organismos reguladores de confiança. Os melhores sites de jogos de criptografia promovem o jogo responsável, proíbem menores e contribuem para reduzir as estatísticas de vício do jogo em todo o mundo.

    Uma licença de jogo é crucial para uma experiência de jogo segura e responsável. Responsabiliza os operadores por garantirem a justiça e a transparência em cada aposta. Os reguladores de jogo legítimos também garantem que os operadores protegem as informações confidenciais dos jogadores.

    As licenças de jogo são caras, mas necessárias para operar um casino online. A aplicação de um custa cerca de 25.000 a 120.000 dólares, dependendo do licenciante. O mais barato e mais fácil de obter é da Autoridade de Jogos de Curaçao (CGA), embora alguns apostadores e revisores online considerem uma licença CGA controversa.

    Reputação

    Uma forma de verificar a reputação de um casino de criptografia é através de análises de utilizadores em todos os canais e nos anos em que tem funcionado. Escolha sites que operam há pelo menos quatro anos e têm uma pontuação de quatro estrelas ou mais.

    Se não está satisfeito com as avaliações de utilizadores sozinho, tente participar em fóruns como o Reddit e o AskGambler e leia alguns dos comentários ou publique uma pergunta sobre a sua experiência na utilização de um casino criptográfico específico.

    Métodos de Depósito e Retirada

    Os casinos de cripto são conhecidos pelo seu processo simples de pagamento e de retirada. A maioria dos sites não requer um processo KYC, mas alguns requerem um para uma conformidade rigorosa. Além disso, a maioria das retiradas instantâneas só podem acontecer através de criptografias.

    Sabia que alguns casinos criptográficos exigem que divulgue os detalhes mundanos, como as contas elétricas. Se estiver desconfortável a partilhar esta informação, pode sempre fazer login e procurar outro casino criptográfico.

    Restrições Geográficas

    Saber se o casino criptográfico que está de olho é legal na sua área é crucial. Pode utilizar uma VPN para aceder a um casino criptográfico na sua área, mas isso irá colocá-lo em risco a longo prazo. Se o site do cripto casino diz que está bloqueado no seu país, não jogue lá; em vez disso, mude para casinos online que operam legalmente na sua jurisdição.

    Por mais que estejam lá VPNs para salvar o dia, priorizar sempre a segurança e a legalidade ao aceder a estes casinos criptográficos para evitar problemas graves, como a hora da prisão. As VPN também impedem que os países lucressem impostos. Por exemplo, a Polónia tem regulamentos casuais de apostas online, mas o país luta com os apostadores que utilizam VPNs para aceder a casinos online proibidos ilegalmente.

    Seleção de jogos

    A seleção do jogo faz sempre ou quebra a experiência do casino criptográfico. Escolha aqueles com títulos diversificados de jogos e as percentagens de RTP e vitória mais elevadas. Os slots, o baccarat e a roleta são alguns dos jogos mais acessíveis com o RTP mais alto, por isso é melhor arriscar aqui antes de explorar outros jogos.

    Verifique se o casino criptográfico tem aplicações móveis Android e App Store para uma experiência de jogo conveniente. Isto também o ajudará a comparar quais os dispositivos que o casino criptográfico funciona melhor.

    Requisitos Jurídicos

    Atualmente, não existem critérios para o que torna os casinos criptográficos legais. Para verificar ainda mais a sua fiabilidade, certifique-se de que o casino criptográfico e as suas criptomoedas suportadas estão bloqueadas no seu país. Verifique o site do cripto casino para obter quaisquer requisitos legais para provar a sua autenticidade, como licenças de negócio, licenças de jogo, países restritos e muito mais.

    Interface do utilizador

    A interface de utilizador de um casino de criptografia é crucial para acolher e manter o interesse dos seus apostadores. Os novatos devem saber se um site de jogo é fácil de navegar e compreender. Uma boa interface de utilizador também fornece jogadores uma versão otimizada de aplicações móveis para os ajudar a jogar perfeitamente nos seus dispositivos inteligentes.

    Para além da navegação suave do site e do filtro de pesquisa de jogos acessível, um casino criptográfico com uma boa interface de utilizador permite-lhe transacionar sem qualquer partida.

  • Mineração de criptomoedas já era? Sua força agora abastece a inteligência artificial!

    Mineração de criptomoedas já era? Sua força agora abastece a inteligência artificial!

    A CoreWeave, uma empresa de hiperescalonamento de Inteligência Artificial (IA) parceira da gigante de GPUs Nvidia, expandiu seu contrato existente para alugar capacidade de computação de alto desempenho da Core Scientific. A Core Scientific é uma das maiores proprietárias e operadoras de serviços de mineração de criptomoedas da América do Norte.

    Curiosamente, a CoreWeave já atuou no ramo de mineração de criptomoedas. No entanto, há alguns anos, a empresa mudou de foco para renderização de efeitos visuais, serviços de inferência e streaming de pixels. Quando o lançamento do ChatGPT da OpenAI abriu as comportas da demanda por computação para IA, a CoreWeave viu uma oportunidade.

    A companhia agora oferece, entre outros serviços, treinamento baseado em nuvem, ajuste fino e operação de diferentes modelos de IA. Por exemplo, trabalhou com a Bit192 para trazer o GPT-NeoX-20B para o Japão.

    Para lidar com as necessidades computacionais intensivas de diversos cenários, a CoreWeave utiliza infraestruturas nativas do Kubernetes com mais de 45.000 GPUs Nvidia de ponta. Devido ao rápido crescimento da demanda por tais recursos computacionais, muitos mineradores de criptomoedas, como a Core Scientific, estão redirecionando seus data centers para atender a essa nova necessidade.

    O contrato original previa que a Core Scientific fornecesse 200 MW de hospedagem de computação de alto desempenho (HPC) para a CoreWeave por 12 anos. Esse contrato incluía opções para expandir a infraestrutura, o que a CoreWeave recentemente exerceu, conforme anunciado pela Core Scientific.

    Os termos do novo acordo preveem a modificação de um total de 100 MW da infraestrutura própria da Core Scientific. Isso adicionará aproximadamente 70 MW a mais de capacidade para a CoreWeave usar para suas GPUs Nvidia em operações de HPC. De acordo com o CEO da Core Scientific, Adam Sullivan, “muitos data centers construídos nos últimos 20 anos não são adequados para suportar os futuros requisitos de computação”.

    Por meio de seus data centers específicos para aplicativos (ASDCs), a Core Scientific pode suportar as densidades de energia de rack mais altas necessárias para operações de HPC, como as empregadas pela CoreWeave. O data center da Core Scientific em Austin, Texas, possui um total de 1,2 GW de energia contratada disponível para suas operações.

    Até o segundo semestre de 2025, a CoreWeave provavelmente estará alugando cerca de 270 MW dessa capacidade. A empresa também mantém a opção de expandir mais 230 MW de infraestrutura de hospedagem de HPC em outros sites da Core Scientific.

    No entanto, a CoreWeave não está operando apenas nos EUA. A empresa também está se expandindo na Europa, com planos para data centers na Noruega, Espanha e Suécia até o final de 2025. A CoreWeave já possui dois data centers no Reino Unido, além de uma sede europeia.

  • O mercado de trading no Brasil: País é líder em trading de criptomoedas na América Latina em 2024

    O mercado de trading no Brasil: País é líder em trading de criptomoedas na América Latina em 2024

    O Brasil é um dos principais players no mercado de criptomoedas. Com um crescimento de 30% no volume de negociações nos primeiros meses de 2024, o país não apenas superou suas próprias marcas anteriores, como também tomou a frente como líder na América Latina em termos de volume de comércio semanal em dólares, desde meados de janeiro.

    Dados da Kaiko Research apontam que o Brasil viu o volume de suas negociações em criptomoedas alcançar a cifra de 6 bilhões de dólares americanos de janeiro a maio deste ano. Esse aumento reflete uma elevação de 30% em comparação ao mesmo período do ano anterior, consolidando o real como uma das moedas mais ativas no mercado de criptomoedas. A comparação regional mostra um cenário ainda mais impressionante. Enquanto o Brasil registrou esses números altos, o volume de trading em pesos mexicanos ficou em 3,7 bilhões de dólares e o volume em pesos argentinos aproximou-se de 300 milhões de dólares.

    Stablecoins: A preferida dos brasileiros

    O ano de 2024 também marca uma mudança importante nas preferências dos investidores brasileiros no mercado de criptoativos. As stablecoins, como Tether (USDT), estão se tornando mais populares que o próprio Bitcoin e outras criptomoedas mais voláteis. Relatórios de Kaiko indicam que quase metade de todas as transações no país envolveu stablecoins, com um aumento de quase 20% na participação de mercado desde o pico do mercado em 2021.

    Segundo dados do portal CriptoFacil, um dos principais portais sobre criptomoedas, o BTC e o ETH ainda representam uma grande parte das transações, mas o aumento do interesse por ativos menos voláteis reflete a maturidade e a evolução do investidor brasileiro no mercado global. O Brasil foi classificado como o sétimo maior mercado de criptomoedas do mundo, com uma movimentação de cerca de US$ 140 bilhões entre 2021 e 2022. Já em 2024, houve um aumento na importação de criptomoedas, com um crescimento anualizado de 110% apenas no primeiro bimestre, totalizando US$ 2,9 bilhões. Isso reflexo a adoção e confiança no setor de criptoativos no país​.

    Mas o aumento na oferta e no uso de stablecoins tem sido impulsionado por sua capacidade de oferecer estabilidade nas transações financeiras, funcionando como uma ponte confiável entre a economia digital e a financeira tradicional. Com a evolução regulatória e a aceitação mainstream, as stablecoins estão cada vez mais sendo integradas às operações de empresas e instituições financeiras. Facilitando, assim, as transações transfronteiriças e atuando como uma ferramenta de gestão de risco prudencial​.

    ETFs de Bitcoin e a infraestrutura de mercado

    Esse cenário é respaldado pela crescente adoção das stablecoins em plataformas de finanças descentralizadas (DeFi), onde são usadas para serviços financeiros como empréstimos e obtenção de rendimentos. O que amplia sua utilidade e inserção no mercado financeiro digital​. E complementando esse cenário, o mercado brasileiro agora abriga 13 fundos cotados em bolsa (ETFs) de Bitcoin, com gestões de renome como Hashdex e BlackRock. Desde 2021, esses fundos têm contribuído muito para o ecossistema financeiro, gerenciando cerca de 2,5 bilhões de reais (500 milhões de dólares) até março deste ano.

    Além do HASH11, outros ETFs populares são os IBIT39 da BlackRock, que também oferece aos investidores brasileiros a oportunidade de investir em Bitcoin de forma regulada e acessível através da B3, a bolsa de valores brasileira​. Estes fundos são importantes, pois permitem que investidores tenham exposição aos movimentos de preço do Bitcoin sem necessariamente possuir a criptomoeda diretamente, facilitando o acesso a esse tipo de ativo e proporcionando uma opção de investimento mais integrada ao sistema financeiro tradicional.

    A participação de mercado das grandes exchanges também viu uma grande redistribuição. Binance, por exemplo, apesar de manter a maior fatia do mercado com 79%, viu seu domínio diminuir. Por outro lado, Mercado Bitcoin, junto com Bitso, baseada no México, teve sua participação de mercado combinada aumentada para 21% até o início de maio, o ponto mais alto em mais de três anos. A competição no setor está acirrada. Plataformas locais e regionais estão ganhando terreno, especialmente em mercados específicos como o Brasil, onde a preferência por soluções mais locais ou regionais é grande devido à integração com sistemas de pagamento locais.

    O aumento contínuo no volume de negociações e a variedade dos tipos de criptoativos negociados no Brasil refletem um mercado amadurecido e cada vez mais integrado ao cenário global. Só em 2023, o Brasil movimentou cerca de R$ 110 bilhões em criptomoedas. O Banco Central e a Receita Federal estão cada vez mais focados em criar um ambiente regulado que possa proteger investidores e integrar ainda mais o Brasil ao mercado financeiro global​. As estratégias de investimento estão se adaptando, e o país não é apenas o líder na América Latina, também é um protagonista no cenário mundial de criptomoedas.

  • Argentina supera o Brasil como líder na adoção de Bitcoin e criptomoedas na América Latina

    Argentina supera o Brasil como líder na adoção de Bitcoin e criptomoedas na América Latina

    A Argentina ultrapassou o Brasil como o país latino-americano com maior adoção de Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas, registrando um impressionante volume de mais de 85 bilhões de dólares em criptoativos. O volume foi negociado até meados do ano passado, segundo um relatório da Lemon Cash.

    Este notável volume negociado entre junho de 2022 e junho de 2023 não apenas supera as cifras do Brasil, mas também as do México, Colômbia e Venezuela, segundo o estudo publicado “Estado da Indústria Cripto de 2023”. Além disso, o relatório destaca a Argentina como líder na adoção per capita de criptomoedas na região, estimando que 4 em cada 10 pessoas que acessam um aplicativo cripto na América Latina o fazem a partir deste país.

    Ao contrário do Brasil, onde a compra de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum é mais comum pelo seu foco em investimentos de longo prazo, na Argentina predomina a preferência por stablecoins como Tether (USDT), que buscam proteção contra a inflação.

    As criptomoedas, ativos digitais baseados na tecnologia blockchain, revolucionaram a maneira como concebemos as transações financeiras. Ao oferecer um sistema descentralizado, permite intercâmbios seguros e diretos entre usuários, eliminando intermediários e reduzindo custos.

    Na Argentina, o setor de jogos online foi particularmente receptivo a essa tendência. Os jogos de criptomoedas não apenas oferecem entretenimento, mas também uma plataforma para ganhar e utilizar criptomoedas, combinando a paixão por videogames com a economia digital. Esta expansão impulsionou ainda mais o interesse e a aceitação das criptomoedas, demonstrando sua versatilidade e potencial para transformar indústrias além das finanças.

    Na Argentina, a implementação das criptomoedas no comércio varejista marcou o início de uma revolução nas transações comerciais. Os negócios de varejo estão adotando essas moedas digitais para oferecer a seus clientes uma alternativa segura, rápida e eficiente na hora de pagar. Esta inovação não apenas reduz os custos associados às transações tradicionais, mas também abre as portas para um novo segmento de consumidores interessados em tecnologia e economia digital.

    Por outro lado, na indústria financeira, as criptomoedas estão desempenhando um papel crucial na redefinição dos serviços financeiros na Argentina. A indústria fintech local viu um crescimento significativo de 80% no segmento de gestão de patrimônios, impulsionado principalmente pela inclusão de projetos relacionados ao investimento em patrimônios e criptomoedas.

    Mais de 14% do ecossistema fintech argentino está envolvido em soluções cripto, segundo pesquisas da Chainalysis sobre transações na blockchain pública, posicionando a Argentina no 15.º lugar no índice global de adoção de criptomoedas em 2024. Com a Argentina liderando a adoção de criptomoedas na América Latina, superando até mesmo o Brasil, seu futuro no âmbito cripto parece promissor.