Tag: Crimes Eleitorais

  • PF deflagra Operação Fake News contra crimes eleitorais em MT

    PF deflagra Operação Fake News contra crimes eleitorais em MT

    A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (14), a Operação Fake News com o objetivo de combater crimes eleitorais e contra a honra praticados durante as eleições de 2022 em Mato Grosso. A ação ocorreu nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

    Os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

    A investigação apura a atuação de um grupo que produzia e disseminava fake news e conteúdos caluniosos com o objetivo de influenciar o pleito eleitoral de 2022. Segundo a PF, o grupo divulgava vídeos com informações falsas e ofensivas contra o atual governador de Mato Grosso.

    Durante a operação, a Polícia Federal apreendeu celulares e outros materiais de interesse para a investigação. Um secretário municipal de Várzea Grande foi preso em flagrante por desacato aos policiais ao tentar obstruir as buscas. Ele foi encaminhado à sede da PF, onde responderá em Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e será liberado após os procedimentos legais.

    A Operação Fake News é parte dos esforços da Justiça Eleitoral para combater a desinformação e garantir a integridade do processo eleitoral.

  • Operação Fallere investiga divulgação de vídeos íntimos de candidato a prefeito em Mato Grosso

    Operação Fallere investiga divulgação de vídeos íntimos de candidato a prefeito em Mato Grosso

    Em uma ação coordenada pela Polícia Federal e pela Promotoria Eleitoral de Brasnorte, foi deflagrada nesta sexta-feira (8) a Operação Fallere, com o objetivo de investigar a divulgação de vídeos íntimos envolvendo um candidato a prefeito nas eleições municipais de 2024.

    A operação ocorreu simultaneamente em Brasnorte e Cuiabá, cumprindo quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juiz Eleitoral de Garantias do Núcleo II.

    Durante as buscas na residência de um dos investigados, os policiais apreenderam três celulares, uma pistola, várias munições e uma quantia de R$ 100 mil em espécie. O suspeito foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, e uma nova investigação foi instaurada para apurar a origem do dinheiro apreendido.

    A operação foi batizada de Fallere — termo em latim que significa “ludibriar” — em referência à estratégia utilizada para enganar o candidato, criando um falso relacionamento com o objetivo de gravar vídeos íntimos e comprometer sua campanha eleitoral.

    A ação busca coletar provas que possam ajudar na identificação dos envolvidos na produção e divulgação dos vídeos, bem como outros responsáveis pela disseminação do conteúdo nas redes sociais.

  • Eleições 2024: Dezesseis pessoas são presas por crimes eleitorais em Mato Grosso

    Eleições 2024: Dezesseis pessoas são presas por crimes eleitorais em Mato Grosso

    Durante as eleições municipais deste domingo (06), 16 pessoas foram presas em Mato Grosso por cometerem crimes eleitorais. Entre os detidos estão um candidato a prefeito e seu vice, ambos acusados de fazer boca de urna. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas.

    De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), o estado registrou 51 ocorrências relacionadas a crimes eleitorais. Três dessas situações envolveram diretamente candidatos. Entre as infrações mais comuns estão desobediência, boca de urna, divulgação de propaganda irregular, corrupção eleitoral, compra de votos e promoção de desordem.

    As irregularidades foram registradas em diversas cidades do estado, como Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Pontes e Lacerda, e outras localidades, incluindo Alto Garças, Guarantã do Norte, Peixoto de Azevedo e Nova Ubiratã.

    O juiz Aristeu Dias Batista Vilella, Coordenador do Gabinete de Gestão Integrada do TRE-MT, comentou sobre o andamento das eleições e destacou que as infrações mais frequentes são eleitores tentando levar celulares para a cabine de votação e a panfletagem ilegal.

    “Essas ocorrências são comuns em eleições, mas, no geral, o processo está transcorrendo de forma tranquila em relação aos crimes eleitorais”, afirmou o juiz.

    As eleições seguiram com forte fiscalização para garantir a lisura do pleito em Mato Grosso.

  • Segundo turno das eleições registra 308 crimes eleitorais

    Segundo turno das eleições registra 308 crimes eleitorais

    A Operação Eleições 2022 registrou no país 308 crimes eleitorais hoje (30), no segundo turno das eleições, até as 17h30, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ao todo, houve 39 prisões e cinco ocorrências de compra de votos e corrupção eleitoral, sendo duas em Santa Catarina, uma no Amazonas, uma no Maranhão e uma no Paraná.

    A operação anotou 81 ocorrências por violação ou tentativa de violação do sigilo de voto; 70 ocorrências por boca de urna; e 33 por desobediência a ordens da Justiça Eleitoral. Segundo o balanço divulgado, os valores apreendidos em dinheiro contabilizaram R$ 6 mil. Foram apreendidas seis armas: três no Maranhão, duas em Minas Gerais e uma no Rio Grande do Sul. 

    O balanço da operação mostra, ainda, que houve seis casos de transporte irregular de eleitores, um em cada um dos seguintes estados: Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Não foram registradas ocorrências apenas no Distrito Federal, Amapá, Alagoas e Roraima.

    Como foi

    A Operação Eleições foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), em parceria com os 26 estados e o Distrito Federal. Participaram da ação o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Polícia Federal (PF), o Corpo de Bombeiros Militares, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as polícias civil e militar, o Ministério da Defesa, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

    A ação conjunta das forças de segurança pública, durante o segundo turno, foi acompanhada a partir do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. Nos estados, as ações foram coordenadas a partir dos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE).

    Edição: Kleber Sampaio

  • Brasil registra 339 crimes eleitorais e 130 prisões

    Brasil registra 339 crimes eleitorais e 130 prisões

    O número de crimes eleitorais contabilizados pela Operação Eleições 2022 aumentou para 339. Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, até o momento 130 pessoas foram presas. Autoridades apreenderam R$ 1,911 milhão.

    Rio de Janeiro e Amapá são os estados com mais registros: 28 e 27 casos, respectivamente. Acre e Sergipe anotaram 23 cada, seguidos de Goiás (22) e Roraima (21).

    Entre os crimes, o mais comum é o de compra de votos/corrupção eleitoral: 106 registros, dos quais 19 foram no Amapá, 18 em Roraima e 9 no Rio de Janeiro.

    O Ministério da Justiça contabiliza 19 flagrantes de boca de urna, sete casos de transporte irregular de eleitores e três ocorrências de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto.

    O Paraná foi o estado em que foi feita a maior apreensão de dinheiro: R$ 700 mil. O total apreendido no país é superior a R$ 1,9 milhão. Foi apreendido também dinheiro suspeito no Piauí (R$ 383,8 mil); Roraima (R$ 205,8 mil) e Paraíba (R$ 95,6 mil).

    Mais números

    A maior parte dos 58 crimes praticados contra candidatos ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 24 casos. Em segundo, aparece Goiás, com seis registros.

    Segundo o ministério, até o momento 65 incidentes de segurança pública e defesa civil foram anotados. A maior parte está concentrada em Minas Gerais (35). Houve também 10 registros de falta de energia elétrica, sendo cinco em Minas Gerais.

    A Operação Eleições conta com a participação de representantes das 27 unidades federativas; do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); das Polícias Civis e Militar; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal (PRF); dos Corpos de Bombeiros Militares; do Ministério da Defesa; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

    Edição: Kleber Sampaio