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  • Facção criminosa é alvo de Operação Alcatraz em Cáceres

    Facção criminosa é alvo de Operação Alcatraz em Cáceres

    Na tarde desta terça-feira (23), a Polícia Civil deflagrou a Operação Alcatraz na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cáceres, a 228 km de Cuiabá.

    A ação, realizada pela 1ª Delegacia de Polícia local, teve como objetivo o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão contra lideranças de uma facção criminosa atuante na região.

    A operação integra o trabalho da Operação Erga Omnes, da Diretoria da Polícia Civil, que visa combater o crime organizado em todo o estado de Mato Grosso. Durante a ação, foram apreendidos 13 aparelhos celulares, carregadores, porções de drogas (maconha e cocaína), uma faca, cadernos de anotações e um mapa da cidade.

    Os detentos, que já cumprem pena na PCE, são investigados por serem líderes e autores intelectuais de diversos crimes, incluindo homicídios e tráfico de drogas. As investigações, que se arrastam há seis meses, apontaram que os criminosos utilizavam celulares dentro do presídio para ordenar a prática de crimes fora da unidade prisional.

    Entre os crimes ordenados pelos investigados estão a execução de pessoas e atentados a bomba em um estabelecimento comercial de Cáceres. A Operação Alcatraz visou localizar aparelhos celulares, drogas, eletrônicos e outros objetos que pudessem ter ligação com os crimes praticados pela facção.

  • Jaguar com R$ 6,6 mil escondidos: Operação Apito Final desvenda esquema milionário de lavagem de dinheiro

    Jaguar com R$ 6,6 mil escondidos: Operação Apito Final desvenda esquema milionário de lavagem de dinheiro

    Uma operação da Polícia Civil de Mato Grosso, denominada Apito Final, desarticulou um esquema milionário de lavagem de dinheiro por uma organização criminosa que atua em Cuiabá.

    Entre os bens apreendidos, destaca-se um veículo Jaguar que, além de ostentar luxo, escondia R$ 6,6 mil camuflados debaixo do tapete. A quantia reforça as provas reunidas no inquérito e evidencia a forma de agir da organização, que buscava ocultar a origem ilícita dos valores.

    Dinheiro em espécie: ferramenta da organização para dissimular origem ilícita

    O Jaguar apreendido, junto com outros 16 veículos, pertencia a um dos alvos da operação. Segundo o delegado Gustavo Belão, a quantia em dinheiro encontrada corrobora as provas de lavagem de dinheiro, evidenciando que a organização preferia transações em espécie para dificultar o rastreamento da origem dos valores.

    Operação Apito Final: um duro golpe contra o crime organizado

    A operação, deflagrada na semana passada, cumpriu 54 ordens judiciais e resultou na prisão de 20 pessoas, incluindo o líder da facção e responsável pelo tráfico de drogas na região do Jardim Florianópolis. A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) durou dois anos e apurou que a organização movimentou R$ 65 milhões em bens móveis e imóveis para lavar o dinheiro do tráfico.

    Ostentação e dissimulação: as estratégias da organização criminosa

    Para dar aparência lícita aos seus ganhos ilícitos, o grupo investia em bens de luxo, como:

    Veículos: BMW X5, Volvo CX 60, Toyota Hilux, Amarok, Jeep Commander, Mitsubishi Eclipse, Pajero e diversos modelos Toyota Corolla.

    Imóveis: Diversos imóveis de alto padrão.

    Times de futebol amador: Criação de times de futebol amador.

    Espaço esportivo: Construção de um espaço esportivo.

    Compra e venda de veículos: um esquema para lavar dinheiro

    As análises financeiras da Polícia Civil revelaram que os criminosos utilizavam garagens como laranjas para comprar e vender veículos, dissimulando a posse e propriedade dos bens e lavando o dinheiro do tráfico de drogas. Em apenas um ano, o grupo movimentou cerca de R$ 8 milhões com a compra e venda de 43 veículos.

    Investigação robusta e prisões: um passo importante na luta contra o crime

    A Operação Apito Final demonstra o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. A investigação robusta e as prisões realizadas representam um passo importante para desarticular as ações criminosas e garantir a segurança da sociedade.

    A luta contra o crime organizado continua

    A Operação Apito Final é um exemplo do trabalho árduo e incessante da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao crime organizado. A investigação demonstra a capacidade da instituição de desarticular complexas estruturas criminosas e garantir a justiça para a sociedade.

  • Criminosos orquestram ações violentas no Equador em disputa com o governo

    Criminosos orquestram ações violentas no Equador em disputa com o governo

    Esta terça-feira (9) foi marcada por ações violentas no Equador, com criminosos promovendo sequestros, explosões e até a invasão de um telejornal. Pelo menos quatro policiais foram sequestrados, explosões ocorreram em várias cidades, e homens armados invadiram um estúdio de TV. Esses eventos ocorrem em meio a uma disputa entre o governo equatoriano e o crime organizado.

    O presidente do Equador, Daniel Noboa, declarou estado de emergência, permitindo patrulhas militares e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional. A medida foi uma resposta ao desaparecimento de Adolfo Macias, líder da gangue criminosa Los Choneros, da prisão, e a incidentes em seis prisões, incluindo sequestros de agentes penitenciários.

    A invasão armada a um estúdio de TV em Guayaquil foi um dos episódios mais marcantes, com homens armados exigindo a saída da polícia. O governo equatoriano não pretende negociar com “terroristas”.

    O Itamaraty expressou preocupação e condenou as ações violentas, manifestando solidariedade ao governo e ao povo equatorianos. O governo brasileiro está atento à situação dos cidadãos brasileiros no Equador, e o plantão consular do Itamaraty pode ser contatado pelo número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).

  • Traficantes distribuíam cestas básicas para ganhar confiança popular em bairro de Lucas do Rio Verde

    Traficantes distribuíam cestas básicas para ganhar confiança popular em bairro de Lucas do Rio Verde

    Duas pessoas foram presas ontem, quinta-feira (12), pela Polícia Militar em Lucas do Rio Verde por envolvimento ao tráfico de drogas no município. Um menor também foi apreendido na ação. Eles agiam na região do bairro Jaime Seiti Fujii. Na sequência da ação policial, foi apurado que os suspeitos distribuíam cestas básicas para ganhar a confiança na localidade.

    Na tarde desta sexta-feira (13) os investigadores da Polícia Civil foram até a residência que servia como boca de fumo. No local apreenderam grande quantidade de cestas básicas e de entorpecentes. Preliminarmente, são cerca de 2 quilos de maconha e cerca de 120 comprimidos de ecstasy, uma droga pouco comercializada no município, cocaína, balança de precisão e dinheiro.

    O delegado Paulo Cesar Brambilla comentou que um dos suspeitos já era investigado por envolvimento com o tráfico. “As pessoas dessa organização tentam ganhar simpatia da população, distribuindo esse tipo de mantimento pra eles a fim de que eles não denunciem, tenham uma certa simpatia por esses criminosos”, explicou.

    apreensão drogas
    Na residência policiais civis apreenderam grande quantidade de entorpecentes. (Foto: CenárioMT)

    As investigações devem prosseguir para a identificação de outros envolvidos.

    As cestas básicas apreendidas serão doadas pela Polícia Civil de Lucas do Rio Verde.