Tag: Crime Organizado

  • Força Integrada deflagra operação contra servidores públicos envolvidos com facção criminosa em Cuiabá

    Força Integrada deflagra operação contra servidores públicos envolvidos com facção criminosa em Cuiabá

    A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) deflagrou, nesta sexta-feira (20), em Cuiabá/MT, a operação *Pubblicare*. O foco da ação é desarticular um núcleo de servidores públicos que colaboravam com uma facção criminosa, facilitando a lavagem de dinheiro por meio da realização de eventos em casas noturnas da capital.

    Aproximadamente 70 policiais atuaram no cumprimento de 15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (NIPO). Entre as medidas estão um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel, além do bloqueio de contas bancárias.

    A operação *Pubblicare* é resultado de investigações oriundas da operação *Ragnatela*, deflagrada em junho de 2024, quando um grupo criminoso foi desarticulado após a aquisição de uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, em espécie, com recursos de atividades ilícitas.

    Após essa compra, os envolvidos passaram a promover eventos de grandes proporções, com a participação de MCs de renome nacional, financiados pela facção criminosa e organizados por promoters associados.

    Durante as investigações, a FICCO identificou que o esquema contava com o apoio de servidores públicos responsáveis pela concessão de licenças para a realização dos eventos, mesmo sem a devida documentação. Além disso, um parlamentar estaria envolvido, atuando como intermediário entre o grupo criminoso e os agentes públicos, recebendo vantagens financeiras em troca de sua colaboração.

    Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, crimes também atribuídos a membros da facção indiciados na operação *Ragnatela*.

    A FICCO/MT, composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, segue atuando de maneira conjunta no combate ao crime organizado em Mato Grosso.

  • Polícia Federal e BID unem forças contra crime organizado

    Polícia Federal e BID unem forças contra crime organizado

    A Polícia Federal (PF) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) firmaram, nesta terça-feira (3/9), memorando de entendimento com foco em implementar ações de segurança e policiamento no combate ao crime organizado e aos delitos ambientais na Bacia Amazônica.

    O memorando de entendimento foi assinado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e pelo representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, durante a XIV Cúpula Ordinária da Ameripol em Foz do Iguaçu (PR).

    Em discurso, o diretor-geral da Polícia Federal, ressaltou como as cooperações estão alavancando um processo de transformação, estabelecendo um centro de integração e colaboração entre as polícias da América. “O apoio do BID tem sido decisivo para impulsionar iniciativas da Polícia Federal, como o programa Ouro Alvo e outros projetos junto ao Ministério da Justiça, e alavancar a integração econômica e o desenvolvimento”, afirmou Andrei Rodrigues.

    “Com a parceria, é possível ampliar o alcance de nossos projetos e levá-los a outros países. É crucial pensarmos no conjunto, no bioma como um todo, e em ações integradas para a melhoria da segurança na região”, completou o diretor-geral da PF.

    O acordo prevê a implementação de tecnologias para resolução de crimes, apoio na implantação de sistemas de inteligência policial, treinamento em metodologias inovadoras, desenvolvimento de projetos-piloto, e assistência técnica para a gestão de bancos de dados forenses e operações policiais.

    As áreas de intercâmbio incluem aprimoramento da governança, gestão e planejamento, além do intercâmbio de dados entre polícias do Brasil, América Latina e Caribe.

    A PF compartilhará conhecimentos e soluções operacionais inovadoras para prevenir atividades criminosas de modo inteligente, incluindo o programa Brasil MAIS – que usa monitoramento via satélite – e o programa Ouro Alvo, que permite rastreamento da origem do mineral com análise isotópica.

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  • Polícia Federal desmonta máfia que deu golpe de R$ 7, 5 bi com contas falsas

    Polícia Federal desmonta máfia que deu golpe de R$ 7, 5 bi com contas falsas

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 28/7, a Operação Concierge. O objetivo é desarticular organização criminosa suspeita de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro por meio de bancos digitais não autorizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que se mantinham hospedados em instituições financeiras de grande porte.

    A investigação aponta que a organização criminosa, por meio de dois bancos digitais – denominados fintechs –, ofereciam abertamente, inclusive em sites da rede mundial de computadores, contas clandestinas, que permitiam transações financeiras dentro do sistema bancário oficial, de forma oculta, as quais foram utilizadas por facções criminosas, empresas com dívidas trabalhistas, tributárias, entre outros fins ilícitos.

    As contas desses dois bancos digitais, hospedadas em bancos regulares e autorizados pelo BACEN, movimentaram R$ 7,5 bilhões.

    As contas eram anunciadas como contas garantidas porque eram “invisíveis” ao sistema financeiro e blindadas contra ordens de bloqueio, penhora e rastreamento, funcionando por meio de contas bolsões, sem conexão entre remetentes e destinatários e sem ligação entre correntistas e bancos de hospedagem.

    Durante a investigação, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) chegou a denunciar o fato ao Ministério Público Federal, que foi juntada aos autos do inquérito policial.

    Além das contas bolsões, a organização também usou meios de pagamento com máquinas de cartão de crédito em nome de empresas de fachada, não relacionadas aos verdadeiros usuários, permitindo a lavagem de dinheiro e pagamento de atos ilícitos de forma oculta.

    O trabalho investigativo identificou e vinculou todos aqueles que, de alguma forma, relacionaram-se com as atividades ilícitas da organização, seja no apoio logístico, financeiro ou operacional, atingindo o núcleo de funcionamento criminoso e viabilizando a responsabilização tanto daqueles que efetivamente comandam o esquema, como daqueles que dão todo o suporte logístico para execução da atividade fim.

    Estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 7 mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal em Campinas, nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Participam da operação 200 policiais federais.

    Além das prisões e buscas, também foram determinadas judicialmente a suspensão das atividades de 194 empresas usadas pela organização criminosa para dissimular as transações, suspensão da inscrição de dois advogados junto à OAB (1 em Campinas e 1 em Sorocaba), suspensão do registro de contabilidade de 4 contadores (2 em Campinas, 1 em São Paulo e 1 em Osasco), além do bloqueio de valor de R$ 850 milhões em contas associadas à organização criminosa.

    Entre as buscas, estão as sedes dos bancos que hospedam as fintechs ilegais e que não notificaram o COAF quanto às transações suspeitas, bem como de instituições administradoras de cartões de crédito.

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio de autorização judicial, iniciou, durante as buscas em sedes de pessoas jurídicas investigadas, medidas de cunho fiscal.

    Os investigados poderão responder, na medida de suas condutas, pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, operação de instituição financeira não autorizada, evasão de divisas, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), crimes contra a ordem tributária e organização criminosa.

    O nome da operação: concierge, palavra originária do francês e que denomina o profissional que atende necessidades específicas de clientes, faz alusão à oferta de serviços clandestinos a quem os procurasse na cidade de Campinas para ocultação de capitais.

    Por PF

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  • 41 mandados judiciais são cumpridos em operação contra o crime organizado em Mato Grosso

    41 mandados judiciais são cumpridos em operação contra o crime organizado em Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quinta-feira (15) a Operação Resquício, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e no comércio ilegal de armas de fogo na região de Cáceres. A ação resultou no cumprimento de 41 mandados judiciais, sendo 13 de prisão preventiva, seis de busca e apreensão e 22 de medidas cautelares diversas.

    As investigações tiveram início em abril de 2023, após denúncias de que uma residência no bairro Jardim Marajoara era utilizada como base para a venda de drogas. Com o aprofundamento das investigações, a polícia descobriu uma complexa rede de comunicação entre os membros da organização criminosa, que atuava não apenas no tráfico de drogas, mas também no comércio ilegal de armas de fogo, fortalecendo a estrutura criminosa na região.

    As ações foram realizadas de forma conjunta pelas equipes da 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia Regional de Cáceres, com o apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia Especial de Fronteira (Defron), CanilFron e também da Força Tática e 6º Batalhão da Polícia Militar. As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Cáceres, Mirassol d’Oeste e Cuiabá.

    O delegado regional de Cáceres, Higo Rafael Ferreira de Oliveira, destacou a importância da operação para a segurança da região. “Essa ação demonstra o compromisso da Polícia Civil em combater o crime organizado e garantir a tranquilidade da população”, afirmou.

  • Jovem é assassinado em posto de combustível em Barra do Garças

    Jovem é assassinado em posto de combustível em Barra do Garças

    Um novo caso de homicídio chocou a cidade de Barra do Garças na noite desta terça-feira (08). Kayk Oliveira Dias, de 20 anos, foi assassinado a tiros em um posto de combustível localizado no bairro Santo Antônio.

    Segundo informações da Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 23h20 quando a vítima, acompanhada de sua esposa, chegou em um bar. Ao descer da motocicleta, Kayk foi surpreendido por disparos de arma de fogo. Ferido, ele tentou fugir, mas foi perseguido pelos atiradores e alcançado próximo a um posto de combustível, onde foi novamente atingido por diversos disparos.

    Os criminosos fugiram do local após o crime. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

    A Polícia Civil esteve no local do crime para realizar os primeiros levantamentos e iniciou as investigações para identificar e prender os autores do homicídio. A motivação do crime ainda é desconhecida.

    A Polícia Militar também foi acionada para atender a ocorrência e isolou a área até a chegada da perícia.

    Este é o segundo homicídio registrado em Barra do Garças em menos de uma semana, aumentando a sensação de insegurança na cidade.

  • Seis suspeitos são presos por latrocínio de síndico em Cuiabá

    Seis suspeitos são presos por latrocínio de síndico em Cuiabá

    A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva), deflagrou na manhã desta terça-feira (09) a Operação “Desforço Encarregado”, visando prender os autores do latrocínio que vitimou o síndico Hildebland Pereira da Silva, em janeiro deste ano, em Cuiabá (MT).

    Na ação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão domiciliar e seis mandados de prisão temporária, expedidos pela Justiça após investigações aprofundadas da Derfva. Seis suspeitos foram presos e diversos materiais relacionados ao crime foram apreendidos, reforçando as provas contra os envolvidos.

    Crime brutal e busca por justiça

    No dia 31 de janeiro, Hildebland Pereira da Silva foi encontrado morto em seu apartamento no Condomínio Chapada dos Pinhais, em Cuiabá. A vítima foi brutalmente espancada e alvejada por disparo de arma de fogo. As investigações apontaram que o latrocínio foi motivado pelo suposto desaparecimento de uma quantia em dinheiro do apartamento de um dos principais suspeitos, que acusou Hildebland de furto.

    Investigações meticulosas e prisão dos suspeitos

    A equipe da Derfva dedicou-se incansavelmente à investigação do crime, reunindo provas e identificando os autores. Os indícios apontaram para o envolvimento de seis indivíduos, os quais teriam fornecido o veículo utilizado no crime, participado do espancamento da vítima e efetuado o disparo fatal.

    Durante as buscas, a arma de fogo utilizada no latrocínio, uma pistola calibre .40, foi localizada e apreendida na casa de um dos suspeitos. Além disso, a investigação revelou que a maioria dos envolvidos possui extensa ficha criminal, incluindo crimes de organização criminosa, roubo majorado, receptação, tráfico de drogas e corrupção de menores.

    Compromisso com a justiça e a segurança pública

    O delegado titular da Derfva, Diego Alex Martimiano da Silva, enfatizou a importância da operação e o compromisso da Polícia Civil com a justiça e a segurança pública. “Essa operação demonstra nossa dedicação em combater o crime organizado e levar à justiça os responsáveis por crimes brutais como este. É um passo importante para devolver a paz e a tranquilidade à nossa capital”, afirmou o delegado.

    A Operação Desforço Encarregado é um desdobramento da Operação Erga Omnes, deflagrada pela Polícia Civil visando o combate ao crime organizado em Mato Grosso. O nome da operação faz referência à vingança perpetrada pelos criminosos contra a vítima.

    Ações da Polícia Civil garantem elucidação do crime e prisão dos culpados

    A prisão dos seis suspeitos e a apreensão de materiais relacionados ao crime representam um importante passo na busca por justiça para Hildebland Pereira da Silva e seus familiares. A Operação Desforço Encarregado demonstra o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso com a investigação rigorosa de crimes e a punição dos responsáveis, garantindo a segurança da população.

  • PF desmantela quadrilha envolvida no ‘Novo Cangaço’ com atuação em Mato Grosso

    PF desmantela quadrilha envolvida no ‘Novo Cangaço’ com atuação em Mato Grosso

    Em uma ação conjunta com o GAECO em São Paulo (SP), a Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (21/5) a Operação BAAL, visando desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e carros-fortes nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”.

    Modalidade Terrorista

    As ações do grupo, caracterizadas por um alto poder de fogo e planejamento meticuloso, causavam terror nas comunidades onde eram praticadas, configurando-se como uma nova modalidade de conflito decorrente da evolução dos crimes violentos contra o patrimônio.

    Investigação Inicia com Tentativa de Roubo

    A investigação teve início em abril de 2023, após uma tentativa frustrada de roubo a uma base de valores em Confresa, Mato Grosso.

    Na ocasião, houve um confronto com as forças de segurança, resultando na prisão ou morte de diversos criminosos. Um dos detidos, residente em São Paulo, foi identificado como membro de uma organização criminosa com atuação em diversos estados.

    Financiamento Ilícito

    As investigações revelaram que essa e outras ações semelhantes eram financiadas por membros da organização que também atuavam no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

    Além disso, foi apurado que os principais fornecedores de armas e munições para o grupo eram CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores).

    Operação BAAL

    Na manhã de hoje, a Operação BAAL deu um duro golpe na organização criminosa, com o cumprimento de 13 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar em cidades de São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Piracicaba, Mairinque, Buri (SP), Xique-Xique (BA), Timon (MA) e Corrente (PI).

    Descapitalização da Organização

    Além das prisões, a operação também visou a descapitalização financeira da organização, com o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens, estimando-se um valor total de até R$ 4 milhões.

    Ação Conjunta

    As ações da Polícia Federal contaram com o apoio operacional de equipes da ROTA, da 10ª Companhia de Força Tática e do 10º BAEP da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

    Combate ao Crime Organizado

    A Operação BAAL demonstra o compromisso da Polícia Federal no combate ao crime organizado, desarticulando grupos que colocam em risco a segurança da população e geram instabilidade social. A ação representa um duro golpe para o crime organizado e um importante passo para a construção de uma sociedade mais segura.

  • Ações da PF em seis estados combatem facções e crime organizado

    Ações da PF em seis estados combatem facções e crime organizado

    Nesta quinta-feira (15), três operações da Polícia Federal executam 105 mandados de prisão e 116 mandados de busca e apreensão contra facções criminosas e crime organizado e seus integrantes. Juntas, as operações alcançaram ramificações do crime nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-MG) deflagrou as Operações Peloponeso I e II para combater o tráfico de drogas e o crime organizado no estado de Minas Gerais. Nesta operação, estão sendo cumpridos 105 mandados de prisão preventiva e 96 mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Juiz de Fora, Além Paraíba, Volta Grande e Contagem, assim como nos municípios fluminenses de Itaperuna, Carmo e Sapucaia contra pessoas ligadas a facções criminosas com atuação em vários estados.

    O cumprimento de mandados de prisão também ocorrem em unidades prisionais localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A A FICCO/MG é integrada pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Penal.

    Além disso, houve o sequestro judicial de dois imóveis localizados no Rio de Janeiro, avaliados em R$ 1,5 milhão, e de um veículo blindado. Foi ainda determinado o bloqueio judicial de valores de 23 investigados. Dentre estes, há membros de facções criminosas com atuação no estado do Rio de Janeiro.

    Entre os presos está um foragido das justiças matogrossense e tocantinense, além de lideranças regionais das facções criminosas investigadas com diversas condenações judiciais pela prática dos crimes de tráfico de drogas e integração em organização criminosa.

    Um dos alvos da investigação é o líder, no estado de Minas Gerais, de uma facção criminosa do Rio de Janeiro. A ação contou com a participação de cerca de 450 policiais, integrantes das polícias Civil, Federal, Militar e Penal.

    Interior de SP

    Também nesta quinta, equipes da PF em Ribeirão Preto (SP), deflagraram a operação Pallium, referente às práticas de crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

    Os investigados organizaram uma rede de laranjas e empresas de fachada, com a finalidade de estabelecer uma estrutura financeira destinada a movimentar recursos de origem ilícita obtidos com a prática de crimes de contrabando, descaminho, tráfico de drogas, dentre outros.

    Basicamente, os recursos eram depositados e remetidos através de operações entre contas pessoas físicas e jurídicas, até chegar o momento de aplicar alguma estratégia para seu envio ao exterior.

    As estratégias adotadas seriam o dólar-cabo e suas variações, nas quais os reais transitados pelo sistema financeiro por meio de laranjas e empresas de fachada eram utilizados para a compensação de recursos movimentados no interesse do operador e seus clientes donos dos recursos ilícitos.

    O cerne da investigação consistiu em identificar as empresas de fachada e laranjas utilizados no esquema e a forma como tudo ocorria para, ao final, requerer as medidas de busca deferidas, com o objetivo de coletar elementos de prova convergentes aos fatos investigados e indicados nas fichas de alvo.

    Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca em 10 cidades, localizadas nos estados de SP, MG, PE e PB e empregado o efetivo de 85 policiais federais.

    Os criminosos responderão pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, lavagem ou ocultação de bens, cujas penas podem variar de 7 a 24 anos de prisão.

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  • Polícia Civil desvenda nova frente em operação apito final: “testas de ferro” e lavagem de dinheiro em alto padrão

    Polícia Civil desvenda nova frente em operação apito final: “testas de ferro” e lavagem de dinheiro em alto padrão

    A Polícia Civil do Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou nesta terça-feira (14) mais uma etapa da Operação Apito Final.

    A ação resultou na prisão de dois investigados e no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, todos alvos por participação em um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

    Novos Envolvidos e “Testas de Ferro”

    Nesta fase da operação, a GCCO apurou a participação de um servidor público e de sua companheira. O casal figurava como proprietário de um apartamento de alto padrão em Cuiabá, onde O líder da organização passou a residir após sua progressão para o regime semiaberto em dezembro de 2023.

    A investigação revelou que o servidor, com um salário bruto mensal de R$ 3.643,12, não possuía condições financeiras para adquirir o imóvel, estimado em milhões de reais.

    Segundo o delegado Rafael Scatolon, responsável pela operação, “todas as informações levantadas reforçam mais uma manobra do principal alvo da Operação Apito Final em ocultar seu patrimônio criminoso”.

    Esquema de Lavagem de Dinheiro e Movimentação da Tornozeleira Eletrônica

    A GCCO apurou ainda que o servidor público, a pedido do líder da organização, retirou do apartamento objetos que pudessem comprometer o investigado principal antes da deflagração da Operação Apito Final. Além disso, o comparsa, era responsável por movimentar a tornozeleira eletrônica do líder da organização criminosa, simulando que ele estivesse em Cuiabá enquanto na verdade realizava viagens.

    Em um dos episódios, a tornozeleira emitiu sinal de que o investigado estava em um colégio de alto padrão na capital para levar sua filha, quando na verdade ele se encontrava em Santa Catarina. O comparsa também realizou diversas movimentações bancárias, recebendo quantias superiores a R$ 19 mil por seus “serviços prestados”.

    Operação Apito Final: Descapitalizando o Crime

    A Operação Apito Final, iniciada há quase dois anos, já resultou na prisão de 20 alvos, incluindo o líder da organização criminosa e tesoureiro da facção.

    A investigação apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis, veículos, criação de times de futebol amador e construção de um espaço esportivo, utilizados para lavagem de dinheiro e dissimulação do capital ilícito.

  • Criminosos agiam com extrema crueldade, mantendo a vítima em cativeiro e desativando rastreador do caminhão

    Criminosos agiam com extrema crueldade, mantendo a vítima em cativeiro e desativando rastreador do caminhão

    A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) deflagrou na terça-feira (30) a Operação Transporte Seguro, desarticulando uma quadrilha especializada em roubo de cargas em rodovias do estado. Cinco integrantes da organização criminosa foram presos durante a ação, que contou com o cumprimento de mandados de prisão em Várzea Grande (MT) e Londrina (PR).

    Investigação revela esquema:

    A investigação teve início após um roubo de carga seguido de sequestro ocorrido em Marcelândia, no norte do estado, no final de janeiro. A vítima, um motorista de caminhão Volvo, foi abordada por um dos criminosos que simulou um pedido de carona até uma fazenda na região. Ao entrar no veículo, o bandido anunciou o assalto e, com a ajuda de comparsas, manteve a vítima em cativeiro por 48 horas.

    Crueldade e planejamento:

    Durante o sequestro, os criminosos mantiveram a vítima em cárcere privado, desativaram o rastreador do caminhão e utilizaram outros veículos para dar apoio à ação. Com extrema frieza, eles planejaram cada detalhe do crime, demonstrando a periculosidade da quadrilha.

    Operação prende cinco integrantes:

    Após um trabalho investigativo minucioso, a equipe da GCCO conseguiu identificar e prender cinco membros da organização criminosa, incluindo três mulheres. O veículo e a carga roubados foram recuperados durante as diligências.

    Ação combate a criminalidade e garante a segurança nas rodovias:

    A Operação Transporte Seguro demonstra o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso em combater a criminalidade organizada e garantir a segurança nas rodovias do estado. A prisão dos cinco integrantes da quadrilha é um passo importante para desarticular esse tipo de crime e proteger os motoristas que trafegam pelas estradas.