Tag: Crime Organizado

  • Em três anos, PRF recuperou R$ 23,1 bilhões em apreensões

    Em três anos, PRF recuperou R$ 23,1 bilhões em apreensões

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou nesta segunda-feira (21) a recuperação de R$ 23,1 bilhões em apreensões relacionadas ao crime organizado em estradas federais de todo país, nos últimos três anos. De acordo com a instituição, neste período, mais de 1.800 toneladas de drogas foram apreendidas e cerca de 130 mil pessoas foram presas por agentes da PRF e entregues à Polícia Federal e às polícias estaduais.

    Neste ano, os investimentos em infraestrutura na PRF serão de cerca de R$ 370 milhões. Com esses recursos, a previsão é que sejam instituídas 15 bases aéreas em pontos estratégicos no Brasil e realizadas de mais de 90 obras para melhorar o trabalho dos agentes da PRF.

    Em solenidade de entregas institucionais, foi anunciado o recebimento da Aeronave Koala, um helicóptero adquirido com recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e que auxiliará nos trabalhos da corporação.

    Durante a cerimônia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, autorizou a realização de 101 cursos na Universidade Corporativa da PRF (UniPRF) que capacitará mais de 4.500 agentes da PRF e de outras forças de segurança. Outra entrega anunciada foi o sistema “Sinal Desaparecidos”, ferramenta que registra o desaparecimento de pessoas e comunica todos os policiais de plantão em um raio de 500 quilômetros.

  • Combate ao desmatamento ilegal será ampliado, diz ministro da Justiça

    Combate ao desmatamento ilegal será ampliado, diz ministro da Justiça

    Inicialmente voltada para o combate a incêndios florestais, a Operação Guardiões do Bioma será ampliada para combater o desmatamento ilegal, disse hoje (23) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Em entrevista à Voz do Brasil, ele anunciou o reforço no efetivo da operação, que buscará reprimir os crimes ambientais nos biomas da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal por meio da articulação entre órgãos locais e nacionais.

    Sem detalhar em quanto será ampliado o número de agentes (policiais militares, bombeiros e policiais federais), o ministro disse que a operação buscará responsabilizar e punir quem destrói o meio ambiente e acabar com as organizações criminosas, em parceria com a Polícia Federal. “Isso é muito importante, não só o trabalho preventivo, mas também o trabalho repressivo com investigação e com responsabilização dos autores desses crimes”, declarou.

    O ministro apresentou estatísticas sobre a Operação Bioma, que começou em agosto. Segundo Torres, desde o início da operação, foram controlados 17 mil focos de incêndio na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal, com o envolvimento de cerca de 8 mil bombeiros e policiais militares. Até agora, foram gastos R$ 60 milhões com a operação. “Pudemos realmente fazer um combate preventivo que diminuiu muito o número de queimadas e o reflexo dessas queimadas em nossos biomas”, afirmou.

    Enem

    Em relação à edição de 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja primeira etapa foi aplicada no último domingo (21), Torres disse que a não ocorrência de fraudes foi resultado do trabalho da Secretaria de Operações Integradas, que coordena em nível nacional a escolta das provas para impedir vazamentos. Todo o processo é acompanhado pelos Ministérios da Justiça e da Educação, pela Polícia Federal e pelas polícias estaduais.

    Por meio do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, que integra os trabalhos dos órgãos de segurança (locais e nacionais), as forças de segurança coordenam as operações em nível nacional. “Ali, a gente tem contato com as pessoas e pode acessar imediatamente qualquer problema que envolva qualquer agência. Fica fácil de atender isso, de disparar qualquer meio necessário em qualquer lugar do Brasil. Isso facilita muito o trabalho e possibilita coordenar essas grandes operações num país continental como o nosso”, disse.

    Crime organizado

    O ministro ressaltou que a articulação entre as forças de segurança e a integração entre o governo federal e os estados também têm sido usada no enfrentamento ao crime organizado. Segundo Anderson Torres, desde o início do governo, o Fundo Nacional de Segurança Pública repassou R$ 2,2 bilhões aos estados para investimentos em tecnologia, em veículos e no treinamento das polícias. Na avaliação do ministro, o governo federal consegue executar operações integradas simultâneas, em todo o Brasil, com as 27 Polícias Civis e Militares.

    Torres citou operações recentes, como a Operação Égide, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, que em dois meses prendeu mais de 3 mil pessoas e confiscou mais de 70 toneladas de drogas e mais de R$ 1 milhão nas rodovias do estado do Rio de Janeiro. A Operação Narco Brasil, a maior ação de combate ao narcotráfico realizada no país, apreendeu mais de 4 mil armas apreendidas, confiscou mais de R$ 6 milhões em bens e mais de 530 toneladas de drogas. No Nordeste, a Operação Cangalha prendeu mais de 1,5 mil membros de grupos criminosos em dois meses.

    Segundo o ministro, a atual estratégia de combate ao crime organizado prevê o estrangulamento financeiro dos grupos criminosos, por meio da apreensão de bens e da realização de leilões. “Isso que a gente fala que é descapitalizar o crime, dar prejuízo para o crime. Trazer esses bens do crime organizado, leiloar e usar os recursos no combate ao crime”, destacou.

    Apenas neste ano, disse Torres, o governo promoveu cerca de 200 leilões de bens apreendidos, como veículos, barcos e fazendas, que renderam mais R$ 250 milhões para os cofres públicos, contra uma média de seis leilões por ano em governos anteriores. “A gente utiliza o que tem de utilizar, vende o resto e compra armamento, investe na polícia, descentraliza os recursos”, explicou.

    Fronteiras

    Em relação às fronteiras, o ministro da Justiça e Segurança Pública informou que o governo também busca integrar os órgãos federais e estaduais na vigilância de 16,7 mil quilómetros de fronteira seca. Torres citou a Operação Vigia, que envolve não apenas forças de segurança, mas órgãos como Receita Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    Sobre a política de acolhimento aos imigrantes, o ministro destacou que a Operação Acolhida recebe venezuelanos que chegam a Roraima. Em parceria com o Ministério da Defesa, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério da Justiça e Segurança Pública participa da distribuição dos imigrantes pelo país. Torres também destacou a concessão de vistos humanitários temporários para refugiados afegãos, acolhendo algumas juízas mulheres daquele país.

    Idosos e mulheres

    Segundo o ministro, o combate à violência contra mulheres e idosos é uma das prioridades da pasta. A Operação Vetus 2, que começou em 15 de outubro e teve o resultado divulgado na semana passada, atendeu mais de 17 mil idosos em 35 dias, o que equivale a 480 casos diários de violência contra idosos. A operação resgatou 167 vítimas e prendeu mais de 400 pessoas por abandono de incapaz, maus tratos, tortura e apropriação indébita.

    No combate à violência contra a mulher, a Operação Maria da Penha, disse o ministro, prendeu mais de 14 mil pessoas acusadas de violência doméstica e atendeu mais de 120 mil mulheres vítimas do descumprimento de medidas protetivas. A pasta está discutindo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos a elaboração de uma estratégia nacional de combate à violência doméstica.

    Consumidores

    Anderson Torres também citou o trabalho da Secretaria de Defesa do Consumidor, que elaborou uma lista de dicas para o consumidor não cair em fraudes na Black Friday. Sobre a Força Nacional de Segurança Pública, o ministro lembrou que os policiais têm contribuído com a Operação Guardiões do Bioma e com crises no sistema penitenciário. “É o braço armado do Ministério da Justiça que atua muito nessas ações específicas, quando o governo federal é chamado para ajudar”, declarou.

    Assista, na íntegra, A Voz do Brasil:

  • Programa VIGIA gera prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao crime organizado

    Programa VIGIA gera prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao crime organizado

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), registrou a apreensão de mais de mil toneladas de drogas em todo o país em dois anos.

    “O combate ao crime organizado nas fronteiras é prioridade neste Governo. Precisamos, cada vez mais, lutar contra a criminalidade de forma incessante e resistente”, ressaltou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

    De maio de 2019 a junho de 2021, o Programa Nacional de Segurança das Fronteiras e Divisas (VIGIA) gerou um prejuízo de R$ 3,3 bilhões ao crime organizado, com a soma de drogas apreendidas e demais produtos contrabandeados.

    Também foram apreendidos mais de 120 mil maços de cigarro, mais de 2 mil armas, mais de 5 mil veículos, 470 embarcações, entre outros produtos ilícitos, retirados do crime organizado desde maio de 2019.

    Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública

  • Governo prorroga emprego da Força Nacional em MS e no AM

    Governo prorroga emprego da Força Nacional em MS e no AM

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) prorrogou hoje (26) o emprego de tropas da Força Nacional de Segurança Pública para ações específicas em Mato Grosso do Sul e no Amazonas. Ambas as portarias foram publicadas no Diário Oficial da União.

    Em Mato Grosso do Sul, a permanência da Força Nacional foi prorrogada por 120 dias. O efetivo deverá atuar no combate ao crime organizado no estado, que faz fronteira com o Paraguai e a Bolívia.

    No Amazonas, a Força Nacional deverá atuar por mais 45 dias no âmbito da Operação Arpão I, que envolve a cooperação de diversos órgãos no combate ao narcotráfico, ao crime organizado e a crimes ambientais na região do Médio Solimões.

    Em ambos os casos, o tamanho do efetivo a ser enviado aos estados não consta nas respectivas portarias e deve ser definido pela diretoria da própria Força Nacional.

  • Justiça faz leilão de gado apreendido em Mato Grosso

    Justiça faz leilão de gado apreendido em Mato Grosso

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública está leiloando 434 cabeças de gado até o dia 24 de novembro. Os animais, 384 bois e vacas e 50 bezerros, foram apreendidos em operações de combate a crimes de lavagem de dinheiro no Mato Grosso. O valor total é avaliado em mais de R$ 1 milhão.

    A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP) tem investido dinheiro de bens apreendidos na polícia. Os policiais são melhor equipados e capacitados com essa verba e, ao mesmo tempo, descapitaliza as organizações criminosas.

    Em razão da pandemia da COVID-19, o leilão ocorre exclusivamente na modalidade online. No entanto, os lotes ofertados estão disponíveis para exame e visitação de interessados mediante agendamento prévio via e-mail. Os animais estão na Fazenda Colibri, situada a cerca de 150km de Cuiabá (MT), no município de Santo Antônio do Leverger (MT).

    Os lances podem ser efetuados por pessoa física ou jurídica, até as 15h (horário de Brasília) do dia 24 de novembro, por meio do site Canal Judicial.

  • É preciso estar à frente do crime organizado para combatê-lo, diz ministro

    É preciso estar à frente do crime organizado para combatê-lo, diz ministro

    O Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, disse, na 10ª edição do Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, que é preciso ações de inteligência e uma integração da segurança pública nacional para combater o crime organizado.

    “O desafio é grande, a missão ao mesmo tempo em que traz todo esse desafio, nos estimula e tentar trazer mudanças efetivas. O que nós estamos fazendo de modo específico no ministério? Estamos buscando, revisando todo o nosso portfólio de investimento de segurança, saindo daquele mecanismo arma, colete e viatura – não que isso não seja importante – mas para sistemas, eu preciso de sistemas que me façam transformar dados em inteligência, inteligência em conhecimento e em ação efetiva com resultado”, disse Mendonça.

    “Não adianta nós pensarmos que vamos combater esse crime com um 38 na mão, um opala novo – como nós tínhamos 30 anos atrás -, não. É com inteligência, é com informação, é com comunicações efetivas”, disse. Segundo ele, é preciso estar à frente do crime organizado para combatê-lo e, para isso, é necessário integrar a segurança pública nacional. “Nós precisamos despolitizar o debate sobre segurança pública, não é situação e oposição, é o país e é a sociedade. Então investimento em tecnologia da informação, conhecimento, investimento em integração entre as forças de segurança.”

    O ministro disse ainda que o crime organizado é transnacional e que se utiliza do sistema bancário, do sistema judicial e do sistema político. “Ele lava o dinheiro a tal ponto que se torna um negócio lícito e em determinado momento você já não consegue dizer o que é objeto de lavagem e o que é objeto de lucro lícito, a partir desse branqueamento de recursos.”

    “Em suma, hoje o crime organizado é invertebrado, celular, não hierarquizado na sua organicidade e atua no que nós chamamos de uma estrutura em rede, onde você tira uma liderança, que nós nem conhecemos muito bem quem é, e automaticamente ela já se recompõe e o sistema continua a atuar”, avaliou.

    Mendonça afirmou que a preocupação do país com terrorismo, lavagem de dinheiro e crime organizado não ocorre só em função da segurança pública, mas por causa “dos investimentos, da atividade econômica e da possibilidade e potencialidade do país ter um crescimento econômico sustentável, efetivo e vigoroso nos próximos anos”.

    “Porque se nós não garantirmos isso [estado de segurança], o investimento que nós tanto precisamos continuará sendo um rescaldo daquilo que poderia vir para o Brasil. Nesse sentido, eu preciso que todos nós compreendamos que lidar com o crime dessa natureza demanda ações efetivas, enérgicas, rigorosas, intransigentes e capazes de dar uma resposta séria, rápida e com mudança efetiva da realidade que nós vivemos hoje”, acrescentou.

    Edição: Liliane Farias

  • R$ 4,5 bilhões foram apreendidos de criminosos

    R$ 4,5 bilhões foram apreendidos de criminosos

    O número é significativo: R$ 4,5 bilhões. Esta é a estimativa feita pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Eduardo Aggio, do valor que a PRF retirou das mãos do crime organizado

    “A grande disrupção é a capacidade de impulsionar os resultados e a eficiência pelo uso da tecnologia, da superioridade de informações e a capacidade de prover inteligência aos agentes em campo, no caso as rodovias e estradas federais”, afirmou.

    Somente em 2020, foram retiradas de circulação 560 toneladas de maconha, 22 toneladas de cocaína, US$ 2,5 milhões em moeda e cerca de R$ 25 milhões em dinheiro gerado por atividades ilícitas. As apreensões são resultado das várias fases da Operação Tamoio – considerada a maior operação de enfrentamento ao crime realizada pela PRF.

    “A gente tem focado na restrição do fluxo logístico criminal nas fronteiras, divisas e na chegada ao polo consumidor nos grandes centros”, disse Aggio.

  • Semana debate prevenção, tratamento e repressão contra drogas

    Semana debate prevenção, tratamento e repressão contra drogas

    Com o tema “Unidos Pela Vida” foi aberta, nesta segunda-feira (22), a 22ª Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas. Até a próxima sexta-feira (26) serão discutidos temas relacionados à prevenção, ao tratamento de dependentes químicos e à repressão da oferta de entorpecentes no País. A semana é realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Cidadania.

    “Essa é uma semana especial em que a Polícia Federal e outras forças de segurança se dedicam, de modo específico, ao combate ao tráfico de drogas. As metas são audaciosas para esse ano”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça durante abertura do evento que contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

    Além de ampliar a apreensão de drogas em 2020, uma das metas, segundo Mendonça, é chegar a R$ 1 bilhão em bens apreendidos do tráfico de drogas e realizar mais de 100 leilões para venda desses itens. A expectativa é arrecadar cerca de R$ 300 milhões. “Estamos iniciando um projeto de capacitação de todo o Judiciário para implementar a cultura da venda antecipada desses bens apreendidos”, explicou.

    Descapitalização do crime organizado

    O ministro André Mendonça afirmou que o governo também trabalha uma nova perspectiva que é cortar o fluxo financeiro dos traficantes. “A droga apreendida tem um simbolismo, mas trabalhar na questão da lavagem, (…) é a forma mais adequada e eficiente de cortar o fluxo financeiro e, deste modo, quebrar a corrente que leva a droga até o usuário”, disse.

    Atividades da Semana Nacional

    Na programação desta 22ª Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas estão discussões para a construção da metodologia do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas (Planad), a partir de diálogos, indicadores e a troca de experiência. O debate será feito a partir de terça-feira (23), no 2° Seminário de Prevenção, Conscientização e Combate às Drogas.

    Em abril do ano passado, o governo implementou uma nova Política Nacional Sobre Drogas, que prevê, por exemplo, o reforço das Comunidades Terapêuticas, que são unidades que oferecem acolhimento, assistência e tratamento para pessoas com dependência química. E assegura políticas públicas para redução da oferta de drogas.

    Balanço

    Em 2019, a Polícia Federal bateu um recorde histórico com a destruição de cerca de 3,4 mil toneladas de pés de maconha. O número supera a soma dos últimos dois anos, que registrou 1.458 toneladas em 2018 e 1.014, em 2017.

    A Polícia Federal aprendeu também mais de 630 milhões de reais em bens do tráfico de drogas. Nos últimos sete meses, o ministério da Justiça e Segurança Pública fez 28 leilões e ultrapassou a arrecadação de R$10 milhões com a venda de carros, motocicletas, caminhões, celulares e itens diversos. Todos esses bens são apreendidos do tráfico de drogas por meio de operações policiais. Os recursos vão contribuir para financiar projetos de combate ao tráfico de drogas.