Tag: Crime Eleitoral

  • Guarda Civil Municipal atuará com força total nas eleições de 2024 em Lucas do Rio Verde

    Guarda Civil Municipal atuará com força total nas eleições de 2024 em Lucas do Rio Verde

    No próximo dia 6 de outubro, quando serão realizadas as eleições municipais de 2024 em Lucas do Rio Verde, a Guarda Civil Municipal (GCM) estará presente nas ruas com todo o seu efetivo para garantir a segurança do processo eleitoral. De acordo com o comandante da GCM, Tenente Jotta Lima, a principal missão será o fechamento das vias em frente às escolas que receberão seções eleitorais, facilitando o acesso dos eleitores aos locais de votação.

    A medida também visa impedir que veículos adesivados fiquem estacionados em frente aos colégios eleitorais, o que configura crime eleitoral. “Essa ação é necessária para evitar qualquer tipo de irregularidade e garantir que os eleitores tenham tranquilidade no momento de votar”, afirmou o comandante.

    O apoio da GCM é fundamental para a ordem e a segurança no dia do pleito, colaborando com o cumprimento das normas eleitorais e a fluidez do trânsito ao redor dos locais de votação.

  • PF investiga crime eleitoral e lavagem de dinheiro em campanha de 2022

    PF investiga crime eleitoral e lavagem de dinheiro em campanha de 2022

    A Polícia Federal (PF) faz na manhã desta quarta-feira (5) operação nos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba para apurar falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais, ocorridas no curso das eleições de 2022. A PF não confirmou o nome dos acusados.

    A operação, batizada de Ciclo Fechado, envolve a realização de doações milionárias às campanhas dos investigados, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais eles são sócios.

    Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas sedes das empresas supostamente envolvidas.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Suspeitas de crime eleitoral levam à prisão 34 pessoas

    Suspeitas de crime eleitoral levam à prisão 34 pessoas

    Agentes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) já apreenderam mais de R$ 3 milhões que, suspeitam, seria usado para financiar crimes eleitorais, como, por exemplo, a compra de votos; boca de urna; propaganda irregular e transporte ilegal de eleitores.

    Além da quantia apreendida entre 16 de agosto, quando começou, oficialmente, o período de propaganda eleitoral, e ontem (30), 34 pessoas foram presas por supostas práticas eleitorais proibidas. As abordagens se intensificaram a partir da última segunda-feira (26), quando foi deflagrada a chamada Operação Eleições, que visa a coibir crimes eleitorais e garantir a segurança dos eleitores e a integridade do pleito que acontece amanhã (2).

    Entre as ocorrências já registradas está a apreensão, na noite desta sexta-feira, de pouco mais de R$ 146 mil encontrados com o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, o deputado estadual Marcelo Victor (MDB), em um hotel. Além da quantia em espécie, os agentes federais apreenderam uma lista com nome de supostos eleitores e material de propaganda eleitoral (santinhos) enquanto apuravam uma denúncia sobre suposta compra de votos. Em sua conta no Instagram, Victor negou ter sido preso durante a ação da PF, que instaurou inquérito policial para apurar o caso.

    No Amazonas, policiais federais apreenderam, ontem, 38 cheques que, somados, totalizavam R$ 20 mil. Classificados pela PF como “irregulares”, os cheques foram encontrados com um assessor de um candidato ao governo estadual cujo nome não foi divulgado. Também foi apreendido material de campanha do candidato e contratos de serviços suspeitos que, de acordo com a PF, seriam prestados durante o dia da votação. Um inquérito policial foi instaurado para esclarecer os fatos.

    Na última quarta-feira (28), outras seis pessoas já tinham sido detidas no Amazonas, na cidade de Tefé, com R$ 78 mil em dinheiro. Segundo a PF, as pessoas detidas no âmbito da Operação Eleições trabalham na prefeitura de Maraã.

    Mais ocorrências

    Até esta manhã, entre as ocorrências de crimes eleitorais já registradas, uma ocorreu no Paraná, onde quase R$ 340 mil foram apreendidos e duas pessoas foram detidas, e outra no Pará, onde os agentes federais apreenderam R$ 40,7 mil e detiveram dois suspeitos. Em Pernambuco, uma pessoa foi flagrada com R$ 36,4 mil.

    Só no Ceará, o reforço da vigilância resultou na apreensão de R$ 704 mil. No Rio Grande do Norte, duas pessoas foram detidas com R$ 10 mil. No Maranhão, com cerca de R$22 mil. No Mato Grosso do Sul, mais R$ 10 mil. No Amapá, um homem e uma mulher, irmã de uma candidata a deputada estadual, foram detidos com R$ 11 mil e santinhos de vários candidatos.

    De acordo com a PF, a eventual condenação judicial por compra de voto pode resultar em penas de até quatro anos de reclusão, além do pagamento de multas. E se o envolvimento dos candidatos beneficiados seja comprovada, estes podem perder o mandato caso tenham sido eleitos.

    Operação

    Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Eleições 2022 envolve cerca de 500 mil agentes de segurança pública de instituições federais e de órgãos dos 26 estados, mais o Distrito Federal. Todas as ações realizadas no país com o objetivo de coibir possíveis crimes eleitorais e garantir a segurança dos eleitores e servidores da Justiça Eleitoral serão monitoras a partir do Centro Integrado de Comando e Controle, que funciona na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília.

    “Esta é uma das maiores operações de segurança pública integrada do país”, afirmou o secretário de Operações Integradas do ministério, Alfredo Carrijo. “Já realizamos mais de 180 atividades em quatro eixos: um [dedicado à] apuração de crimes eleitorais; um que trata de segurança ostensiva, feita, principalmente, pelas polícias militares [dos estados]; um de inteligência e outro de logística”, acrescentou o secretário, explicando que, na prática, o trabalho envolve da escolta de urnas eleitorais eletrônicas ao reforço da segurança próxima aos quase locais de votação.

    Edição: Nira Foster