Tag: Crime Cibernético

  • Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar material de abuso infantil em Várzea Grande

    Polícia Federal prende homem em flagrante por armazenar material de abuso infantil em Várzea Grande

    A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19), a primeira fase da Operação Anjo Protetor, em Várzea Grande (MT), visando combater o compartilhamento e armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil.

    Durante a ação, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um investigado que compartilhava esse tipo de material em grupos de redes sociais na internet.

    No decorrer das buscas, foram encontrados inúmeros arquivos contendo abuso sexual infantil no celular do suspeito, levando à sua prisão em flagrante.

    O investigado poderá responder por crimes relacionados ao armazenamento, compartilhamento e/ou comercialização de material de exploração sexual infantil, conforme prevê a legislação vigente.

  • PF deflagra Operação Anjo Protetor em Cáceres contra abuso sexual infantil

    PF deflagra Operação Anjo Protetor em Cáceres contra abuso sexual infantil

    A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (14), a Operação Anjo Protetor, com o objetivo de combater o armazenamento e o compartilhamento de imagens de abuso sexual infantil em Cáceres (MT). 

    Durante a ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal de Cáceres, resultando na coleta de elementos que subsidiarão o andamento das investigações.

    Investigação e crime

    As investigações começaram após o recebimento de informações sobre o compartilhamento de imagens de abuso infantil em redes digitais. Durante as apurações, a PF identificou que a suspeita teria fotografado o próprio filho em contexto de exploração sexual e compartilhado o material na internet.

    As autoridades também descobriram que as imagens foram disseminadas repetidas vezes entre 2017 e 2023, caracterizando o crime continuado.

    Proteção à vítima

    Diante da gravidade do caso, o Conselho Tutelar de Cáceres foi acionado para adotar as medidas necessárias de proteção e acolhimento da criança.

    A Polícia Federal segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e responsabilizar aqueles que compartilharam o conteúdo ilícito.

  • Hacker é alvo de operação após tentar invadir sistema da polícia de Mato Grosso

    Hacker é alvo de operação após tentar invadir sistema da polícia de Mato Grosso

    A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou, nesta quarta-feira (18), a segunda fase da operação “Código Seguro”. O alvo é um homem de 35 anos, residente em São Paulo (SP), investigado por tentativas de acesso indevido ao sistema de consultas da Polícia Civil mato-grossense, utilizando credenciais vazadas.

    A ordem de busca domiciliar foi expedida pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, com base em investigações lideradas pelo delegado adjunto da DRCI, Gustavo Godoy Alevado. A investigação foi iniciada após a Gerência de Desenvolvimento de Sistemas e Aplicações da Polícia Civil identificar atividades suspeitas nos logs de acesso ao sistema, evidenciando tentativas de invasão com o uso de credenciais comprometidas.

    A primeira fase da operação foi realizada em 17 de julho de 2024, nos municípios de Francisco Alves (PR), Sobral e Fortaleza (CE). Durante as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, computadores, R$ 25 mil em espécie e outras mídias digitais. Esses materiais estão em análise, com autorização judicial, para extração de dados que possam contribuir com o avanço das investigações.

    A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, destacou a relevância da operação para garantir a segurança dos sistemas da Polícia Civil. “A operação Código Seguro é um marco na proteção dos dados da Polícia Civil e de outras instituições públicas. Continuaremos atuando com rigor para identificar e responsabilizar os envolvidos em tentativas de comprometer a integridade dos nossos sistemas”, afirmou a delegada.

    A operação segue em andamento com o objetivo de desmantelar a rede responsável por crimes cibernéticos que ameaçam instituições públicas e privadas no estado e em outras regiões do país.

  • ONU aprova medidas para combate ao Crime Cibernético

    ONU aprova medidas para combate ao Crime Cibernético

    A missão mundial de expandir os mecanismos e os canais de cooperação de combate ao crime cibernético organizado ganhou novo impulso no início do mês. O Comitê de Cibercrime da Organização das Nações Unidas (ONU), aprovou, em Nova Iorque (EUA), em 8 de agosto, o texto final da Convenção da ONU contra Crimes Cibernéticos.

    A proposta da nova convenção amplia os instrumentos de combate aos crimes cibernéticos e cria um canal global célere e seguro para a tramitação dos pedidos de assistência mútua. O texto seguirá para apreciação da assembleia-geral, que ocorrerá até o fim deste ano.

    O Brasil atuou como vice-presidente do comitê negociador da convenção. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), autoridade central brasileira de cooperação jurídica internacional, participou ativamente das sessões para discussão do novo instrumento por meio de representantes da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus).

    “Crimes como tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, pedofilia, estelionato e lavagem de dinheiro utilizam diversas tecnologias e a internet. O cibercrime ultrapassa as fronteiras geográficas dos países e essa convenção vai contribuir para a cooperação e a colaboração entre os países no seu enfrentamento”, avalia o secretário Nacional de Justiça, Jean Keiji Uema.

    A coordenadora-geral de Tratados e Foros Internacionais da Senajus, Patrícia Lamego Teixeira Soares, representou o MJSP na sessão da ONU em Nova Iorque. Representantes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do Ministério das Relações Exteriores também tiveram papel de destaque na construção de consensos do texto aprovado em 8 de agosto.

    Texto da Convenção

    O novo instrumento deverá servir também como base normativa aos países que não têm legislação nacional. O texto aprovado alerta que as nações estão preocupadas com a utilização de sistemas de tecnologias de informação e comunicação pelos criminosos e que isso impacta na rapidez de práticas de crimes como: organizado transnacional, terrorismo, contrabando de migrantes, produção ilícita armas de fogo, peças e munições e tráfico de pessoas, de drogas e de bens culturais.

    A proposta de convenção contra crimes cibernéticos inclui recursos para “aprimorar a cooperação internacional, os esforços de aplicação da lei, a assistência técnica e a capacitação” para o enfrentamento dos delitos.

    Outros Instrumentos

    O texto da Convenção da ONU contra Crimes Cibernéticos, aprovado em 8 de agosto, está em consonância com o processo de adesão do Brasil à Convenção de Budapeste sobre Crimes Cibernéticos do Conselho da Europa, aprovada pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 37/2021 , e promulgada pelo Decreto nº 11.491/2023 .

    O MJSP, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, da Senajus, é a autoridade central brasileira para a convenção de Budapeste.

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  • Operação Ártemis: Polícia Federal deflagra 2ª fase contra crimes de pedofilia em Barra do Garças

    Operação Ártemis: Polícia Federal deflagra 2ª fase contra crimes de pedofilia em Barra do Garças

    A Polícia Federal desencadeou nesta terça-feira (30/7) a segunda fase da Operação Ártemis, com o objetivo de intensificar o combate à pedofilia na região de Barra do Garças (MT).

    A ação, que teve início com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, visa desarticular redes que se dedicam ao compartilhamento e armazenamento de material de abuso sexual infantil.

    As investigações, que tramitam na 1ª Vara Criminal de Barra do Garças, apontam que um indivíduo adquiriu e armazenou, em seus dispositivos eletrônicos, 35 arquivos contendo cenas de abuso sexual contra crianças e adolescentes.

    A Polícia Federal busca, com a operação, apreender novos elementos que corroborem as provas já existentes e identifiquem outros possíveis envolvidos na prática desses crimes hediondos.

    O que diz a lei?

    O armazenamento de material de abuso sexual infantil é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e pode resultar em pena de reclusão de 3 a 6 anos.

    O que é a Operação Ártemis?

    A Operação Ártemis é uma iniciativa da Polícia Federal que tem como objetivo combater a produção, o armazenamento e a divulgação de material de abuso sexual infantil na internet.

    A primeira fase da operação resultou na prisão de diversos suspeitos.

    Como denunciar?

    A Polícia Federal reforça a importância da denúncia para o combate à pedofilia. Qualquer cidadão que tenha conhecimento de casos de abuso sexual infantil pode denunciar através dos canais oficiais da Polícia Federal ou diretamente à delegacia mais próxima.

  • Polícia recupera mais de R$ 33 mil após mulher cair em golpe na internet

    Polícia recupera mais de R$ 33 mil após mulher cair em golpe na internet

    A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, recuperou mais de R$ 33,5 mil de uma vítima de golpe por meio eletrônico.

    Na sexta-feira (10), a vítima de 39 anos procurou a Delegacia de Estelionato para registrar o boletim de ocorrência. A mulher informou que estava conversando com uma pessoa, a qual lhe ofereceu fazer investimentos através de uma corretora de criptomoedas.

    A comunicante se interessou pela proposta e cadastrou no aplicativo, onde para fazer as aplicações era necessário acessar um link. Ainda conforme o suspeito, bastava fazer a transferência do valor desejado, e o dinheiro era enviado para o seu aplicativo.

    Ela fez a primeira aplicação do valor de R$ 1 mil e recebeu de volta R$ 1,2 mil. Na segunda vez, foi investido R$ 5 mil e o retorno foi de R$ 5,5 mil. Já a terceira transferência foi de R$ 19 mil e não houve retorno do valor.

    Ao questionar o suspeito, este falou que o valor aplicado foi muito alto, razão pela qual foi retido e ela deveria declarar o imposto de renda no valor de R$ 65 mil. Então a mesma procedeu com mais duas transferências, sendo uma no valor de R$ 30 mil e a outra no valor de R$ 35 mil.

    No entanto, após isso a vítima recebeu uma mensagem informando que deveria se tornar membro da corretora e depositar o valor de R$ 85 mil. Momento em que desistiu dos investimentos e descobriu que havia caído em golpe.

    Com base nas informações, os policiais civis da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, passaram a diligenciar e conseguiram por meio de bloqueio bancário, recuperar parte do valor subtraído da vítima.

    As investigações continuam visando identificar o autor e outros possíveis envolvidos no crime.

  • Crime cibernético expõe dados cadastrais do Bilhete único

    Crime cibernético expõe dados cadastrais do Bilhete único

    Os dados cadastrais de usuários do Bilhete Único foram expostos após os sistemas da São Paulo Transporte (SPTrans) terem sido alvo de um crime cibernético. Os dados contêm 13 milhões de cadastros de usuários do Bilhete Único com nome, nome social, data de nascimento, CPF, RG, endereço, número de telefone, filiação, PIS, matrícula de aluno, estado civil, naturalidade, sexo, e-mail, além de login e senha do portal de serviços da SPTrans na internet.

    A invasão foi descoberta no último dia 15 e os dados expostos tem como base o mês de abril de 2020. Após a confirmação a SPTrans notificou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e a Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil do Estado de São Paulo, requerendo a abertura de um procedimento de investigação criminal para apurar a origem e a autoria do vazamento.

    A SPTrans informou por meio de nota, que os passageiros não precisam ir aos postos de atendimento e que os cartões continuam ativos e os saldos estão preservados. “Não há quaisquer prejuízos nos créditos utilizados no serviço de transporte”, diz a SPTrans.

    A partir de hoje (23) a SPTrans está avisando os titulares dos dados expostos por e-mail, desde que tenham um endereço eletrônico válido e atualizado no seu cadastro. A orientação é que todos troquem sua senha no site do Bilhete Único, como medida de segurança.

    “Em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a SPTrans informa que vem reforçando as medidas técnicas e de segurança para proteção dos dados pessoais dos usuários do Bilhete Único, inclusive por meio de contratação de empresas de segurança cibernética especializadas. A SPTrans repudia o ato criminoso do qual, junto com a população, foi vítima e lamenta o incidente”, afirmou o órgão.

    Edição: Valéria Aguiar