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  • Assistência Social realiza Ação Comunitária para marcar os 34 anos do ECA

    Assistência Social realiza Ação Comunitária para marcar os 34 anos do ECA

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 34 anos na última quinta-feira (18). Sendo um marco legal fundamental no Brasil para a proteção e promoção dos direitos das crianças e adolescentes, foi sancionado em 13 de julho de 1990 e trouxe uma série de avanços significativos para a garantia dos direitos dessa população.

    Para marcar a comemoração da data, o Cras Território 1 de Lucas do Rio Verde realizou a Ação Comunitária – “Direito à Proteção Integral” para as famílias acompanhadas, com direito a pipoca, cachorro quente, pintura facial e muita informação das equipes do Conselho Tutelar, Núcleo de Cidadania e Adolescentes (Nuca) e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

    “Essa iniciativa foi sistematizada como um espaço de interação entre o nosso público-alvo, que são as crianças e adolescentes e os órgãos de proteção, e também promover orientação, pertencimento e o direito de participação das crianças e adolescentes, tendo em vista que o Cras é uma unidade que trabalha com prevenção de ocorrência para que não aconteça as vulnerabilidades, violações. Trabalhamos de forma muito lúdica para as crianças, com muita diversão”, explicou a coordenadora do Cras Território 1, Andréia Jorzi.

    “Crianças e adolescentes precisam ter uma prioridade absoluta nos atendimentos realizados pelas políticas públicas, na garantia da vida, saúde, educação, então a proteção, então enquanto política pública. Nós, da Assistência Social, precisamos garantir que existam informações para que eles possam compreender qual a importância do ECA, frente à garantia de direitos deles. Também é importante, quanto ao serviço do caso, a gente ofertar a eles as convivências familiares, comunitárias, fortalecer com aqueles que estão vivenciando a mesma condição, sabendo o seu papel, como eles podem ser protagonistas da sua história”, detalhou a assessora técnica da Secretaria de Assistência Social e Habitação.

  • Conselheiras luverdenses são empossadas para mandato de 4 anos

    Conselheiras luverdenses são empossadas para mandato de 4 anos

    As cinco conselheiras titulares eleitas no pleito realizado em outubro do ano passado participaram da cerimônia pública de posse em Lucas do Rio Verde. O ato, que contou com presenças de autoridades e familiares das conselheiras, aconteceu na noite desta quinta-feira (11) no auditório dos Pioneiros.

    Antes de receberem os diplomas e cópia do Estatuto do Servidor, cada servidora pode agradecer, de forma pública, os votos recebidas durante o pleito e o apoio de familiares e amigos para serem eleitas para o mandato 2024/2027.

    “É motivo de muita alegria. A gente chegou agora e com muita expectativa”, disse Walquiria Iraci Arruda da Silva. “Creio que serão 4 anos de muito trabalho, com certeza, mas muita cumplicidade, que é o que a gente quer, um parceria. Vai dar tudo certo”, completou.

    Também foram diplomadas Inácia Maria de Oliveira Marim, Naiara Ribeiro Cáceres, Liliane Geller e Eulina de Almeida da Silva.

    A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Geiciele Alvez de Oliveira, lembrou que crianças e adolescentes são citados na Constituição Federal como absoluta prioridade. Ela destacou a preocupação da administração em viabilizar as condições para o desenvolvimento da atividade. “Que os conselheiros tutelares possam desempenhar um bom trabalho. Eles precisam de estrutura à disposição deles, assim como um carro, como um bom lugar, assim como um bom salário”, reconheceu.

    Geiciele também citou que o pleito realizado em outubro último foi importante para eleger todos os candidatos que ficam como suplentes, ficando à disposição, caso as titulares precisem se ausentar. “Para que não aconteça, como aconteceu na gestão passada, que caso alguma, ela tem algum atestado que seja por maior tempo, nós não conseguimos fazer em tempo hábil esse processo de de suplementar”.

    A secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, também citou as dificuldades enfrentadas pelo Conselho Tutelar na eleição anterior.  “Estávamos trabalhando nos últimos anos apenas com 3 por falta de chamar, não tínhamos mais quem chamar e agora, felizmente, então as 5 vão estar atuando”, assinala.

    Janice cita ainda que o Conselho Tutelar é autônomo, embora esteja vinculado à Secretaria de Assistência Social. “É um trabalho árduo, mas eles vão contar com toda a equipe da Assistência Social, assim como eles podem contar com os membros do Conselho dos Direitos da Ariança e do Adolescente”.

    A delegada Ana Terra participou da cerimônia de posse. Ela pontuou que Conselho Tutelar e Polícia Civil atuam de forma conjunta com o objetivo de garantir os direitos de crianças e adolescentes. “Com essas novas conselheiras nós teremos aí uma continuidade dos trabalhos, pensando sempre no melhor interesse dos menores. Só tenho a desejar boas vindas às conselheiras e colocar a delegacia à disposição. Nós temos que trabalhar em conjunto na maioria dos casos e acaba é tendo esse contato. É muito importante essa integração”.

    O prefeito Miguel Vaz também desejou boa sorte às conselheiras empossadas, destacando a importância do trabalho do Conselho Tutelar numa cidade bastante promissora. “É uma missão desafiadora, porém, uma causa nobre”, disse. “Os novos conselheiros vão assumir um grande compromisso com a sociedade, com as crianças e com os nossos adolescentes. Então espero que ande tudo bem e que elas, evidentemente, possam contar com o nosso apoio, com apoio do Poder Executivo”, declarou.

  • Representantes das instituições que formam a rede de proteção de crianças e adolescentes participam de capacitação

    Representantes das instituições que formam a rede de proteção de crianças e adolescentes participam de capacitação

    Começou nesta quarta-feira (29) pela manhã e prossegue até amanhã (30) uma capacitação voltada a representantes de instituições que formam a rede de proteção de crianças e adolescentes em Lucas do Rio Verde. Nestes dois dias o palestrante Luciano Betiate vai abordar pontos da legislação brasileira. As atividades acontecem no auditório da Unilasalle.

    Na abertura estiveram presentes a juíza Alethea Assunção, da Vara da Infância e Adolescência, delegada Ana Terra, o prefeito em exercício, Márcio Pandolfi, a vereadora Sandra Barzotto, a presidente do CMDCA, Débora Carneiro, além de representantes de forças policiais, entidades, gestores escolares e integrantes da Secretaria de Assistência Social.

    Ao dar boas vindas aos participantes, Márcio Pandolfi destacou a importância do envolvimento das instituições que formam a rede de proteção. O prefeito em exercício destacou que Lucas do Rio Verde é uma cidade que cresce continuamente e, por isso, atrai a atenção de pessoas mal intencionadas. Ele disse que atividades como essa capacitação ajudam a fortalecer a rede de proteção. “Com o conhecimento, esses ‘alarmes’ são facilmente detectados por quem conhece, seja em residência, numa escola, na rua, no bairro, seja num grupo de amigos. A pessoa que tem esse conhecimento ela detecta os sinais”, pontuou.

    Confiança e fortalecimento da rede

    A presidente da Câmara, Sandra Barzotto, destacou a boa presença de gestores escolares e profissionais que atuam na educação. Professora aposentada, Sandra citou que as escolas têm papel importante na identificação de possíveis vítimas de violência. “É na escola que boa parte desses abusos são denunciados, porque a maioria das crianças e adolescentes são vítimas dentro da própria casa e não sente segurança em relatar para alguém naquele contexto. Ele sente mais seguro num ambiente em que é muito bem acolhido, que é a escola”, ressaltou.

    A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Débora Carneiro, disse que o objetivo é fortalecer a rede de proteção já existente. A expectativa é que a comunidade aproveite esse período, tendo em vista que o palestrante vem desenvolvendo bons trabalhos por onde passa. “A nossa expectativa é muito grande porque ele vem tratar de um assunto que é a proteção das nossas crianças e adolescentes, numa perspectiva de rede”, disse.

    A rede de proteção busca fortalecer a oferta de serviços em várias áreas, como esporte, educação, saúde, cultura e assistência social. “Mas, além de reforçar o trabalho que já existe, é fazer o trabalho de uma forma correta. Às vezes um detalhe pode fazer toda a diferença na condução de um caso. Então, a nossa proposta maior é essa, além de articular, trazer instrumentos para melhorar, para aperfeiçoar, para capacitar ainda mais aquilo que já temos no nosso município”, ressaltou Débora,

    Nesse contexto, a juíza Alethea Assunção observa que eventos como esse ajudam a ajustar os elos que formam a rede. Com isso, a intenção é dar celeridade aos atendimentos. “Cada órgão, cada instituição (da rede de proteção) tem um papel. E o diálogo entre esses elos é o diferencial nesse atendimento à criança e ao adolescente, que se encontra em situação de risco. Então, quanto mais capacitada, preparada e quanto melhor for o diálogo entre todos os integrantes dessa rede, mais rápido mais eficaz vai ser esse atendimento a essa criança, esse adolescente”, observou.

    Lei Henry Borel

    Nestes dois dias, o palestrante e consultor Luciano Betiate deve abordar pontos da legislação brasileira sobre a defesa dos direitos da criança e do adolescente. Ele disse que a formação é necessária para fortalecer o trabalho em rede e garantir que os seus direitos fundamentais e humanos sejam garantidos. “E ajudar o município a avançar nas políticas públicas ligadas à infância e juventude”.

    Betiate deve dar um enfoque especial numa atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Henry Borel. Foram incluídos artigos semelhantes aos existentes na Lei Maria da Penha, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes vítimas de violência. “Os conselheiros tutelares, por exemplo, podem pedir medidas protetivas para as crianças vítimas das mais variadas formas de violência, que acontece dentro da residência. É importante que os conselheiros tutelares compreendam como usar esse mecanismo para proteger imediatamente a criança onde o suposto violentador é afastado do lar”, explica.

    Esse e outros mecanismos são recentes, tendo entrado em vigor agora em junho do ano passado.