Tag: crédito

  • CMN remaneja R$ 1,5 bi para operações de crédito de governos locais

    CMN remaneja R$ 1,5 bi para operações de crédito de governos locais

    A partir de segunda-feira (23) até o fim do ano, os estados e municípios poderão pegar R$ 1,5 bilhão emprestados no sistema financeiro com garantia da União. O Conselho Monetário Nacional (CMN) remanejou os sublimites para atender aos governos locais.

    O total de crédito que os entes públicos (União, estados, municípios e estatais) podem contratar em 2024 continua em R$ 31,076 bilhões, limite estabelecido em janeiro. As realocações ocorreram porque o espaço para novas operações de crédito dos governos locais com garantia da União estava esgotado.

    Com a decisão, o sublimite para o crédito dos governos locais com garantia da União, em que o Tesouro Nacional cobre eventuais inadimplências, passou de R$ 16 bilhões para R$ 17,5 bilhões até o fim do ano.

    O dinheiro veio da redução do sublimite para operações de crédito de obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) também com garantia da União, que caiu de R$ 2 bilhões para R$ 500 milhões.

    A falta de demanda para os financiamentos de empreendimentos do Novo PAC permitiu o remanejamento dos limites. A resolução entrará em vigor na próxima segunda-feira. Na reunião de janeiro, o CMN definirá o limite e os sublimites para a contratação de crédito pelos órgãos públicos em 2025.

  • Restaurante cuiabano impulsionado pela Desenvolve Mato Grosso aposta em ceias natalinas

    Restaurante cuiabano impulsionado pela Desenvolve Mato Grosso aposta em ceias natalinas

    O restaurante Galeto Cuiabano, sob a liderança da empresária Lorenna Bezerra, vem crescendo com o apoio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT. Desde sua abertura em 2014, o restaurante já recebeu apoio financeiro três vezes para alavancar suas operações, especialmente na temporada de festas de fim de ano.

    Inicialmente, o restaurante foi planejado com base em um estudo de mercado que identificou o galeto como uma oportunidade única para atender ao público nostálgico do sul e sudeste do país. A primeira linha de crédito permitiu abrir o restaurante. Posteriormente, foi concedido novo financiamento quando houve a mudança para um espaço maior, aumentando a capacidade de 85 para 200 lugares.

    Em 2024, o terceiro financiamento foi destinado à modernização da cozinha e aquisição de novos equipamentos. Lorenna destacou o suporte da Desenvolve MT como um processo acessível e recomendável para outros empreendedores.

    O restaurante também se reinventou ao apostar na venda de ceias natalinas, adaptadas às necessidades de famílias grandes e pequenas. Lorenna afirmou que a iniciativa tem recebido excelente aceitação ao longo dos anos, com clientes recorrentes há mais de cinco anos.

    Segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), 15,9% dos consumidores planejam adquirir produtos para ceias natalinas em 2024. Essa tendência reforça o papel do Galeto Cuiabano no atendimento a novas demandas de mercado.

    “O apoio que prestamos a empreendedores é um compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a geração de emprego e renda. É emocionante ver como o Galeto Cuiabano contribui para a gastronomia local e se tornou um exemplo de adaptação, com os pratos tradicionais e as ceias personalizadas”, afirmou Hélio Tito, Diretor de Desenvolvimento e Crédito da Desenvolve MT.

  • Após dois meses de queda, busca por crédito volta a subir no país

    Após dois meses de queda, busca por crédito volta a subir no país

    A busca por crédito no país cresceu 8,41% em outubro de 2024 em comparação com setembro de 2024. Na comparação com outubro de 2023, o volume de consultas realizadas pelo setor financeiro no Brasil teve queda de ‐6,46%. É o que mostra o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    “Com a chegada das festas de fim de ano, é esperado um aumento sazonal no consumo, o que geralmente eleva a demanda por crédito. No entanto, considerando os altos índices de inadimplência, é preciso cautela dos consumidores. Além disso, é preciso se preparar para as despesas de início de ano como IPTU, IPVA, matrículas e materiais escolares. A recomendação é limitar as despesas extras, optando por compras à vista e priorizando itens essenciais”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Analisando o perfil do consumidor que buscou crédito no Brasil em outubro, nota‐se que o público predominante é o masculino, com participação de 53,76%. Na abertura por faixa etária, o público com participação mais expressiva foi de 40 a 49 anos, que representou 25,03% do total.

    O indicador aponta que, do público consultado, 2,40% contrataram algum serviço de crédito. Os dados mostram que desse público, 74,79% contrataram Empréstimo e 22,97% Financiamento, totalizando 97,76%. Lembramos que um mesmo CPF pode contratar mais de um produto.

    Observando a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em outubro, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi Intermediação monetária depósitos à vista (32,37%), seguido por Seguros de vida e não vida (28,24%), que totalizam 60,61% das consultas.

    No momento da consulta, 31,06% dos consumidores possuíam alguma restrição ativa.

    “A queda em relação ao ano passado indica que fatores como o cenário macroeconômico estão impactando a demanda por crédito. As taxas de juros elevadas, com possibilidade dea novos aumentos, desestimulam a contratação de empréstimos. Além disso, o elevado nível de endividamento, aliado à busca de crédito por inadimplentes, sugere que muitas famílias estão recorrendo ao crédito para atender necessidades imediatas, possivelmente enfrentando restrições no orçamento”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Abrindo os resultados por região, o Sudeste apresentou a maior participação no número de consultas em outubro, com 46,99%, seguido pelo Nordeste (19,83%), Sul (18,98%), Centro‐Oeste (8,16%) e Norte (6,04%).

  • Pesquisa diz que crédito cresce 0,8% em outubro

    Pesquisa diz que crédito cresce 0,8% em outubro

    A Pesquisa Especial de Crédito da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), divulgada nesta segunda-feira (18), em São Paulo, revela que o saldo total da carteira de crédito deve crescer 0,8% em outubro, sendo que o ritmo de expansão anual pode voltar aos dois dígitos, passando de 9,9% a 10,4%.

    O destaque do estudo ficou por conta do crédito direcionado às empresas, que deve avançar 2,1%, principalmente graças ao impulso dos financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e aos programas públicos, como lançamento do Programa Acredita, voltado para as pequenas e micro empresas.

    A carteira “pessoa física direcionada”, segundo o levantamento, pode crescer 1,1% no mês, impulsionada pela manutenção dos financiamentos imobiliários e pelo crédito rural – reflexo ainda do plano safra. Assim, esta modalidade de carteira pode crescer de 11,2% para 11,4% em sua totalidade.

    Ritmo de expansão

    A expansão do crédito livre, por sua vez, deve avançar só 0,4% em outubro, mas ainda assim suficiente para acelerar o ritmo de expansão anual da carteira, de 9,1% para 9,7%. Em outubro, as projeções indicam avanços de 1,1%, incidindo sobre linhas de financiamento de veículos, crédito pessoal e cartão à vista, favorecidos pelo aumento do emprego e renda.

    O estudo da Febraban parte das indicações dos dados consolidades dos principais bancos do país, que representam, conforme as linhas de crédito, de 42% a 88% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional. O levantamento é divulgado todos os meses como uma prévia dos dados oficiais, que devem ser divulgados dia 28 de novembro pelo Banco Central.

  • Busca por crédito cai em setembro. É o segundo mês consecutivo de queda, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    Busca por crédito cai em setembro. É o segundo mês consecutivo de queda, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    A busca por crédito no país teve uma queda de -3,66% em setembro de 2024 em comparação com setembro de 2023. Na passagem de agosto para setembro, o número de consultas caiu ‐5,88%. É o que mostra o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    “A queda na busca por crédito reflete o atual cenário do país, marcado por altos níveis de endividamento das famílias e pelos juros ainda em patamares elevados. Com a taxa Selic em torno de 10,75%, o crédito fica caro, desestimulando as compras parceladas, financiamentos e a busca por novos empréstimos. A alta da inflação também impacta o poder de compra, levando as famílias a evitarem novas dívidas no orçamento”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Analisando o perfil do consumidor que buscou crédito no Brasil em setembro, nota‐se que o público predominante é o masculino, com participação de 53,67%. Na abertura por faixa etária, o público com participação mais expressiva foi de 40 a 49 anos, que representou 25,04% do total.

    O indicador aponta que, do público consultado, 0,93% contrataram algum serviço de crédito. Os dados mostram que desse público, 76,53% contrataram Empréstimo e 21,71% Financiamento, totalizando 98,24%. Lembramos que um mesmo CPF pode contratar mais de um produto.

    Observando a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em setembro, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi Intermediação monetária depósitos à vista (32,36%), seguido por Seguros de vida e não vida (29,18%), que totalizam 61,55% das consultas.

    No momento da consulta, 30,62% dos consumidores possuíam alguma restrição ativa.

    “A taxa de inadimplência alta impõe uma limitação na capacidade de endividamento, forçando as instituições financeiras a serem mais criteriosas na concessão de crédito. Além disso, as projeções de um cenário econômico mais apertado, com possível manutenção de juros altos a médio prazo, reforçam a tendência de cautela tanto dos consumidores quanto das instituições financeiras”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Abrindo os resultados por região, o Sudeste apresentou a maior participação no número de consultas em setembro, com 47,20%, seguido pelo Nordeste (20,20%), Sul (18,64%), Centro‐Oeste (7,98%) e Norte (5,98%).

  • Gestão financeira e aquisição de crédito nas mãos do pecuarista

    Gestão financeira e aquisição de crédito nas mãos do pecuarista

    Há algum tempo, a agropecuária brasileira extrapolou as porteiras do mercado físico para o mercado digital. Investimento, contratação de crédito, gestão de pagamentos e recebíveis são realizados pelo celular, facilitando a gestão dos negócios e ampliando a rentabilidade. Um exemplo disso são as operações de crédito realizadas no mercado financeiro, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os produtores movimentaram R$ 61 bilhões dos R$ 141 bilhões operacionalizados em captação de direitos creditórios do agronegócio (instrumento utilizado como lastro na estruturação de CRA – Certificados de Recebíveis do Agronegócio).

    Além do acesso a novos mercados, as ferramentas facilitam a gestão financeira dos negócios, reduzindo o tempo de trabalho e os custos operacionais. Na pecuária, as plataformas de gestão financeira permitem ao produtor gerenciar o pagamento de parcelas de leilões, acompanhar o recebimento das prestações ou antecipar recebíveis.

    O CEO da eruralpay, Matheus Ladeia, explica que a plataforma, desenvolvida pelo grupo erural, leva para a mão do produtor, serviços que muitas vezes eram realizados por bancos ou operadores de crédito. O objetivo é auxiliar o produtor e reduzir os custos dessas operações. “O gerenciador permite ao cliente novas aquisições, realizar um investimento, aumentar o rebanho, comprar insumos, ou mesmo um trator, por meio da antecipação de crédito no eruralpay”, explica Ladeia.

    Os recursos disponibilizados, segundo Ladeia, geralmente vêm de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) operados por gestores parceiros. “É um serviço de conexão, uma conexão mais profunda, porque se o produtor fosse contratar diretamente do fundo de investimento, poderia pagar um juro muito alto. A plataforma direciona o produtor para o melhor produto disponível, de acordo com as margens e prazos disponíveis”.

    O empresário Alfredo Cardoso, que trabalha com produção e melhoramento genético de gado da raça Nelore PO na Fazenda Galopeira, em Conceição do Araguaia (PA), conta que a ferramenta facilitou uma série de afazeres que acabavam tomando muito tempo. Mesmo com pouco tempo de uso – ele usa o eruralpay desde julho deste ano -, considera que o resultado é bastante positivo. Antes, explica o criador, havia uma pessoa responsável por controlar os recebimentos e pagamentos.

    “Centralizei tudo na eruralpay. É uma ferramenta viável, muito boa para trabalhar porque libera muito tempo. A questão do recebimento é um problema a menos para a gente. Facilita muito. Estou gostando”, diz Alfredo. Segundo ele, hoje é muito tranquilo obter extratos de transações, toda vez que um cliente atrasa é enviado um comunicado, assim como em relação aos pagamentos que precisa efetuar.

    Serviços

     A plataforma erural, maior marketplace da pecuária brasileira (erural.net), depois de ouvir os anseios de seus clientes, desenvolveu a eruralpay para realização do controle de pagamentos e recebimentos e a obtenção de recursos para investimento de forma rápida e assertiva. Em operação desde o ano passado, o gestor já movimentou R$ 20 milhões em operações financeiras.

    A tecnologia eruralpay, de acordo com Matheus Ladeia, foi criada levando em conta as características dos negócios realizados, onde muitas vezes são adquiridos vários animais, em 30 a 40 parcelas. “A pessoa acaba esquecendo o que está pagando, não sabe quanto pagou, paga a mais. Então criamos um serviço que manda notificações alertando para o dia do vencimento, quantas parcelas foram pagas e quantas faltam”, cita.

    Já no caso de quem vende, o eruralpay faz a gestão desse recebível emitindo e enviando boletos, alertando as pessoas que estão inadimplentes. “Ele tem um ambiente digital onde o comprador consegue ver todos os boletos e o status e pagamento. E o fornecedor consegue ter a visão financeira de sua fazenda”, destaca Ladeia. O desenvolvedor lembra que se trata de um mercado onde produtores ainda trabalham a pecuária no próprio CPF. “A legislação brasileira permite isso, só que acaba causando um problema, porque as contas ficam todas misturadas e a pessoa não tem uma gestão financeira tão eficiente”.

    Além disso, um outro serviço importante que o eruralpay realiza é auxiliar o produtor com crédito. Muitas vezes ele tem dinheiro a receber, mas como o prazo de pagamento costuma ser longo no ramo da pecuária, se estendendo por anos, não consegue dispor de grandes volumes em curto espaço de tempo. A eruralpay vai permitir que o pecuarista antecipe o recurso com as melhores taxas disponíveis.

  • Oito em cada dez consumidores que atrasaram contas em setembro são reincidentes, aponta CNDL/SPC Brasil

    Oito em cada dez consumidores que atrasaram contas em setembro são reincidentes, aponta CNDL/SPC Brasil

    De acordo com o Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), oito em cada dez consumidores retornam para os cadastros de negativação menos de um ano após o pagamento de uma conta negociada. O Indicador aponta que, em setembro de 2024, do total de negativações, 85,75% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

    Considerando o universo de devedores reincidentes, 60,88% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até setembro; e 24,87% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 14,25%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.

    “A diminuição no número de reincidentes nos últimos 12 meses sugere um cenário positivo nas condições de pagamento e, também mostra o empenho dos consumidores em se livrar da inadimplência. Apesar disso, o país ainda tem um número muito alto de endividados, uma realidade desafiadora tano para o setor econômico do país, quanto para a recuperação financeira de muitos brasileiros”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 74,1 dias, ou seja: depois de 2,5 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.

    Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em setembro de 2024, houve uma queda de ‐17,54% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

    “A análise por faixa etária revela que a maior concentração de inadimplentes reincidentes está entre 30 e 39 anos, enquanto a faixa etária de 50 a 64 anos lidera a recuperação de crédito. Isto evidencia as diferenças nos perfis de endividamento e de recuperação, com um equilíbrio entre os gêneros. A situação geral ainda aponta para a necessidade de políticas públicas de apoio aos inadimplentes e de educação financeira da população”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Número de pessoas reincidentes

    A abertura por faixa etária dos devedores reincidentes mostra que o número de reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em setembro foi da faixa de 30 a 39 anos (25,76%). A participação dos devedores reincidentes por sexo segue bem distribuída, sendo 53,51% mulheres e 46,49% homens.

    O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 40,91% da população adulta.

    Os dados do indicador de recuperação de crédito mostram que, nos 12 meses encerrados em setembro de 2024, houve queda de ‐4,63% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

    Número de pessoas que recuperaram o crédito

    A queda do indicador acumulado em 12 meses se concentrou na diminuição da recuperação de consumidores que levaram de 3 a 4 anos (‐15,34%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

    Observando a abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de consumidores recuperados com participação mais expressiva no Brasil em setembro foi da faixa de 50 a 64 anos (23,71%).

    A participação dos consumidores recuperados por sexo segue bem distribuída, sendo 52,09% mulheres e 47,91% homens.

    Em setembro de 2024, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.349,52 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 59,23% pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.

  • Inadimplência no Brasil atinge 67,54 milhões de consumidores em setembro

    Inadimplência no Brasil atinge 67,54 milhões de consumidores em setembro

    O Indicador de Inadimplência, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta que 40,91% dos brasileiros adultos estavam negativados em setembro de 2024, representando 67,54 milhões de consumidores. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve uma leve queda de 0,32% no índice de inadimplentes, mas de agosto para setembro de 2024, o número de devedores cresceu 0,47%.

    O levantamento revela que o setor bancário continua sendo o principal responsável pelo endividamento das famílias, enquanto as dívidas com serviços essenciais, como água, luz, comércio e comunicação, apresentaram queda. José César da Costa, presidente da CNDL, destacou que a priorização das contas essenciais, aliada à dificuldade de quitação de dívidas bancárias, pode resultar em uma recuperação econômica lenta. Ele também enfatizou a necessidade de educação financeira e políticas de crédito mais acessíveis para enfrentar essa realidade.

    Perfil dos inadimplentes

    Entre os inadimplentes, a faixa etária com maior participação é a de 30 a 39 anos, representando 23,70% do total, com cerca de 16,69 milhões de pessoas negativadas. Metade dos brasileiros nessa faixa etária está com o nome sujo. Além disso, a inadimplência entre homens e mulheres está equilibrada, com 51,19% dos devedores sendo mulheres e 48,81% homens.

    O valor médio das dívidas dos negativados é de R$ 4.386,62, e cada inadimplente tem, em média, dívidas com 2,11 empresas credoras. O estudo também mostra que 44,98% dos devedores possuem dívidas de até R$ 1.000.

    Crescimento das dívidas no setor bancário

    O número de dívidas em atraso cresceu 0,20% em relação a setembro de 2023, com destaque para o setor bancário, que registrou um aumento de 2,17% no número de dívidas. Por outro lado, setores como Água e Luz (-11,24%), Comércio (-6,06%) e Comunicação (-5,27%) apresentaram quedas significativas.

    Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, destacou que o endividamento no setor bancário, especialmente com cartões de crédito e empréstimos pessoais, reflete o impacto dos juros elevados e a dependência dos brasileiros do crédito bancário. Ele alertou para os desafios que os consumidores enfrentam para regularizar suas pendências, devido ao custo elevado desses tipos de dívida.

    Dívidas por região

    A maior alta no número de dívidas foi registrada na região Centro-Oeste, com um aumento de 3,23%, seguida pelo Nordeste, com 0,42%. Em contraste, as regiões Sul (-3,78%), Sudeste (-0,99%) e Norte (-0,84%) tiveram queda no número de inadimplentes. A região Centro-Oeste também apresenta o maior percentual de negativados, com 43,74% da população adulta incluída em cadastros de devedores, enquanto a região Sul tem o menor percentual, com 36,37%.

  • Após meses de aumento, busca por crédito em agosto cai em comparação com 2023

    Após meses de aumento, busca por crédito em agosto cai em comparação com 2023

    A busca por crédito no país teve uma pequena queda de -0,82% em agosto de 2024 em comparação com agosto de 2023. Na passagem de julho de 2024 para agosto de 2024, o número também caiu -0,77. É o que mostra o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    “A queda na demanda por crédito em agosto reflete um possível enfraquecimento da confiança do consumidor, que pode estar mais cauteloso em relação ao endividamento, influenciado muitas vezes por restrições no CPF, uma vez que a inadimplência no país continua”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Analisando o perfil do consumidor que buscou crédito no Brasil em agosto, nota‐se que o público predominante é o masculino, com participação de 53,55%. Na abertura por faixa etária, o público com participação mais expressiva foi de 40 a 49 anos, que representou 25,06% do total.

    O indicador aponta que, do público consultado, 4,23% contrataram algum serviço de crédito. Os dados mostram que desse público, 83,56% contrataram Empréstimo e 15,55% Financiamento, totalizando 99,11%. Lembramos que um mesmo CPF pode contratar mais de um produto.

    Observando a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em agosto, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi Intermediação monetária depósitos à vista (31,37%), seguido por Seguros de vida e não vida (29,17%), que totalizam 60,54% das consultas.

    No momento da consulta, 31,35% dos consumidores possuíam alguma restrição ativa.

    “O aumento no número de pessoas com restrição no CPF limita o acesso ao crédito, o que pode criar um ciclo negativo para a economia. Os números de inadimplentes ainda trazem um cenário de endividamento elevado, onde consumidores enfrentam dificuldades para equilibrar suas finanças. Para tomar crédito de forma consciente, o consumidor deve avaliar sua capacidade de pagamento, comparar taxas, evitar comprometer mais de 30% da renda e priorizar crédito para necessidades essenciais”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Abrindo os resultados por região, o Sudeste apresentou a maior participação no número de consultas em agosto, com 46,84%, seguido pelo Nordeste (20,56%), Sul (18,51%), Centro‐Oeste (8,10%) e Norte (5,99%).

  • Mato Grosso investe em seu futuro: Desenvolve MT fortalece micro e pequenos negócios

    Mato Grosso investe em seu futuro: Desenvolve MT fortalece micro e pequenos negócios

    A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso, Desenvolve MT, alcançou um marco histórico ao liberar R$ 132 milhões em crédito para empreendedores nos últimos cinco anos. Esse valor representa 60% de todo o crédito liberado desde a sua criação em 2003.

    O sucesso da Desenvolve MT é resultado de um investimento significativo do Governo do Estado, que destinou mais de R$ 192,7 milhões à agência nesse período. Esse aporte foi fundamental para ampliar o alcance das linhas de crédito e fortalecer o apoio aos empreendedores mato-grossenses.

    Um dos destaques desse crescimento é o foco da Desenvolve MT em micro e pequenos negócios. A agência tem implementado uma série de melhorias em seus produtos e serviços, como a abertura de novas linhas de crédito, o ajuste do teto de financiamento e a redução das taxas de juros. Essas medidas visam facilitar o acesso ao crédito para os empreendedores, permitindo que eles invistam em seus negócios e contribuam para o desenvolvimento econômico do estado.

    O advogado e consultor empresarial Diego Fabrinny é um exemplo do sucesso das ações da Desenvolve MT. Com o apoio da agência, ele conseguiu abrir a primeira unidade da franquia de tapioca em cone, Konioca, em Mato Grosso. Através do programa Invest Mix da linha Desenvolve Empresarial, Diego obteve o financiamento necessário para adquirir equipamentos, montar o quiosque e investir em capital de giro.

    A liberação de crédito pela Desenvolve MT tem gerado um impacto positivo na economia mato-grossense, estimulando a criação de empregos, a geração de renda e o desenvolvimento de novos negócios. Segundo Cesar Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, as estratégias definidas pelo Governo do Estado têm sido fundamentais para promover o crescimento econômico e o desenvolvimento regional.

    O futuro da Desenvolve MT

    A Desenvolve MT continua comprometida em apoiar os empreendedores mato-grossenses e em contribuir para o desenvolvimento econômico do estado. A agência seguirá investindo em inovação e em novas soluções para atender às necessidades dos seus clientes e para fortalecer o ecossistema empreendedor de Mato Grosso.