Tag: crédito rural

  • Crédito rural com até R$ 1,5 milhão será destaque no Show Safra 2025

    Crédito rural com até R$ 1,5 milhão será destaque no Show Safra 2025

    A Desenvolve MT – Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – estará presente no Show Safra 2025, que acontece de 24 a 28 de março, em Lucas do Rio Verde. No estande do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal, a agência apresentará soluções financeiras voltadas ao setor agropecuário e demais áreas estratégicas da economia regional, reafirmando seu papel no incentivo ao desenvolvimento sustentável em Mato Grosso.

    Crédito rural é destaque entre as soluções financeiras

    Como participar do Programa Desenrola Rural
    A novidade para este ano é a linha de crédito rural que financia até R$1,5 milhão, com taxa de juros de 1% ao mês, podendo chegar até 0,80% para pagamento em dia.

    Entre as principais novidades que a Desenvolve MT levará ao evento está a nova linha de crédito rural, criada para impulsionar os negócios no campo. A linha oferece financiamento de até R$ 1,5 milhão, com taxas a partir de 1% ao mês – podendo ser reduzidas para até 0,80% com pagamento em dia.

    Os recursos podem ser utilizados para a aquisição de diversos equipamentos e tecnologias essenciais, como:

    • Tratores e colhedoras;
    • Pulverizadores e plantadeiras;
    • Sistemas de ordenha mecânica;
    • Equipamentos para piscicultura;
    • Máquinas para uso agrícola e agroindustrial.

    Atendimento direto ao público durante o evento

    Durante o Show Safra, a equipe da Desenvolve MT estará disponível para tirar dúvidas, fazer simulações e orientar os produtores e empreendedores interessados em acessar os financiamentos. A presença da agência reforça o compromisso com o fortalecimento da economia local por meio do apoio financeiro direto aos setores produtivos.

    Veja também: Show Safra Mato Grosso: Evento gera mais de 2 mil empregos e movimenta a economia

  • BNDES vai disponibilizar R$ 66,5 bilhões para Plano Safra 2024/2025

    BNDES vai disponibilizar R$ 66,5 bilhões para Plano Safra 2024/2025

    O Plano Safra 2024/2025 vai contar com R$ 66,5 bilhões em recursos disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor foi anunciado como sendo o maior já operado pelo banco, e representa um acréscimo de investimentos de 73% em relação ao último ano-safra. Os protocolos vão ser abertos na quarta-feira (17).

    Do valor total, R$ 33,5 bilhões serão disponibilizados em recursos equalizáveis e R$ 33 bilhões por meio da linha BNDES Crédito Rural.

    Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o banco está retomando o papel de apoiador do setor agrícola. “Em dois anos, o banco deu um salto extraordinário: aumentamos os recursos em 57% no ano passado e mais de 70% este ano, demonstrando a atenção do governo federal com um setor imprescindível para o nosso país, que é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo e o segundo maior exportador”, afirmou Mercadante.

    Do valor de R$ 33,5 bilhões, R$ 18,7 bilhões vão para médios e grandes produtores da agricultura empresarial, com taxas de juros entre 7% e 12% ao ano. Os valores serão disponibilizados por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), que compõem o Plano Safra 2024/2025. A vigência vai de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2025. Para a agricultura empresarial, os recursos serão oferecidos por meio de 12 programas, entre os quais, o Moderfrota, o Pronamp, o Moderagro, o Renovagro e Inovagro e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

    “O apoio robusto do BNDES no Plano Safra 2024/2025, com incremento de 73% sobre o ano safra anterior, demonstra o compromisso do BNDES e de seus parceiros com os planos de investimento do agro, considerando a importância do setor para o Brasil e também os impactos positivos gerados em diversos outros segmentos econômicos, como os de infraestrutura e de indústria”, disse o superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES, Marcelo Porteiro.

    Os recursos oriundos do BNDES Crédito Rural vão ser elevados nos próximos 12 meses de R$ 12 para R$ 33 bilhões. Própria do banco e não equalizável junto ao Tesouro Nacional, a linha de crédito é voltada para projetos de investimento, aquisição isolada de máquinas, custeio e apoio a cooperativas.

    Edição: Nádia Franco

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  • CMN autoriza suspensão imediata de prazos dos débitos do crédito rural

    CMN autoriza suspensão imediata de prazos dos débitos do crédito rural

    Uma das principais propostas demandadas pelos produtores rurais gaúchos e formatada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a suspensão imediata do vencimento das parcelas de operações do crédito rural já estão em vigor.

    A resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13) autoriza as instituições financeiras a prorrogar, de forma automática, o vencimento das parcelas de principal e juros das operações de crédito rural que tenham vencimento entre 1º de maio e 14 de agosto deste ano para o dia 15 de agosto.

    A medida vale para empreendimentos localizados em municípios do estado do Rio Grande do Sul, com decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública no período de 30 de abril a 20 de maio de 2024, reconhecida pelo governo federal, em decorrência de enchentes, alagamento, chuvas intensas, enxurradas, vendaval, deslizamentos ou inundações.

    Após se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), representantes de mais de 100 sindicatos rurais do estado e cooperativas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou a proposta para a suspensão dos pagamentos na reunião ministerial na sala de situação do Palácio do Planalto.

    “Pedimos ao CMN a prorrogação imediata dos débitos do setor. Este é o primeiro passo. Também estamos trabalhando na estruturação de novos créditos, com um fundo garantidor, permitindo que os produtores gaúchos possam reconstruir suas propriedades”, explicou o ministro.

    Na última sexta-feira (10), o CMN realizou sessão extraordinária para aprovar a proposta de renegociação das operações de crédito rural no Rio Grande do Sul.

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  • Em 10 meses, desembolso do crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões

    Em 10 meses, desembolso do crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões

    O montante do desembolso do crédito rural do Plano Safra 2023/24 chegou a R$ 347,2 bilhões em 10 meses, no período de julho/2023 até abril/2024. Um aumento de 15% em relação a igual período da safra passada.

    “Nunca na história do Brasil houve um plano safra como o que nós implementamos em 2023/2024, e como estamos preparando para 2024/2025. O agronegócio nunca foi tão bem atendido pelo Governo Federal”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente , produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

    Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 191 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 83 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 45 bilhões e, as de industrialização, R$ 27 bilhões.

    Foram realizados 1.832.791 contratos no período de nove meses do ano agrícola, sendo 1.375.988 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 164.271 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    Os demais produtores formalizaram 292.532 contratos, correspondendo a R$ 253,5 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O total de R$ 347,2 bilhões corresponde a 80% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

    Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 297,5 bilhões de julho a abril, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 82% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 50 bilhões no Pronaf e, de R$ 44 bilhões no Pronamp.

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) teve contratações da ordem de R$ 7 bilhões, significando um aumento de 53% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 4,3 bilhões, alta de 107%.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 11,4 bilhões, significando um aumento de 193% em relação a igual período da safra anterior.

    É importante destacar, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 49% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos 10 meses da safra atual, se situando em R$ 147 bilhões, observou um aumento de 88% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 77,9 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 06 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

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  • Desembolso do crédito rural chega a R$ 319,2 bilhões em nove meses

    Desembolso do crédito rural chega a R$ 319,2 bilhões em nove meses

    Com um aumento de 14% em relação a igual período da safra passada, o montante do desembolso do crédito rural chegou a R$ 319,2 bilhões no Plano Safra 2023/24, no período de julho/2023 até março/2024. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 177 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 75 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 40 bilhões e, as de industrialização, R$ 25 bilhões.

    Foram realizados 1.670.825 contratos no período de nove meses do ano agrícola, sendo 1.252.972 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 153.463 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    Os demais produtores formalizaram 264.390 contratos, correspondendo a R$ 232,2 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O total de R$ 319,2 bilhões corresponde a 73% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

    Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 273,5 bilhões de julho a março, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 75% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 45 bilhões no Pronaf e, de R$ 41 bilhões no Pronamp.

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) teve contratações da ordem de R$ 6,6 bilhões, significando um aumento de 51% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 4 bilhões, alta de 102%.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 10,4 bilhões, significando um aumento de 191% em relação a igual período da safra anterior.

    Cabe destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), para o funding do crédito rural, que respondeu a 50% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos primeiros nove meses da safra atual, se situando em R$ 138 bilhões, um aumento de 98% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 29% (R$ 69,6 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 03 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

    Informações à Imprensa

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  • Mato Grosso tem dívidas do crédito rural prorrogadas em 2024

    Mato Grosso tem dívidas do crédito rural prorrogadas em 2024

    CMN aprova prorrogação de dívidas do crédito rural para Mato Grosso que vencem em 2024

    Mato Grosso está entre os 17 estados produtores que obtiveram aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) para a renegociação de até 100% das parcelas vencidas este ano de operações de crédito rural de investimento relacionadas à produção de soja, milho, leite e carne. A medida atende a uma solicitação do setor produtivo, considerando os prejuízos causados pelo El Niño.

    O anúncio da aprovação foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em suas redes sociais. Em Mato Grosso, a medida contempla atividades produtivas de soja, milho e bovinocultura de carne.

    Segundo o CMN, a renegociação abrange operações de investimento com parcelas vencendo em 2024, que totalizam R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

    Produção de milho em Mato Grosso sofre com atraso das chuvas, alerta presidente da Aprosoja-MT

    Para mitigar o impacto financeiro, o custo da prorrogação, estimado em R$ 3,2 bilhões, será distribuído entre os anos de 2024 e 2030, com metade destinada à agricultura familiar e a outra metade à agricultura empresarial. O valor será descontado dos recursos destinados à equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

    O ministro Fávaro ressaltou que outras medidas para fortalecer o setor agropecuário serão anunciadas na próxima semana. A prorrogação das dívidas é uma resposta às preocupações do setor produtivo, que teme um aumento nos pedidos de recuperação judicial. Cerca de 90% dos pedidos de recuperação judicial em Mato Grosso em 2024 estão ligados ao agronegócio.

    O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, destacou que a produtividade da soja caiu aproximadamente 20% nesta safra 2023/24 devido ao El Niño, impactando os preços das commodities. O ministro Fávaro assegurou que os investimentos com vencimento em 2024 serão prorrogados conforme os contratos estabelecidos.

  • Produtores de 16 estados poderão renegociar dívidas do crédito rural

    Produtores de 16 estados poderão renegociar dívidas do crédito rural

    Produtores de 16 estados afetados por eventos climáticos ou pela queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos, autorizou nesta quinta-feira (28) o Conselho Monetário Nacional (CMN). Os pedidos precisam ser feitos até 31 de maio.

    Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a medida foi necessária porque, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, principalmente de soja e milho, reduzindo a produtividade em localidades específicas das regiões Sul, Centro-Oeste e do estado de São Paulo.

    Além disso, o Ministério da Agricultura informou que os produtores rurais têm enfrentado dificuldades com a queda no preço da soja, do milho, da carne e do leite em algumas regiões e com insumos caros.

    As instituições financeiras poderão renegociar, a seu critério, até 100% do valor principal das parcelas com vencimento entre 2 de janeiro e 30 de dezembro deste ano. As linhas de crédito precisam ter sido contratadas até 30 de dezembro do ano passado, e o tomador tem que precisa estar em dia com as parcelas até esta data.

    Enquadramento

    A renegociação abrange parcelas de linhas de crédito rural de investimento contratadas com recursos controlados (recursos equalizados, recursos obrigatórios e recursos dos Fundos Constitucionais do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste). Os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

    As atividades produtivas e os estados beneficiados são os seguintes:

    • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;

    • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;

    • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;

    • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;

    • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;

    • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    As parcelas renegociadas devem ser corrigidas pelos encargos financeiros contratuais, inclusive para situação de inadimplência quando for o caso. No entanto, as parcelas com vencimento entre 28 de março e 15 de abril de 2024 podem ser corrigidas pelos encargos contratuais para a situação de normalidade, dispensando os encargos extras por causa de inadimplência. O mutuário deve pagar pelo menos os encargos financeiros previstos para este ano, nas respectivas datas de vencimento das parcelas.

    Nas linhas de crédito com a última parcela prevista para vencimento em 2024, 2025 ou 2026, até 100% do valor principal das parcelas de 2024 podem ser reprogramados para reembolso em até um ano após o vencimento da última parcela prevista no cronograma de reembolso vigente.

    Nas operações com a última parcela prevista após 2026, até 100% do principal das parcelas de 2024 devem ser somados ao saldo devedor e redistribuídos nas parcelas a vencerem a partir de 2025.

    Estimativas

    A renegociação abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

    Caso todas as parcelas das operações aptas à renegociação sejam prorrogadas, o custo será R$ 3,2 bilhões, distribuídos entre 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos Planos Safra 2024/2025.

    Pronaf

    Quanto às dívidas de operações de crédito do Pronaf com recursos dos fundos constitucionais, o CMN autorizou os mutuários afetados por mudanças climáticas a pedir a renegociação até 120 dias após o vencimento da prestação. Até agora, não havia norma sobre as condições de renegociação após esse prazo.

    Para as parcelas vencidas há mais de 120 dias, o CMN definiu que devem ser aplicados os encargos para a situação de inadimplência. No entanto, esses encargos serão atrelados aos fundos constitucionais, que cobram juros menores que as demais linhas de crédito rural.

    Edição: Nádia Franco

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  • Aplicação do crédito rural chega a quase R$ 250 bilhões em seis meses de Plano Safra

    Aplicação do crédito rural chega a quase R$ 250 bilhões em seis meses de Plano Safra

    Nos seis primeiros meses do Plano Safra 2023/2024, o desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial chegou a R$ 249 bilhões, indicando aumento de 16% em relação a igual período da safra passada.

    Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 142 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 55 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 29 bilhões e as de industrialização, R$ 22 bilhões.

    Os números da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mostram que foram realizados 1.214.849 contratos no período de seis meses do ano agrícola, sendo 895.682 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 128.028 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    Os demais produtores formalizaram 191.139 contratos, correspondendo a R$ 178,6 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram de R$ 35,4 bilhões no Pronaf e no Pronamp.

    O total de R$ 249 bilhões corresponde a 57% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

    Quando observados os números da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 214 bilhões de julho a dezembro, correspondendo a uma alta de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 59% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis teve um aumento de 372% em relação a igual período da safra anterior, atingindo R$ 12 bilhões. O número sinaliza uma maior utilização dessa fonte, colocada à disposição para equalização dentro do Plano Safra.

    É importante destacar, ainda, a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre) para o funding do crédito rural, que respondeu por 48% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros seis meses da safra atual, se situando em R$ 102,6 bilhões, com aumento de 119% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 26% (R$ 46,8 bilhões).

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de R$ 1,6 bilhão, significando um aumento de 27% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram R$ 3,5 bilhões, alta de 90%.

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 08 de janeiro, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

    Por: Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
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  • Aplicação do crédito rural chega a R$ 186 bilhões em quatro meses do atual Plano Safra

    Aplicação do crédito rural chega a R$ 186 bilhões em quatro meses do atual Plano Safra

    O desembolso do crédito rural da agricultura familiar e da empresarial nos quatro primeiros meses do Plano Safra 2023/2024 chegou a R$ 186 bilhões, aumento de 14% em relação a igual período da safra passada. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 110 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 35 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 21 bilhões e as de industrialização, R$ 19 bilhões.

    De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 832.726 contratos no período de quatro meses do ano agrícola, sendo 602.528 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 101.614 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

    O total de R$ 186 bilhões corresponde a 43% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), de R$ 435,8 bilhões.

    A aplicação do crédito rural da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores) atingiu R$ 160,3 bilhões de julho a outubro, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor corresponde a 44% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

    Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 26,5 bilhões no Pronaf e de R$ 28,5 bilhões no Pronamp.

    Os demais produtores formalizaram 128.584 contratos, correspondendo a R$ 131,8 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) teve contratações da ordem de R$ 1,0 bilhão, significando um aumento de 22% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o programa Pronamp alcançaram R$ 2,5 bilhão, alta de 50%.

    Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 8,7 bilhões, significando um aumento de 445% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização dessa fonte, colocados à disposição para equalização dentro do Plano Safra.

    O Secretário Substituto de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, destacou a contribuição da fonte não controlada da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, que respondeu por 46% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros quatro meses da safra atual, se situando em R$ 73,1 bilhões, com aumento de 84% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 29% (R$ 39,6 bilhões).

    Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 06 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

    Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

    Informações à Imprensa
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  • Desembolso do crédito rural soma R$ 186 bilhões em 4 meses

    Desembolso do crédito rural soma R$ 186 bilhões em 4 meses

    O Plano Safra 2023/2024 desembolsou R$ 186 bilhões em crédito rural para a agricultura familiar e empresarial nos quatro primeiros meses de aplicação, número que corresponde a um aumento de 14% em relação a igual período (julho-outubro) da safra passada.

    De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), R$ 110 bilhões foram aplicados em custeio; R$ 35 bilhões em concessões das linhas de investimentos; R$ 21 bilhões em operações de comercialização; e R$ 19 bilhões em industrialização.

    Das áreas de aplicação, apenas a de investimento apresentou redução. “Mas essa redução foi por causa de decisões do produtor ou da cooperativa. Não por falta de recursos do Plano Safra”, esclareceu o secretário adjunto substituto de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Wilson Vaz, referindo-se à queda de 20%, de R$ 44 bilhões para R$ 35,28 bilhões, nesse quesito.

    Ao todo, foram 832.726 contratos no período de quatro meses do ano agrícola. Desse total, 602.528 no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 101.614 no do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

    “O total de R$ 186 bilhões corresponde a 43% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), de R$ 435,8 bilhões. A aplicação do crédito rural da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores) atingiu R$ 160,3 bilhões de julho a outubro, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor corresponde a 44% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões”, informou, em nota, o ministério.

    A pequenos e médios produtores foram destinados, respectivamente, R$ 26,5 bilhões no Pronaf e de R$ 28,5 bilhões no Pronamp para todas as finalidades – custeio, investimento, comercialização e industrialização.

    Os demais produtores formalizaram 128.584 contratos, correspondendo a R$ 131,8 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

    O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) registrou contratações da ordem de R$ 1 bilhão em financiamentos agropecuários para investimento, o que corresponde a uma alta de 22% na comparação com igual período da safra anterior. Os financiamentos para o programa Pronamp chegaram a R$ 2,5 bilhões, o que representa uma alta de 50%.

    “Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 8,7 bilhões, significando um aumento de 445% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização dessa fonte, colocados à disposição para equalização dentro do Plano Safra”, informou o Mapa.

    Edição: Fernando Fraga
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