Tag: CPB

  • Brasil conquista 10 medalhas na etapa de Indianápolis do World Series

    Brasil conquista 10 medalhas na etapa de Indianápolis do World Series

    Tendo o campeão paralímpico de natação Gabriel Araújo como grande destaque, o Brasil encerrou a participação na etapa de Indianápolis (Estados Unidos) do World Series (um circuito internacional da modalidade organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional) com o total de dez pódios (quatro ouros, cinco pratas e um bronze).

    Dessas dez medalhas conquistadas pelo Brasil, seis delas foram obtidas por Gabriel Araújo, a última delas na noite do último sábado (26) nos 50 metros estilo livre classes S1-S13. O vencedor da disputa foi o italiano Simone Barlaam, enquanto o australiano Callum Simpson completou o pódio.

    Antes, Gabrielzinho, que é da classe S2 (comprometimento físico-motor), garantiu o ouro nas provas dos 100 metros livre, 150 metros medley, 50 metros costas e 50 metros borboleta, além de ter sido prata nos 200 metros livre.

    As outras medalhas do Brasil foram conquistadas pela sul-mato-grossense Milaini Araújo e pela gaúcha Larissa Rodrigues (respectivamente uma prata e um bronze nos 50 metros costas da classe S3), por Talisson Glock (uma prata nos 400 metros da classe S6) e por Matheus Brambilla, (uma prata na classe S7).

    Em 2025 a seleção brasileira de natação paralímpica já havia participado de duas etapas do World Series. Em Lignano Sabbiadoro (Itália), o país encerrou a participação com quatro ouros e quatro pratas, ficando na segunda colocação geral do quadro de medalhas. Já em Barcelona (Espanha), o Brasil fechou sua campanha com 11 pódios, sendo seis ouros, três pratas e dois bronzes.

  • Wanna Brito bate recorde mundial no arremesso de peso paralímpico

    Wanna Brito bate recorde mundial no arremesso de peso paralímpico

    A amapaense Wanna Brito deu mais uma prova de que é um dos grandes nomes do atletismo brasileiro paralímpico na atualidade ao estabelecer o novo recorde mundial da prova de arremesso de peso da classe F32 (paralisia cerebral), nesta quarta-feira (23) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, durante a segunda fase do Desafio Brasil de Atletismo.

    Wanna Brito conseguiu o feito com um lançamento de 8,18 metros, três centímetros a mais do que os 8,15 metros que a própria amapaense alcançou na Primeira Fase do evento, realizada no último domingo (20) também no Centro de Treinamento Paralímpico, e com os quais já havia estabelecido um novo recorde mundial.

    “Essa marca já saía desde o ano passado, só que em treinos. Nunca em competição. Acho que, talvez por estar muito à vontade, ela está saindo agora. Depois de Paris [Jogos Paralímpicos], tudo de bom e de ruim já aconteceu e isso me deu muita experiência. Agora está mais fácil”, afirmou a atleta.

    No arremesso de peso, Wanna já conquistou uma medalha de ouro no Mundial de Kobe (Japão), em maio de 2024, e uma prata nos Jogos Paralímpicos de Paris, no segundo semestre do mesmo ano.

  • Brasil encerra etapa do World Series de natação com oito medalhas

    Brasil encerra etapa do World Series de natação com oito medalhas

    O Brasil encerrou, no último domingo (16), a participação na etapa de Lignano Sabbiadoro (Itália) do World Series (circuito internacional de natação organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional) com a conquista de oito medalhas (quatro ouros e quatro pratas). O destaque do país na competição foi o paulista Gabriel Bandeira, da classe S14 (deficiência intelectual), que garantiu três conquistas (duas douradas e uma prateada).

    No último dia de competições, Bandeira triunfou na prova dos 100 metros borboleta. A outra conquista do paulista foi nos 100 metros costas, prova na qual ele também quebrou o recorde das Américas da disputa. A terceira medalha do brasileiro foi uma prata nos 100 metros estilo livre.

    As outras duas medalhas douradas do Brasil na etapa de Lignano Sabbiadoro do World Series foram conquistadas por Lídia Cruz, nos 50 metros costas da classe S4 (limitações físico-motoras), e por Beatriz Carneiro, nos 100 metros peito S14.

    Já as outras três medalhas prateadas do Brasil no evento ficaram com Débora Beatriz, nos 100 metros peito S14, com Carol Santiago, nos 100 metros costas da classe S12 (deficiência visual), e com Cecília Araújo, nos 50 metros estilo livre da classe S8 (limitações físico-motoras).

  • Comitê Paralímpico Brasileiro lança documentário Mulheres no Pódio

    Comitê Paralímpico Brasileiro lança documentário Mulheres no Pódio

    O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lança no próximo sábado (8) o documentário Mulheres no Pódio, que homenageia atletas paralímpicas com histórias inspiradoras. A obra acompanha atletas como a lançadora e arremessadora Tuany Barbosa, a halterofilista Mariana D’Andrea, a mesatenista Sophia Kelmer e a nadadora Carol Santiago, cujas trajetórias de vida ilustram a resiliência e a paixão pelo esporte.

    “O lançamento do filme é uma oportunidade para celebrar as vitórias dessas mulheres e refletir sobre os desafios que enfrentaram para chegar aos pódios. A obra contribuirá para a valorização e o reconhecimento das atletas paralímpicas e para fortalecer o Movimento Paralímpico brasileiro como um todo. Além disso, a maior participação feminina no esporte adaptado é um dos pilares do nosso planejamento estratégico, que estamos, neste presente momento, revisitando, e a promoção dos feitos e das trajetórias delas contribuem para o aumento da conscientização da população em relação à inclusão das mulheres com deficiência na sociedade por intermédio do esporte”, declarou o presidente do CPB, José Antônio Freire.

    A primeira exibição do filme Mulheres no Pódio será no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a partir das 22h30 (horário de Brasília) no Sportv e no Globoplay.

  • Brasil encerra Copa do Mundo de paraesgrima com seis medalhas

    Brasil encerra Copa do Mundo de paraesgrima com seis medalhas

    O Brasil encerrou a etapa de São Paulo da Copa do Mundo de paraesgrima com a conquista de seis medalhas (duas de prata e quatro de bronze). A competição, que chegou ao final no último sábado (22), foi realizada no Centro de Treinamento Paralímpico.

    O grande destaque da equipe brasileira foi o gaúcho Jovane Guissone, que garantiu dois bronzes, um na disputa da espada B após ser derrotado pelo norte-americano Scott Rodgers por 12 a 10 nas semifinais, e outro no sabre B masculino, após derrota nas semifinais para Vanderson Chaves, que acabou conquistando uma prata para o Brasil na categoria.

    Porém, o melhor resultado de Jovane Guissone no evento foi uma medalha de prata, conquistada no florete masculino B, na última quinta-feira (20), quando só parou na final, diante do italiano Michele Massa.

    “Trabalhei muito de janeiro para cá, pensando nessa competição em casa, no Brasil, com a força do público. Sei que é uma competição dura, todos querem ganhar, e eu queria fazer meu melhor resultado, levar uma medalha, de preferência de ouro. O caminho é longo, mas vou buscar o melhor resultado”, declarou o paratleta brasileiro de 41 anos de idade.

    As outras duas medalhas de bronze do Brasil foram alcançadas pela jovem piauiense Raíssa Veras, de 18 anos, que brilhou na espada feminina A e no sabre feminino A.

  • Vanessa Molon é campeã geral da Copa Europeia de snowboard

    Vanessa Molon é campeã geral da Copa Europeia de snowboard

    A brasileira Vanessa Molon foi a campeã geral da Copa Europeia de snowboard, disputada em Kühtai (Áustria) e que chegou ao final na última segunda-feira (3). Para alcançar tal feito, a atleta gaúcha conquistou duas medalhas de prata nesta etapa da competição

    A primeira prata de Molon foi obtida no domingo (2) na prova de Banked Slalom na categoria Upper Limb. Para isso a brasileira fez o tempo de 1min32s23, sendo superada apenas pela holandesa Emke Vaessen, que terminou a prova com um tempo de 1min31s93.

    Um dia depois, na segunda-feira, Vanessa subiu ao pódio mais uma vez, ficando novamente na segunda colocação, atrás somente de Emke Vaessen. Com a soma dos resultados das etapas anteriores, a brasileira ficou em 1° lugar geral da Copa Europeia de snowboard.

    “A Vanessa já tinha pontuação para participar da Copa do Mundo […]. Porém, optamos pela disputa da Europa Cup nesta etapa por conta da possibilidade de título, que acabou se confirmando”, declarou o treinador da equipe brasileira de snowboard paralímpico, Nuno Marques, mais conhecido como Mancha.

  • Wanna Brito fecha 2024 com dois recordes das Américas no paratletismo

    Wanna Brito fecha 2024 com dois recordes das Américas no paratletismo

    O fim de semana de disputa do Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico, em São Paulo, teve uma grande vencedora. A amapaense Wanna Brito saiu da competição com dois ouros e, de quebra, dois recordes das Américas: no sábado (7) no lançamento de club e na véspera no arremesso de peso. Brito compete na classe F32, para atletas com paralisia cerebral.

    No lançamento de club, Wanna Brito alcançou a marca de 28,03 metros, superando o recorde das Américas anterior, que pertencia a ela própria e que era de 27,89 metros. A marca havia sido registrada em abril deste ano.

    Já no arremesso de peso, a atleta conseguiu 7,96 metros, ficando a quatro centímetros do recorde paralímpico e mundial, estabelecido pela ucraniana Anastasiia Moskalenko durante os Jogos Paralímpicos de Paris. Naquela ocasião, Wanna conquistou a prata com a marca de 7,89 metros. Nos Jogos de 2024, ela ficou com o quinto lugar no lançamento de club.

    “Eu queria muito terminar o ano desse jeito. Em Paris, infelizmente, não consegui a medalha no lançamento de club, mas tudo foi um grande aprendizado. Hoje, graças a Deus, saiu essa marca de 28,03 metros, a melhor da minha vida e posso encerrar o ano com dois recordes das Américas no Campeonato Brasileiro”, disse a amapaense em declaração concedida ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Veja os Rebaixados para a Série B do Brasileirão 2025 e a classificação final da temporada

  • Com inscrição aberta, Expo Brasil Paralímpico liga esporte e inclusão

    Com inscrição aberta, Expo Brasil Paralímpico liga esporte e inclusão

    O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) abriu inscrições, gratuitas, para a primeira edição da Expo Brasil Paralímpico. O evento será realizado entre os dias 20 e 23 de novembro, das 9h às 19h (horário de Brasília), no São Paulo Expo (Km 11,5 da Rodovia dos Imigrantes), na zona sul da capital paulista, dentro da 19ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), uma das principais do gênero na América Latina.

    “A proposta é conscientizar a todos sobre a importância do esporte na vida das pessoas com deficiência, não apenas como ferramenta de reabilitação, mas também como meio de promover saúde, inclusão social e desenvolvimento pessoal. O CPB apresentará, por meio de seus projetos e histórias de vida dos atletas paralímpicos, a certeza de que o esporte tem o poder de transformar vidas”, disse o presidente do Comitê, Mizael Conrado, ao site da entidade.

    Além da promoção do paradesporto e da geração de negócios para o segmento, a exposição terá demonstrações de modalidades e o encontro com atletas paralímpicos. No ano passado, a Reatech já contou com a Arena Paralímpica, um espaço para experimentação de quatro esportes adaptados: basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos e atletismo.

    O evento receberá, também, a sétima edição do Congresso Paradesportivo Internacional. O encontro ocorre desde 2010, tornou-se bienal a partir de 2014 e reúne pesquisadores, doutores, mestres, pós-graduandos, professores e alunos de áreas ligadas ao esporte paralímpico. A programação tem cursos, debates, oficinas e painéis de pesquisas.

    Segundo Mayara Ranzan, doutora e colaboradora da Academia Paralímpica Brasileira (APB), em depoimento ao CPB, o Congresso visa “divulgar o conhecimento científico produzido nos diferentes contextos envolvendo o esporte paralímpico e suas vertentes, promovendo e criando oportunidades para profissionais e estudantes trocarem suas experiências em treinamento, formação, avaliação, carreira do atleta, classificação esportiva, gestão, saúde e inovações tecnológicas”.

  • Apoiado por campeão, Joeferson Marinho quer ouro na Paralimpíada 2028

    Apoiado por campeão, Joeferson Marinho quer ouro na Paralimpíada 2028

    Antes de ser entrevistado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na Casa Brasil Paralímpico, em Saint-Ouen, cidade vizinha a Paris, Joeferson Marinho recebeu um forte abraço do vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Yohansson Nascimento. Campeão dos 200 metros da classe T46 (amputados de membro superior) nos Jogos de 2012, em Londres (Inglaterra), o ex-velocista apontou para a medalha de bronze conquistada por Joeferson nos 100m classe T12 (baixa visão) no último sábado (31) e decretou:

    “Em Los Angeles [Estados Unidos, sede dos Jogos de 2028], você vai mudar a cor dela. Pode ter certeza. Você vai ganhar daqueles caras”.

    O sorriso tomou o rosto de Joeferson. Não bastasse a “benção” de Yohansson, ele é treinado por Pedro Almeida, o Pedrinho, mesmo técnico de Petrúcio Ferreira, tricampeão paralímpico e recordista mundial dos 100m na classe T47 (amputados de membro superior).

    “Ele [Yohansson] já foi atleta, teve essa sensação de receber uma medalha, de ser um campeão. Para mim, é uma honra. Dá mais motivação para continuar, focar. A partir do momento que o escutei, isso me trouxe uma alegria para trabalhar bastante, chegar em Los Angeles e trazer uma medalha que represente tudo isso que ele falou para mim”, disse Joeferson, que nasceu com albinismo.

    “Ele [Pedrinho] olhou para mim e falou que tinha talento, então, por aí, você tira que o cara é bom mesmo. Se um cara desse tem a visão de dizer que você é bom, só de olhar para você, imagina no estudo, no dia a dia, ele passando ali a confiança de você confiar no trabalho dele. Hoje, confio cada dia mais. Então, se ele falar uma coisa, eu vou lá”, completou o velocista, que trabalha com o treinador desde 2016.

    O sonho de Joeferson era ser jogador de futebol, apesar da baixa visão. Aos dez anos, um professor de Educação Física o convidou a correr. O garoto aceitou, mas seguiu jogando bola e adaptou a rotina aos dois esportes, até decidir pelo atletismo por conta do potencial, confirmado em 2017, no Mundial de Jovens de Notwill, na Suíça, e dois anos depois, já no Mundial Adulto, em Dubai, nos Emirados Árabes. Em ambos, o paraibano foi prata.

    A estreia paralímpica ocorreu nos Jogos de Tóquio, em 2021. Na ocasião, ficou em quarto lugar. A frustração pelo quase há três anos deu lugar à alegria na capital francesa.

    “Sensação muito boa de vir aqui representar o Brasil e conquistar medalha. Minha prova era muito difícil, vim com isso na cabeça, mas sem o pensamento de que iria conseguir. Na minha cabeça, tinha na cabeça que iria em busca da medalha, não sabia a cor. Hoje eu sou o terceiro melhor atleta do mundo da minha classe e estou bastante feliz por isso”, finalizou.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Atletismo: Claudiney Batista é tricampeão e Beth Gomes prata em Paris

    Atletismo: Claudiney Batista é tricampeão e Beth Gomes prata em Paris

    O Brasil emplacou mais dois ouros no atletismo nesta segunda-feira (2) em Paris com Claudiney Batista, que se tornou tricampeão no lançamento de dardo, e Beth Gomes no lançamento de peso, ampliando para 13 o total de medalhas na modalidade. quase metada dos 30 pódios do país nesta edição dos Jogos Paralímpicos. Além das conquistas, seis outros brasileiros se classificaram às finais e vão brigar pelo pódio a partir das 5h (horário de Brasília) de terça-feira (3).

    Na tarde desta segunda (2), Beth Gomes, atual campeã paralímpica no lançamento de dardo, volta a entrar em cena para defender o título no dardo, sua especialidade, a partir das 14h04, e três compatriotas (Lorena Spoladore, Jerusa Geber e Jhulia Karol ) disputam as semifinais da provas dos 100m classe T11 (deficiência visual) às 14h20. Desde o último sábado (31 de agosto), as competições em Paris têm transmissão ao vivo online (on streaming) no canal dos Jogos Paralímpicos no YouTube.

    O primeiro comemorar o pódio e o tricampeonato, com direito a recorde paralímpico, foi o mineiro de Claudiney Batista, de 45 anos. O lançador da classe F56 (atletas que competem sentados) conseguiu cravar a marca de 46,86 metros. A prata ficou com o indiano Yogesh Katuniya (42,22m) e o bronze com o grego Konstantinos Tzounis (41,32m).

    “É um mix de emoções. Feliz com esse tricampeonato, é muito treino, muito foco, muita determinação, treinei bastante nessa aclimatação. Nesse momento vale tudo, alimentação, descanso, a ótima estrutura que o comitê nos deu em Troyes [na França]. Estava com um desconforto na coluna, fiquei apreensivo, mas na hora ali a adrenalina subiu, não senti dor e deu tudo certo”, comemorou Claudiney, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Porta-bandeira na abertura dos Jogos em Paris, a paulista Beth Gomes, atleta da classe F53 (para competidores em cadeiras de rodas, com sequels de poliomelite, lesões medulares e amputações) estava exultante após a conquista da prata no arremesso de peso das classes F53/54. A brasileira competiu com adversárias de uma classe acima da sua, a F54, que reúne atletas com menor comprometimento físico-motor. A mexicana Gloria Zarza Guadarrama, da classe F54, foi ouro com a marca de 8,06m e o bronze ficou com a uzbeque Nurkhon Kurbanova (7,75m), atleta da classe F54.

    Essa medalha está saindo para mim com gostinho de dever cumprido, porque eu competi numa classe acima da minha, e eu acreditei que tinha chance. E eu fui buscar no último arremesso a medalha de prata, com gostinho da de ouro, com recorde mundial Parabéns a todas atletas que participaram, gratidão é minha única palavra”, disse Beth Gomes que caiu em lágrimas após o término da prova. A atleta desabafou o motivo do choro: “Vem [à cabeça] o retrocesso de tudo que passei, de reclassificações, de ficar fora do Rio 2016, em que era a minha chance de medalha no arremesso de peso. E quis Deus que eu viesse nesta Paralimpíada, numa prova secundária, e viesse buscar a tão sonhada medalha lá de 2026. É muita emoção, muita gratidão”.

    Atual campeã no lançamento de disco, Beth Gomes vai defender o título nesta prova logo mais, às 14h04 , (horário de Brasileiro). A brasileira já arrematou o ouro este ano na modalidade no Mundial de Kobe (Japão).

    Semifinais a partir das 14h20 desta segunda (2)

    Três brasileiras avançaram às semifinais dos 100m classe T11 (deficiência visual), com início ás 14h20 desta segunda (2), Lorena Spladore liderou sua bateria nesta manhã e cravou seu melhor tempo na temporada: 12s11. Quem também avançou à semi com o primeiro lugar em sua bateria foi a acreana Jerusa Geber (12s57). A última brasileira a competir foi a paranaense Jhulia Karol (12s56), também garantida na semi.

    Brasileiros garantidos em finais na terça (3)

    Seis representantes do país foram bem nas provas classificatórias nesta manhã e asseguraram presença na decisão por medalhas a partir das 5h de terça-feira (2). O sul-matogrossensse Yeltsin Jacques e o paulista Júlio César Agripino – ambos já subiram ao pódio em Paris – vão lutar pelo pódio na final dos 1.500m T11 (deficiência visual). O melhor tempo na classificatória foi obtido por Yeltsin: 4min03s22, sua melhor marca na temporada. O compatriota Agripino avançou com o quarto melhor tempo (4min10s10).

    A final feminina dos dos 1.500m classe T54 (cadeirantes), a partir das 7h25, contará com a panaense Aline Rocha. Aline ficou em quinto lugar na sua bateria, última posição que garantia a classificação à final. A paulista Vanessa Cristina ficou em oitavo lugar (3min30s86) em outra bateria e está fora da final.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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