Tag: covid-19

  • Brasil recebe primeiro lote de vacinas bivalentes contra covid-19

    Brasil recebe primeiro lote de vacinas bivalentes contra covid-19

    O Brasil recebeu hoje (9) o primeiro lote com 1,4 milhão de doses de vacinas bivalentes contra covid-19. As doses são de fabricação da Pfizer e protegem contra a variante Ômicron original e a variante BA1.

    Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que o contrato firmado com o laboratório prevê a entrega de todas as vacinas disponíveis, com as atualizações, e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para identificação, os frascos das vacinas bivalentes têm tampa na cor cinza, cada um com seis doses.

    Agora, as doses passarão por avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. As orientações sobre a distribuição, a aplicação das vacinas e o público-alvo serão divulgadas pelo Ministério da Saúde, em nota técnica, nos próximos dias.

    “Mesmo diante da chegada dos novos lotes de vacinas, é importante reforçar que as doses disponíveis neste momento nas salas de vacinação de todo Brasil são eficazes contra a doença e protegem contra casos graves e óbitos. Os brasileiros devem procurar os postos de vacinação mesmo após o prazo para a dose de reforço”, alertou o Ministério da Saúde.

    Desde o começo da campanha contra covid-19, a pasta distribuiu mais de 568 milhões de doses de vacinas a todos os estados e ao Distrito Federal. Desse total, 247,4 milhões são da Pfizer.

    Edição: Nádia Franco

  • Vacinas contra covid-19 validaram plataforma mRNA, diz pesquisador

    Vacinas contra covid-19 validaram plataforma mRNA, diz pesquisador

    O uso em massa das vacinas com a plataforma tecnológica de RNA mensageiro (mRNA), como a produzida pela Pfizer contra a covid-19, estão entre as grandes novidades para a população em geral desde o início da pandemia, em 2020. Para os cientistas que estão na ponta do descobrimento de imunizantes, porém, essa tecnologia era uma aposta antiga que finalmente foi validada com os recursos mobilizados pela emergência sanitária.

    Chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Voltado para Descobertas e Ensaios Pré-Clínicos da GlaxoSmithKline (GSK) na Bélgica, Yannick Vanloubbeeck lidera um time de mais de mil cientistas no país europeu que trabalham em projetos de novas vacinas contra antígenos como o vírus sincicial respiratório (VSR) e o papilomavírus humano (HPV). Para ele, o esforço global de governos, empresas e cientistas permitiu que a plataforma mRNA chegasse aos postos de vacinação, mas agora é preciso caminhar mais para entender contra que outras doenças essa tecnologia será útil.

    “A plataforma de mRNA é uma das ferramentas na caixa de ferramentas. É um recurso que estamos pesquisando há décadas, mas ainda não tinha se traduzido em sucesso até a pandemia de covid-19. Felizmente, é uma nova plataforma para o desenvolvimento das vacinas do futuro, embora ainda seja uma ferramenta recente, em que precisamos continuar trabalhando na geração de dados para validá-la. Sabemos que funciona para um antígeno específico, mas não sabemos se é aplicável para outras doenças, doenças mais complexas e tratamentos”, afirma ele.

    O pesquisador diz que é preciso ter cautela e basear-se em dados e ciência. “Pessoas já tentaram abordagens mRNA para a malária, e os dados não foram bons o suficiente. Agora a plataforma evoluiu e foi validada com um vírus. O trabalho agora é entender o quanto é relevante para outros alvos.”

    A GSK e outras empresas farmacêuticas vêm concentrando mais esforços em entender as aplicações da tecnologia de mRNA. No Brasil, também há estudos em curso em universidades públicas e no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

    A gravidade da pandemia de covid-19 jogou os holofotes sobre o trabalho de cientistas e fez com que o público buscasse mais informações sobre como as vacinas são feitas e funcionam. Ao mesmo tempo, grupos antivacina ganharam força e chegaram a lugares onde antes não impactavam programas de imunização, como no Brasil.

    “Certamente a pandemia trouxe luz para a importância de investir cedo em novas plataformas tecnológicas. Cientistas, seja os que trabalharam na vacina para covid ou os que trabalham em plataformas mais clássicas, gostamos do reconhecimento quando nosso trabalho no laboratório se transforma em uma solução, mas infelizmente nem toda pesquisa se torna uma vacina, ou uma droga, no fim”, afirma ele, que vê nos dados científicos uma possível vacina contra o antivacinismo: “Precisamos de uma comunidade mais ampla compartilhando os dados e sendo mais transparente com todos os dados que temos, para assegurar que esses dados possam convencer as pessoas.”

    Vanloubbeeck torce para que uma das consequências de longo prazo da pandemia seja a manutenção de processos mais céleres de desenvolvimento e aprovação das vacinas nos órgãos regulatórios. Ele reconhece que é improvável que isso aconteça para todas as vacinas e ressalta que é preciso ter em mente que é possível acelerar e simplificar os processos.

    Para as pessoas que passaram a se interessar pelo fazer científico e a pesquisa sobre novas vacinas com a pandemia de covid-19, o pesquisador deixa o recado que é preciso ser resiliente para trabalhar com ciência.

    “Primeiro, é algo que você precisa ter dentro de você, uma paixão por trabalhar em algo que tem impacto nas pessoas. É isso que vai manter você firme em seu dia, porque o percentual de pesquisa que você faz que vira um produto é mínimo, e você tem que ser resiliente. Mas, se você tiver a paixão de que, em algum ponto, vai trabalhar em algo que vai impactar a vida das pessoas, isso vai fazer você levantar e continuar seu dia mesmo quando for difícil, e os dados forem difíceis de entender”, acrescenta.

    Além disso, o pesquisador destaca que a ciência está evoluindo rapidamente e vai precisar de pessoas com formação sólida em imunologia, genética e ciência de dados. “Estamos em um mundo de dados, em que um único equipamento pode gerar milhões de informações. Precisamos de pessoas que possam integrar, entender e analisar toda essa massa de informação que está sendo gerada. E, quanto mais você entender, mais será capaz de prever o que virá. Entre as áreas em que os cientistas do futuro devem investir seu tempo também está a ciência de dados.”

    *O repórter viajou a Wavre, na Bélgica, a convite da GlaxoSmithKline (GSK)

  • Brasil registra 35,4 mil novos casos de covid-19 em 24 horas

    Brasil registra 35,4 mil novos casos de covid-19 em 24 horas

    O Ministério da Saúde divulgou ontem (2) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 35,4 mil novos casos da doença e 129 óbitos.

    Desde o início da pandemia, o país acumula 35,3 milhões de casos confirmados da covid-19 e 690.074 mortes registradas em consequência da doença. O número de pacientes recuperados soma 34,2 milhões.

    O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,1 milhões de casos e 176,3 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (3,9 milhões de casos e 63,9 mil óbitos); Paraná (2,7 milhões de casos e 45,5 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,7 milhões de casos e 41,2 mil óbitos).

    Vacinação

    Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 494 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 180,9 milhões da primeira dose e 163,4 milhões da segunda, além de 101,3 milhões da primeira dose de reforço e 38,2 milhões do segundo reforço.

  • Covid-19: Brasil registra 72 mortes e 28,4 mil casos em 24h

    Covid-19: Brasil registra 72 mortes e 28,4 mil casos em 24h

    As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 28.452 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 72 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.

    Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira (18), com exceção das informações de Mato Grosso do Sul e Tocantins, que não foram atualizadas pelos respectivos governos estaduais, segundo a pasta federal, que sistematiza os registros.

    Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 34.999.495.

    O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 142.921. O termo é usado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

    Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 688.907, desde o início da pandemia. Ainda há 3.181 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

    Até agora, 34.167.667 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,7% dos infectados desde o início da pandemia.

    Estados

    Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.941), Rio de Janeiro (75.944), Minas Gerais (63.908), Paraná (45.463) e Rio Grande do Sul (41.231).

    Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.164), Roraima (2.175), Tocantins (4.208) e Sergipe (6.444).

    Vacinação

    Até esta sexta, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 490.273.222 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas aplicações totais de vacina, 180,6 milhões são primeira dose, 163 milhões são segunda e 5 milhões são dose única.

    A dose de reforço já foi aplicada em mais de 100,4 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 36 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como adicionais, que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.

    Edição: Denise Griesinger

  • Técnicos pedem vacinas para impedir que variantes sofram mutações

    Técnicos pedem vacinas para impedir que variantes sofram mutações

    Diante do aumento de casos de covid-19, autoridades sanitárias internacionais estão em alerta. O registro de novos casos da doença tem a ver com o surgimento de novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB. Segundo os primeiros estudos, elas podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais.

    O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (10), sinaliza para o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para Covid-19 na população adulta do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

    Segundo o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ainda não é possível afirmar que esse crescimento esteja relacionado especificamente com as identificações recentes de novas sublinhagens identificadas em alguns pontos do país.

    Em alguns estados, o sinal é mais claro nas faixas etárias a partir de 18 anos. A exceção é o Rio Grande do Sul, que apresenta essa tendência apenas nas faixas etárias a partir de 60 anos.

    “Como os dados laboratoriais demoram mais a entrar no sistema, espera-se que os números de casos das semanas recentes sejam maiores do que o observado nessa atualização, podendo, inclusive, aumentar o total de estados em tal situação”, disse o pesquisador da Fiocruz.

    Crianças

    Quando o recorte foi feito por capitais, a Fiocruz identificou maior predominância em crianças. As exceções são Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, que apresentam crescimento nas faixas etárias acima de 60 anos.

    Segundo o médico Werciley Júnior, coordenador da Infectologia da rede Santa, em Brasília, as crianças devem ser um foco de atenção importante. “Apesar da doença em crianças ser uma forma normalmente leve, a gente tem dois aspectos. O primeiro é que nelas, quando a forma é grave, há uma alta taxa de mortalidade. O outro é que as crianças são carreadoras do vírus para dentro de casa. Se elas estiverem imunizadas, vão diminuir muito sua capacidade de transmissão”, alertou.

    Ainda segundo o médico infectologista, apesar de até o momento os casos no país serem leves, registros positivos preocupam especialmente entre os não vacinados. O especialista ressaltou que o grande medo da comunidade médica e de autoridades sanitárias é que essa variante sofra uma nova mutação e fuja totalmente da vacina causando doenças graves.

    “A gente sabe que a taxa de vacinação mais ou menos estacionou com duas doses. As pessoas não estão fazendo a terceira dose que houve uma redução gigantesca”, observou, acrescentando que esse público pode desenvolver formas graves da doença.

    Segundo o médico, a vacina tem dois pontos importantes. O primeiro deles é proteger as pessoas de modo que quem tiver a doença desenvolve a forma leve.

    O outro ponto é que, com anticorpos trazidos pela vacina “mesmo que parcialmente funcionando”, o paciente infectado diminui a carga viral e não consegue transmitir o vírus para a mesma quantidade de pessoas que transmitia sem a imunização.

    Proteção

    Além da vacinação, o infectologista recomendou que pessoas com comorbidades voltem a usar máscaras de proteção facial, evitem aglomerações e, em caso de suspeita, façam o teste para evitar contaminação de outras pessoas.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Covid-19: infectologistas defendem volta das máscaras e mais vacinação

    Covid-19: infectologistas defendem volta das máscaras e mais vacinação

    A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) defendeu, nesta sexta-feira (11), o incremento da vacinação, a volta do uso de máscaras e outras medidas para evitar que o cenário atual de alta nos casos de covid-19 traga um possível aumento de internações, superlotação nos hospitais e mais mortes no futuro.

    A entidade divulgou nota técnica de alerta, elaborada por seu Comitê Científico de Covid-19 e Infecções Respiratórias e assinada pelo presidente da SBI, Alberto Chebabo.

    “Pelo menos em quatro estados da federação, já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior”, diz o texto, baseado nos dados divulgados ontem (10) no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz.

    A SBI alerta que o cenário é decorrente da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes e pede que o Ministério da Saúde, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenham atenção especial às medidas sugeridas.

    O primeiro ponto levantado pela sociedade científica é que é preciso incrementar as taxas de vacinação contra a covid-19, principalmente nas diferentes doses de reforço. A SBI avalia que as coberturas se encontram, todas, em níveis ainda insatisfatórios nos públicos-alvo.

    Os infectologistas recomendam também garantir a aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, independente da presença de comorbidades. Até o momento, a vacinação da faixa de 6 meses a 3 anos ainda está restrita a crianças com comorbidades, e o Ministério da Saúde iniciou ontem (10) a distribuição de 1 milhão de doses de vacinas destinadas a elas.

    A SBI também pede a rápida aprovação e acesso às vacinas covid-19 bivalentes de segunda geração, atualizadas com as novas variantes, que estão atualmente em análise pela Anvisa. Procurada pela Agência Brasil, a agência respondeu que os processos estão em fase final de análise, e é esperado que a deliberação ocorra em breve, embora não haja uma data fixada para isso.

    “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária continua trabalhando na análise dos pedidos de uso emergencial das novas versões de vacina contra a covid-19 do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5. Os processos passaram pelas etapas de análise dos dados submetidos à agência, questionamentos da agência e esclarecimentos dos fabricantes, bem como discussão com sociedades médicas brasileiras. A equipe técnica da agência já recebeu os pareceres de especialistas das sociedades médicas sobre ambas as vacinas bivalentes da Pfizer“, detalhou a Anvisa.

    O quarto ponto levantado pelos infectologistas é a necessidade de disponibilizar nas redes pública e privada as medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da covid-19, como o paxlovid e o molnupiravir, medida que ainda não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no Brasil, ressalta a SBI. A Agência Brasil perguntou ao Ministério da Saúde se essas medicações já estão disponíveis, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem.

    O quinto ponto diz respeito às medidas de prevenção chamadas não farmacológicas. A SBI defende a volta do uso de máscaras e do distanciamento social para evitar situações de aglomeração, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.

    A SBI pede que as medidas sugeridas sejam tomadas com brevidade, para otimizar as tecnologias de prevenção e tratamento já disponíveis e reduzir a chance de um possível impacto futuro de óbitos e superlotação dos serviços de saúde públicos e privados por casos graves de covid-19.

    https://www.cenariomt.com.br/mundo/em-24-horas-pais-registra-18-622-casos-e-49-mortes-por-covid-19/

  • Butantan entrega 1 milhão de doses de CoronaVac para crianças 

    Butantan entrega 1 milhão de doses de CoronaVac para crianças 

    Mais 1 milhão de doses de CoronaVac para vacinação de crianças e adolescentes serão entregues pelo Instituto Butantan para o governo federal. O anúncio foi feito hoje (9) e o carregamento deve deixar a sede do instituto nesta quinta-feira (10) para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

    A nova remessa do imunizante, produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é o segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses assinado em janeiro para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    É o segundo segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses, firmado entre o Butantan e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em janeiro deste ano. Em setembro, 1 milhão de doses já havia sido encaminhada ao programa. Um primeiro aditivo de 1 milhão de doses foi encaminhado em setembro.

    A estimativa, de acordo com o Butantan, é que são necessárias cerca de 12 milhões de doses para vacinar todas as 6 milhões de crianças brasileiras de 3 a 5 anos com as duas doses do imunizante. Em 2022, pelo menos 900 crianças e adolescentes morreram em decorrência da covid-19 no país, aponta o instituto, a partir de dados do Ministério da Saúde.

    O envio de mais doses ocorre em meio a uma nova onda de aumento de casos de covid-19 associada à chegada da variante BQ.1 do vírus SARS-CoV-2. O instituto alerta para o baixo índice vacinal entre crianças. “Somente uma a cada dez crianças de 3 a 4 anos estão com o esquema vacinal completo”, diz em nota.

    De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde da semana epidemiológica de 16 a 22 de outubro, 132 pessoas de zero a 19 anos morreram em decorrência de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19, e 776 meninos e meninas da mesma faixa etária morreram em consequência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), também associada à doença.

    Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac, para o público entre 6 a 17 anos. Em julho foi autorizada a extensão para 3 a 5 anos.

    Edição: Maria Claudia

  • Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

    Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

    A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou hoje (8) a existência de dois casos de covid-19 provocados pela nova variante Ômicron (BQ.1.1), no município de São Paulo.

    A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.

    “A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron (BQ.1.1) no município de São Paulo”, diz o texto de nota da secretaria.

    Segundo a pasta, a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel, e a vacinação contra a covid-19 continuam sendo cruciais para evitar o contágio da doença.

    Edição: Denise Griesinger

  • Número de casos positivos de covid-19 aumenta em Lucas do Rio Verde

    Número de casos positivos de covid-19 aumenta em Lucas do Rio Verde

    Cinco casos positivos de covid-19 foram registrados em Lucas do Rio Verde na última semana. O número faz parte do Boletim Coronavírus divulgado na tarde desta segunda-feira (07) pela Secretaria Municipal de Saúde. Os casos foram confirmados entre os dias 31/10 a 06/11.

    Na semana anterior, conforme o boletim, foi registrado um casos positivo de coronavírus.

    O boletim informa que neste mesmo período foram recuperados cinco casos.

    Com os novos registros, subiu para 26.608 o número de casos positivos. Foram recuperados 26.384 casos. Desde o início da pandemia Lucas do Rio Verde registrou 221 óbitos por complicações provocadas pela covid-19.

    De acordo com o boletim, uma pessoa está hospitalizada para tratamento da covid-19.

  • Fiocruz confirma subvariante Ômicron BQ.1 na cidade do Rio de Janeiro

    Fiocruz confirma subvariante Ômicron BQ.1 na cidade do Rio de Janeiro

    Foi identificada na cidade do Rio de Janeiro a circulação local da subvariante Ômicron BQ.1 do novo coronavírus, causador da pandemia de covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde , a confirmação ocorreu por meio de sequenciamento genético feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    “No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade de saúde a partir de segunda-feira (7), para concluir o esquema de imunização’, alerta a secretaria.

    Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas.

    “Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”.

    No município, 25% da população adulta não recebeu a primeira dose de reforço da vacina contra a covid-19. A segunda dose foi aplicada em 34,7% dos maiores de 18 anos.

    Testagem

    A Secretaria de Estado de Saúde informou que enviou ontem (4) ofício aos 92 municípios do estado recomendando a ampliação da testagem para covid-19, devido ao aumento na taxa de positividade para a doença.

    “Uma análise dos últimos 15 dias realizada pela vigilância estadual apontou que a taxa de positividade dos testes de RT-PCR e antígeno para covid-19 tiveram aumento. A taxa de RT-PCR passou de 3% para 7% e a de antígeno, de 5% para 16%”.

    O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alerta que o aumento de casos é verificado em diversos países.

    “Estamos observando em diversos países do mundo um aumento na transmissão de coronavírus relacionado ainda à variante Ômicron, que é a prevalente também no estado do Rio de Janeiro. Neste momento, a transmissão ainda é baixa no estado, mas temos acompanhado o cenário em outros estados, como São Paulo, e temos um plano de contingência, que será colocado em prática se necessário”.

    De acordo com a secretária, no momento não se verifica a prevalência do Sars-CoV-2 entre as doenças respiratórias no estado.

    “O levantamento mostrou ainda que, embora a taxa de positividade para covid-19 tenha aumentado, os vírus respiratórios com maior circulação foram o rinovírus, com 21% de prevalência, e o adenovírus, com 17%. O vírus SARS-CoV-2 aparece em 4% das amostras testadas”.

    Edição: Fábio Massalli