Tag: Covid

  • Mato Grosso registra aumento de casos e mortes por Covid-19 em 2024

    Mato Grosso registra aumento de casos e mortes por Covid-19 em 2024

    Mato Grosso enfrenta um aumento nos casos de COVID-19 em 2024, com 10.410 contaminações e 14 mortes registradas até o momento. Os dados, divulgados pelo painel epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), revelam que a doença está se espalhando pelo estado, com maior concentração de casos em Cuiabá e alta incidência proporcional em Novo Mundo.

    As cidades com mais óbitos foram Jaciara, Juruena e Rondonópolis, com dois óbitos cada. Jaciara apresenta a maior taxa de mortalidade entre as três cidades, com 23 casos confirmados. Cuiabá teve 833 casos e uma morte, enquanto a maior taxa de incidência foi registrada em Novo Mundo, com cerca de 236 casos para cada 10 mil habitantes.

    A maioria das vítimas fatais (9) tinha mais de 61 anos, e as duas pessoas mais jovens a morrer tinham 24 anos e residiam em Brasnorte e Porto Estrela. Além das 14 mortes por COVID-19, outras 11 pessoas morreram de outras causas após serem diagnosticadas com o vírus. Até o dia 17 de março, 20 pessoas estavam internadas e 168 monitoradas em todo o estado. 135 pessoas diagnosticadas com a doença eram viajantes de outros estados.

  • Vítimas de Chikungunya em Mato Grosso: Idosos são maioria

    Vítimas de Chikungunya em Mato Grosso: Idosos são maioria

    Até esta terça-feira (4), Mato Grosso registrou 21 mortes por Chikungunya. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), a maioria das vítimas era idosa, com apenas três pessoas com menos de 60 anos.

    A média de idade das vítimas é de 71 anos, variando entre 31 e 89 anos. Do total, 12 vítimas eram homens e 9 eram mulheres.

    A situação é mais crítica em Cuiabá, onde foram registrados 11 óbitos. A capital já decretou situação de emergência na área da Saúde e o prefeito Abilio Brunini (PL) alertou que a situação deve piorar. “A situação é crítica e eu acho que ainda vai piorar. As informações que a gente tem é que tem crescido significativamente os índices. O governo do estado também tem feito um apontamento sobre isso”, disse o prefeito na última semana.

    Segundo o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, a maioria dos óbitos por Chikungunya no Brasil ocorreu em Mato Grosso.

    Confira a relação completa de mortes por cidade de Mato Grosso:

    • 11 – Cuiabá
    • 3 – Várzea Grande
    • 2 – Cláudia
    • 1 – Sinop
    • 1 – Rondonópolis
    • 1 – Jaciara
    • 1 – Dom Aquino
    • 1 – Chapada dos Guimarães
  • Vítimas fatais da Covid-19 em Mato Grosso: Homens idosos lideram estatísticas em 2025

    Vítimas fatais da Covid-19 em Mato Grosso: Homens idosos lideram estatísticas em 2025

    Dados recentes do painel Covid-19, atualizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), revelam um perfil predominante entre as vítimas fatais da doença no estado em 2025: homens idosos.

    Das 11 mortes registradas até o momento, nove foram de homens e duas de mulheres. Oito das vítimas tinham mais de 60 anos, com uma média de idade de 67 anos, embora a vítima mais jovem tivesse 29 anos.

    A Covid-19, que se espalhou globalmente desde seu surgimento na China, continua a representar um risco, especialmente para grupos vulneráveis, apesar da vacinação em massa e da imunidade natural adquirida pela população. Em Mato Grosso, os casos mais graves têm levado a óbitos, conforme detalhado nos registros:

    • Peixoto de Azevedo: masculino, 58 anos
    • Barra do Garças: masculino, 29 anos
    • Jaciara: masculino, 71 anos
    • Marcelândia: masculino, 74 anos
    • Juruena: masculino, 86 anos
    • Jaciara: masculino, 94 anos
    • Cuiabá: masculino, 70 anos
    • Itanhangá: masculino, 70 anos
    • Novo Mundo: masculino, 69 anos
    • Juruena: feminino, 56 anos
    • Brasnorte: masculino 69

    Esses dados reforçam a importância da vigilância contínua e da proteção dos grupos de risco, mesmo com o avanço da vacinação.

  • Números da Covid-19 em Mato Grosso: 11 Mortes em 2025

    Números da Covid-19 em Mato Grosso: 11 Mortes em 2025

    Mato Grosso registra um marco positivo na luta contra a Covid-19 em 2025. Segundo dados do Painel Covid, atualizado pela Secretaria de Estado de Saúde, o estado contabilizou 11 óbitos pela doença neste ano, representando uma redução de 79% em comparação com o mesmo período de 2023, que registrou 58 mortes.

    As mortes foram registradas em 10 municípios: Jaciara, Barra do Garças, Cuiabá, Peixoto de Azevedo, Juína, Marcelândia, Juruena, Itanhangá, Brasnorte e Novo Mundo.

    A vítima mais idosa foi um homem de 94 anos, de Jaciara, falecido em 1º de fevereiro. Já a vítima mais jovem foi um homem de 29 anos, de Barra do Garças, que faleceu em 14 de fevereiro.

    Vitória da vacinação e imunidade natural

    A significativa redução no número de óbitos é atribuída à vacinação em massa da população e à criação de anticorpos naturais, que tornaram a doença menos letal. No entanto, a Covid-19 ainda representa um risco para casos graves, reforçando a importância da vacinação e da manutenção dos cuidados preventivos.

    A Covid-19, originada na China, disseminou-se rapidamente pelo mundo, causando milhões de mortes. A pandemia impactou drasticamente a vida das pessoas, impondo medidas de isolamento social e causando perdas irreparáveis.

    Apesar da queda no número de óbitos, a Covid-19 ainda circula no estado. É fundamental que a população continue atenta aos sintomas e procure atendimento médico em caso de suspeita da doença. A vacinação permanece como a principal arma contra a Covid-19, protegendo contra casos graves e óbitos.

  • Justiça determina pagamento de seguro de vida à família de idoso falecido por Covid-19

    Justiça determina pagamento de seguro de vida à família de idoso falecido por Covid-19

    A turma julgadora da Quarta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) determinou que uma seguradora pague o valor integral de um seguro de vida à família de um idoso que faleceu em decorrência de complicações da Covid-19. O montante é de R$ 150.048,81 e a empresa deve pagar, também, as custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da causa.

    Após o falecimento do segurado, seus dois filhos buscaram a Justiça para requerer o pagamento da apólice. A seguradora, por sua vez, alegou que a morte por causas naturais não estava coberta pelo contrato.

    Os irmãos sustentaram que o segurado não tinha ciência da cláusula que excluía a cobertura para morte natural. Alegaram que a seguradora não cumpriu com o seu dever de informação, já que o contrato não possui a assinatura do segurado na página que trata da limitação da cobertura.

    Além disso, os dois argumentam que a seguradora, em uma nota pública divulgada em 2020, teria se comprometido a cobrir sinistros relacionados à Covid-19, o que vincularia a empresa à obrigação de pagar a indenização, mesmo no caso de morte natural decorrente da doença, conforme o Artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

    A relatora do caso, desembargadora Serly Marcondes Alves, destacou em seu voto que a seguradora não cumpriu com o seu dever de informação e que, à época da contratação do seguro, o consumidor já era idoso, o que configura um “consumidor hiper vulnerável”, nos moldes definidos pelo Estatuto do Idoso e pela Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, situação que reforça a sua necessidade de proteção. Essa condição o tornava mais suscetível a enganos.

    Além disso, a magistrada ressaltou que o contrato não continha a assinatura do segurado na página que informava sobre a limitação da cobertura para morte acidental, e que não havia outras provas de que o consumidor havia sido informado sobre essa condição.

  • Vacinação em horário estendido reforça proteção contra covid e dengue em Lucas do Rio Verde

    Vacinação em horário estendido reforça proteção contra covid e dengue em Lucas do Rio Verde

    Os moradores de Lucas do Rio Verde terão uma oportunidade especial para atualizar a caderneta de vacinação nesta quarta-feira (26). As Unidades Básicas de Saúde (UBS) Cerrado e Jardim Amazônia funcionarão em horário estendido, das 17h às 20h30, para atender crianças, adolescentes e grupos prioritários com imunização contra covid-19.

    A coordenadora de Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann, destacou a importância da vacinação, especialmente diante do aumento de casos de dengue e da retomada da circulação da covid-19 no município. “Teremos todas as vacinas de rotina disponíveis e, além disso, a imunização contra dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Também estamos aplicando a vacina contra a covid para pessoas acima de 12 anos pertencentes a grupos prioritários, conforme a recomendação atual do Ministério da Saúde”, explicou.

    A vacina contra a dengue, embora aprovada para a faixa etária de 4 a 59 anos, está sendo aplicada apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos devido à disponibilidade limitada de doses no país. “A adesão tem sido positiva, com mais de 1.900 doses já aplicadas. A vacinação é essencial, pois a dengue pode evoluir rapidamente para quadros graves, e essa faixa etária foi uma das mais afetadas nos últimos anos”, afirmou Engelmann.

    Casos de dengue e chikungunya preocupam

    O aumento no número de notificações de dengue e chikungunya em 2025 acendeu o alerta das autoridades de saúde. Segundo a coordenadora, já são 170 casos prováveis de dengue e 40 de chikungunya no município. “Isso mostra que o vírus está circulando e a população está suscetível. Como não temos vacina para todos, a prevenção contra o mosquito Aedes aegypti segue sendo fundamental”, enfatizou.

    Covid-19 volta a circular na cidade

    Engelmann também destacou que os casos de covid-19 voltaram a crescer em Lucas do Rio Verde, acompanhando a tendência observada em nível nacional. “Desde o início do ano, percebemos um aumento na circulação do vírus. Embora os sintomas estejam mais leves devido à imunização e às variantes atuais, ainda há grupos de risco que podem desenvolver complicações”, alertou.

    A vacinação contra a covid está disponível para pessoas acima de 12 anos pertencentes aos grupos prioritários, como idosos, gestantes, imunossuprimidos e portadores de doenças crônicas. A coordenadora reforçou que o município aguarda reposição de estoques para vacinar crianças menores de 12 anos assim que as doses estiverem disponíveis.

    Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde orienta a população a manter a vacinação em dia e reforçar medidas preventivas, como o uso de máscaras em casos sintomáticos, higienização das mãos e cuidados com a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

  • Lucas do Rio Verde registra aumento nos casos de Covid-19 no início de 2025

    Lucas do Rio Verde registra aumento nos casos de Covid-19 no início de 2025

    O ano de 2025 começou com um aumento nos casos de Covid-19 em Lucas do Rio Verde. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, em janeiro foram confirmados 8 casos da doença. Já nos primeiros dias de fevereiro, o número subiu para 13 casos confirmados, indicando uma tendência de crescimento.

    O boletim coronavírus divulgado pela Secretaria de Saúde do município nesta segunda-feira (10) mostra que 6 novos casos foram confirmados.

    O aumento nos casos de Covid-19 no início de 2025 reflete uma combinação de fatores, como a circulação de novas variantes do vírus, a redução nas medidas de prevenção e a maior aglomeração de pessoas durante o período de férias e festas de fim de ano. Apesar do avanço da vacinação, que tem contribuído para reduzir os casos graves e óbitos, a transmissão do vírus ainda preocupa.

    Medidas de prevenção

    A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de manter as medidas de prevenção, como o uso de máscaras em locais fechados e com aglomerações, a higienização frequente das mãos e o distanciamento social sempre que possível. Além disso, a vacinação continua sendo a principal ferramenta para controlar a disseminação do vírus e reduzir os impactos da doença.

    Vacinação

    A campanha de vacinação contra a Covid-19 segue em andamento em Lucas do Rio Verde, com doses de reforço disponíveis para a população. A Secretaria de Saúde incentiva que todos os cidadãos completem seu esquema vacinal e recebam as doses de reforço conforme a recomendação das autoridades sanitárias.

    A Secretaria Municipal de Saúde monitora de perto a situação epidemiológica e está preparada para intensificar as ações de prevenção e controle, caso seja necessário. A colaboração da população é fundamental para evitar uma nova onda de contágios e garantir a segurança de todos.

  • Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid 

    Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid 

    A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira (19) o ex-presidente Jair Bolsonaro por fraude em cartão de vacinação para covid-19. Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a doença que consta do cartão de vacinação de Bolsonaro. A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) formulado no fim de 2022.

    Os dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. A CGU, no entanto, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema da pasta não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.

    Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

    Ex-ajudante indiciado

    O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF. Ele é apontado como articulador da emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e familiares dele. Em novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid chegou a responder a perguntas sobre a investigação.

    Esta foi a sétima vez que Mauro Cid esteve na Polícia Federal. Em três delas, ficou em silêncio. Após firmar acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.

    A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Mauro Cid e aguarda um posicionamento.

    *Matéria atualizada às 9h30

    Edição: Graça Adjuto

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  • Casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o país

    Casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o país

    O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sinaliza crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, em todas as faixas etárias analisadas. Segundo a Fiocruz, o atual quadro é decorrente dos diversos tipos de vírus que estão circulando no território nacional, entre os quais o Sars-CoV-2 (covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

    Referente à Semana Epidemiológica (SE) 10 (de 3 a 9 de março), o estudo tem como base dados inseridos até 11 de março.

    O boletim destaca que os casos de SRAG por covid-19 aumentaram nos estados do Centro-Sul. Em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, a análise aponta desaceleração do crescimento de SRAG em idosos nas últimas semanas. Os casos de SRAG por influenza A (gripe) aumentaram em estados do Nordeste, Sudeste e Sul. Nessas duas últimas regiões (Sudeste e Sul), os casos ocorrem em combinação com o aumento por covid-19. Já em relação às ocorrências associadas ao VSR, verifica-se crescimento em estados de todas as regiões brasileiras.

    Como foi ressaltado no boletim da semana passada, a SRAG segue impactando crianças de até dois anos de idade, tendo VSR como principal agente desse crescimento de casos. O vírus influenza vem aumentando a ocorrência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. A incidência de SRAG por covid-19 mantém maior impacto nas crianças pequenas e na população a partir de 65 anos de idade. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido de forma significativa mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19.

    O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz), comentou que o aumento recente no grupo de 5 a 14 anos constatado na análise pode estar relacionado ao rinovírus, à influenza e ao Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os casos positivos deste ano, 10,1% são influenza A; 0,3% são influenza B; 12,7% são VSR; e 65,4% são Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 14,2% para influenza A, 0,3% para influenza B; 14,5% para VSR; e 61,1% para Sars-CoV-2 (covid-19).

    Estados e capitais

    O boletim divulgado hoje mostra que 24 estados apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimos seis meses). São eles Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

    Entre as capitais, 20 apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

    Em nível nacional, o cenário atual sugere sinal de expansão nas tendências tanto de longo prazo (últimas 6 semanas) como de curto prazo (últimas 3 semanas). No ano epidemiológico 2024, já foram notificados 16.550 casos de SRAG, sendo 6.639 (40,1%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 6.778 (41,0%) negativos, e pelo menos 2.183 (13,2%) aguardam resultado laboratorial.

    Óbitos

    Com relação aos casos de SRAG, já foram registrados este ano 1.218 óbitos, sendo 725 (59,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 400 (32,8%) negativos, e ao menos 54 (4,4%) estão aguardando resultado laboratorial.

    Entre os positivos do ano corrente, 5,2% são influenza A; 0,3% são influenza B; 1,2% são VSR; e 90,9% são Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, houve prevalência, entre os casos positivos, de 7,6% para influenza A; 0% para influenza B; 1,3% para VSR; e 89% para Sars-CoV-2 (covid-19), aponta o boletim.

    Edição: Sabrina Craide

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  • Covid-19: entenda a importância de vacinar crianças e adolescentes

    Covid-19: entenda a importância de vacinar crianças e adolescentes

    A Covid-19 foi a principal causa de morte em menores de 19 anos por doença imunoprevenível, entre o período de 2021 e julho de 2022. O dado faz parte de levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado em janeiro deste ano. A imunização é a principal forma de se proteger da doença e de evitar a possível contaminação de outras pessoas. Hoje, a vacina está disponível gratuitamente no Sistema único de Saúde (SUS) para toda a população acima de 6 meses de idade.

    O levantamento da Fiocruz aponta ainda que, entre agosto de 2021 e julho de 2022, a taxa de mortalidade causada pelo vírus foi de 4,3 mortes por 100 mil habitantes, para menores de 1 ano, e 0,6 por 100 mil para crianças com idade entre 1 a 4 anos. A cobertura vacinal, no Brasil, contra Covid-19 em crianças permanece baixa: entre 3 e 4 anos, apenas 22,2% foram vacinados com duas doses; 55,4% entre 5 e 11 anos e 82,6% entre 12 e 17 anos.

    “Apesar dessa alta taxa de mortalidade, quase dois anos após o início da vacinação de crianças contra Covid-19, a cobertura vacinal desse imunizante no Brasil ainda encontra-se em números abaixo do esperado, chegando a menos de 25% na faixa etária de 3 a 4 anos de idade com duas doses”, alerta a Fundação.

    As duas vacinas aplicadas para crianças no Brasil são: Corona Vac-Butantan e BNT162b2-Pfizer, e ambas têm valores próximos a 90% de efetividade contra infecção e, principalmente, contra hospitalização por Covid-19.

    Portanto, é fundamental que crianças e adolescentes também mantenham sua imunização em dia, tomando pelo menos as duas doses da vacina. Em nota técnica a Fiocruz explica que a imunização é segura. A partir das pesquisas realizadas, a observação é de que a CoronaVac teve uma taxa de efeitos colaterais leves, inferior a 5%. Já no caso da vacina BNT162b2, foram raros os relatos desses efeitos.

    A nota técnica argumenta ainda que a imunização das crianças contra COVID-19 ” é uma ferramenta fundamental para proteção, principalmente em famílias mais vulneráveis socioeconomicamente, já que possuem maior risco de contrair a doença e maior dificuldade de realizar tratamento”.

    Além de prevenir contra o estágio grave da doença, a vacina protege contra a Covid Longa, situação em que a pessoa permanece com sintomas depois da fase aguda da doença, e que acontece em até 30% dos casos nos adultos.

    Segundo a Fiocruz, a vacinação reduz em 41% o risco de crianças e adolescentes desenvolverem Covid Longa. E a proteção é ainda maior para crianças com até seis meses, depois da última dose da vacina aplicada, com diminuição de 61% das chances de desenvolver os sintomas.

    “A vacinação completa, incluindo as doses de reforço, é necessária porque a resposta imune protetora desenvolvida após a vacinação ou após infecção prévia apresenta decaimento ao longo do tempo”, reforça a Fiocruz.

    Por: Agência Gov
    Texto: Daniella Cambaúva
    Edição: Thays de Araújo

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