Tag: Corumbá

  • PF deflagra Operação Controle contra tráfico de medicamentos controlados em Anastácio e Corumbá

    PF deflagra Operação Controle contra tráfico de medicamentos controlados em Anastácio e Corumbá

    A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30/4), nos municípios de Anastácio e Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul, a Operação Controle. A ação visa reprimir o tráfico transnacional de medicamentos controlados, que vinham sendo comercializados de forma ilegal, sem o devido receituário médico.

    Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Cáceres, em Mato Grosso.

    As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de dois indivíduos que transportavam 60 caixas do medicamento Rohydorm, totalizando 1.800 comprimidos. O princípio ativo da substância é o Flunitrazepam, listado entre os medicamentos controlados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    A partir da apreensão, a Polícia Federal identificou a existência de um grupo criminoso que adquiria medicamentos controlados sem prescrição médica e os revendia com fins lucrativos.

    As apurações também revelaram indícios da participação de servidores públicos lotados em órgãos de fiscalização na região de fronteira. Segundo a PF, esses agentes estariam envolvidos em um esquema para ocultar fiscalizações em troca de vantagens indevidas, facilitando a entrada e circulação dos medicamentos ilegais.

    A operação segue em andamento e busca aprofundar as investigações sobre a atuação da organização criminosa e seus eventuais vínculos com redes de tráfico transnacional.

  • Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

    Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

    Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal, que causou prejuízo de R$ 220 milhões, são alvo da Operação Prometeu, deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (20).

    Segundo as investigações, neste ano, mais de 6,4 mil hectares foram queimados para a criação de gado na região de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

    Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão no estado.

    Os suspeitos devem responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

    De acordo com a PF, a área queimada tem sido repetidamente foco desse tipo de crime ambiental e também de grilagem, inclusive, com a realização de fraudes junto a órgãos governamentais.

    Segundo a Polícia Federal, “a ocupação irregular da área vem sendo utilizada para exploração econômica por meio da pecuária”. As buscas apontam a existência de pelo menos 2,1 mil cabeças de gado na área pertencente à União, mas a estimativa é de criação de mais de 7,2 mil animais no período investigado.

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  • Sucuri tenta pegar iscas de pescador aposentado e vira amiga

    Sucuri tenta pegar iscas de pescador aposentado e vira amiga

    Um vídeo que mostra o momento em que uma sucuri tenta pegar as iscas de um pescador aposentado viralizou nas redes sociais.

    O registro foi feito em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e mostra a cobra se aproximando do pescador, que está sentado em um banco, e tentando pegar as iscas que ele está usando.

    Vídeo mostra sucuri no rio observando pássaro; Veja o que acontece

    Sucuri quer roubar iscas de pescador

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    Uma publicação compartilhada por Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)

    Sucuri é acostumada a aparecer no local

    O pescador, que se chama José Pereira, contou que ele já conhece a sucuri há cerca de 10 anos. Ele a chama de Joaninha e disse que ela é uma amiga.

    “Eu sempre venho pescar aqui e ela sempre aparece. Ela não é agressiva, ela só quer comer”, disse José.

    Cobra sucuri gigante é avistada em pastagem

    No vídeo, a sucuri aparece se aproximando do pescador e tenta pegar as iscas que ele está usando.

    O vídeo foi gravado por um amigo de José e foi compartilhado nas redes sociais. O registro rapidamente viralizou e chamou a atenção de internautas de todo o mundo.

    As cachoeiras são uma fonte de alimento para as sucuris. Elas atraem uma variedade de animais, como peixes, aves e mamíferos, que são presas das sucuris.

    A amizade entre o pescador e a sucuri é um exemplo de como a convivência entre humanos e animais selvagens pode ser pacífica e harmônica.

  • Prefeitura de Corumbá pede ajuda para combater incêndios no Pantanal

    Prefeitura de Corumbá pede ajuda para combater incêndios no Pantanal

    A prefeitura de Corumbá (MS) pediu ajuda aos governos federal e de Mato Grosso do Sul para combater as queimadas no Pantanal. Com o período de seca, os incêndios florestais aumentaram na região e estão se aproximando de áreas habitadas. Nos últimos dias, a cidade chegou a ficar encoberta pela fumaça das queimadas.

    Segundo o prefeito Marcelo Iunes, a seca deste ano está maior que em 2020. Ele também pediu ajuda da bancada de parlamentares do estado para que uma base do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (ibama) permaneça no município de forma permanente.

    “Pela legislação, a preservação do Pantanal é atribuição do estado e da União, mas não podemos e não vamos ficar de braços cruzados esperando uma solução. Precisamos de novo da união de todos, inclusive dos nossos deputados estaduais para evitar uma tragédia ainda maior na nossa natureza”, afirmou.

    Porto Murtinho

    Em Porto Murtinho (MS), também na região pantaneira, imagens postadas nas redes sociais pelo Corpo de Bombeiros mostram o trabalho de combate aos incêndios. Homens da corporação enfrentam altas temperaturas para apagar as chamas e evitar que o fogo se alastre ainda mais pela região.

  • Equipes controlam fogo que consumia área do Pantanal próxima a Corumbá

    Equipes controlam fogo que consumia área do Pantanal próxima a Corumbá

     

    Após quase oito dias ininterruptos em campo, bombeiros, brigadistas e funcionários de fazendas da Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul, conseguiram controlar o incêndio que consumia parte da vegetação pantaneira na região conhecida como Jatobazinho, próxima a Corumbá (MS), e ameaçava uma escola municipal – cujas aulas já tinham sido suspensas devido à pandemia da covid-19.ebc

    Segundo o tenente-coronel Fernando Carminati, do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, as chamas foram controladas, mas as equipes presentes no local seguem monitorando a situação devido ao risco de reignição do fogo, pois a seca atípica que atingiu o Pantanal este ano e o calor do solo em brasas podem contribuir para o ressurgimento do fogo.

    “O fogo está controlado, mas há ainda alguns pontos com muita fumaça. E uma característica do Pantanal é a queima subterrânea de parte da massa vegetal. Com o vento, pode ocorrer a reignição do incêndio. Por isso, durante esta fase de rescaldo, é necessário monitorar a situação”, disse o tenente-coronel, acrescentando que a frente fria que, desde ontem, vem fazendo com que as temperaturas baixem, favoreceu a formação de uma garoa que ajudou as equipes no controle do incêndio.

    Focos de incêndio

    De acordo com o diretor de relações institucional do Instituto Homem Pantaneiro, Angelo Rabelo, ainda há, em outras regiões da Serra do Amolar, cerca de 90 focos de incêndio. Ainda assim, ele comemorou a debelação das chamas que ameaçavam a Escola Jatobazinho – mantida por uma organização não governamental, em parceria com a prefeitura de Corumbá – e que consumiu milhares de hectares da flora.

    “Os aceiros [longas faixas do terreno ao redor das chamas de onde a vegetação é retirada a fim de reduzir o material inflamável e, assim, tentar conter a propagação do fogo] ao redor do fogo permitiram preservar a escola. Pode-se dizer que, no momento, a situação está controlada, mas é importante monitorar [a área próxima à escola] e [combater] os demais focos”, disse Rabelo.

    Distante cerca de três horas de barco de Corumbá, a principal área afetada pelo incêndio fica a cerca de 150 quilômetros do Parque Nacional do Pantanal – unidade de conservação criada em meio ao complexo de áreas protegidas e reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade.

    A origem do incêndio ainda está sendo investigada – embora tanto Carminati, quanto Rabelo, tenham dito à Agência Brasil não ter dúvidas de que ele foi causado pela ação humana, já que não chovia na região quando o fogo surgiu, não havendo, portanto, chances dele ter sido causado por um raio.

    Apesar de relativamente próximo às margens do Rio Paraguai, as equipes tiveram que recorrer a um carro-pipa e mangueiras, pois devido à seca no Pantanal, a obtenção de água no local foi dificultada. Todo o maquinário pesado empregado teve que ser levado de balsa, pelo Rio Paraguai, até o local, em uma área de difícil acesso.

    Em certos momentos, a fumaça chegou a cruzar o Rio Paraguai e afetar parte dos moradores de Corumbá, de onde, à noite, era possível avistar as chamas ardendo à distância. Para o diretor do Instituto Homem Pantaneiro, o fogo destruiu ao menos 20 mil hectares (cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial) de vegetação – informação de que os órgãos oficiais ainda não dispõem.