Tag: #CoronavirusNoBrasil

  • Falso médico pede dinheiro a familiar para transferir paciente com Covid-19 para UTI em Mato Grosso

    Falso médico pede dinheiro a familiar para transferir paciente com Covid-19 para UTI em Mato Grosso

    Um homem que se passou por médico para pedir dinheiro a uma vítima para transferir o seu filho de hospital em razão de agravamento pelo Covid-19 foi preso em flagrante, na segunda-feira (22.03), em rápida ação da Polícia Civil de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá). O suspeito de 20 anos e com várias passagens criminais foi autuado em flagrante pelo crime de estelionato na forma tentada.

    As diligências iniciaram logo após a vítima procurar a Derf-Barra do Garças, informando que no dia anterior ao fato, no domingo (21.03), o seu filho estava internado no Pronto Socorro Municipal em decorrência de Covid-19, porém não resistiu a doença.

    Na manhã de segunda-feira (22), a vítima recebeu uma mensagem por meio do aplicativo whatsapp, em que a pessoa se apresentou com médico no Pronto Socorro, informando que o estado de saúde do filho teria se agravado, bem como por medidas de urgência, o paciente teria que ser transferido para outro hospital.

    Em continuidade a conversa, o suspeito disse para a vítima que para a realização da transferência, teriam já contratado o seguro de um plano de saúde, razão pela qual a vítima deveria realizar o pagamento da taxa no valor de R$ 5 mil, a serem depositados em duas contas bancárias informadas.

    Suspeitando se tratar de um golpe, pois tinha acabado de sepultar o filho, a vítima procurou a unidade da Derf- Barra do Garças, para registrar a ocorrência e apresentou os prints das conversas realizadas.

    Durante a investigação para apurar os fatos, foi identificado os nomes e os endereços dos titulares das contas bancárias, para quais os deveriam ser transferidos o dinheiro, ambos no bairro João Rocha, município de Pontal do Araguaia.

    Em seguida, os policiais civis foram até a casa dos suspeitos, sendo um deles localizado e encaminhado até a delegacia. O conduzido foi interrogado e autuado em flagrante por tentativa de estelionato. Após a confecção dos autos foi representado pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

    As diligências investigativas continuam para com objetivo de localizar o segundo suspeito envolvido na tentativa de golpe.

    O delegado da Derf, Joaquim Leitão Júnior, enalteceu o rápido e brilhante trabalho da equipe, que mesmo em tempos de pandemia não deixa de combater os crimes e punir os criminosos, confortando dessa forma a população de Barra do Garças.

  • Otaviano Pivetta e esposa testam positivo para Covid-19 e estão em isolamento domiciliar

    Otaviano Pivetta e esposa testam positivo para Covid-19 e estão em isolamento domiciliar

    O vice-govenador Otaviano Pivetta e sua esposa, Viviane Kawamoto Pivetta, estão em isolamento social após testarem positivo para a Covid-19.

    O casal está com sintomas leves da doença e o quadro de saúde de ambos é considerado estável.

    Pivetta e Viviane estão no 12º dia de isolamento.

  • Após ser reprovado, Lucas do Rio Verde reafirmou posicionamento contrário a antecipação de feriados

    Após ser reprovado, Lucas do Rio Verde reafirmou posicionamento contrário a antecipação de feriados

    Em nota enviada à redação de CenárioMT, a diretoria da Acilve (Associação Comercial e Empresarial de Lucas do Rio Verde) reforço o posicionamento contrário ao projeto do Governo Estadual que previa a antecipação de feriados com a intenção de declarar um minilockdown. O governo justificava a medida como necessária para conter o avanço da covid-19 em Mato Grosso.

    “A Associação Comercial e Empresarial de Lucas do Rio Verde (Acilve) tem POSIÇÃO FIRMEMENTE CONTRÁRIA à antecipação de feriados e decretação de lockdown no estado de Mato Grosso como medida de prevenção e combate à pandemia de coronavírus”, destaca a nota.

    A diretoria da entidade afirmou defender a continuidade da aplicação das regras de biossegurança recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. A Acilve reconheceu as medidas como principais protocolos de proteção à saúde da população, paralelamente a um plano de ampliação da campanha de vacinação em curso.

    “Os comerciantes já têm sido duramente penalizados com a imposição de medidas restritivas que diminuem as vendas e forçam a redução do número de funcionários e até mesmo o fechamento das atividades”, pontua a diretoria da Acilve.

    Conforme noticiado pela redação do CenárioMT, na tarde de hoje (23) o projeto foi reprovado, pois, o fechamento dos comércios por 10 dias, causaria grande prejuízo econômico, principalmente para os trabalhadores de baixa renda. Além disso, de acordo com alguns parlamentares, para conter as aglomerações, o governo teria que disponibilizar de grande aparato de agentes de segurança.

  • Mato Grosso registra 37 óbitos

    Mato Grosso registra 37 óbitos

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quinta-feira (04.03), 258.460 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 5.941 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

    Foram notificadas 2.748 novas confirmações de casos de coronavírus no Estado. Dos 258.460 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 9.883 estão em isolamento domiciliar e 241.068 estão recuperados.

    Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 462 internações em UTIs públicas e 387 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 96,86% para UTIs adulto e em 46% para enfermarias adulto.

    Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão: Cuiabá (55.589), Rondonópolis (20.299), Várzea Grande (16.284), Sinop (13.178), Sorriso (10.492), Tangará da Serra (10.148), Lucas do Rio Verde (9.486), Primavera do Leste (7.655), Cáceres (5.702) e Nova Mutum (5.130).

    A lista detalhada com todas as cidades que já registraram casos da Covid-19 em Mato Grosso pode ser acessada por meio do Painel Interativo da Covid-19, disponível neste link.

    O documento ainda aponta que um total de 220.702 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 1.388 amostras em análise laboratorial.

    Cenário nacional

    Na última quarta-feira (03), o Governo Federal confirmou o total de 10.719.630 casos da Covid-19 no Brasil e 259.271 óbitos oriundos da doença. No levantamento do dia anterior, o país contabilizava 10.646.926 casos da Covid-19 no Brasil e 257.361 óbitos confirmados de pessoas infectadas pelo coronavírus.

    Até o fechamento deste material, o Ministério da Saúde não divulgou os dados atualizados de quinta-feira (04).

    Recomendações

    Já há uma vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, mas ainda é importante adotar algumas medidas de distanciamento e biossegurança. Os sites da SES e do Ministério da Saúde dispõem de informações oficiais acerca da Covid-19. A orientação é de que não sejam divulgadas informações inverídicas, pois as notícias falsas causam pânico e atrapalham a condução dos trabalhos pelos serviços de saúde.

    O Ministério da Saúde orienta os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo vírus. Entre as medidas estão:

    – Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
    – Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
    – Evitar contato próximo com pessoas doentes;
    – Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
    – Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

  • Indígenas do Mato Grosso vão receber 20 mil cestas de alimentos

    Indígenas do Mato Grosso vão receber 20 mil cestas de alimentos

    Famílias indígenas do Mato Grosso vão receber 20 mil cestas de alimentos doadas pelo governo estadual. As entregas serão feitas pelas unidades descentralizadas da Fundação Nacional do Índio (Funai) no estado. A formalização da doação ocorreu nessa segunda-feira (31), em Cuiabá, com a presença do presidente da Funai, Marcelo Xavier, e do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes. Na ocasião, eles também assinaram um Protocolo de Intenções para implementação de iniciativas conjuntas no âmbito da promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas.

    De acordo com o presidente da Funai, a nova doação se soma às ações já realizadas pela Funai para o enfrentamento da covid-19. A fundação já entregou mais de 31,2 mil cestas de alimentos a famílias indígenas do estado, entre recursos próprios, doações e itens adquiridos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

    “O Governo Federal não tem medido esforços para proteção dos povos indígenas no âmbito da pandemia. Ao entregar cestas básicas, garantimos que eles estejam assistidos do ponto de vista alimentar e colaboramos para que permaneçam nas aldeias, evitando, assim, o contato com o vírus. Trata-se de uma ação fundamental para o combate ao coronavírus”, ressalta Xavier.

    As entregas ocorrerão por meio das Coordenações de Cuiabá, Noroeste de Mato Grosso, Norte de Mato Grosso, Ribeirão Cascalheira, Xingu e Xavante. Na distribuição, a Funai conta com o apoio logístico de parceiros como o Exército. Serão entregues ainda cobertores e kits de higiene e limpeza, incluindo um biogel elaborado em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

    Os servidores da fundação vêm atuando também na conscientização junto aos indígenas, reforçando as medidas de prevenção e orientando para que eles evitem aglomerações e permaneçam nas aldeias. A Funai já liberou quase R$ 4 milhões para ações de proteção às comunidades de todo o estado.

    Em todo o País, foram distribuídas mais de 407 mil cestas básicas a diferentes etnias. Ainda no mês de março, a Funai já havia suspendido as autorizações para ingresso em Terras Indígenas e, atualmente, participa de 311 barreiras sanitárias para impedir a entrada de não indígenas nesses territórios. Ao todo, a Funai investiu cerca de R$ 27,5 milhões no enfrentamento à covid-19.

    Com informações da Funai

  • UnB e Hospital Universitário de Brasília fazem teste de vacina contra o coronavírus

    UnB e Hospital Universitário de Brasília fazem teste de vacina contra o coronavírus

    A Universidade de Brasília e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) estão conduzindo testes para avaliar a eficácia de uma vacina contra o novo coronavírus. Os testes com profissionais de saúde do Distrito Federal tiveram início nesta quarta-feira (6). O Complexo Hospital de Clínicas, em Curitiba (PR), iniciará os testes nesta sexta-feira (7). As unidades fazem parte da Rede Ebserh – vinculada ao Ministério da Educação.

    Vacina do Instituto Butantan contra Covid-19 deve estar disponível em janeiro

    Ao todo, 12 centros no Brasil participam da fase três do ensaio clínico nacional, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina é da farmacêutica chinesa Sinovac Biotech e a pesquisa no Brasil é coordenada pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

    Segundo a Universidade de Brasília, a fase três significa que a vacina já foi testada quanto à segurança e eficácia em números menores de indivíduos. Agora, o teste será feito em uma grande quantidade de pessoas, sendo que metade dos voluntários receberá a vacina e a outra, um placebo, que é uma substância sem efeito farmacológico.

    Entre a quarta-feira e a quinta-feira (6), os dez primeiros voluntários do Distrito Federal serão vacinados. A vacina, uma que está em fase mais avançada contra à Covid-19, é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas. A previsão é que 850 profissionais de saúde participem. Os critérios são não ter sido infectado pela Covid-19 e atuar no atendimento a pacientes com a doença.

    “É mais um centro que começa suas atividades para cadastrar e vacinar aproximadamente 850 participantes. Isso corresponde a 10% do total de 9 mil participantes esperados pela pesquisa no Brasil inteiro”, disse o pesquisador do Núcleo de Medicina Tropical da UnB, Gustavo Romero, que coordena o projeto no Distrito Federal.

    “Estamos pensando em um tempo de quatro a oito semanas para ter os participantes incluídos. Isso é importante porque quanto mais rápido incluir os participantes, mais rapidamente começa o período de acompanhamento para ver os efeitos benéficos que estamos esperando que a vacina tenha”, disse Gustavo Romero.

    Os testes

    O grupo que desenvolverá a pesquisa no HUB conta com uma equipe multiprofissional de 25 pessoas especificamente dedicadas ao projeto. Gustavo Romero explicou que, dos 850 voluntários, metade vai receber a vacina e a outra metade, um placebo, mas que nem os profissionais que conduzem a pesquisa, nem os voluntários, sabem qual dose foi aplicada em cada um dos pacientes. “Isso é muito importante para que se possa demonstrar que a vacina de fato está causando um efeito protetor”, afirmou o coordenador.

    O pesquisador Gustavo Romero destacou a importância estarem sendo desenvolvidos por instituições públicas do país. “O estudo está sendo conduzido por instituições públicas brasileiras, são as universidades com institutos de pesquisa em uma parceria muito grande que permite que a gente execute tarefas rapidamente em relação a soluções para a Covid-19”, disse

    Os voluntários devem ser profissionais de saúde que não sofreram infecção provocada pelo coronavírus e que não participem de outros estudos. Os testes também não podem ser realizados em gestantes ou mulheres que planejarem uma gravidez nos próximos três meses. Outra restrição é que não tenham doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune.

    A vacina

    Em todo o País, nove mil voluntários de cinco estados e do Distrito Federal vão participar dos testes. Em julho, o Instituto Butantan, divulgou que, se o resultado do teste for positivo, vai receber até o fim do ano 60 milhões de doses para distribuição. O Instituto está adaptando uma fábrica para a produção da vacina que poderá começar a funcionar no início do próximo ano. A capacidade de fabricação é de cerca de 100 milhões de doses.

    Saiba quais são as instituições que participam da pesquisa:

    Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
    Instituto de Infectologia Emílio Ribas
    Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto
    Universidade Municipal de São Caetano do Sul
    Universidade Federal de Minas Gerais
    Hospital Israelita Albert Einstein
    Hospital das Clínicas da Unicamp
    Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
    Universidade de Brasília
    Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas de Fiocruz (RJ)
    Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul
    Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná

    Governo abre crédito de R$ 1,9 bilhão para produção e aquisição de vacina contra o coronavírus

    O Governo Federal abriu crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição de 100 milhões de doses da vacina que está sendo testada pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford contra a Covid-19. A liberação do recurso foi feita por meio de Medida Provisória assinada, nesta quinta-feira (6), pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto. [Veja mais]

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  • Missão Xavante encerra 1ª fase de atendimento a indígenas do Centro-Oeste

    Missão Xavante encerra 1ª fase de atendimento a indígenas do Centro-Oeste

    A Missão Xavante encerrou, nesse domingo (2), a primeira fase de atendimentos médicos a indígenas do Polo Base Campinópolis, no Estado de Mato Grasso. Uma equipe de 24 profissionais de Saúde das Forças Armadas participou da ação, que atendeu cerca de 9 mil indígenas da etnia Xavante, moradores das aldeias Aldeona, São Pedro e Santa Clara.

    Os atendimentos tiveram início na última terça-feira (28) e, em cada dia, uma das aldeias foi contemplada com médicos de diversas especialidades, que reforçaram o atendimento médico local já realizado pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Xavante. Nos próximos dias, os atendimentos serão concentrados nas aldeias do Polo São Marcos.

    A Funai já vinha monitorando os serviços de atenção à saúde na região, em constante diálogo com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Ainda em junho, a fundação havia solicitado reforço do atendimento de saúde aos indígenas e ampliação das medidas de combate à covid-19 por parte das autoridades sanitárias.

    Veja aqui outras ações já realizadas pela Funai junto ao povo Xavante.

    A Missão Xavante é mais uma ação interministerial, no âmbito da Operação Covid-19, dos Ministérios da Defesa, Saúde e Justiça, desta vez na região Centro-Oeste do Brasil, levando assistência médica e insumos para auxiliar a população indígena.

    Em função da extensa área de abrangência populacional e territorial, a missão Xavante de apoio às comunidades indígenas da região Centro-Oeste do País será dividida em três fases. As próximas etapas estão previstas para acontecer de 3 a 9 de agosto, na área do Polo Base Sangradouro, e de 10 a 16 de agosto, no Polo Base Marãiwatséde do Dsei Xavante, ambas no Mato Grosso.

    Com informações da Funai

  • Fiocruz e AstraZeneca assinam documento para produção de vacina

    Fiocruz e AstraZeneca assinam documento para produção de vacina

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca assinaram, na última sexta-feira (31), um documento que dará base para o acordo entre os laboratórios sobre a transferência de tecnologia e a produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança. O entendimento é o passo seguinte às negociações realizadas pelo Governo Federal, a Embaixada Britânica e a AstraZeneca.

    O Ministério da Saúde prevê um repasse de R$ 522,1 milhões para a estrutura de Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos. O objetivo é ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas e tecnologia disponível para a proteção da população. Outros R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no contrato de Encomenda Tecnológica. Os valores contemplam a finalização da vacina.

    “Demos mais um passo importante para a formalização do acordo entre os laboratórios. Essa ação do Governo Federal significa um avanço para o desenvolvimento de tecnologia nacional e de proteção da população brasileira”, afirma Camile Giaretta, diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

    O Memorando de Entendimento que define os parâmetros econômicos e tecnológicos para a produção da vacina da Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford já está em fase de estudos clínicos no Brasil e em outros países. O acordo prevê o início da produção da vacina no Brasil a partir de dezembro deste ano e garante total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos tenha condições de produzir a vacina de forma independente.

    “Nos seus 120 anos de história, a Fiocruz sempre respondeu às grandes questões do SUS e às emergências sanitárias. Frente à pandemia da Covid-19, chegarmos a esse momento para celebrar o acordo com a farmacêutica AstraZeneca e realizar a encomenda tecnológica e a incorporação da tecnologia em Bio-Manguinhos é um passo fundamental para salvar vidas e garantir a autonomia e a soberania do nosso País na questão da vacina”, ressalta Nísia Trindade, presidente da Fiocruz.

    O acordo entre Fiocruz e AstraZeneca é resultado da cooperação entre os governos brasileiro e britânico, anunciado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde. O próximo passo será a assinatura de um acordo de encomenda tecnológica, previsto para a segunda semana de agosto, que garante acesso a 100 milhões de doses do insumo da vacina, das quais 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro, e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021.

    Com informações do Ministério da Saúde.

  • Governo repassa mais de R$ 157 milhões para a compra de EPIs

    Governo repassa mais de R$ 157 milhões para a compra de EPIs

    Mais de R$ 157 milhões já foram repassados pelo Governo Federal para auxiliar a rede socioassistencial de estados e municípios no período de pandemia causada pelo novo coronavírus. O recurso é destinado à compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)para trabalhadores da rede do Sistema Único de Assistência Social (Suas) de estados e municípios. A segunda parcela do repasse emergencial, paga em julho, ultrapassou o valor de R$ 58 milhões.

    Ao todo, 2.884 municípios de todos os estados receberam os recursos e mais de 110 mil trabalhadores da rede socioassistencial foram beneficiados. A região que concentra o maior número de municípios é a Nordeste, com 1.250 contemplados. O valor em repasses para a região supera os R$ 25 milhões.

    O secretário substituto de Assistência Social do Ministério da Cidadania, Miguel Ângelo Oliveira, assegura que o Governo Federal está fazendo a sua parte para garantir que a rede socioassistencial continue prestando serviço às pessoas. “Disponibilizar recursos aos municípios, com transferência de renda fundo a fundo, significa proteção aos trabalhadores, aos usuários e manutenção dos serviços socioassistenciais nos municípios brasileiros”, afirma.

    Para serem elegíveis a receber os equipamentos de proteção, estados, municípios e o Distrito Federal precisam ter em sua estrutura unidades do Suas, como Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro-Dia, Centro-Pop, Centros de Convivência e Unidades de Acolhimento.

    Os recursos foram garantidos com a Medida Provisória nº 953, publicada em 16 de abril, que abriu crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o Suas. A Portaria nº 378, publicada no Diário Oficial da União em 8 de maio, trouxe detalhes do repasse.

    Com informações do Ministério da Cidadania.

  • Anvisa autoriza ensaio clínico de vacina contra Covid-19

    Anvisa autoriza ensaio clínico de vacina contra Covid-19

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta terça-feira (21), a aprovação para condução de um ensaio clínico que estudará dois tipos de vacinas para Covid-19: a BNT162b1 e a BNT162b2. Essas vacinas estão sendo desenvolvidas pelas empresas BioNTech e Pfizer (Wyeth).

    As vacinas em estudo são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão, então, induzir uma resposta imunológica. Para a testagem da vacina, 29 mil voluntários participarão do estudo, sendo mil deles do Brasil. Os voluntários são dos estados de São Paulo e da Bahia.

    O ensaio clínico aprovado é um estudo fase 1/2/3, controlado com placebo, randomizado, cego para o observador, de determinação de dose, para avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade e a eficácia das vacinas candidatas de RNA de Sars-CoV-2 contra Covid-19 em adultos. O ensaio é composto por três estágios e o Brasil participará do estágio 3, que corresponde à fase 2/3 do estudo.

    Este é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil. No dia 2 de junho, a Agência autorizou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a Covid-19, e no dia 3 de julho o da vacina desenvolvida pela empresa Sinovac Research & Development Co. Ltd., em parceria com o Instituto Butantan.

    O que são ensaios clínicos

    Os ensaios clínicos são os estudos de um novo medicamento realizados em seres humanos. A fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas.

    Dentro desse ensaio, existem três fases (I, II, III), onde são colhidas informações sobre atividade, funcionamento e segurança para que o produto possa ser liberado ao mercado e ser usado em pacientes junto com o tratamento padrão da pesquisa.

    Para realização de qualquer pesquisa clínica envolvendo seres humanos, é obrigatória a aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e/ou da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

    A anuência de pesquisa clínica pela Anvisa se aplica somente às pesquisas clínicas que têm a finalidade de registro e pós-registro de medicamentos, por solicitações de empresas patrocinadoras ou de seus representantes.

    O prazo para início do estudo clínico após a aprovação ética e regulatória é definido pelo patrocinador do estudo. Veja os ensaios clínicos de Covid-19 autorizados pela Agência. 

    Fases da pesquisa clínica de vacinas

    Durante a fase I, pequenos grupos de indivíduos, normalmente adultos saudáveis, são avaliados para verificação da segurança e determinação do tipo de resposta imune provocada pela vacina. Nessa fase também podem ser realizados estudos de desafio, a fim de selecionar os melhores projetos de vacina para seguirem à fase seguinte.

    Na fase II, há a inclusão de um maior número de indivíduos e a vacina já é administrada a indivíduos representativos da população-alvo da vacina (bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos ou imunocomprometidos). Nessa fase é avaliada a segurança da vacina, imunogenicidade, posologia e modo de administração.

    Na fase III, a vacina é administrada a uma grande quantidade de indivíduos, normalmente milhares de pessoas, para que seja demonstrada a sua eficácia e segurança, ou seja, que a vacina é capaz de proteger os indivíduos com o mínimo possível de reações adversas.

    O início dos testes em seres humanos dependerá de dois fatores: aprovação no Conep, órgão do Ministério da Saúde responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas, e da própria organização interna dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários. A Anvisa não define esta data.

    Com informações da Anvisa