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Últimas notícias sobre Novo coronavírus .

Acompanhe os acontecimentos relacionados à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, que recebeu o nome de Sars-Cov-2

  • Em momentos de crise, informações confiáveis são fundamentais

    Em momentos de crise, informações confiáveis são fundamentais

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    Ao longo da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em decorrência do coronavírus (Covid-19), o Ministério da Saúde identificou uma série de informações falsas, também conhecidas como fake news, sobre a doença. A desinformação e a informação equivocada podem acarretar uma série de problemas, incluindo aumento do risco de exposição ao vírus e agravamento dos quadros de saúde dos infectados.

    Nesse sentido, acessar informações confiáveis, que deem o subsídio adequado para a tomada de decisão da população, é fundamental. Por isso, o Governo Federal orienta o cidadão a buscar essas informações no site sobre o coronavírus do Ministério da Saúde e na Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), que reúnem informações de canais oficiais sobre a infecção. Também é possível baixar o aplicativo sobre o coronavírus para Android e iOS.

    A gente procura abastecer o máximo possível [os canais do Ministério] com toda a transparência. Só há credibilidade no trabalho que nós possamos fazer para a sociedade se houver a transparência e a credibilidade na segurança das informações“, defendeu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

    “A fake news, a informação mal-feita, a informação precipitada; o caso do ‘eu acho que é’, ‘eu ouvi falar, dizer que alguém falou que isso aconteceu em tal lugar’ é o principal elemento que a gente tem que combater”, alertou.

    Whatsapp

    Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde, de forma inovadora, disponibilizou um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou tira-dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

    Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede antes de continuar com compartilhando. O número é (61) 9-9289-4640.

  • Coronavírus: Rio de Janeiro decreta situação de emergência

    Coronavírus: Rio de Janeiro decreta situação de emergência

    Em virtude do coronavírus, o estado do Rio de Janeiro entrou hoje (17) em situação de emergência. Foi publicado na edição desta terça-feira do Diário Oficial do estado o decreto nº 46.973 , que “reconhece a situação de emergência na saúde pública do estado do Rio de Janeiro em razão do contágio e adota medidas enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus (covid-19)”. As medidas foram anunciadas ontem (17) pelo governador Wilson Witzel.

    O texto define medidas temporárias para prevenir o contágio. Ficam suspensos por 15 dias os eventos e atividades com a presença de público, inclusive feiras e reuniões em salões de festa; atividades em cinema e teatro; visita nas unidades prisionais e transporte de detentos para a realização de audiências; visita a pacientes internados nas redes pública e privada diagnosticados com Covid-19; e as aulas nas redes pública e privada, inclusive de nível superior, com a devida regulamentação em 48 horas pelos secretários de Educação e de Ciência e Tecnologia.

    Também foram suspensos por 15 dias o curso dos prazos de processos administrativos e a circulação de linhas de ônibus interestaduais com origem em estados que estejam com o contágio comunitário do vírus confirmado ou com a situação de emergência decretada.

    O decreto traz como recomendação que ocorra a restrição por 15 dias do funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes e congêneres a 30% da capacidade, mantendo o serviço de entrega e de retirada; os que ficam no interior de hotéis e pousadas devem atender apenas os hóspedes; academias e centros de ginástica devem ser fechados, assim como os shoppings centers.

    Estão excluídos das recomendações os supermercados, farmácias e serviços de saúde que funcionam dentro dos shoppings. Os estabelecimentos de alimentação dos shoppings podem funcionar, mas devem reduzir em 30% o horário de atendimento.

    Ainda como recomendação, o decreto pede que a população deixe de frequentar praias, lagoas, rios e piscinas públicas e que seja restrita a operação aeroportuária e a atracação de navios de cruzeiro com origem em estados ou países onde há confirmação de coronavírus.

    O texto determina o funcionamento irrestrito dos serviços de saúde e a redução pela metade da capacidade de lotação e ônibus, barcas, trens e metrôs. O transporte coletivo deve circular, quando possível, com as janelas abertas. O decreto também proíbe por 15 dias o uso do passe livre estudantil nos transportes.

    Servidores

    O artigo 2º do texto determina que servidores ou empregados públicos e contratados por empresas que prestam serviço para o estado do Rio de Janeiro que apresentarem os sintomas respiratórios da doença devem informar a administração pública e seguir os protocolos determinados pela Secretaria de Saúde. Este regramento deverá ser publicado em 48 horas.

    Ainda em relação aos servidores, o decreto determina a preferência pelo trabalho remoto fora das dependências do órgão, quando possível, a ser regulamentado pela “autoridade superior”. O texto abre também a possibilidade para antecipação de férias ou flexibilização da jornada “com efetiva compensação”. As reuniões devem deixar de ser presenciais.

    O decreto determina a “avaliação da suspensão total ou parcial” de férias dos servidores da área da saúde, segurança, defesa civil e administração penitenciária, para que “não se comprometam as medidas de prevenção”.

  • Entenda o que o decreto muda para os Servidores do Governo de Mato Grosso

    Entenda o que o decreto muda para os Servidores do Governo de Mato Grosso

    O Decreto nº 407, assinado nesta segunda-feira (16.03) pelo governador Mauro Mendes, traz medidas que precisam ser seguidas pelos servidores públicos do Estado de Mato Grosso, no caso de contato com pessoas que foram contaminadas pelo coronavírus ou viajaram para locais com foco da doença.

    O servidor com suspeita de contaminação pelo vírus, conforme o protocolo estabelecido pelas autoridades sanitárias, deverá comunicar o fato à chefia imediata, e passar a atuar pelo sistema de teletrabalho. Ele ficará afastado trabalhando da sua residência pelo prazo de 14 dias.

    Para evitar a transmissão do vírus no Estado, o governo também determinou, via decreto, a suspensão das atividades de capacitação, de treinamento ou de eventos coletivos realizados pelos órgãos ou entidades da administração pública estadual direta e indireta que impliquem em aglomeração de pessoas. Também estão suspensos eventos acima de 200 pessoas em ambientes fechados.

    O decreto também suspendeu a participação de servidores ou empregados de empresas públicas em eventos internacionais e interestaduais. O Gabinete de Situação irá autorizar o deslocamento somente em caso de extrema necessidade.

    Para os servidores da Educação Estadual, as aulas foram suspensas a partir do dia 23 de março até o dia 5 de abril. Esse período é a título de antecipação do recesso.

    O Governo também suspendeu as concessões de afastamentos aos profissionais vinculados às Secretarias de Estado de Segurança Pública e de Saúde, incluídos os afastamentos já deferidos, cuja fruição não se tenha iniciado.

  • Pessoas sem diagnóstico disseminam a doença

    Pessoas sem diagnóstico disseminam a doença

    Portadores do novo coronavírus que não foram diagnosticados são os maiores responsáveis pela disseminação rápida da doença, segundo um novo estudo publicado nesta segunda-feira, 16, na “Science”. A descoberta indica o tamanho do desafio que as autoridades sanitárias mundiais têm pela frente para conter a pandemia.

    Segundo cientistas da Escola de Saúde Pública da Universidade de Columbia, nos EUA, que assinam o trabalho, mais de 80% dos portadores do novo vírus são assintomáticos ou apresentam sintomas muito brandos e, por isso, acabam não sendo diagnosticados.

    Os casos mais leves ou mesmo sem sintomas da covid-19 são até 50% menos contagiosos do que os mais graves. No entanto, como são muito mais numerosos, seriam os grandes responsáveis pela disseminação do vírus.

    “A explosão do número de casos da covid-19 na China foi largamente provocada por aqueles indivíduos que apresentavam sintomas muito brandos ou nem apresentavam sintomas e acabaram não sendo diagnosticadas”, afirmou um dos autores do estudo, Jeffrey Shaman, professor da Universidade de Columbia, em comunicado. “Dependendo de quão contagiosas são essas pessoas e da quantidade delas, uma parcela muito grande da população será exposta ao vírus.”

    Para Shaman, essas transmissões são, atualmente, o maior desafio para conter a pandemia em todo o mundo. Por isso, as medidas de distanciamento social são tão importantes.

    Epidemiologistas e virologistas têm repetido que a testagem maciça da população (e o posterior isolamento dos infectados e seus contatos) é fundamental para conter a pandemia. No entanto, nem todos os países dispõem de testes diagnóstico em tão grande quantidade e há o temor de sobrecarga dos serviços de saúde.

    Os pesquisadores da Columbia usaram um modelo matemático alimentado por dados sobre a infecção e a disseminação da doença na China e também por informações sobre as movimentações populacionais entre janeiro e fevereiro.

    O alerta mundial sobre a epidemia, as restrições de viagens e o aumento das medidas de proteção ajudaram a reduzir a velocidade da disseminação da infecção na China. Mas não está claro ainda se essa redução será suficiente para deter completamente o vírus.

    “Se o novo coronavírus seguir o padrão do H1N1 da pandemia de influenza de 2009, ele vai se espalhar globalmente e se transformar no quinto coronavírus endêmico entre a população humana.” (AFP)

  • “A prevenção é a única forma consistente de controlar o vírus”, afirma governador

    “A prevenção é a única forma consistente de controlar o vírus”, afirma governador

    O governador Mauro Mendes, ao anunciar uma série de medidas em relação ao coronavírus no âmbito de Mato Grosso, destacou que as ações têm caráter preventivo e visam evitar a proliferação do Covid-19 no Estado.

    As medidas foram anunciadas nesta segunda-feira (16.03) e oficializadas por decreto.

    “Nós acreditamos que essas medidas, que seguem a orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, reforçam que a prevenção é a única forma existente para controlar a proliferação do vírus, como já fizeram alguns países. Mato Grosso ainda não possui nenhum caso confirmado e nós acreditamos que essas medidas devem evitar que o vírus circule de forma acelerada no Estado”, afirmou.

    Entre as principais ações estão:

    – Criação do Gabinete de Situação para monitorar a questão;

    – Suspensão das aulas no ensino público estadual e municipal do dia 23 de março a 5 de abril;

    – Suspensão da participação de servidores em atividades de capacitação, treinamento ou eventos, tanto internacional quanto interestadual;

    – Suspensão dos eventos realizados pelo Estado, em ambiente fechado, com público superior a 200 pessoas e recomendação para a não realização por parte do setor privado;

    – Isolamento domiciliar a servidores com suspeita de contaminação e regime de teletrabalho aos servidores que estiveram em áreas de risco;

    – Requisição administrativa de serviços de saúde, profissionais de saúde e equipamentos;

    – Autorização para realização de despesas, para aquisição de bens/serviços/insumos de saúde, com dispensa de licitação.

    Para o governador, essas medidas vão auxiliar no enfrentamento da pandemia nesse primeiro momento, tendo em vista que Mato Grosso ainda não possui nenhum caso confirmado de contaminação pelo Coronavírus.

    “Estas restrições e a correta aplicação das medidas preventivas serão determinantes para que possamos conseguir controlar a proliferação do vírus no estado”, relatou, adiantando que já estão sendo providenciados 70 novos leitos de UTIs (60 estaduais e 10 federais).

    Mendes ressaltou que mais de 80% das pessoas que contraem o vírus sofrem apenas uma gripe leve, que pode ser tratada com medicamentos comuns contra a gripe.

    “Lamentavelmente, idosos e pessoas em grupos de risco podem ter sintomas mais graves. Somente essas pessoas devem procurar unidades públicas de saúde para fazer o diagnóstico e ter o tratamento específico”, concluiu.

    Orientações

    Além de evitar aglomerações, especialmente em lugares fechados, também são recomendados os seguintes cuidados:

    – Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

    – Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

    – Evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente;

    – Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

    – Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

  • Coronavírus: 15 casos são considerados suspeitos em MT; Lucas do Rio Verde tem 1 na lista

    Coronavírus: 15 casos são considerados suspeitos em MT; Lucas do Rio Verde tem 1 na lista

    15 casos são considerados suspeitos em Mato Grosso.

    Segundo nota enviada na manhã desta terça-feira pelo Centro de Operações de Emeregência em Saúde Pública de Mato Grosso (COE-MT), o estado apresentou, até o momento, 32 casos, sendo que hoje 15 casos são considerados suspeitos, 7 foram descartados – destes, 3 casos apresentaram resultados positivo para Influenza B – e 10 foram excluídos que não preencheram critérios de definição de caso para COVID-19.

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    De acordo com o Plano de Contingência de Mato Grosso, o nível de resposta está no nível 2 – Emergência/Contenção, que implica em ações mais específicas da rede de serviços de saúde.

    O COE-MT para COVID-19 esclarece que, o Estado não possui caso confirmado de COVID-19 e que em razão disso não há neste momento recomendação para fechamento de locais com concentração de pessoas, como escolas, cinemas, bares e outros.

    A equipe reforça a toda a população que mantenham as medidas de controle e prevenção.

    Clique aqui e confira o Boletim Informativo

     

    epidemia

    Quais são os sintomas do coronavírus (nCoV-2019)?

    Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

    Os principais são sintomas são:

    • Febre.
    • Tosse.
    • Dificuldade para respirar.

     

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  • TCE-MT adota medidas para mitigar riscos de contaminação pelo novo coronavírus

    TCE-MT adota medidas para mitigar riscos de contaminação pelo novo coronavírus

    O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) publicou, em edição especial do Diário Oficial de Contas (DOC), nesta segunda-feira (16), portaria que dispõe sobre medidas, de caráter temporário, para mitigar os riscos de contaminação pelo novo coronavírus (COVID-19).

    Sendo assim, como medida excepcional e transitória, foi instituído regime de trabalho remoto especial nos gabinetes e demais unidades administrativas. Os titulares das unidades, por sua vez, deverão elaborar escala de trabalho presencial, assegurando a presença mínima de servidores necessários à manutenção das atividades.

    As sessões do Tribunal Pleno e das Câmaras foram suspensas pelo prazo de 15 dias, mantendo-se inalteradas as sessões virtuais e os prazos processuais, inclusive dos processos não virtuais.

    De acordo com a portaria, também devem realizar trabalho remoto temporário, os membros e servidores de qualquer unidade do TCE-MT que tenham regressado de viagens a localidades em que o surto do COVID-19 tenha sido reconhecido ou que tenham mantido contato com pessoas com casos suspeitos ou confirmados da doença. Devem ainda exercer o trabalho remoto os servidores com mais de 60 anos, gestantes e os portadores de doenças crônicas que compõem o grupo de risco do novo coronavírus.

    Além disso, os membros e servidores que apresentarem febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais) passam a ser considerados casos suspeitos  de contaminação pelo COVID-19 e deverão adotar o protocolo de atendimento específico indicado pela Secretaria Executiva de Gestão de Pessoas.

    A portaria também suspende, até nova deliberação, os eventos institucionais em espaços de uso coletivo, dentro e fora da Corte de Contas, bem como os afastamentos para missão oficial de autoridades e servidores para localidades externas à Cuiabá.

    Também ficou suspensa a emissão de bilhetes de passagens aéreas e diárias e a autorização de afastamento para viagem para Estados ou países onde houve infecção por COVID-19, constantes da lista do Ministério da Saúde. As medidas levam em consideração o disposto na Lei nº 13.979/2020, que define medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus e as orientações emanadas pelo Ministério da Saúde. A portaria leva em consideração ainda as medidas preventivas já adotadas por outros Tribunais de Contas, a exemplo do TCU, TCE-RJ, TCE-CE, TCE-SP, TCE-ES, TC-DF.

  • TJ suspende audiências e restringe acesso aos prédios do Judiciário para evitar contaminações

    TJ suspende audiências e restringe acesso aos prédios do Judiciário para evitar contaminações

    O presidente do Tribunal de Justiça e o Corregedor-Geral da Justiça publicaram portaria para estabelecer, em caráter temporário, medidas de prevenção ao contágio pelo COVID-19 (novo coronavírus), no âmbito do Poder Judiciário (Primeira e Segunda Instâncias). Os prazos e atos processuais estão suspensos pelo prazo de 15 dias, salvo as medidas urgentes ou aqueles envolvendo adolescentes em conflito com a lei, com internação provisória decretada. Também estão suspensas as audiências e sessões plenárias do Tribunal do Júri.

    O acesso às dependências dos prédios do Poder Judiciário fica restrito aos magistrados, membros do Ministério Público, Defensoria Pública, advogados e procuradores da União, dos Estados e dos Municípios, nos casos de medidas urgentes e processos de adolescentes em conflito com a lei, com internação provisória decretada; servidores ativos, estagiários e terceirizados que prestem serviços ao Poder Judiciário; partes e testemunhas, estritamente para comparecer aos atos processuais aos quais foram intimados, de processos considerados urgentes.

    O acesso do público externo aos restaurantes e cantinas dos prédios do Poder Judiciário também está proibido pelo prazo de 15 dias. Magistrados e servidores que retornarem de férias ou afastamentos de regiões endêmicas atingidas ou que tenham contato com pessoas que delas regressaram, desempenharão suas atividades via teletrabalho, durante 14 dias. As gestantes e lactantes deverão executar suas atividades pelo regime de teletrabalho, em caráter preventivos e pelo prazo de 30 dias, independentemente de apresentarem sintomas relativos ao novo coronavírus.

    Fica autorizado o afastamento das funções dos servidores com mais de 60 anos de idade ou portadores de doenças crônicas, que compõem grupo de risco de aumento de mortalidade pelo coronavírus, devendo atuar em regime de teletrabalho. Haverá o afastamento compulsório quando magistrados, servidores e demais colaboradores apresentarem os sintomas do COVID-19.

    Os que apresentarem os sintomas ficam dispensados, excepcionalmente, de submeter-se à perícia médica. Nesse período, o atendimento dos casos urgentes pelos magistrados será realizado, preferencialmente, por meio de recurso tecnológico de videoconferência. O atendimento pelas secretaras será realizado por telefone. Haverá reforço na limpeza dos banheiros, elevadores, corrimão e maçanetas de todos os prédios do Judiciário.

  • Coronavírus: Macron diz que França está em ‘guerra’, Trump fala que pandemia pode levar meses e Bolsonaro considera haver ‘histeria’

    Coronavírus: Macron diz que França está em ‘guerra’, Trump fala que pandemia pode levar meses e Bolsonaro considera haver ‘histeria’

    O Brasil se diferencia dos outros países em gestos e declarações do presidente da República em relação ao novo coronavírus.

    No domingo (15), ao se juntar a manifestantes em Brasília, Jair Bolsonaro descumpriu recomendações sanitárias internacionais –o que provocou críticas.

    Nesta segunda (16), ao ser questionada sobre a atitude do presidente brasileiro, a Organização Mundial de Saúde repetiu que o isolamento é fundamental para repetir as transmissões do coronavírus. Também nesta segunda o presidente disse que a Covid-19 não deve ser superdimensionada.

    Na saída do Palácio do Alvorada, nesta segunda, Bolsonaro mudou o comportamento do fim de semana e manteve distância dos apoiadores. “Vou evitar apertar a mão”, disse.

    No domingo, não foi assim. Apesar da recomendação médica de permanecer no Alvorada e evitar aglomerações, Bolsonaro foi ao encontro de manifestantes que estavam na frente do Palácio do Planalto, e ignorou outra recomendação fundamental dos médicos e autoridades neste momento de pandemia: evitar contato direto.

    Fez exatamente o oposto: estendeu a mão, cumprimentou, pegou em celulares, colou o rosto para selfies. “Isso não tem preço. Nós políticos temos como mudar o destino do Brasil. Não é um movimento contra nada. É um movimento a favor do Brasil”, disse.

    O presidente tinha ao lado dele nada menos que o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, que é médico. A Anvisa tem participado diretamente das medidas nos aeroportos e portos do país com avisos sobre cuidados que viajantes têm que ter, inclusive para evitar contato direto com outras pessoas. “Vem cá, Barra! Barra para foto”, disse Bolsonaro.

    Nesta segunda, a Associação dos Servidores da Anvisa manifestou descontentamento com a atitude do chefe e afirmou que “as autoridades sanitárias são tomadas como exemplo pela população e, como tal, devem manter uma conduta irrepreensível neste momento de mobilização contra a pandemia”.

    Ele e o presidente Bolsonaro se falaram duas vezes nesta segunda. Primeiro, por telefone. Depois, Barra foi ao Planalto e, desta vez, manteve o distanciamento necessário para casos suspeitos ou em isolamento.

    Ao se aproximar de manifestantes, o presidente desconsiderou também o que ele mesmo disse na sexta-feira da semana passada, de “repensar” a manifestação para não colocar em risco a saúde das pessoas.

    Repercussão

    A posição foi diferente da de outros líderes internacionais. Na França, o presidente Emmanuel Macron falou em “guerra” e restringiu encontros públicos. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump falou que a pandemia do novo coronavírus pode durar meses e causar recessão.

    A atitude de Bolsonaro provocou críticas contundentes. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, cobrou compromisso com o coletivo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a atitude causou “perplexidade” e que, em vez de assumir o comando do país, Bolsonaro estimulou mais aglomerações e ataques aos outros poderes.

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que a gravidade da pandemia exige responsabilidade de todos, inclusive do presidente da República,e ressaltou que convidar para ato contra os poderes é confrontar a democracia.

    Mas nesta segunda, em entrevista à rádio Bandeirantes, o presidente seguiu na contramão dos especialistas em saúde e dos líderes mundiais:

    “Existe o perigo, mas está havendo um superdimensionamento nesta questão. Nós não podemos parar a economia. E eu tenho que dar o exemplo em todos os momentos. E fui realmente, apertei a mão de muita gente em frente ao Palácio, aqui na Presidência da República, para demonstrar que estou com o povo. O povo foi nas ruas, você tem que respeitar a vontade popular. Mesmo que o povo erre, você tem que respeitar a vontade popular. Isso é democracia.”

    O presidente prosseguiu:

    “Eu não vou viver preso dentro lá do Palácio da Alvorada esperando mais cinco dias, com problemas grandes para serem resolvidos no Brasil. Essa é minha posição. Não convoquei o movimento e tenho obrigação moral de saudar o povo que foi na frente aqui do Palácio do Planalto, tenho obrigação. Fui lá e fiz a minha parte. Se eu me contaminei, tá certo, olha, isso é responsabilidade minha, ninguém tem nada a ver com isso. Tudo continua funcionando no Brasil, tudo. Está havendo uma histeria.”

    Além das recomendações médicas para qualquer cidadão, de evitar aglomerações e o contato direto com as pessoas, o presidente Bolsonaro tem uma questão adicional: 13 pessoas que viajaram com ele para os Estados Unidos estão com a Covid-19.

    Segundo o presidente, o primeiro teste que ele fez, na semana passada, deu negativo. Mas nesta semana Bolsonaro deve refazer o exame. A equipe do Ministério da Saúde foi questionada sobre a postura de Bolsonaro, mas preferiu não comentar a atitude do chefe. “Nós não vamos nos manifestar sobre o comportamento do presidente da República, não nos cabe nenhum tipo de avaliação sobre isso”, disse o secretário-executivo do órgão, João Gabbardo.

    O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que não analisa atitude individual e comparou a atitude do presidente à de jornalistas que trabalhavam durante a coletiva de imprensa desta segunda.

    “Vocês da imprensa, quando se aglutinam todos aqui, um do lado do outro, falando no ouvido do outro, estão muito longe de um comportamento que a gente possa falar: ‘Esse é o comportamento certo’. Eu tenho as minhas maneiras também, as minhas falhas, cometo os meus erros de comportamento. Agora, não é por isso que a gente vai ficar apontando os dedos”, disse o ministro da Saúde.

    Na Suíça, o comportamento do presidente brasileiro também gerou um questionamento durante uma entrevista com a OMS. Em resposta, a líder técnica do Programa de Emergências de Saúde reiterou a importância de limitar eventos de aglomeração em massa. Lembrou que a atitude já foi adotada por vários países para tentar reduzir a velocidade de contaminação do vírus.

  • UFMT decide suspender aulas e eventos nos campis do Estado

    UFMT decide suspender aulas e eventos nos campis do Estado

    A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), decidiu suspender as aulas presenciais de graduação, exceto as provas finais do semestre 2019/2, e pós-graduação nos Câmpus do Araguaia, de Cuiabá, de Sinop e Várzea Grande a partir desta terça-feira (17).

    Ainda conforme a UFMT, estão suspensos também eventos com aglomeração de pessoas e encontros presenciais nos polos de Educação a Distância (EaD), Colação de Grau Unificada, Fóruns, Simpósios e Congressos e ações de Extensão.

    As demais atividades administrativas deverão aguardar orientações posteriores. Recomenda-se, ainda, que as bancas de conclusão de curso se realizem por meio de ferramentas digitais de comunicação.

    “A decisão de interrupção imediata das atividades acadêmicas presenciais na UFMT foi motivada com base na declaração de emergência global de saúde, devido a pandemia relacionada ao Coronavírus, da Organização Mundial da Saúde (OMS), nas orientações do Ministério da Saúde do Brasil e no Decreto nº 407, de 16/03/2020 do Governo do Estado de Mato Grosso”, diz trecho da nota.

    Decreto

    O Governo de Mato Grosso decidiu adotar medidas de prevenção ao coronavírus. A mais significativa no cotidiano da população é a suspensão das aulas na rede estadual, municipal e superior de ensino no período de 23 de março e 5 de abril, a título de antecipação de recesso/férias.

    Servidores com suspeita de contaminação ficarão em isolamento domiciliar. Além disso, os servidores que retornaram de viagens internacionais ou que tenham tido contato com pessoas contaminadas exercerão regime de teletrabalho pelo período de 14 dias.

    Mauro Mendes determinou ainda a criação de um Gabinete de Situação, coordenado pelo governador e integrado pelos secretários de Casa Civil, Saúde, Segurança Pública, Planejamento e Gestão, Fazenda, Educação e PGE.

    Está suspensa a participação de servidores nas atividades de capacitação, treinamento ou eventos, tanto internacional quanto interestadual. Não ocorrerão eventos do governo em ambiente fechado com público superior a 200 pessoas.

    Mauro Mendes prometeu ainda requisitar administrativamente serviços de saúde, profissionais e equipamentos. O governador busca autorização para realização de despesa de combate ao coronavírus com dispensa de licitação.

    https://www.cenariomt.com.br/2020/03/16/governo-suspende-aulas-na-rede-estadual-municipal-e-superior-em-mato-grosso/