Tag: CoronaVac

  • Governo vai colaborar com testagem da Coronavac em Mato Grosso

    Governo vai colaborar com testagem da Coronavac em Mato Grosso

    O Governo de Mato Grosso se colocou à disposição, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), para auxiliar na testagem da vacina contra o coronavírus. A operacionalização do projeto recebe o nome de ProfisCOV e consiste na testagem da vacina Coronavac, do laboratório Sinovac Life Science.

    No Brasil, o projeto é executado pelo Instituto Butantan que, em Mato Grosso, trabalha em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso e o Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), unidade que atua como centro aplicador. Ao todo, são 12 Centros de Estudos espalhados por sete estados brasileiros.

    Com o intuito de colaborar para o processo de testagem da vacina Coronavac no estado, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, se reuniu nesta terça-feira (13) com o gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário, Cassiano Moraes Falleiros, e com o coordenador local do ProfisCOV, o professor e infectologista Cor Jesus Fontes.

    “O Governo do Estado, assim como todo o mundo, tem grande interesse em ter a imunização da Covid-19. Neste sentido, queremos colocar nossas Unidades de Enfrentamento ao coronavírus à disposição, para que sejam possíveis locais de captação de voluntários interessados em participar do teste. Estamos dispostos a colaborar na celeridade da operacionalização da vacina contra a Covid-19”, afirmou Gilberto.

    Na terceira fase do teste da vacina Coronovac, 13 mil profissionais serão testados em todo o Brasil. Em Cuiabá, de acordo com o coordenador do teste, a meta é incluir até 800 profissionais voluntários de saúde.

    “Recebemos a visita do secretário e creio que a perspectiva é muito boa, visando essa parceria e vontade da Secretaria em colaborar. Acredito que o Estado possa nos ajudar na captação de voluntários, ou seja, os profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente da Covid-19”, avaliou o gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário, Cassiano Moraes Falleiros.

    A fase vigente será disponibilizada somente aos profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao vírus, que tenham registro em Conselho de Classe (exigência da Anvisa) e que, sobretudo, nutram o interesse em participar do teste. Os voluntários deverão estar saudáveis, podendo ser profissionais de saúde que já tiveram ou que nunca tiveram a Covid-19.

    O Instituto Butantan disponibilizará um aplicativo em que cada voluntário poderá manifestar o interesse de participar. Paralelo a isso, o Hospital Júlio Müller trabalha para disponibilizar em seu próprio site um formulário para a captação desses voluntários.

  • Hospital das Clínicas de Campinas começa testes de vacina contra covid

    Hospital das Clínicas de Campinas começa testes de vacina contra covid

     

    O Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciou hoje (6) os testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus (covid-19). Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Além de Campinas, outros cinco centros iniciam nesta semana as testagens da nova vacina. Ao todo, os experimentos serão feitos em 12 locais selecionados em todo o país, seis deles em São Paulo.

    No Hospital das Clínicas de Campinas os testes serão feitos com 500 voluntários. Os recrutados receberão duas doses da vacina em um intervalo de 14 dias, sendo que, metade vai receber um placebo (substância semelhante à vacina, mas sem efeito real). A partir da aplicação, eles serão monitorados por um ano pelo centro de pesquisa para avaliar se os que foram imunizados desenvolveram mais proteção contra o vírus do que aqueles que receberam o placebo.

    A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus, inativo. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

    O Instituto Butantan deve concluir em outubro ou novembro os testes com cerca de 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Na China, o produto já foi testado em mil pessoas após ter apresentado bons resultados nos experimentos com macacos.

    Chamada de Coronavac, a vacina começou a ser testada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, em 21 de julho.

    Edição: Fernando Fraga

  • Vacina chinesa chegou no Brasil

    Vacina chinesa chegou no Brasil

    A vacina chinesa que vai começar a ser testada no Brasil pelo Instituto Butantan chegou no final desta segunda-feira (20) ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

    O avião saiu de Frankfurt, na Alemanha, e, após 11 horas de viagem, pousou por volta das 4h20 em Cumbica.

    Cientistas de Oxford relatam vacina segura e com resposta imune

    As vacinas seguem ainda hoje para o Instituto Butantan, que já pode começar a fase de teste. Para essa primeira etapa de análises, apenas profissionais da saúde de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal vão participar da pesquisa.

    Em todo o Brasil, serão escolhidos 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.

    O testes devem durar 3 meses.

    CoronaVac

    A vacina da Sinovac já foi aprovada para testes clínicos na China. Ela usa uma versão do vírus inativado. Isso quer dizer que não há a presença do coronavírus Sars-Cov-2 vivo na solução, o que reduz os riscos deste tipo de imunização.

    Vacinas inativadas são compostas pelo vírus morto ou por partes dele. Isso garante que ele não consiga se duplicar no sistema. É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe).

    Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado. Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.

    Cientistas chineses chegaram à fase clínica de testes – ensaios em humanos – em outras três vacinas. Uma produzida por militares em colaboração com a CanSino Biologics, e mais duas desenvolvidas pela estatal China National Biotec.