Tag: CoronaVac

  • Anvisa recebe novos dados da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos

    Anvisa recebe novos dados da CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu do Instituto Butantan dados adicionais referentes ao pedido de autorização da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos de idade. Atualmente, o imunizante só está autorizado em pessoas maiores de 6 anos de idade.

    O envio das informações, ontem (1), foi acertado em uma reunião no dia 25 entre o instituto e a Anvisa, que agora dará seguimento à avaliação do pedido.

    “A Anvisa irá iniciar a análise técnica e avaliará a necessidade de nova discussão com as sociedades médicas”, informou a agência por meio de nota. No documento, a Anvisa destaca que “mantém o compromisso na avaliação das vacinas, fundamentando as suas ações na legalidade e nos parâmetros estabelecidos em suas normas, convergentes com as principais autoridades estrangeiras e com os princípios científicos”.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/centro-de-operacoes-recomenda-uso-de-mascaras-nas-escolas-de-mato-grosso/

  • Anvisa e Butantan se reúnem para tratar da CoronaVac para crianças

    Anvisa e Butantan se reúnem para tratar da CoronaVac para crianças

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que técnicos do órgão se reuniram com representantes do Instituto Butantan, nesta sexta-feira (13), para discutir a ampliação do uso da vacina CoronaVac em crianças. A atividade é parte do processo de solicitação de indicação da vacina para crianças de 3 a 5 anos.

    No início da semana, o Butantan enviou para a Anvisa dados e informações em resposta ao pedido de exigência feito pela agência para suprir lacunas no processo. Estes dados ainda estão em análise pela equipe técnica da Anvisa. A resposta recebida pela Anvisa, no entanto, ainda não contempla todos os itens indicados pela equipe técnica no pedido de exigência.

    De acordo com o Butantan, as informações restantes, que são os dados atualizados de estudos de efetividade feitos no Chile, ainda serão enviados para a agência. Segundo o laboratório, os dados foram solicitados aos pesquisadores daquele país e serão compartilhados com a Anvisa.

    A liberação da vacina foi pedida pelo Butatan à Anvisa no dia 11 de março deste ano. O instituto solicitou uma alteração na bula da CoronaVac para que ela também fosse recomendada para crianças de 3 a 5 anos. Atualmente, além da população adulta, o imunizante está liberado para crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 17 anos. Não há prazo para a conclusão desta análise.

  • Anvisa consulta especialistas sobre vacina para crianças de 3 a 5 anos

    Anvisa consulta especialistas sobre vacina para crianças de 3 a 5 anos

    A eficácia e a segurança da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos foram debatidas, nesta terça-feira (22), entre técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialistas em saúde. A reunião faz parte do processo de avaliação feito pela agência sobre o pedido do Instituto Butantan para que a vacina seja utilizada nesta faixa etária.

    As reuniões têm sido adotadas pela Anvisa na avaliação de vacinas para o público infantil, a fim de garantir que qualquer autorização para esse público seja concedida dentro do mais alto padrão de segurança possível. A agência informou aos especialistas os dados e resultados apresentados pelo Butantan até o momento.

    Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Hospital Albert Einstein e também da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

    Na quinta-feira (17) e na sexta-feira (18/3), a Anvisa enviou exigências técnicas ao Instituto Butantan a respeito da CoronaVac. As exigências são requerimentos emitidos pela equipe técnica da agência sobre dados, resultados ou informações que precisam ser complementados pelo laboratório para a conclusão do pedido de indicação solicitado.

    “O pedido de exigência é comum nos processos de análise de vacinas e medicamentos. Esse pedido não interrompe a análise pelos técnicos da Agência, que continuam trabalhando no processo. As exigências, porém, suspendem a contagem do prazo de sete dias úteis que a Anvisa tem para avaliar o processo”, informou a Anvisa.

  • Butantan pede indicação da Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

    Butantan pede indicação da Coronavac para crianças de 3 a 5 anos

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu solicitação do Instituto Butantan para incluir a faixa etária de 3 a 5 anos na indicação da vacina Coronavac.

    O prazo de avaliação para esse novo pedido é de até sete dias úteis e começa a contar a partir de segunda-feira (14).

    “A análise técnica será feita pela Anvisa de forma rigorosa e com toda a cautela necessária para esse público específico”, informou a Agência, após receber a solicitação na noite dessa sexta-feira (11).

    Caso o pedido seja deferido pela Anvisa, a Coronavac pode ser a primeira vacina contra o coronavírus autorizada para crianças a partir dos 3 anos de idade.

    Atualmente, a imunização pediátrica contra a covid-19 é permitida partir dos 5 anos, mas somente a vacina da Pfizer tem autorização para crianças dessa idade. A partir dos 6 anos, elas podem receber a Pfizer ou Coronavac.

  • Butantan entrega amanhã 10 milhões de doses da CoronaVac

    Butantan entrega amanhã 10 milhões de doses da CoronaVac

    O Instituto Butantan vai entregar um lote com 10 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde amanhã cedo (17). A informação foi confirmada hoje (16) pelo presidente do Butantan, Dimas Covas. As doses, já envasadas e certificadas, serão utilizadas para a que a vacinação de crianças avance em outros estados brasileiros.

    “Nós entregaremos a totalidade das 10 milhões de doses que já saem amanhã para os depósitos do Ministério da Saúde. O contrato foi assinado e, portanto, a liberação será imediata. Neste momento, estamos nos preparando para fazer esta entrega amanhã de manhã”, explicou Covas.

    A vacina CoronaVac contra a covid-19 é produzida pelo Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac. A vacina é segura e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em pessoas acima dos 6 anos. Nos próximos dias, o Instituto Butantan pretende solicitar à Anvisa que essa vacina possa também ser aplicada em crianças acima dos 3 anos.

    “Nos próximos 15 dias devemos completar o dossiê junto à Anvisa, solicitando a ampliação da vacinação para o público de 3 a 6 anos com a CoronaVac. Esperamos poder obter essa autorização e ampliar a cobertura vacinal dessa faixa etária”, disse Covas.

    Ômicron

    Segundo Dimas Covas, o laboratório Sinovac já está se preparando para desenvolver uma vacina específica contra a variante Ômicron. Os estudos clínicos, de acordo com ele, já se iniciam neste mês de fevereiro em Hong Kong.

    “Na semana passada, a nossa parceira Sinovac anunciou o desenvolvimento da vacina específica para a variante Ômicron, e essa vacina deve entrar em estudo clínico ainda neste mês. O estudo clínico deve se iniciar em Hong Kong, na China. E nós estamos nos preparando para fazer um braço desse estudo no Brasil”, disse.

    Edição: Maria Claudia

  • SES orienta municípios a utilizarem CoronaVac no público de 6 a 17 anos

    SES orienta municípios a utilizarem CoronaVac no público de 6 a 17 anos

    A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) orienta os municípios de Mato Grosso que dispõem de estoque do imunizante CoronaVac a vacinarem crianças e adolescentes de 06 a 17 anos contra a Covid-19. A autorização do uso do imunizante foi concedida pelo Ministério da Saúde, por meio de nota técnica, após a inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    Conforme o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, é importante que os municípios trabalhem suas estratégias de vacinação para alcançar os públicos definidos pelo Governo Federal.

    “Temos municípios que têm Coronavac e Pfizer em estoque e com condição para darem continuidade na imunização de crianças e adolescentes. Neste momento, é importante o empenho de cada gestor no alcance desse público, pois a vacinação é primordial e vem para proteger o que temos de mais precioso: as nossas crianças”, explica Figueiredo.

    Conforme levantamento feito pela SES, os municípios dispõem em estoque de 590 mil doses de CoronaVac. Já a Central de Imunobiológicos da SES, conhecida como Central da Rede de Frio, dispõe de 90 mil doses do imunizante.

    Segundo o secretário Adjunto de Vigilância em Saúde do Estado, Juliano Melo, o total das doses em estoque é suficiente para aplicar a primeira dose em 100% do público entre 6 e 17 anos.

    “A imunização contra a Covid-19 é imprescindível tanto para adultos, como para crianças e adolescentes. É necessário o empenho de toda a sociedade na busca pela vacinação, pois a imunização contribui para diminuição de casos graves da doença”, reforça Juliano.

    As doses armazenadas na Rede de Frio são distribuídas de acordo com a Resolução CIB nº 126 de 2021, mediante solicitação das gestões municipais. A medida se deve ao risco de perda de doses, devido ao prazo de validade e à baixa procura por imunização em alguns municípios. Desta forma, será encaminhado um quantitativo compatível com a necessidade local.

    Auxílio aos municípios 

    Para auxiliar os municípios na vacinação da população e, consequentemente, no alcance das metas do programa Imuniza Mais MT, a SES-MT disponibiliza às prefeituras uma unidade móvel. O veículo percorre as cidades mato-grossenses promovendo, em parceria com os gestores municipais, a atualização do calendário básico vacinal, imunização contra gripe, contra a Covid-19 e testes rápidos de hepatites e HIV.

    O município interessado no serviço deve enviar a solicitação no e-mail da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES pelo endereço eletrônico suvsa@ses.mt.gov.br

     

  • Reforço de marca diferente é mais eficaz para vacinados com CoronaVac

    Reforço de marca diferente é mais eficaz para vacinados com CoronaVac

    A pesquisa analisou dados de 1.240 voluntários em São Paulo e Salvador que receberam doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em um intervalo de seis meses antes do início do estudo. Os voluntários receberam doses de reforço da Janssen, Pfizer-BioNTech e AstraZeneca e da própria CoronaVac.

    CoronaVac

    Os índices de aumento da concentração de anticorpos, 28 dias após a dose de reforço, ficaram em 152% para a vacina da Pfizer-BioNTech; 90% para a da AstraZeneca; 77% para a da Janssen, e 12% para a CoronaVac.

    “Em adultos idosos, a diferença dos títulos de anticorpos neutralizadores foi entre 8 e 22 vezes maior em esquemas heterólogos de reforço do que no reforço homólogo com a CoronaVac”, relataram os autores do estudo.

    Conforme os autores, o uso das doses de reforço mostrou eficácia contra variantes como a Delta e a Ômicron. O estudo também apontou a necessidade da dose de reforço para quem completou o ciclo com a CoronaVac.

     

  • São Paulo aproveita o sábado para vacinar crianças sem comorbidades

    São Paulo aproveita o sábado para vacinar crianças sem comorbidades

    A estudante Letícia, de 8 anos, que tomou hoje a primeira dose da vacina contra covid-19, disse que foi bom tomar a vacina, apesar do ‘belisquinho’.  “É muito bom. Estou me sentindo protegida agora, né? Mas é ruim quando vai a picada, que dá um ‘belisquinho’, e é uma sensação ruim”, diz a menina, que manda um recado para as crianças que ainda não se vacinaram: “não tenham medo!”.

    A mãe de Letícia, a psicóloga Daiane Oliveira de Paula, aproveitou o sábado (22) para levar a filha à Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Bertioga.

    Na capital paulista, as 469 UBS foram abertas hoje exclusivamente para vacinar o público de 6 a 11 anos de idade sem comorbidades com o imunizante CoronaVac. As crianças com 5 anos de idade recebe a Pfizer pediátrica, assim como as imunossuprimidas na faixa de 5 a 11 anos.

    Na quinta-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso da CoronaVac em crianças de 6 a 11 anos de idade.

    Serviço

    A Secretaria Municipal da Saúde sugere que os responsáveis vejam os imunizantes disponíveis e o movimento de cada unidade na plataforma De Olho na Fila  A lista dos postos de vacinação contra covid-19 pode ser encontrada no site Vacina Sampa.

    A partir da próxima segunda-feira (24), a vacinação pediátrica será realizada das 8h às 17h em todas as unidades básicas de saúde da capital paulista.

    Edição: Nádia Franco

  • Anvisa pede explicações ao Butantan sobre uso da CoronaVac em crianças

    Anvisa pede explicações ao Butantan sobre uso da CoronaVac em crianças

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira (11) que solicitou ao Instituto Butantan novos esclarecimentos para avaliar o pedido de uso da vacina contra a covid-19 CoronaVac em crianças.

    O Instituto Butantan entrou com a solicitação de autorização de uso em caráter emergencial do imunizante, fabricado em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, em pessoas com idades entre 5 e 11 anos ainda em dezembro. A Anvisa vem mantendo reuniões para analisar esse requerimento.

    Ontem, a Anvisa recebeu do Instituto Butantan respostas a questionamentos feitos diante das informações apresentadas pela instituição de pesquisa paulista. Entre eles estavam pontos sobre um estudo sobre o imunizante conduzido em crianças no Chile.

    A Anvisa hoje enviou pedidos de esclarecimentos adicionais sobre o estudo que segundo o Butantan atestaria a efetividade do uso do imunizante no público pretendido. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira (13) para discutir os dados e eventuais compromissos no caso de aprovação da autorização.

    Até o momento, apenas o imunizantes da Pfizer tem uso em crianças autorizado pela Anvisa.

  • Estudo indica que vacinas aumentam proteção de quem já teve covid-19

    Estudo indica que vacinas aumentam proteção de quem já teve covid-19

    Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram hoje (29) um estudo sobre vacinas contra covid-19 usadas no Brasil que aumentam a proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença previamente. O trabalho foi publicado em formato preprint no site Medrxiv, o que significa que ainda precisa ser revisado por outros cientistas.

    Os pesquisadores avaliaram 22.565 indivíduos acima dos 18 anos que tiveram dois testes de RT-PCR positivos e 68 mil que tiveram teste positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.

    Segundo o artigo, a vacinação com as duas doses de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, ou com a dose única da Janssen, foi capaz de reduzir reinfecções sintomáticas e casos graves da doença em quem já havia contraído a covid-19 anteriormente. A pesquisa mostrou que, quando a vacina requer duas doses, a aplicação da segunda dose de fato elevou o nível de proteção contra reinfecções nos indivíduos estudados.

    Principal pesquisador responsável pelo estudo, Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que análise contou com a base nacional de dados sobre notificação, hospitalização e vacinação e confirma a necessidade de completar o esquema vacinal mesmo em quem já teve covid-19.

    “A importância de ser vacinado é a mensagem principal, e a necessidade dessas duas doses para maximizar a proteção. Vemos que alguns países chegam a recomendar apenas uma dose para quem teve covid-19, por considerar que estes já contam com um certo nível de anticorpos neutralizantes. Mas esse tipo de avaliação de efetividade na vida real mostra que há um ganho adicional com a segunda dose. É um ganho substancial contra as formas graves”, disse ele em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias.

    Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que, após a infecção inicial, a efetividade contra doença sintomática 14 dias após o esquema vacinal completo é de 37,5% para a CoronaVac, 53,4% para AstraZeneca, 35,8% para Janssen e 63,7% para Pfizer. Já a efetividade contra hospitalização e morte, também após 14 dias da aplicação, é 82,2% com a CoronaVac, 90,8% com a AstraZeneca, 87,7% com a Pfizer e 59,2% com a Janssen. O estudo completo pode ser acessado em inglês no site Medrxiv.