Tag: contrabando

  • Homem é preso com 540 litros e 200 quilos de defensivos agrícolas contrabandeados do Paraguai em Cocalinho (MT)

    Homem é preso com 540 litros e 200 quilos de defensivos agrícolas contrabandeados do Paraguai em Cocalinho (MT)

    Um homem de 45 anos foi preso por contrabando, na tarde de segunda-feira (22), na zona rural de Cocalinho (MT). Com o suspeito, a Polícia Militar apreendeu 540 litros e 200 quilos de defensivos agrícolas, sem origem lícita.

    Os policiais militares realizavam uma barreira de fiscalização com agentes do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), na MT-326, quando abordaram um veículo do tipo Furgão, conduzido pelo homem.

    Com o suspeito, nada de ilícito foi encontrado. Já dentro do carro os militares encontraram toda a quantidade de produtos sem rótulos de identificação, que aparentavam ser defensivos agrícolas.

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    O homem afirmou aos militares que teria recolhido os produtos em São Paulo e Minas Gerais e os distribuiria em Canabrava do Norte, no interior de Mato Grosso. O suspeito não apresentou nenhuma nota fiscal da carga.

    Contudo, com ajuda dos agentes do Indea, foi constatado que os produtos seriam originários do Paraguai.

    Diante do flagrante, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia da cidade para registro da ocorrência e demais providências cabíveis.

    A carga de defensivos agrícolas foi apreendida e encaminhada para o Indea para incineração.

  • Polícia Federal combate contrabando de cigarros do Paraguai

    Polícia Federal combate contrabando de cigarros do Paraguai

    A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (20) a Operação Effusus para prender integrantes de uma organização criminosa com atuação na importação, no transporte e na comercialização de cigarros contrabandeados do Paraguai. As ações ocorrem na região oeste do Paraná.  

    Os policiais apuraram que os criminosos mantinham um esquema de pagamento de propina a agentes públicos de segurança para que os carregamentos de cigarro e respectivos batedores não fossem abordados em pelo menos três postos da Polícia Rodoviária estadual.

    De acordo com as investigações, o grupo criminoso contava também com um braço financeiro, formado por empresas de fachada utilizadas tanto para a lavagem de dinheiro proveniente das atividades criminosas, como para o registro e transferência dos veículos empregados no transporte dos carregamentos.

    Entreposto logístico

    As ações estão concentradas principalmente na cidade de Umuarama, no Paraná, onde residiam os principais líderes e operacionais do grupo, responsáveis por internalizar o cigarro do Paraguai e armazenar em galpões espalhados pela cidade. Esses locais serviam como um entreposto logístico para a distribuição do cigarro contrabandeado do Paraguai para grandes centros urbanos do país.

    Policiais federais e militares cumprem 27 mandados judiciais, sendo 20 de busca e apreensão e sete de prisão preventiva em endereços ligados aos investigados nas cidades paranaenses de Umuarama, Tamboara, Paranavaí, Diamante do Norte e Cruzeiro do Oeste.

    A 1ª Vara Federal de Umuarama determinou, também, o sequestro de bens móveis e imóveis ligados a dez investigados, bem como o bloqueio de contas em nome de pessoas físicas e jurídicas vinculadas à organização criminosa.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Lucas do Rio Verde: PM apreende pick up Strada carregada com defensivos contrabandeados

    Lucas do Rio Verde: PM apreende pick up Strada carregada com defensivos contrabandeados

    Cerca de 330 quilos de defensivos agrícolas foram apreendidos no final da tarde desta sexta-feira em Lucas do Rio Verde. O produto tem origem duvidosa e foi classificado como contrabandeado. O condutor do veículo que transportava o material foi detido em flagrante pela Polícia Militar.

    De acordo com o comandante do 13º BPM, tenente coronel Paulo Secchi, o Serviço de Inteligência da PM recebeu informação sobre a chegada do material. Desta forma, os policiais de plantão (sargento Araújo, soldados Apoliano e Porto) ficaram atentos e se dirigiram até a Comunidade São Cristóvão, onde aconteceu a abordagem ao veículo Strada.

    “Foi dada voz de prisão ao cidadão que estava conduzindo o veículo, estava juntamente com ele sua esposa e uma criança de aproximadamente 1 ano. E agora faremos o encaminhamento para a Delegacia de Polícia Judiciária Civil”, informou o oficial militar.

    Com base em informações prestadas pelo suspeito, a carga é de 330 quilos (distribuídos em pacotes de um quilo). Ele afirmou ter comprado por R$ 130 e venderia por R$ 350. “Então passa de R$ 100 mil segundo o que ele nos informou. Logico que será feito levantamento para saber o valor real do prejuízo que ele teve, principalmente por ser um material nocivo a saúde e a forma como está sendo transportado esse agrotóxico”, pontuou.

    Reincidente

    O suspeito, que reside em Lucas do Rio Verde, disse ainda aos policiais que o material é oriundo de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, e que buscou a carga em Colorado, Rondônia.

    Os policiais apuram ainda a informação que o suspeito tenha sido detido anteriormente pela mesma prática. O primeiro crime teria ocorrido há cerca de dois anos. “Já é contumaz nesse tipo de situação”, observou tenente coronel Secchi.

    “Tem que mudar de vida, pois já foram presas várias pessoas aqui na cidade (pelo mesmo crime) e infelizmente  continuam nessa vida de contrabando de agrotóxico. As Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal estão atentas. Hoje ele está preso e vai responder pelo crime de contrabando de agrotóxico”, concluiu.

  • Prejuízos com fraudes no Brasil somaram R$ 336,8 bilhões em 2021

    Prejuízos com fraudes no Brasil somaram R$ 336,8 bilhões em 2021

    Contrabando, pirataria, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos são algumas das ações ilegais que provocaram prejuízo econômico de R$ 336,8 bilhões ao país em 2021. Deste total, R$ 95 bilhões referem-se a tributos não recolhidos pelos governos.

    Os dados constam da nota técnica Brasil Ilegal em Números, levantamento feito pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado hoje (4).

    No início do ano, as entidades criaram o Grupo de Trabalho (GT) Rio Legal, para avaliar o impacto negativo e as vertentes do ‘Brasil ilegal’. O grupo consolidou dados de 16 segmentos econômicos e serviços de infraestrutura de energia e água.

    Segundo o estudo, os R$ 336,8 bilhões gerados pela ilegalidade equivalem ao Produto Interno Bruto (PIB) dos estados da Bahia e Sergipe somados. Além disso, no período, o país deixou de gerar 535,7 mil empregos formais. Só no segmento de vestuário, 94 mil vagas deixaram de ser abertas.

    De acordo com o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, o mercado ilegal no Brasil é alarmante. “São recursos subtraídos, tributos não arrecadados e empregos que deixam de ser criados. É importante mostrar os prejuízos socioeconômicos dessa prática no país, e pleitear ações coordenadas de todas as esferas de governo no combate a essa ilegalidade”, disse.

    Para o presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, os dados mostram o impacto na economia nacional. “É preciso ter em mente que estas cifras interferem na vida das pessoas. Com políticas públicas adequadas e a união e participação do setor produtivo e das autoridades, esse cenário pode e precisa ser revertido, gerando ganhos para todos”.

    “O consumidor é o grande protagonista desse processo. Só vamos combater esse mal se a sociedade se engajar”, acrescentou Queiroz Junior.

    Segundo o presidente da ACRJ, José Antonio do Nascimento Brito, a união das três instituições demonstra a urgência em reverter esses prejuízos, que envolvem setores essenciais da economia, como saúde, energia e abastecimento de água, por exemplo, além de outros segmentos, como combustíveis, mídia e vestuário.

    “Este é o primeiro passo, mas estaremos atentos para continuar defendendo ações de curto, médio e longo prazos com o objetivo de mudar esse cenário”, afirmou Nascimento Brito.

    Ilegalidade

    Com base em dados do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021 os valores dos prejuízos divididos pelas 16 atividades são: vestuário, R$ 60 bilhões; combustíveis, R$ 26 bilhões; cosméticos, R$ 21 bilhões; bebidas alcoólicas, R$ 17,6 bilhões; defensivos agrícolas, R$ 15,1 bilhões; TV por assinatura, R$ 15 bilhões; cigarros, R$ 13,3 bilhões; fármacos, R$ 9 bilhões; material esportivo, R$ 9 bilhões; óculos, R$ 8,5 bilhões; software, R$ 7,5 bilhões; celulares, R$ 4,3 bilhões; audiovisual (filmes), R$ 4 bilhões; perfumes importados, R$ 2 bilhões; computadores R$ 1,6 bilhão; e brinquedos, R$ 810 milhões.

    Na esfera dos serviços de infraestrutura, o grupo de trabalho contabilizou que os custos de furto de energia elétrica, conhecidos por “gatos”, atingiram a marca de R$ 6,5 bilhões no ano passado. A nota técnica destaca que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o índice de perdas não-técnicas (furto de energia) no Brasil é de 15%. Na região Norte do país, o valor supera os 50%.

    Conforme o estudo, dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica projetam que a quantidade de energia elétrica furtada no Brasil seria suficiente para atender durante um ano o estado do Rio de Janeiro.

    “Com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o GT estimou em R$ 20 bilhões o custo provocado pelas ligações ilegais na rede de abastecimento de água em todo o Brasil, em 2021. A título de comparação, o volume furtado de água por ano no país equivale a 2,4 vezes o volume total do Sistema Cantareira, em São Paulo”, diz o levantamento.

    Manifesto

    A partir da nota técnica, as entidades formularam o Manifesto de Combate ao Brasil Ilegal. No documento, o grupo destaca a necessidade de ações coordenadas entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, dos níveis federal, estaduais e municipais, para o enfrentamento às atividades criminosas.

    As entidades defendem ainda o engajamento do setor produtivo e da sociedade no desenvolvimento de ações de conscientização e combate à ilegalidade no país.

    Também foi produzido o mapeamento Agenda Legislativa de Combate ao Brasil Ilegal, uma lista de projetos de lei em tramitação no Congresso e Assembleia Legislativa do Estado do Rio.

    As proposições são apontadas como instrumentos importantes no enfrentamento do problema. O estudo, o manifesto e a agenda legislativa foram apresentados na manhã desta quinta-feira (4) no evento Brasil Ilegal em Números, no Rio de Janeiro.

    Edição: Denise Griesinger

  • PF desarticula contrabando de ouro de terras indígenas venezuelanas

    PF desarticula contrabando de ouro de terras indígenas venezuelanas

    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (15) a Operação La Cadena, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que seria responsável pela movimentação ilícita de ouro proveniente de terras indígenas da Venezuela.

    Por determinação da 1ª Vara da Justiça Federal em Roraima, cerca de 70 policiais federais cumprem 40 mandados, dos quais quatro são de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão, seis de condução coercitiva para monitoramento eletrônico e 16 de sequestro de bens.

    Segundo a PF, as investigações tiveram início em abril de 2019, quando um veículo que apresentava registro de roubo foi abordado por policiais militares em Pacaraima (RR), na fronteira do Brasil com a Venezuela.

    “O condutor estava com aproximadamente R$ 180 mil e informou que os valores seriam utilizados para aquisição de ouro de origem venezuelana e que, inclusive, realizava esse tipo de compra mensalmente há pelo menos um ano”, informa a PF.

    De acordo com os investigadores, o homem foi encaminhado à Polícia Federal, “que detectou registros de relacionamento daquela situação com investigados na Operação Hespérides”, deflagrada em 2019 para investigar a existência de uma organização criminosa especializada em introduzir ouro venezuelano no Brasil.

    Os policiais constataram que os investigados contrabandeavam o ouro de forma disfarçada como “sucata de metal”. Dessa forma, dissimulavam a origem e a qualidade do material. A suspeita é de que os suspeitos movimentaram, de forma ilegal, quantias bilionárias, conforme nota divulgada pela PF.

    “O inquérito policial indica que a organização também exportaria irregularmente volumosas quantidades de produtos alimentícios para o país vizinho, com suspeitas de que o pagamento seria feito em ouro, que seria internalizado clandestinamente no Brasil”, acrescenta a nota.

    Empresas localizadas em Roraima teriam sido utilizadas para dar a aparência de legalidade aos lucros obtidos pelo grupo.

    “Há indícios da importação proibida de mais de 100 quilos de ouro venezuelano, além da dissimulação da origem de mais de R$ 32 milhões”, completa a nota da PF, ao informar que, entre os crimes praticados pelos suspeitos de integrarem a organização criminosa, estão os de contrabando, descaminho, sonegação tributária e lavagem de dinheiro.

    Edição: Graça Adjuto

  • Quatro pessoas são presas com armas e defensivos agrícolas irregulares em Lucas do Rio Verde

    Quatro pessoas são presas com armas e defensivos agrícolas irregulares em Lucas do Rio Verde

    Uma ação envolvendo Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal culminou na prisão de quatro pessoas transportando irregularmente defensivos agrícolas em Lucas do Rio Verde. Além dos produtos agrícolas, os policiais ainda apreenderam três camionetas, quatro armas de fogo e aproximadamente R$ 5 mil em dinheiro.

    De acordo com o delegado Marcel o Maidame, as prisões e apreensões são resultado de investigação que vem há alguns dias. As primeiras informações eram sobre transporte irregular de defensivos agrícolas. “Esses defensivos que foram apreendidos não tem rotulagem, especificações, não há duvida que são produtos ilícitos, proibidos a entrada desses produtos aqui no Brasil”, pontuou.

    Com as informações, os policiais acabaram fazendo o flagrante aos quatro suspeitos. Eles devem responder por contrabando, transporte irregular de defensivos e porte de arma de fogo.

    Receptador

    O delegado comentou que a ação contou com a detenção de quem transportava os produtos e também de um receptador, que deverá responder por este crime. “Essa carga está avaliada, segundo os investigadores e quem trabalhou na ação, em aproximadamente R$ 700 mil”, ressaltou.

    As investigações acerca do caso devem prosseguir para apontar possíveis novos receptadores para esses produtos.

    Os responsáveis pelo transporte seriam do Estado de São Paulo. A polícia apurou que os produtos vêm de Foz do Iguaçu-PR, são destinados a São Paulo que faz a distribuição da mercadoria contrabandeada. “É algo ainda preliminar que precisa ser confirmado”, explicou Maidame.

    Ação integrada

    O Policial Rodoviário Federal Mauri observou que a integração das forças de segurança consegue potencializar as ações de combate ao crime. Essas parcerias são necessárias em razão do efetivo da PRF, por exemplo, que não conseguiria atender as demandas da região. “Foram vários dias que os colegas estão empenhados nisso pra gente conseguir chegar no resultado de hoje, desta apreensão”, assinalou.

    O comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronal Secchi, também valorizou a ação integrada. “Esse tipo de crime (contrabando) é um período em que os infratores tendem a cometer, mas as forças de segurança estão de olho”, ressaltou.

    Patrulhamento rural

    O oficial militar informou ainda que o patrulhamento rural será fortalecido em Lucas do Rio Verde. O propósito é inibir práticas delituosas de furtos e roubos em propriedades rurais ou outros crimes, como o registrado na manhã deste sábado (09).

    Armas sem documento

    Em relação às armas apreendidas, a polícia informou que elas não possuem documento. Tenente Pazim citou que uma das armas, uma pistola, recebeu um dispositivo que potencializa os disparos, dando o chamado efeito ‘rajada’, aumentando o número de disparos. “É algo que não é permitido no Brasil”, ressaltou o oficial.