O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o ministério ainda não tem estudos para ampliar a isenção na conta de luz para 60 milhões de brasileiros. Em evento no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mencionou que a pasta trabalha em um projeto de lei para isentar a população que consome até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês.
“Na Fazenda, aqui, com certeza não têm [estudos sobre o tema], mas o Rui [Costa] me confirmou que não está tramitando nenhum projeto na Casa Civil nesse sentido, o que não impede, evidentemente, o ministério de estudar o que quer que seja. Mas, nesse momento, não há nada tramitando. Eu desconheço o assunto, e pelo que eu entendi da conversa com o ministro Rui Costa, não há nada que tenha chegado lá”, afirmou Haddad.
Atualmente, cerca de 40 milhões de brasileiros de menor renda têm desconto na conta de luz. Caso o aumento da isenção na conta de luz se concretize, o total de beneficiados pela tarifa social subiria 50%, incluindo os descontos parciais.
Hoje, a isenção completa do pagamento em caso de consumo de até 50 kWh vale para indígenas e quilombolas. Os idosos com Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as famílias do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm direito a descontos escalonados de até 65%, caso o consumo seja inferior a 220kWh.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o reajuste das tarifas de energia para os consumidores de Mato Grosso. A medida, que entra em vigor em 8 de abril, afetará cerca de 1,7 milhão de clientes.
Reajustes por tipo de consumidor:
Baixa tensão: A maioria dos consumidores (99,5%) terá um reajuste de 0,34%.
Residencial (Grupo B): O aumento será de 0,23%, mantendo um saldo negativo acumulado nos últimos dois anos.
Média e alta tensão (Grupo A): O reajuste médio será de 5,42% em 2025.
Os reajustes aprovados estão abaixo dos principais índices econômicos do país, como o IGP-M (9,29%) e o IPCA (5,48%). A concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso informou que está investindo R$ 1,6 bilhão para fortalecer e expandir as redes elétricas no estado, com foco nas áreas rurais e no interior.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou um ajuste nas tarifas de energia em Mato Grosso, que entrará em vigor a partir de 8 de abril. A mudança, que busca equilibrar os custos da distribuição com os preços para o consumidor, traz cenários distintos para diferentes grupos.
A grande maioria dos consumidores, enquadrados na baixa tensão, verá um aumento mínimo em suas contas, na casa de 0,34%. Para os clientes residenciais, o impacto será ainda menor, com um acréscimo de apenas 0,23%.
No entanto, para as indústrias e grandes consumidores, classificados no grupo de média e alta tensão, o reajuste será mais significativo, alcançando uma média de 5,42%.
Esse ajuste tarifário ocorre em um momento em que Mato Grosso se destaca no cenário nacional pelos altos investimentos em infraestrutura energética. A Energisa, concessionária responsável pela distribuição no estado, está aplicando R$ 1,6 bilhão em 2025, com foco na expansão e modernização das redes, especialmente nas áreas rurais. Esse investimento coloca Mato Grosso como o estado com o maior investimento per capita em distribuição de energia do país neste ano.
Apesar do reajuste para alguns grupos, a Aneel destaca que, de forma geral, as tarifas de energia em Mato Grosso têm se mantido abaixo da inflação, medida pelos principais índices econômicos. Essa informação é importante para o consumidor, porque mostra que os preços de energia não tem acompanhado o aumento de outros produtos e serviços.
Pequenas mudanças nos hábitos do dia a dia podem gerar uma grande diferença no final do mês.
Dicas práticas para economizar na conta de luz e aliviar o orçamento
Dicas práticas para economizar na conta de luz e aliviar o orçamento
1. Use a luz natural ao máximo
Aproveitar a iluminação natural é uma das formas mais simples de economizar energia. Durante o dia, mantenha as janelas e cortinas abertas para reduzir a necessidade de lâmpadas acesas.
Dica: Pinte as paredes com cores claras, pois refletem melhor a luz natural e deixam o ambiente mais iluminado.
2. Substitua lâmpadas comuns por LED
As lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia do que as incandescentes e duram muito mais tempo. Apesar de um custo inicial maior, o investimento compensa na economia ao longo dos meses.
Dica: Prefira lâmpadas com selo do Inmetro e classificação A no selo Procel de eficiência energética.
3. Tire aparelhos da tomada quando não estiverem em uso
Muitos aparelhos continuam consumindo energia mesmo desligados. Esse gasto invisível, chamado stand-by, pode representar até 12% do consumo mensal.
Dica: Utilize filtros de linha com botão liga/desliga para desconectar vários aparelhos de uma vez.
4. Evite abrir a geladeira com frequência
A geladeira é um dos eletrodomésticos que mais consome energia. Para evitar desperdício, mantenha a borracha de vedação em bom estado e evite abrir a porta várias vezes seguidas.
Dica: Organize os alimentos de forma que sejam fáceis de encontrar e regule a temperatura conforme a recomendação do fabricante.
5. Use o chuveiro elétrico de forma inteligente
O chuveiro elétrico pode representar até 30% da conta de luz. No inverno, evite deixar a água muito quente e reduza o tempo do banho para economizar.
Dica: Sempre que possível, utilize a posição “verão”, pois consome menos energia.
6. Desligue luzes e aparelhos ao sair do cômodo
Parece óbvio, mas muitas pessoas esquecem luzes acesas e aparelhos ligados sem necessidade. Criar o hábito de desligá-los pode reduzir o consumo de energia significativamente.
Dica: Sensores de presença ou temporizadores podem ser úteis para evitar desperdícios em áreas externas e corredores.
7. Evite o uso do ferro de passar e máquina de lavar com frequência
Esses eletrodomésticos consomem bastante energia. Para economizar, acumule roupas antes de lavar e passar, evitando ligá-los várias vezes na semana.
Dica: Passe todas as roupas de uma vez e aproveite o calor do ferro para peças mais leves primeiro.
8. Escolha eletrodomésticos econômicos
Na hora de comprar um novo eletrodoméstico, verifique o Selo Procel de Economia de Energia. Equipamentos com classificação A consomem menos eletricidade e ajudam a reduzir a conta no longo prazo.
Dica: Geladeiras, freezers e ar-condicionado devem ter manutenção regular para garantir a eficiência energética.
9. Utilize ventiladores e ar-condicionado de forma eficiente
O ar-condicionado pode ser um dos vilões da conta de luz. Para economizar, mantenha portas e janelas fechadas ao usá-lo e limpe os filtros regularmente. Se possível, substitua por ventiladores, que consomem bem menos energia.
Dica: Modelos de ar-condicionado inverter gastam menos energia do que os tradicionais.
10. Aproveite horários de tarifa reduzida (se disponível)
Em algumas regiões, concessionárias oferecem tarifas diferenciadas para horários específicos. Se sua casa tem essa opção, aproveite para ligar eletrodomésticos de alto consumo nesses períodos.
Dica: Consulte sua fornecedora de energia para saber se há planos de tarifa branca ou diferenciada na sua cidade.
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (28/2) que a bandeira tarifária para março de 2025 será verde. Isso significa que os consumidores de energia elétrica não terão custo adicional nas contas de energia.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário.
Implementado pela ANEEL em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
A ANEEL reforça que, mesmo com condições favoráveis de geração, é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária verde em março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. Segundo a agência, a medida reflete as condições favoráveis de geração de energia no país.
A bandeira tarifária permanece verde desde dezembro de 2024.
“Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário”, explica a Aneel.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel.
De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nesta sexta-feira (27).
Bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O aumento da conta de luz tem sido um dos principais desafios nos últimos meses, e os moradores de Mato Grosso e da região Centro-Oeste não estão imunes a essa realidade. Com isso, a população tem intensificado a busca por alternativas para economizar energia e reduzir os custos.
Segundo dados recentes, a região Centro-Oeste lidera as buscas por soluções de economia de energia no Brasil. A seca prolongada e os baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas têm exigido o uso de termelétricas, que geram energia de forma mais cara e poluente. Esse cenário, somado à variação das tarifas entre os estados, tem impactado diretamente no bolso dos consumidores.
Em Mato Grosso, a conta de luz já estava elevada e, com a bandeira vermelha 1, a situação se agravou ainda mais. A população mato-grossense tem buscado informações sobre como reduzir o consumo de energia, adotar hábitos mais sustentáveis e até mesmo investir em fontes alternativas de energia, como a solar.
Soluções sustentáveis em Mato Grosso e restante do país
O aumento da conta de luz tem sido um dos principais desafios nos últimos meses Foto:Pixabay
A crise energética atual tem evidenciado a necessidade de buscar soluções mais sustentáveis e eficientes para a geração de energia em Mato Grosso e também, outros estados do Brasil. A dependência de fontes fósseis e hidrelétricas, além de gerar impactos ambientais significativos, torna o sistema energético brasileiro vulnerável a eventos climáticos extremos, como secas e enchentes.
Nesse contexto, o investimento em fontes renováveis, como a energia solar, eólica e biogás, se mostra cada vez mais estratégico. Além de reduzir a emissão de gases do efeito estufa e contribuir para a preservação do meio ambiente, essas fontes podem gerar economia a longo prazo para os consumidores.
Nem todas as pessoas conseguem investir em alternativas de energia limpa, por diversos fatores, principalmente, o econômico, mas a redação do CenárioMT elencou algumas alternativas viáveis, que podem ajudar os leitores do portal, no que diz respeito a redução da conta da energia elétrica.
O que fazer para economizar energia?
Como economizar energia? Foto: Pixabay
Existem diversas medidas que podem ser adotadas para reduzir o consumo de energia em casa, como:
Substituir lâmpadas incandescentes por LED: As lâmpadas LED consomem até 80% menos energia e têm maior durabilidade.
Desligar aparelhos eletrônicos da tomada: Muitos aparelhos eletrônicos continuam consumindo energia mesmo quando estão desligados.
Utilizar equipamentos eficientes: Ao adquirir novos eletrodomésticos, optar por aqueles que possuem o selo Procel, que indica maior eficiência energética.
Regular a temperatura do ar condicionado: Manter o ar condicionado em uma temperatura adequada e realizar manutenções periódicas podem gerar economia de energia.
Aproveitar a luz natural: Abrir as janelas e cortinas durante o dia para aproveitar a luz natural e reduzir a necessidade de utilizar lâmpadas.
Ao adotar essas medidas, os consumidores podem reduzir significativamente o consumo de energia e contribuir para um futuro mais sustentável.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a conta de luz dos brasileiros ficará mais cara no mês de julho. A medida se deve à bandeira tarifária amarela, aplicada devido à previsão de chuvas abaixo da média e ao aumento do consumo de energia durante o inverno. Cada consumidor pagará um acréscimo de R$1,88 a cada 100 kWh consumidos.
Segundo a Aneel, esta é a primeira mudança na bandeira desde abril de 2022, após 26 meses consecutivos com bandeira verde, que indica menor custo de energia. O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, visa sinalizar o custo real da energia gerada e incentivar o uso consciente pelos consumidores.
As bandeiras tarifárias podem ser verdes, amarelas ou vermelhas, indicando se a energia custará mais ou menos para ser gerada. No caso da bandeira amarela, como agora em julho, o custo da energia é maior devido ao acionamento de usinas termelétricas, que têm um custo operacional elevado.
Com o aumento previsto nos custos de operação devido à escassez de chuvas e temperaturas mais altas, a Aneel recomenda que os consumidores adotem medidas para economizar energia. Isso pode ajudar a reduzir a necessidade de acionar termelétricas, contribuindo para a estabilidade do sistema elétrico e evitando novos aumentos nas tarifas.
Criado pela ANEEL em 2015, o sistema de bandeiras possui quatro patamares:
Verde: sem acréscimo para o consumidor;
Amarela: com acréscimo de R$ 1,88 kW/h para o consumidor;
Vermelha Patamar 1: com acréscimo de R$ 4,46/kWh para o consumidor;
Vermelha Patamar 2: com acréscimo de R$ 7,87/kWh para o consumidor.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.
Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28).
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.
A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior.
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.