Tag: consumidores

  • Levantamento indica que 15,3 milhões de consumidores devem ir às compras de Natal na última hora

    Levantamento indica que 15,3 milhões de consumidores devem ir às compras de Natal na última hora

    Boa parte dos consumidores brasileiros deve manter a tradição de deixar as compras de Natal para a última hora. Um levantamento realizado nas 27 capitais do Brasil, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, revela que 15,3 milhões de pessoas pretendem comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal. Esse contingente corresponde a 11% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano.

    Para 50% dos entrevistados, a expectativa por promoções é a principal justificativa para comprar na última hora. Outros 27% disseram que estão esperando o pagamento dos seus rendimentos ou da 2ª parcela do 13º salário e 20% alegam a falta de tempo.

    “O ideal é sempre fazer as compras com antecedência para que o consumidor tenha tempo de pesquisar e negociar, além de uma maior oferta de variedade e preços de produtos. Mas para quem deixou para a última hora, é importante se manter atento aos valores dos presentes e não extrapolar os gastos. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa sem se deixar levar pelas emoções na hora dos gastos. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

  • Consumidores de Mato Grosso foram os que mais regularizaram dívidas inadimplentes em abril

    Consumidores de Mato Grosso foram os que mais regularizaram dívidas inadimplentes em abril

    O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian revelou que, em abril, 64,8% das dívidas de consumidores inadimplentes no Centro-Oeste do país foram ressarcidas em até 60 dias após a negativação. O estado que mais quitou débitos foi o Mato Grosso (67,8%).

    Veja no gráfico abaixo os dados completos: unnamed 2

    A análise nacional mostrou que, em abril, o percentual de pagamentos em até 60 dias após a negativação de contas inadimplentes foi de 64,5%, o maior número desde o início da série histórica do indicador. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 9,1 pontos percentuais, já que no período anterior o índice marcou 55,4%.

    Veja no gráfico a seguir a movimentação mensal:

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    Na visão por setores, do total de dívidas atrasadas do segmento de “Bancos e Cartões”, 71,4% foram pagas por consumidores inadimplentes em até 60 dias após a negativação. “Utilities”, que engloba contas de luz, água e gás, ficou em segundo lugar, com 64,6% dos débitos liquidados.

    Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “ter a confiança dos credores é uma das razões pela qual o setor de Bancos e Cartões apareceu no topo das prioridades de pagamento. As pessoas ainda dão preferência para limpar seus nomes com essas instituições para seguir tendo acesso a elas”. Confira no gráfico abaixo dados completos sobre a evolução de quitação por setor:

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    Dívidas entre R$ 500 e R$ 1.000 têm o maior percentual de pagamento 

    Em abril, as dívidas cujo valores eram entre R$ 500 e R$ 1.000 foram as priorizadas (71,3%). Em seguida, foram os encargos atrasados de mais de R$10 mil que conseguiram a melhor taxa de pagamento (69,4%) e aqueles de até R$ 500 vieram na sequência (63,6%). Veja as informações completas na tabela a seguir:unnamed 5 1

    Ainda em abril, o indicador mostrou que o método mais usado para entrar em contato com os clientes foi por meio digital, correspondendo a 72% da preferência, enquanto o tradicional envio de cartas alcançou uma proporção de 54,9%.

    Paraíba foi o estado que mais quitou negativações

    O recorte por Unidades Federativas (UFs) revelou que a Paraíba liderou com a maior taxa de recuperação de crédito dos consumidores em até 60 dias da negativação (74,9%), seguido do Rio Grande do Sul (73,4%). Já os dados por região mostram que o Sul teve o melhor desempenho (68,2%), em sequência ficaram: Centro-Oeste (64,8%), Nordeste (64,7%), Norte (64,3%) e Sudeste (63,3%).

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    Metodologia

    O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

  • Governo lança certificado de crédito para estimular reciclagem no pais

    Governo lança certificado de crédito para estimular reciclagem no pais

    O governo federal lançou nesta quarta-feira (13), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa Recicla+, que institui o Certificado de Crédito de Reciclagem (CCR). A medida, formulada pelos ministérios da Economia e do Meio Ambiente, pretende estimular investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartados pelos consumidores. No evento, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que normatiza o certificado.

    A estimativa do governo é de um investimento potencial de R$ 14 bilhões por ano no setor de reciclagem. O cálculo leva em conta o quanto o país deixa de ganhar anualmente ao não reciclar grande parte de materiais e embalagens descartadas após o consumo.

    Por meio do Certificado de Crédito de Reciclagem, cooperativas de catadores, prefeituras, consórcios, iniciativa privada e microempreendedores individuais poderão, a partir da nota fiscal eletrônica emitida pela venda de matérias recicláveis, solicitar o certificado de crédito. Este documento é a garantia de que embalagens ou produtos sujeitos à logística reversa foram, de fato, restituídos ao ciclo produtivo.

    Segundo o governo, todas as notas fiscais utilizadas para a emissão do crédito de reciclagem passarão por um rigoroso processo de homologação, realizado por verificador independente, que irá atestar a veracidade, autenticidade e unicidade da nota, além da rastreabilidade do material coletado. Há ainda a garantia do retorno da massa ao setor produtivo, realizado pelo reciclador final. Cada tonelada equivale a um crédito, que pode ser comercializado com empresas que precisam comprovar o atendimento às metas de logística reversa.

    Atualmente, a legislação brasileira exige que empresas fabricantes, importadoras, distribuidoras e comerciantes de diversos tipos de produtos, como pneus, lâmpadas, óleos, agrotóxicos, eletrônicos, embalagens de plástico, vidro ou metálicas, entre outros materiais, promovam a coleta e a destinação para reciclagem após o consumo. Essa é a chamada logística reversa. Pelos cálculos do governo, cerca de 1 milhão de catadores de materiais recicláveis do país poderão ser beneficiados com o CCR, além das próprias empresas, que podem atingir suas metas de logística reversa de forma mais rápida e desburocratizada.

    “Esse programa, na verdade, certifica os 800 mil simples brasileiros, eles passam a ser agentes de reciclagem. E, do outro lado, essas empresas adquirem os créditos de reciclagem. O custo vai cair em torno de 80% para as empresas privadas que fazem a logística própria reversa de reciclagem. E, ao mesmo tempo, vamos poder transferir R$ 200, R$ 250 para cada um desses 800 mil brasileiros que já têm um salário médio de quase R$ 1 mil. Então, um aumento de 20% a 25% no salário dos brasileiros mais humildes”, destacou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

    “Vamos atuar com todos os elos da cadeia, com atenção especial aos catadores de lixo, que passam a virar agentes de reciclagem. A coleta dos resíduos separados em cada casa, cada edifício, será uma atividade complementar e uma renda extra para esses catadores de lixo”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

    Plano Nacional

    Durante a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro também assinou o decreto que institui o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instrumento previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos do governo federal, criada pela Lei 12.305/2010. Aguardado há mais de uma década, o plano estabelece diretrizes, estratégias, ações e metas para melhorar a gestão de resíduos sólidos no País. Além do encerramento de todos os lixões, já previsto pela lei, o plano prevê  aumento da recuperação de resíduos para cerca de 50% em 20 anos. Atualmente, apenas 2,2% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados.

    De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o plano prevê também o aumento da reciclagem de resíduos da construção civil para 25%, incentiva a reciclagem de materiais, contribui para a criação de empregos verdes e possibilita atendimento de compromissos internacionais e acordos multilaterais assinados pelo Brasil.