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  • Consignado do INSS: mudanças no crédito para aposentados com novo salário-mínimo e teto de juros

    Consignado do INSS: mudanças no crédito para aposentados com novo salário-mínimo e teto de juros

    O consignado do INSS é uma opção tentadora para muitos aposentados e pensionistas, já que oferece juros mais baixos em comparação a outras modalidades de crédito.

    Com o reajuste do salário-mínimo para R$ 1.518, a margem consignável também subiu, permitindo que os beneficiários comprometam até R$ 531,30 por mês com parcelas de empréstimos.

    Isso significa um aumento de R$ 37,10 no valor da parcela mensal, tornando o acesso ao crédito mais amplo. Mas será que essa facilidade é sempre uma boa ideia?

    Como funciona o consignado do INSS?

    Como funciona o consignado do INSS
    Como funciona o consignado do INSS
    Foto: Canva

    O crédito consignado do INSS funciona como um empréstimo. O valor das parcelas é descontado automaticamente da folha de pagamento do beneficiário. Na prática, isso reduz o risco de inadimplência para os bancos, permitindo que os juros sejam mais baixos do que os juros de outras opções de crédito pessoal.

    Em julho de 2024, havia aproximadamente 45 milhões de contratos ativos dessa modalidade, segundo o Portal da Transparência Previdenciária. O problema é que muitos aposentados acabam comprometendo grande parte do benefício, deixando pouco para as despesas do dia a dia.

    Outro ponto que atinge diretamente quem usa o consignado do INSS é a taxa de juros. A partir deste mês, o teto para o empréstimo com desconto em folha passou a ser de 1,80% ao mês. Para operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o limite continua em 2,46% ao mês.

    Esse aumento no teto dos juros acompanha a alta da taxa Selic, que subiu de 10,50% para 12,25% ao ano. E as previsões indicam que os juros básicos da economia podem subir ainda mais, atingindo 13,25%. Isso significa que o custo do crédito pode aumentar ao longo dos próximos meses, tornando essencial pesquisar bem antes de contratar um empréstimo.

    Como escolher a melhor taxa de juros?

    Teto dos juros do consignado aumenta, mas bancos ficam aquém do pedido
    Como escolher a melhor taxa de juros? Foto: Pixabay

    Para evitar pagar juros mais altos do que o necessário, os beneficiários do INSS podem consultar as taxas praticadas pelos bancos no aplicativo Meu INSS ou no portal do INSS. Além disso, pode solicitar a portabilidade do empréstimo para outra instituição que ofereça condições mais vantajosas.

    Uma novidade importante é que, desde 1º de janeiro, quem começar a receber benefícios do INSS pode solicitar crédito consignado imediatamente, sem precisar esperar os 90 dias que eram exigidos anteriormente.

    Mas, vale um alerta: antes do 91º dia, o beneficiário não pode fazer a portabilidade do empréstimo para outro banco. Ou seja, a primeira contratação precisa ser feita com o banco que paga o benefício. Depois desse prazo, é possível migrar para uma instituição financeira com melhores condições.

    Cuidado com golpes e endividamento excessivo

    ITBI x ITCMD
    Como escolher a melhor taxa de juros?

    Com a facilidade de acesso ao crédito consignado do INSS, também aumentam os golpes contra aposentados e pensionistas. Muitos são alvos de ligações e mensagens de supostos bancos oferecendo crédito fácil. Para evitar cair em armadilhas, sempre consulte diretamente os canais oficiais do INSS e dos bancos antes de contratar qualquer serviço.

    Além disso, antes de pegar um empréstimo, é preciso avaliar se as parcelas cabem no orçamento, mas sem comprometer despesas essenciais, como alimentação e medicamentos. O crédito é um aliado em momentos de aperto, mas também pode se tornar uma armadilha se usado sem planejamento.

    O que esperar para o futuro

    Fim do consignado INSS
    O que esperar para o futuro

    Com os juros em alta e novas regras sendo implementadas, é possível que mais mudanças ocorram no crédito consignado do INSS ao longo de 2025. Acompanhar essas alterações e entender como elas afetam o bolso é fundamental para tomar decisões financeiras mais conscientes.

    Se você ou alguém da sua família está considerando contratar um empréstimo consignado, informe-se bem, compare taxas e evite comprometer toda a renda com dívidas. O planejamento é sempre o melhor caminho para manter a tranquilidade financeira.

  • Fim do consignado INSS?

    Fim do consignado INSS?

    A possibilidade do fim do consignado INSS, uma das principais fontes de crédito para aposentados e pensionistas, está gerando grande preocupação no setor financeiro e entre os beneficiários.

    Atualmente, com a taxa de juros fixada em 1,66% ao mês, as instituições financeiras alegam que a concessão desse tipo de empréstimo se tornou inviável.

    Entenda a crise sobre o fim do consignado INSS

    Entenda a crise sobre o fim do consignado INSS
    Entenda a crise sobre o fim do consignado INSS
    • Custos elevados: As instituições financeiras argumentam que os custos operacionais para oferecer o consignado, somados à taxa de juros atual, tornam a operação financeiramente inviável.
    • Suspensão por correspondentes bancários: Algumas instituições já suspenderam a concessão do consignado por meio de correspondentes bancários, o que restringe o acesso de muitos beneficiários ao crédito.
    • Risco de interrupção total: Existe a possibilidade de que os bancos interrompam completamente a oferta do consignado, deixando milhões de aposentados e pensionistas sem acesso a essa modalidade de crédito.

    Impacto para os beneficiários

    Idosos são atendidos na Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Impacto para os beneficiários /Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    • Dificuldade em obter crédito: Com o fim do consignado, os beneficiários do INSS terão mais dificuldade em obter crédito com taxas de juros competitivas.
    • Limitação de consumo: A impossibilidade de obter crédito pode limitar o consumo e afetar a economia.
    • Busca por alternativas mais caras: Sem o consignado, os beneficiários podem ser forçados a buscar outras opções de crédito, muitas vezes com taxas de juros mais altas.

    O que o INSS diz?

    Meu inss
    O que o INSS diz?

    O Ministério da Previdência Social afirma que está analisando a situação e que a defesa dos interesses dos aposentados e pensionistas é a principal prioridade. No entanto, ainda não há uma posição oficial sobre o o fim do consignado INSS.

    O que fazer?

    Diante desse cenário, é importante que os beneficiários do INSS acompanhem as notícias e entrem em contato com seus bancos para obter informações atualizadas sobre a disponibilidade do crédito consignado.

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    Além disso, é fundamental que os representantes políticos sejam pressionados a encontrar uma solução que garanta a continuidade do consignado e a proteção dos direitos dos aposentados e pensionistas.

  • Começa a valer novo teto de juros do consignado do INSS

    Começa a valer novo teto de juros do consignado do INSS

    Entrou em vigor nesta quarta-feira (13) o novo teto de juros do consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    A medida, aprovada em 4 de dezembro pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), estabeleceu que o novo limite de juros é 1,8% ao mês para essas operações. O valor é 0,04 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,84% ao mês, que vigorava desde outubro. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,73% para 2,67% ao mês. As mudanças foram propostas pelo próprio governo.

    A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 12,75% para 12,25% ao ano.

    Desde agosto, quando começaram os cortes na Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta deveria acompanhar o movimento e propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem. Essas mudanças passam pelo CNPS.

    Impasse

    O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de discussões no início do ano. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os ministérios da Previdência Social e da Fazenda.

    Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

    A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia oum limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

    Edição: Nádia Franco
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