Tag: conservação

  • Cobra sucuri é encontrada morta com cachorro na boca

    Cobra sucuri é encontrada morta com cachorro na boca

    Cobra sucuri gigante é encontrada morta e com um cachorro, também, morto, preso em sua boca. O vídeo foi publica pelo médico veterinário Pedro Calazans, em seu perfil no Instagram.

    Veterinário salva doguinho de investida de sucuri gigante no interior do Pará

    “Quem está errado? O homem, a cobra ou o cachorro? O cachorro não é do Bioma Brasil. O Homem ‘Branco’ que matou também não! Qual a responsabilidade que nós homens temos para este equilíbrio?”, descreve em sua postagem, o veterinário.

     

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    Uma publicação compartilhada por Pedro Calazans Veterinário (@pedrocalazansluz)

    “A cobra pegou a cachorro e mesmo ele já morto o homem atirou na cobra. O homem nos contou que mataram outra cobra no mês passado e teve um casal que levou uns pedaços para comer. O Estado do Pará (PA) é gigante e quase nada é desenvolvido neste sentido socioambiental. O Perfil ainda é Brasil colônia. Terra à vista!!!!!”, Acrescentou Pedro a sua postagem.

    Sucuri: a maior serpente da América do Sul

    A sucuri, também conhecida como anaconda, é uma das maiores serpentes do mundo. Ela é encontrada na América do Sul, principalmente nas florestas tropicais da Amazônia e do Pantanal.

    A sucuri é uma serpente não venenosa, mas é uma das mais temidas do continente. Ela pode atingir até 10 metros de comprimento e pesar mais de 200 quilos.

    A sucuri é um animal semiaquático, o que significa que ela passa parte do tempo na água e parte na terra. Ela é uma excelente nadadora e pode permanecer submersa por até 30 minutos.

    Sucuri com mais de cinco metros pega raposa; vídeo incrível

    A sucuri é uma predadora oportunista e se alimenta de uma variedade de animais, incluindo peixes, mamíferos e aves. Ela é uma excelente caçadora e usa sua camuflagem para se aproximar de suas presas.

    As sucuris são consideradas animais importantes para o ecossistema. Elas ajudam a controlar a população de animais herbívoros e ajudam a manter o equilíbrio da natureza.

    Características

    As sucuris são cobras de corpo cilíndrico e comprido. Elas têm escamas lisas e brilhantes, que variam de cor de acordo com a espécie. A sucuri-verde, por exemplo, é de cor verde-escura, enquanto a sucuri-malhada é de cor marrom-avermelhada com manchas pretas.

    As sucuris têm uma cabeça grande e triangular. Os olhos e narinas estão localizados no topo da cabeça, o que permite que a cobra respire e veja enquanto está submersa.

    As sucuris são animais musculosos e fortes. Elas têm dentes afiados que ajudam a segurar suas presas.

    As sucuris são animais importantes para o equilíbrio ecológico. Elas ajudam a controlar a população de outros animais, como roedores e capivaras.

    Reprodução

    As sucuris são vivíparas, o que significa que elas dão à luz filhotes vivos. As fêmeas de sucuri podem produzir até 100 filhotes de cada vez. Os filhotes de sucuri são independentes logo após o nascimento.

    Habitat

    As sucuris são encontradas em uma variedade de habitats, incluindo florestas tropicais, pântanos e rios. Elas são mais comuns na América do Sul, mas também podem ser encontradas em partes da América Central e do Caribe.

    Ameaças

    As sucuris são ameaçadas por uma variedade de fatores, incluindo a destruição do habitat, a caça e o tráfico ilegal. A destruição do habitat é a maior ameaça às sucuris, pois reduz o espaço disponível para elas viverem e se alimentarem.

    A caça também é uma ameaça importante às sucuris. A carne de sucuri é considerada uma iguaria em algumas partes da América do Sul e a pele da sucuri é usada para fazer bolsas e outros acessórios.

    O tráfico ilegal também é uma ameaça às sucuris. As sucuris são frequentemente capturadas e vendidas como animais de estimação ou para serem usadas em shows de cobras.

    Conservação

    É importante proteger as sucuris para garantir a sobrevivência dessas importantes criaturas. Podemos fazer isso protegendo seu habitat, educando as pessoas sobre a importância das sucuris e trabalhando para combater a caça e o tráfico ilegal.

  • Confronto entre cobra e passarinho; duelo nas alturas

    Confronto entre cobra e passarinho; duelo nas alturas

    No tranquilo bosque, onde a vida pulsa em um ritmo harmonioso, um momento de intensidade selvagem do Mundo Animal interrompeu a serenidade. Um grupo de observadores presenciou um duelo épico entre uma cobra e um pássaro, quando a tranquilidade do tronco de uma árvore foi rompida pelo confronto feroz entre duas espécies aparentemente incompatíveis.

    Família que saiu de MT leva susto ao encontrar cobra no porta-malas após viagem de mais de mil km

    Batalha nas alturas: o incrível duelo entre predador e protetor”

    A Trágica Luta pela sobrevivência: cobra e pássaro no confronto definitivo

    O cenário se desenrolou quando a cobra, em busca de alimento, invadiu o ninho de um pequeno pássaro. Em um instante, o tranquilo tronco se transformou em um campo de batalha aéreo, onde o pássaro, instintivamente protetor de seus filhotes, enfrentou corajosamente o invasor escamoso.

    O duelo alcançou as alturas, desafiando a lógica e a expectativa de todos os presentes. A agilidade aérea do pássaro e a astúcia da cobra desencadearam um espetáculo de habilidade e estratégia, envolvendo manobras ágeis e investidas calculadas.

    Contudo, a cena tomou um rumo trágico quando o confronto atingiu o solo. Ali, a cobra revelou sua força formidável e, em um abraço mortal, encerrou a batalha, levando o pássaro a sucumbir.

    O bote da jararaca é um movimento rápido e preciso, que pode atingir o alvo a uma distância de até 2 metros.

    Este embate, embora doloroso de testemunhar, nos lembra da natureza implacável da vida selvagem, onde a sobrevivência muitas vezes requer uma luta feroz e implacável. É um lembrete contundente da complexidade e da brutalidade muitas vezes presente no reino animal.

    Cobra no Atacadão: quando uma cobra resolveu comparar Preços!

    No entanto, mesmo diante dessa cena impactante, podemos apreciar a incrível diversidade e as estratégias de sobrevivência adotadas pelas diferentes espécies neste vasto mundo natural, onde a vida se desenrola em um constante equilíbrio entre presa e predador.

  • Onça-pintada visita rancho de jovem em Cáceres (MT); encontro majestoso

    Onça-pintada visita rancho de jovem em Cáceres (MT); encontro majestoso

    Na tranquila zona rural de Cáceres, Mato Grosso, o jovem Willian de Oliveira recebeu uma visita inesperada e verdadeiramente magnífica em seu rancho: uma imponente onça-pintada. O acontecimento, marcado pela presença majestosa do felino, deixou tanto moradores locais quanto especialistas em vida selvagem maravilhados com a proximidade desse exemplar da fauna brasileira.

    Onça-pintada preda cervo em rio no Pantanal; registro inédito revela momento espetacular

    O encontro singular teve lugar no quintal do rancho de Oliveira, onde a onça-pintada surpreendeu ao adentrar o ambiente, exibindo toda a sua beleza e imponência. Sorte ou não, a visita da onça foi tranquila e breve, deixando um rastro de admiração e fascínio pela presença da espécie tão emblemática.

    Inesperada presença: onça-pintada encanta moradores ao visitar rancho em Cáceres

    Momento único: onça-pintada visita quintal, deixando rastro de admiração

    Felizmente, o felino não apresentou comportamentos agressivos e seguiu seu caminho em meio à exuberante vegetação local, desaparecendo suavemente entre as folhagens. A passagem rápida, mas marcante, proporcionou a Willian e à comunidade local um vislumbre raro e especial de um dos grandes símbolos da biodiversidade brasileira.

    A onça-pintada, também conhecida como jaguar, é o maior felino das Américas e é reconhecida por sua pelagem marcada por manchas únicas e por sua presença majestosa nos ecossistemas em que habita. Sua presença na região de Cáceres é um testemunho da importância da conservação dos ambientes naturais, permitindo que esses animais mantenham seu papel vital na cadeia ecológica.

    Para entender melhor esse fenômeno, especialistas em vida selvagem sugerem que, devido à constante pressão humana sobre áreas naturais, os animais silvestres podem ocasionalmente adentrar ambientes urbanos ou rurais em busca de alimento ou espaço, reforçando a necessidade contínua de preservação e convivência harmoniosa com a vida selvagem.

    Fotógrafo registra momento raro de ternura entre onças-pintadas no Pantanal

    O registro desse evento único serve como um lembrete da beleza da natureza selvagem e da importância de conservarmos os ecossistemas naturais, garantindo não apenas a sobrevivência dessas magníficas criaturas, mas também a preservação da rica biodiversidade de nosso país.

    Encontros como esse, ainda que breves, reforçam a necessidade de coexistência respeitosa entre seres humanos e animais selvagens, despertando a consciência sobre a importância da preservação ambiental para garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

    Este momento ímpar certamente deixou uma marca indelével na memória do jovem Willian de Oliveira e de todos os que testemunharam essa ilustre visita da onça-pintada em seu rancho, reforçando a beleza e a importância da vida selvagem em nosso mundo.

    Volta a repercutir nas redes sociais um vídeo registrado por um estrangeiro que mostra o exato momento em que uma onça-pintada ataca uma capivara na região do Pantanal.
    Onça pintada do pantanal

    A Dieta da Onça-Pintada no Pantanal: Uma Jornada Alimentar Versátil

    A onça-pintada (Panthera onca), soberana das terras do Pantanal, é uma espécie que se destaca não apenas por sua beleza majestosa, mas também pela adaptabilidade de sua dieta. Nesse ecossistema rico, ela exibe uma impressionante variedade de preferências alimentares.

    Magnífico encontro com onças no meio da estrada

    O Cardápio da Onça-Pintada

    Sua dieta diversificada inclui uma ampla gama de presas terrestres e aquáticas. Entre as presas terrestres, destacam-se mamíferos de médio e grande porte, como capivaras, veados, porcos-do-mato e répteis, como jacarés. Esses animais compõem parte substancial da dieta da onça-pintada no Pantanal.

  • Fotógrafo registra momento raro de ternura entre onças-pintadas no Pantanal

    Fotógrafo registra momento raro de ternura entre onças-pintadas no Pantanal

    No coração do Pantanal, região do Mundo Animal, em Mato Grosso (MT), o renomado fotógrafo Fábio Paschoal capturou um momento excepcional entre duas majestosas onças-pintadas, oferecendo ao mundo uma visão íntima e pouco comum do comportamento desses felinos impressionantes.

    A onça-pintada

    Fábio descreveu o encontro com Fera e Jafar como um verdadeiro espetáculo de amor animal. Em suas próprias palavras, “Normalmente rolam uns rosnados e até umas patadas quando onças-pintadas estão acasalando. Mas nesse dia, eles só trocaram carícias.” O fotógrafo destacou a serenidade e a harmonia incomum que testemunhou entre os felinos.

     

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    Uma publicação compartilhada por Fábio Paschoal | Fotógrafo de natureza e guia de safari (fotos) (@fabiopaschoalpantanal)

    Momento de intimidade entre as onças Fera e Jafer no Pantanal

    As imagens deslumbrantes retratam momentos de intimidade entre Fera e Jafar, onde a habitual agressividade e os rugidos característicos desse período de acasalamento deram lugar a um afeto surpreendente. “Foi como testemunhar um lado mais suave desses magníficos animais. Eles pareciam verdadeiramente apaixonados, trocando carícias suaves e olhares ternos”, afirmou Fábio Paschoal.

    Onça-pintada aparece no meio da estrada e deixa motorista sem reação

    Para os especialistas em vida selvagem, esse tipo de comportamento é incomum de ser observado, especialmente durante a temporada de acasalamento, quando as onças-pintadas costumam exibir uma postura mais agressiva e territorial. A cena cativante registrada por Paschoal oferece uma perspectiva ímpar sobre a complexidade do comportamento animal.

    As onças-pintadas, consideradas símbolos da biodiversidade do Pantanal, são conhecidas por sua imponência e ferocidade, mas as imagens capturadas por Fábio Paschoal fornecem uma narrativa delicada e comovente sobre a vida e os laços afetivos desses felinos extraordinários.

    Onça pintada do pantanal
    Onça pintada do pantanal

    O registro desses momentos íntimos e serenos entre Fera e Jafar não apenas encanta os amantes da natureza, mas também suscita questões fascinantes sobre a vida selvagem e a riqueza comportamental das espécies animais.

    As fotografias de Paschoal não apenas cativam os olhos, mas também despertam uma profunda admiração pela beleza e complexidade do mundo animal, destacando a importância de preservar e proteger o habitat dessas magníficas criaturas para as gerações futuras.

  • Resgate de cobra jiboia viraliza nas redes sociais

    Resgate de cobra jiboia viraliza nas redes sociais

    Um resgate de cobra jiboia viralizou nas redes sociais e chamou a atenção do renomado biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras. De acordo com a narrativa de Henrique, o resgate aconteceu na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro (RJ).

    Nas imagens, um jovem aparece tentando retirar a cobra jiboia do meio de uma movimentada avenida. Porém, a cobra tenta ir cada vez mais para o meio da pista, onde corria o risco de ser atropelada.

    Vídeo mostra cobra jiboia se refresca em riacho

    O jovem, então resolveu arrastar a jiboia pela cauda. A cobra até investiu alguns botes no rapaz, que por sorte, conseguiu se desvencilhar do ataque.

    Herói de Macaé salva cobra jiboia

    Conhecendo a jiboia: uma serpente fascinante das Américas

    a jiboia, cientificamente conhecida como Boa constrictor, é uma serpente não venenosa encontrada em várias partes das Américas. Elas são conhecidas por sua aparência robusta e por serem constritoras, o que significa que elas matam suas presas por constrição, apertando-as até sufocá-las.

    Jiboia e lobete flagrados em um duelo selvagem e emocionante

    As jiboias têm uma ampla variedade de cores e padrões, ajudando na camuflagem em diferentes ambientes, desde florestas tropicais até áreas mais áridas.

    Essas cobras são carnívoras e se alimentam principalmente de mamíferos, aves e répteis. São animais solitários, exceto durante a época de acasalamento. Elas costumam ser encontradas em árvores, mas também podem ser vistas no chão, em tocas ou em áreas próximas à água.

    As jiboias são predadoras oportunistas, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo roedores, lagartos, aves e mamíferos.
    As jiboias são predadoras oportunistas, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo roedores, lagartos, aves e mamíferos.

    A jiboia desempenha um papel importante no controle populacional de roedores e outras presas menores, e, devido à sua natureza não venenosa e geralmente tranquila, elas são frequentemente mantidas como animais de estimação em cativeiro por entusiastas de répteis.

  • Onça-pintada preda cervo em rio no Pantanal; registro inédito revela momento espetacular

    Onça-pintada preda cervo em rio no Pantanal; registro inédito revela momento espetacular

    Um momento espetacular e nunca antes documentado foi capturado em vídeo no coração do Pantanal em Mato Grosso. Um registro surpreendente publicado na página Pantanal Oficial no Instagram revela a extraordinária habilidade de uma Onça-Pintada em uma caçada bem-sucedida a um cervo às margens de um rio.

    Magnífico encontro com onças no meio da estrada

    Registro inédito revela momento espetacular da onça-pintada

     

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    Uma publicação compartilhada por Pantanal Oficial (@pantanaloficial)

    O vídeo cativante mostra o cervo tranquilamente caminhando ao longo das margens do rio, enquanto a majestosa Onça-Pintada acompanha cautelosamente cada movimento de sua presa de um ponto elevado no barranco. Com maestria e agilidade notáveis, a onça se prepara para o momento decisivo.

    Magnífico registro de onça-pintada as margens do Rio Paraguai em Mato Grosso

    Em um salto incrível e preciso, a Onça-Pintada investe sobre o cervo, imobilizando-o instantaneamente. A cena, embora intensa, destaca a natureza selvagem e a habilidade predatória dessa espécie emblemática.

    O registro deste evento único é de valor inestimável para pesquisadores, amantes da natureza e entusiastas da vida selvagem. O Pantanal, conhecido por sua riqueza em biodiversidade, continua a revelar facetas incríveis e raras da interação entre suas espécies, proporcionando vislumbres fascinantes da dinâmica entre predadores e presas.

    O Cardápio da Onça-Pintada

    A Onça-Pintada, como topo da cadeia alimentar e um dos principais predadores do ecossistema do Pantanal, desempenha um papel vital na regulação populacional e na saúde do ambiente natural. O registro deste evento não apenas destaca a força e a destreza deste felino magnífico, mas também sublinha a importância de preservar e proteger essas espécies e seus habitats.

    O esturro de uma onça-pintada deixou turistas surpresos no Pantanal, em Mato Grosso – MT.
    O esturro de uma onça-pintada deixou turistas surpresos no Pantanal, em Mato Grosso – MT. Foto: Canva.com/photo.

    Este vídeo extraordinário serve como um lembrete da complexa teia da vida selvagem, ressaltando a necessidade contínua de conservação e manejo sustentável para garantir a sobrevivência não apenas das Onças-Pintadas, mas de todas as espécies que chamam o Pantanal de lar.

    Filhote de onça-pintada é encontrado em canavial; imagem adorável

    A página Pantanal Oficial no Instagram oferece um olhar único e valioso para a vida selvagem dessa região deslumbrante, e este registro exclusivo é apenas mais um exemplo do fascinante espetáculo que o Pantanal tem a oferecer.

    Compartilhando insights inestimáveis sobre a vida animal, esta descoberta reitera a importância de proteger e preservar ambientes naturais como o Pantanal, onde essas interações incríveis entre predadores e presas continuam a surpreender e encantar.

  • A fascinante sucuri: curiosidades e habitat

    A fascinante sucuri: curiosidades e habitat

    A sucuri (Eunectes murinus) é uma das maiores serpentes do continente americano, reconhecida por sua imponência e habilidades adaptativas. Habita principalmente ecossistemas aquáticos, como rios, pântanos e áreas alagadas, onde pode se movimentar facilmente.

    Maior Serpente das Américas

    Habitat e Distribuição

    Encontrada principalmente na América do Sul, a sucuri pode ser avistada em regiões tropicais e subtropicais, como a Bacia Amazônica, o Pantanal e outras áreas alagadas. Essas serpentes são adaptadas para viver em ambientes aquáticos, sendo frequentemente vistas em corpos d’água calmos e rios lentos.

    Sucuri com mais de cinco metros pega raposa; vídeo incrível

    Características Marcantes

    A sucuri se destaca não apenas por seu tamanho impressionante, podendo atingir até cerca de 8 metros de comprimento, mas também pela sua habilidade de nadar silenciosamente, utilizando seu corpo musculoso e sua forma hidrodinâmica para se deslocar pela água com destreza.

    As sucuris ajudam a manter o equilíbrio do ecossistema, reciclando nutrientes e dispersando sementes.

    Estratégia de Caça e Alimentação

    Sua dieta consiste principalmente de animais aquáticos, como peixes, anfíbios, aves e mamíferos que se aproximam das margens dos rios para se alimentar ou beber água. A sucuri usa a estratégia de emboscada, aguardando pacientemente para capturar suas presas.

    Mitologia e Importância Ecológica

    Na cultura local de algumas regiões, a sucuri é envolta em mitos e lendas, muitas vezes sendo retratada como uma serpente mítica e poderosa. No entanto, sua presença nos ecossistemas é de importância crucial, mantendo o equilíbrio das populações de suas presas e contribuindo para a dinâmica dos habitats aquáticos.

    Conservação e Coexistência

    Apesar de sua reputação temida, a sucuri desempenha um papel importante na cadeia alimentar dos ambientes aquáticos. A preservação desses habitats e o entendimento da ecologia dessas serpentes são fundamentais para a coexistência harmoniosa entre esses predadores e outros seres vivos.

    A sucuri, com sua imponência e papel ecológico, permanece como um símbolo da biodiversidade e dos mistérios dos ecossistemas aquáticos das Américas.

  • Plano de bioeconomia para a Amazônia será de longo prazo, diz Mourão

    Plano de bioeconomia para a Amazônia será de longo prazo, diz Mourão

     

    O vice-presidente Hamilton Mourão é resoluto em sua missão a frente do Conselho Nacional da Amazônia Legal: modernizar a fiscalização, legalizar as atividades econômicas, impulsionar o crescimento sustentável e desenvolver a região sem a exploração predatória – marca de avanços civilizatórios desenfreados em outras regiões do planeta que deixou cicatrizes.

    Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, o general Mourão, que lidera os esforços do governo federal para dialogar, preservar e apoiar a fiscalização ambiental no território amazônico, afirmou que há uma preocupação genuína com o legado de preservação que será deixado pela geração atual para os brasileiros do futuro. “O tema da sustentabilidade, da preservação do meio ambiente, é um tema do século 21. A nossa geração tem que ter a capacidade de manter os recursos naturais do planeta para que nossos filhos e netos continuem a fazer uso desse bem, que é um bem comum a todos.”

    As Forças Armadas, afirma Mourão, são uma importante manifestação do Estado brasileiro em uma área vasta e de ecossistema denso, difícil de ser integralmente coberta por qualquer tipo de serviço. “Um dos grandes problemas da Amazônia é a ausência da presença do Estado. O Estado brasileiro não se faz presente da forma que deveria ser. A única presença estatal que temos lá, praticamente, são as Forças Armadas. Além da missão de garantir as fronteiras, temos apoiado as agências que têm a responsabilidade de fiscalização ambiental na região”, afirmou.

    Para Mourão, a região amazônica – que compreende 60% de todo o território do país – necessita de atenção especial, tanto no desenvolvimento econômico quanto em incentivos sociais de conscientização e de regularização de atividades que podem ser consideradas predatórias e danosas ao meio ambiente. Para tanto, agências regulatórias e fiscalizatórias da região precisam ser resgatadas e remodeladas, de maneira a serem independentes do suporte militar que atualmente é fornecido.

    “A nossa visão, como gestores do Estado brasileiro, é que as agências ambientais têm que passar por um processo de recuperação da capacidade operacional. Nós [o governo federal] herdamos essas agências com efetivo extremamente reduzido. Os instrumentos de trabalho precisam ser modernizados”, ponderou.

    Segundo Mourão, toda polêmica surgida em 2019 sobre a alta do desmatamento e das queimadas na região poderá ser suprimida por resultados positivos crescentes, que se propaguem através de um longo e consistente plano de conservação e modernização da região. “Não podemos prometer algo que não temos condições de cumprir. Nossa visão clara é que no próximo ciclo de acompanhamento e monitoramento precisamos ter índices menores de queimada e desmatamento dos anos anteriores. Há um planejamento estratégico que sinaliza a médio e longo prazo o que deve ser feito na Amazônia”, afirmou.

    “A Amazônia já tem uma área humanizada, onde houve o encontro da população com a floresta. Temos que explorar essa região de forma consciente, regenerar áreas que estão devastadas, ao mesmo tempo que aumentamos a produtividade”, argumentou Mourão sobre uma forma racional de coexistência entre os povos que vivem na região amazônica e as atividades comerciais.

    Bioeconomia

    Questionado sobre o modelo de negócios ideal para a região, Mourão afirmou que acredita que o modelo “bioeconômico” – terminologia usada para definir um mercado que tenha como base os recursos biológicos recicláveis, renováveis e com consumo e exploração conscientes – seja a melhor alternativa. “A Amazônia, por suas características, não é um lugar de produção em escala. É local de produção sustentável, usando a riqueza da biodiversidade existente. Temos que mapear cadeias de valor, melhorar a infraestrutura logística sustentável – o aproveitamento das hidrovias, construção de pequenos portos para escoar produção – e, óbvio, atrair a atenção do investimento privado.”

    Mourão afirmou ainda que solicitou recursos “a fundo perdido” a grandes bancos que atuam na região para “a proteção e a preservação da Amazônia”. “As grandes empresas são voltadas para a agenda moderna do empresariado, a ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês). Conversei com grandes bancos que atuam na região e a ideia é que eles adotem linhas de financiamento com juros melhores para atividades voltadas à bioeconomia. E, claro, invistam, na medida do possível, na preservação local”, concluiu.

    Regularização fundiária

    Para o vice-presidente, há um consenso geral sobre regularizações fundiárias no estado do Amazonas. “É uma opinião unânime em todos os diálogos com lideranças, mas parece que há uma barreira intransponível para avançarmos no processo. Cerca de 500 mil famílias não tem o título da terra que vivem há 30, 40 anos”, argumentou.

    Mourão citou famílias que foram realocadas no período de construção da hidrelétrica de Itaipu, localizada no Paraná, entre as décadas de 70 e 80. Essas famílias, que viviam tradicionalmente na região que hoje é a bacia da hidrelétrica paranaense, foram assentadas em regiões que fazem parte da floresta amazônica sem nunca ter recebido o título das propriedades para onde foram transferidas.

    “Essas famílias não têm acesso a financiamentos e nem assistência técnica rural. Isso causa uma exploração predatória nas pequenas propriedades. O Estado brasileiro colocou essas pessoas lá e as abandonou”, esclarece o vice-presidente. “Precisamos titular a terra para essas pessoas, dar o registro em cartório e, a partir daí, eles entrarem efetivamente no sistema capitalista”, disse.

    Mourão citou ainda que imagens de satélite poderão ser aliadas na regularização das propriedades. As imagens seriam comparadas com a documentação disponível, e que o processo agilizaria 90% dos processos existentes.

    Agronegócio

    Em relação ao agronegócio, o general Hamilton Mourão tem uma visão estratégica sobre a influência da atividade econômica que ainda é pequena na Região Norte. Ao tratar do assunto, foi enfático ao dizer que “o agronegócio é um hard power no nosso país”. O conceito remete ao termo sociológico que define um setor econômico ou político que tem o poder de influenciar, ou “puxar”, outros setores da sociedade para a linha de frente do debate e das políticas públicas.

    “Não se pode falar de segurança alimentar no mundo, hoje, sem que o Brasil esteja sentado à mesa. Alimentamos mais de 1/7 da população mundial hoje. Isso dá mais de um bilhão de pessoas com comida brasileira na mesa. Óbvio que isso traz concorrência para outros países. Temos tecnologia, espaço vital, tudo em grande escala”. Mourão conclui que certos grupos se aproveitam da dimensão do agronegócio brasileiro para conectá-lo imediatamente ao desmatamento e às práticas predatórias, o que não é, em sua opinião, verdade.

    Imagem do Brasil no exterior

    “Temos que fazer uso de um sistema de comunicação social eficiente”, afirmou o presidente ao discutir a imagem do Brasil e a defesa da floresta amazônica no exterior. Hamilton Mourão acredita que uma campanha de conscientização com medidas visíveis, baseada na orientação atual do governo, poderá reverter a imagem negativa que foi dada à gestão ambiental da Amazônia em 2019, quando lideranças de outros países criticaram abertamente a política ambiental brasileira.

    “Em nenhum momento deixamos de reconhecer que existem problemas ligados ao desmatamento, à queimadas, à exploração ilegal. É responsabilidade do Estado brasileiro não deixar que isso aconteça”, reiterou.

    Fundo Amazônia

    Autodeclarado defensor do teto de gastos, Mourão afirmou que a medida é a “grande âncora fiscal que temos hoje”, e que não há possibilidade de desrespeito à norma. Portanto, há uma discussão sobre o uso das verbas do chamado Fundo Amazônia – uma iniciativa internacional para financiar programas de preservação da floresta – na esfera federal. Mourão acredita que a verba deve ser usada pelos estados, que podem concretizar projetos benéficos tanto para o bioma quanto para a população que depende dele.

    Exploração mineral

    Sobre a possibilidade de viabilizar a exploração mineral em terras indígenas de forma legal, Mourão se disse reticente sobre o debate, que ainda não conta com apoio do Congresso Nacional. “A ilegalidade beneficia determinados grupos. Devemos saber ter diálogo com o Congresso para que o povo entenda a importância do assunto.”

    “A Amazônia é a última fronteira inexplorada do mundo. Fora a Antártica, temos a Amazônia. Mas a exploração tem que acontecer dentro dos olhares do século 21. Temos que saber utilizar os recursos da Amazônia de uma maneira racional. Há um amplo espectro de produção. E a produção mineral também tem que ser feita de forma sustentável”, argumentou.

    Em uma possível legalização de atividades de extração mineral em reservas indígenas – prática que já acontece há muitos anos, mas de maneira ilegal, segundo o vice-presidente -, as comunidades seriam beneficiadas, assim como o Estado, que recolheria divisas e poderia investir na preservação consciente e sustentável das atividades econômicas.

    Uma vez que se conceda uma lavra de determinado minério em uma terra indígena, a operação será feita dentro dos parâmetros da legislação ambiental, de forma organizada. A etnia vai receber royalties, o Estado vai recolher imposto. Teremos uma atividade legal, e não as ilegalidades que prosperam hoje.

    Maior fiscalização

    Sobre o monitoramento de irregularidades em todo o vasto território que compreende a floresta amazônica, Mourão afirmou que o satélite que está sendo desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações ajudará nos alertas de ocorrências que podem ser evitadas enquanto acontecem, e não com o atraso de dias, semanas ou mesmo meses, como é o sistema atual. “Não adianta eu saber que tem terras sendo queimadas ou devastadas depois disso já ter acontecido. Teremos um satélite com tecnologia nossa. Teremos um sistema de alerta diário, via radar. É importante ter essa conjugação de esforços, e que esses dados estejam diariamente disponíveis para quem tem a responsabilidade de impedir ilegalidades”, finalizou.

    Edição: Liliane Farias