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  • Mato Grosso segue decisão nacional e aumenta ICMS sobre combustíveis

    Mato Grosso segue decisão nacional e aumenta ICMS sobre combustíveis

    Em cumprimento à decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Mato Grosso adotará o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis a partir do próximo sábado (1º). A medida, que visa unificar a tributação estadual em todo o país, resultará em um reajuste de R$ 0,10 por litro de gasolina e R$ 0,06 por litro de diesel.

    É importante ressaltar que a decisão de aumentar o ICMS não partiu do Governo de Mato Grosso, mas sim do Confaz, órgão colegiado nacional responsável por definir políticas fiscais e harmonizar a cobrança do imposto em todo o território nacional. As decisões do Confaz têm caráter vinculante, ou seja, os estados são obrigados a segui-las.

    O aumento do ICMS nos combustíveis terá um impacto direto no bolso dos consumidores, elevando o custo de vida e afetando diversos setores da economia. A medida também pode gerar inflação e reduzir o poder de compra da população.

    O que é o Confaz?

    O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) é um órgão colegiado composto pelos secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal. Ele tem como objetivo principal promover a harmonização da legislação tributária e a cooperação entre os entes federados. O Confaz é responsável por definir as alíquotas mínimas e máximas do ICMS, além de outras normas relacionadas à tributação.

    Impacto do aumento do ICMS

    O aumento do ICMS sobre os combustíveis terá um impacto significativo na economia, afetando tanto os consumidores quanto as empresas. O aumento dos custos de transporte, por exemplo, poderá resultar em um encarecimento dos produtos, gerando uma reação em cadeia que pode afetar toda a cadeia produtiva.

  • Confaz reduz burocracia para doações ao Rio Grande do Sul

    Confaz reduz burocracia para doações ao Rio Grande do Sul

    As doações de mercadorias ao Rio Grande do Sul serão dispensadas de documentos fiscais para o transporte até o fim de junho, decidiu o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal. Essa é uma das medidas de ajuda para o estado, que enfrenta uma crise humanitária após as fortes enchentes.

    Além de facilitar as doações, o Confaz flexibilizou as obrigações tributárias. A implementação da Nota Fiscal Eletrônica pelos produtores rurais do estado foi adiada para 1º de janeiro de 2025. Além disso, o conselho autorizou o Rio Grande do Sul a isentar de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a compra de máquinas, equipamentos e peças necessárias para a recuperação das empresas nos municípios afetados.

    Para aliviar o caixa das empesas, o Confaz também autorizou o governo gaúcho a não cobrar juros e multas por atraso no pagamento de ICMS que vence entre abril e junho. O Confaz manteve os créditos de ICMS para as mercadorias em estoque perdidas, destruídas ou roubadas após o evento climático extremo. A medida evitará que as empresas percam os bens e ainda sejam punidas com a perda de créditos fiscais (direito a ressarcimento) previamente acumulados.

    Em nota, o Confaz informou que as medidas pretendem não apenas ajudar na recuperação das áreas afetadas, mas implementar uma estrutura que permita maior resiliência a futuros desafios climáticos e econômicos.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Confaz divulga nova tabela de preços médios de combustíveis

    Confaz divulga nova tabela de preços médios de combustíveis

    O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou a nova tabela para o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) de combustíveis nos estados e Distrito Federal. A portaria que traz o preço de cinco produtos foi publicada na edição desta quinta-feira (25) do Diário Oficial da União (DOU).

    Os novos valores começam a valer a partir de 1º de junho e não refletem, necessariamente, os preços na bomba de combustível dos postos. Foram divulgados os preços para querosene de aviação, etanol, gás natural veicular, gás natural industrial e óleo combustível.

    O Confaz considera como critério a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final em até 60 meses anteriores à sua fixação. A tabela do PMPF serve de base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

    Contudo, também a partir de 1º de junho, entra em vigor a alíquota única e fixa do ICMS para a gasolina. A cobrança será de R$1,22 por litro em todo o território nacional. Atualmente, as alíquotas são proporcionais ao valor e são definidas por cada estado, variando geralmente entre 17% e 18%. A mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do tributo é embutido no preço de revenda.

    A mudança na regra tributária foi instituída pela Lei Complementar 192/2022. O valor das alíquotas fixas foi definido em março deste ano pelo Confaz. No caso do diesel, a alteração já está valendo desde 1º de maio, com uma cobrança de R$ 0,94 por litro.

  • Confaz publica nova tabela para preço médio ponderado de combustíveis

    Confaz publica nova tabela para preço médio ponderado de combustíveis

    O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou hoje (10) uma nova tabela para o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) de combustíveis nos estados e Distrito Federal. A portaria com os novos valores está no Diário Oficial da União (DOU) e começa a valer a partir da próxima quinta-feira (16).

    A tabela do PMPF serve de base de cálculo do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), “para fins de substituição tributária, nas operações com Diesel S10, Óleo Diesel, Gás Liquefeito de Petróleo GLP/P13 e GLP”.

    Ela considera como critério a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final em até 60 meses anteriores à sua fixação. A medida, entretanto, é de adoção facultativa para os estados e o Distrito Federal e necessariamente não define os preços na bomba de combustível dos postos.

  • Estados e União participam de nova audiência sobre ICMS no STF

    Estados e União participam de nova audiência sobre ICMS no STF

    Representantes de estados e do governo federal se reuniram ontem (3) em mais uma audiência da comissão que busca conciliação envolvendo a compensação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos essenciais, como combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos. 

    Na reunião, os estados defenderam a competência exclusiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tratar sobre a alíquota do imposto e voltaram a pedir a compensação imediata das perdas de arrecadação com parcelas de dívidas com a União.

    Além disso, os representantes estaduais querem a participação de indicados pelos governos eleitos no pleito deste ano para ampliar as negociações.

    O trabalho da comissão seria encerrado amanhã (4), mas as partes concordaram em prorrogar as discussões para novas audiências. A primeira reunião foi realizada em agosto deste ano.

    A questão é discutida na ação em que o presidente Jair Bolsonaro defende a limitação da alíquota do tributo, nos 26 estados e no Distrito Federal. O impasse jurídico começou após a sanção da Lei Complementar 192/2022. Com a lei, os estados ficaram impedidos de cobrar mais de 17% ou 18% de ICMS sobre esses bens e serviços.

    Os governos locais afirmam que as leis que tratam do ICMS sobre combustíveis atrapalham a programação orçamentária dos estados e derrubam a arrecadação.