Tag: Condenado

  • Réu é condenado em Lucas do Rio Verde por estupro, tentativa de feminicídio e agressão

    Réu é condenado em Lucas do Rio Verde por estupro, tentativa de feminicídio e agressão

    O Tribunal do Júri da comarca de Lucas do Rio Verde (a 332 km de Cuiabá) condenou Gilberto Rodrigues dos Anjos a 22 anos, 7 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de estupro, tentativa de feminicídio e lesão corporal qualificada pela violência de gênero. O julgamento foi realizado no dia 25 de março, e a decisão determina que o réu não poderá recorrer da sentença em liberdade.

    Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, os crimes ocorreram na madrugada de 17 de setembro de 2023. Por volta das 2h, Gilberto invadiu a residência da vítima identificada pelas iniciais D.C.C. e, mediante violência e grave ameaça, a forçou a manter relação sexual não consentida. Para tentar garantir impunidade ao crime de estupro, ele tentou matar a vítima, mas a ação foi frustrada após ela reagir com luta corporal.

    Durante o ataque, a mãe da vítima, L.R.C., também foi agredida com socos no rosto ao tentar socorrer a filha. Os gritos das duas mulheres chamaram a atenção de vizinhos, e o agressor fugiu do local logo em seguida.

    O caso chocou a população local pela brutalidade, e o julgamento no Fórum de Lucas do Rio Verde contou com forte comoção por parte de familiares e representantes de movimentos em defesa das mulheres. A condenação foi recebida como um passo importante na busca por justiça para as vítimas.

    Gilberto Rodrigues dos Anjos também é réu em outro caso de grande repercussão: uma chacina ocorrida no município de Sorriso, em 24 de novembro de 2023. Na ocasião, ele invadiu uma casa e assassinou uma mãe e suas três filhas, com idades entre 10 e 19 anos. Ele responderá a júri popular também por esses crimes.

  • Tribunal de Justiça de Mato Grosso mantém condenação de homem por uso de CNH falsa

    Tribunal de Justiça de Mato Grosso mantém condenação de homem por uso de CNH falsa

    A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu manter a condenação de um homem que apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa durante uma abordagem policial em Cuiabá. A decisão confirma a sentença da 6ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, que havia condenado o réu a dois anos e quatro meses de prisão, além de dias-multa, a serem cumpridos em regime inicial semiaberto.

    O caso teve início em 11 de junho de 2016, quando o acusado foi abordado pela polícia na Rua da Fartura, no bairro Planalto, em Cuiabá. Durante a verificação dos documentos, a CNH apresentada indicava permissões para as categorias AD, com validade até janeiro de 2019. No entanto, uma conferência detalhada dos dados revelou que o documento verdadeiro do acusado autorizava apenas a condução de veículos da categoria A, e sua validade havia expirado em janeiro de 2014.

    No Recurso de Apelação Criminal, o réu pleiteou sua absolvição, argumentando que as provas apresentadas no julgamento inicial eram insuficientes e que ele desconhecia que o documento estava “com categoria errada na impressão”. Entretanto, a acusação foi fortalecida por um Laudo Pericial que comprovou a falsificação do documento, além dos depoimentos dos policiais envolvidos na abordagem e da própria mãe do réu.

    Ao analisar o recurso, o relator, desembargador Marcos Machado, ressaltou que o próprio apelante admitiu durante os depoimentos que não havia realizado os testes necessários para obter a CNH da categoria D. Ele também confessou ter adquirido o documento por R$ 700,00 de um funcionário do Detran, sem, no entanto, identificar o intermediário ou fornecer comprovantes da transação.

    Diante dos fatos, a 1ª Câmara Criminal concluiu que a responsabilização penal do acusado pelo uso de documento falso deveria ser mantida. O voto do relator foi seguido por unanimidade pelos demais membros da Câmara, consolidando a condenação.

  • Casal de amantes é condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Mato Grosso

    Casal de amantes é condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Mato Grosso

    Um casal foi condenado pelo Tribunal do Júri de Rondonópolis-Mato Grosso, na quarta-feira (17) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A mulher foi sentenciada a 26 anos de reclusão, enquanto o homem recebeu uma pena de 19 anos. O julgamento, que durou 12 horas, confirmou a responsabilidade dos réus na morte de Edmilson Ferreira da Silva, mecânico e companheiro da mulher.

    A promotora de Justiça substituta Ana Flávia de Assis Ribeiro, que atuou no caso, informou que não pretende recorrer da sentença, satisfeita com o veredicto dos jurados que acolheram a tese do Ministério Público de que o crime foi cometido por motivo torpe. O homicídio ocorreu no dia 5 de março de 2021, na residência do casal na Rua Pires de Andrade, em Rondonópolis. Após o assassinato, os réus ocultaram o cadáver e esvaziaram a casa, transportando todos os móveis em um caminhão de mudança antes de fugirem para o estado de Goiás.

    Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), o relacionamento entre a mulher e Edmilson era conturbado e marcado por agressões. A mulher mantinha um relacionamento extraconjugal com o outro réu e, de acordo com as investigações, ela simulava ter sido agredida e ameaçada de morte para convencer o amante a participar do plano de assassinar Edmilson.

    O casal foi preso no estado de Goiás e não terá o direito de recorrer da sentença em liberdade.

  • Homem é condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Mato Grosso

    Homem é condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Mato Grosso

    Na quarta-feira (17), um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri de Vila Rica, Mato Grosso, a 15 anos de reclusão e 45 dias-multa pelo homicídio qualificado de Édio Martins da Cruz, ocultação de cadáver e coação de duas testemunhas. O crime ocorreu em maio de 2020 na Gleba Carlos Peliciolli, zona rural de Santa Terezinha. A vítima foi morta a facadas e seu corpo foi jogado no Rio Beleza.

    O Conselho de Sentença aceitou a tese do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), reconhecendo que o crime foi cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima. O condenado deverá cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade, pois já estava preso cautelarmente e havia fugido por dois anos anteriormente. A promotora de Justiça substituta Clarisse Moraes de Ávila atuou no julgamento.

    De acordo com a denúncia do MPMT, o homicídio ocorreu à noite, em frente a um bar, onde a vítima foi surpreendida embriagada e sozinha. A vítima foi agredida e esfaqueada. Após o assassinato, Carlos Gomes de Castro, com a ajuda de outra pessoa, transportou o corpo em uma motocicleta até as margens do Rio Beleza e jogou o corpo de uma ponte. Posteriormente, ele ameaçou duas testemunhas.

    Uma segunda pessoa também foi denunciada pelo MPMT por participação no crime. Este coautor foi condenado em 2022 pelo crime de ocultação de cadáver, após o processo ser desmembrado.

  • Homem é condenado a 20 anos por matar esposa e ocultar cadáver em Mato Grosso

    Homem é condenado a 20 anos por matar esposa e ocultar cadáver em Mato Grosso

    Em Colniza, Mato Grosso, um homem foi condenado a 20 anos e dois meses de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Além da qualificadora do feminicídio, os jurados concluíram que o crime foi cometido com emprego de meio cruel. A sentença também foi agravada pelo fato de ter sido praticado na presença da filha do casal, de apenas dois anos.

    Segundo o promotor de Justiça substituto Bruno Barros Pereira, o réu e a vítima, Ângela Rocha Pereira, viviam em união estável. O crime ocorreu na noite de 23 de abril de 2022, por volta das 23h, na residência do casal. Ângela foi morta com 14 golpes de faca após uma discussão.

    Após o assassinato, o réu colocou o corpo da vítima no carro, levou-o até o lixão da cidade e ateou fogo para ocultar as provas. Apesar de tentar alterar a cena do crime, manchas de sangue foram encontradas no teto do quarto do casal.

    O condenado está preso e não terá direito a recorrer da sentença em liberdade.

  • Homem de 65 anos é preso por estupro de vulnerável em Lucas do Rio Verde

    Homem de 65 anos é preso por estupro de vulnerável em Lucas do Rio Verde

    A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde cumpriu, nesta terça-feira (16), mandado de prisão referente a condenação aplicada a um homem de 65 anos pelo crime de estupro de vulnerável.

    A sentença, proferida pelo juiz da Vara Criminal da Comarca, condenou o suspeito a 8 anos de reclusão. O crime ocorreu em setembro de 2021, quando a vítima, que na época tinha apenas 3 anos de idade, foi abusada sexualmente pelo suspeito.

    Autor de feminicídio foi denunciado por duas vezes pelo crime de violência doméstica

    Segundo as investigações, o suspeito era conhecido da família da vítima e aproveitava-se da confiança que lhe era depositada para cometer o crime. A criança relatou o abuso à mãe, que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil.

    O inquérito policial foi conduzido pelo Núcleo de Atendimento à Criança de Lucas do Rio Verde e, após a conclusão, foi encaminhado à Justiça. O laudo pericial constatou a violência sexual.

    Com a prisão do suspeito, a Polícia Civil cumpre o seu papel de proteger a sociedade e garantir a punição aos criminosos.

  • Serial killer que comia membros das vítimas é preso pela Polícia em Cuiabá

    Serial killer que comia membros das vítimas é preso pela Polícia em Cuiabá

    Policiais militares de Cuiabá-MT detiveram ontem à noite na capital, um homem acusado de ter cometido assassinatos em série. Os crimes atribuídos ao serial killer foram cometidos em Rondônia.

    A polícia chegou até o suspeito após denúncias de que havia um homem com mandado de prisão em aberto em uma residência no bairro Tijucal. Na abordagem, o homem apresentou nome e documento falsos.

    Na checagem, os policiais perceberam a falsificação. Ao confrontar o suspeito, ele acabou confessando estar com mandado de prisão em aberto.

    Condenado por crimes cruéis

    Policiais mato-grossenses mantiveram contato com colegas de Rondônia, obtendo a confirmação da fuga do suspeito.

    O homem foi condenado a 42 anos. Ele foi acusado de assassinatos em série em Rondônia.

    Durante as investigações, policiais do Estado vizinho descobriram que após os assassinatos, o suspeito comia partes dos corpos das vítimas e bebia o sangue delas.