O Vaticano definiu, em reunião de cardeais, que o conclave para eleger o sucessor do papa Francisco terá início em 7 de maio, após o período oficial de luto de nove dias. Entenda os próximos passos e o que esperar do processo.
Data confirmada na quinta Congregação Geral
A quinta Congregação Geral de cardeais, realizada nesta segunda-feira (28), definiu que o conclave começará em 7 de maio na Capela Sistina. Cerca de 180 cardeais participaram da reunião, dos quais aproximadamente 100 têm direito ao voto no processo secreto.
Novendiales: período de luto antes da votação
Conforme o direito canônico, a votação só poderá ser iniciada após o término do Novendiales, um período de luto de nove dias instituído em respeito à memória do papa Francisco, que foi sepultado no último sábado. Este intervalo visa dar tempo para ritos fúnebres e orações em honra ao pontífice falecido.
Preparativos na Capela Sistina e logística
Com o fechamento temporário da Capela Sistina ao público, começam os preparativos para garantir o sigilo e a segurança do conclave. Serão instalados detectores para evitar comunicações não autorizadas e criar um ambiente de isolamento total para os cardeais eleitores.
Duração e regras do conclave
Historicamente, os conclaves anteriores de 2005 e 2013 duraram apenas dois dias, mas as normas papais permitem um período máximo de até 20 dias após a morte do pontífice. Caso nenhuma decisão seja alcançada em até 13 escrutínios, há uma pausa de reflexão antes da retomada das votações. São necessários dois terços dos votos dos cardeais votantes para eleger o novo papa.
A Praça de São Pedro silenciou. Era manhã de segunda-feira, 21 de abril de 2025, quando o sino da Basílica ecoou com uma lentidão solene que prenunciava o fim de uma era. Papa Francisco, aos 88 anos, deixava o mundo terreno após 12 anos de um papado marcante, transformador e, por vezes, controverso. O Vaticano, agora mergulhado em luto e expectativa, se prepara para um dos rituais mais enigmáticos e decisivos da cristandade: o Conclave.
Conclave. A palavra soa como um sussurro de séculos, um eco que atravessa as catedrais do tempo. Quando um Papa morre — ou renuncia —, é esse o momento em que a Igreja se recolhe dentro da Capela Sistina para escolher seu novo líder. E não, não é apenas uma votação… é um drama silencioso, envolto por fumaça, orações e simbolismos.
Os 135 cardeais eleitores, todos com menos de 80 anos, foram trancados — sim, literalmente — longe do mundo, sem celulares, e-mails ou qualquer tipo de comunicação com o exterior. Eles só sairão dali quando a fumaça branca subir, anunciando que o Espírito Santo soprou sua decisão. É assim desde 1274. A tradição, ali, não é um detalhe — é a regra.
Herdeiros de Francisco: Quem São os Favoritos?
VATICANO – IMAGEM CANVAS
Com o tabuleiro disposto, surgem os chamados papabili — os “papáveis”. Uma lista que não é oficial, mas é debatida com fervor nos bastidores do Vaticano, nas redações jornalísticas e até nos cafés de Roma. E esse ano, meu amigo, o jogo está aberto como nunca.
Secretário de Estado do Vaticano, Parolin é o nome mais citado entre os que sonham com continuidade. Discreto, fluente em seis idiomas, é uma espécie de maestro nos bastidores. Quem o vê sorridente nas cerimônias pode não imaginar o poder que já exerce nos corredores do Vaticano.
Matteo Zuppi – O Cardeal das Ruas
Arcebispo de Bolonha, Zuppi é um nome que pulsa nas periferias. Conhecido por dialogar com os marginalizados e mediar conflitos armados, tem o apoio dos que querem uma Igreja mais próxima do povo e menos presa ao ouro e mármore do passado.
Luis Antonio Tagle – O Coração Asiático da Fé
Filipinas. Juventude. Carisma. Tagle é uma estrela entre os católicos da Ásia. Sempre com um sorriso acolhedor, defende as reformas pastorais de Francisco e tem forte apoio entre os cardeais mais jovens.
Fridolin Ambongo – A Voz Africana Conservadora
Do coração do Congo para o centro do mundo. Ambongo é a esperança dos tradicionalistas. Rígido em temas morais, tem base sólida entre os cardeais africanos e latinos.
Jean-Claude Hollerich – O Progressista Calculado
Luxemburguês e jesuíta, Hollerich é moderno, mas contido. Já defendeu discussões sobre o diaconato feminino e o papel dos leigos na Igreja. Pode ser a ponte entre passado e futuro.
A Igreja está rachada. Não às vistas de todos, mas quem observa de perto sabe: há uma disputa intensa entre duas visões de mundo. De um lado, os reformistas — que veem em Francisco um símbolo da inclusão, da luta contra abusos e da necessidade urgente de modernização. Do outro, os conservadores — que denunciam “excessos”, clamam por doutrina rígida e veem as mudanças como ameaças.
O novo Papa não será apenas um líder espiritual. Será um árbitro. Um pacificador. Um símbolo. E talvez, até mesmo, um sacrifício político.
O impacto global de um nome
A decisão tomada dentro dos muros do Vaticano ecoará nos quatro cantos do planeta. Em uma época de guerras, migrações, mudanças climáticas e colapso de valores, o próximo Papa terá que ser mais do que um pregador. Terá que ser estadista, mediador, comunicador — e acima de tudo, humano.
O papel da Igreja Católica no cenário internacional continua imenso. Com mais de 1,3 bilhão de fiéis, o novo pontífice terá que lidar com realidades tão diversas quanto os bairros carentes de Bogotá, os subúrbios de Paris, as aldeias na África Central e as megalópoles asiáticas.
A Capela Sistina está em silêncio. No alto, o Juízo Final de Michelangelo observa os cardeais, como se cada pincelada fosse uma advertência celestial. A fumaça subirá. Primeiro preta. Depois branca. E então, o mundo segurará a respiração.
Habemus Papam! — dirá o cardeal protodiácono, abrindo a janela da Basílica para o mundo. Um nome será revelado. Uma nova era terá início.
Considerações finais: O pêndulo da história
O Conclave de 2025 é mais do que uma escolha entre nomes. É um espelho do nosso tempo. É sobre identidade, tradição, inovação e, sobretudo, fé. Seja quem for o eleito, ele carregará nos ombros mais do que uma batina branca — carregará as esperanças, as dúvidas e os dilemas de milhões de almas.
E enquanto os sinos soarem novamente, nos resta observar, torcer e refletir. Porque o mundo está em transformação. E a Igreja… também.
O cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, disse nesta segunda-feira (21), que “ninguém deverá se surpreender” se o novo papa, a ser escolhido durante o Conclave, seja um asiático ou africano.
“Ninguém deveria se surpreender se fosse escolhido um cardeal africano para ser papa ou um cardeal asiático para ser papa ou novamente um cardeal italiano para ser papa. Está nas possibilidades. Se isso acontecer, não significará que a igreja voltou-se só para África ou voltou-se apenas para Ásia, voltou às costas para América ou voltou a se centrar na Europa. Qualquer um que for escolhido papa deve recuperar o cuidado da Igreja como um todo. Portanto, é o tempo do pontificado que vai depois nos dizer para onde irão as escolhas pessoais que o papa fará”, disse.
Dom Odilo destacou que essa variedade de nacionalidades entre as possibilidades para um novo papado decorre do fato de que, durante o pontificado de Francisco, o colégio de cardeais ficou ainda mais diversificado.
Missa em em homenagem ao Papa Francisco, na Catedral da Sé – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
“O que mudou é que, desde o papa Francisco para cá, o colégio dos cardeais hoje está muito mais internacionalizado do que antes. A grande maioria dos cardeais não são mais os europeus. As américas Latina e do Norte têm um grande peso. A África tem um peso significativo e a Ásia também tem um peso no Colégio Cardinalício”, explicou.
Para o cardeal, embora ainda não seja possível revelar a nacionalidade ou posicionamento político do novo papa, o que se sabe até o momento “é que ele não será um novo Francisco”.
“Ninguém espere que o próximo papa seja o Francisco II. Pode até ter o nome de Francisco II, mas não será a imagem semelhante à de Francisco II. Será um outro papa”.
“Ninguém espera um papa a favor da guerra. Ninguém espera um papa que não cuide dos pobres. Ninguém espera um papa que não diga aos padres para que sejam bem formados. Isso é a norma geral. Portanto, o próximo papa será alguém que vai cuidar bem da vida da Igreja e da missão da Igreja. Porém, o próximo papa será uma pessoa humana, não será um robô”, reforçou.
Cardeal
Padre Júlio Lancellotti participa da missa em em homenagem ao Papa Francisco, na Catedral da Sé – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Dom Odilo foi nomeado cardeal em 2007, pelo papa Bento XVI. Um cardeal é a autoridade da Igreja Católica que está mais próxima do papa e que pode participar e votar no Conclave para a escolha de um novo papa. Todos os cardeais com menos de 80 anos de idade, como é o caso de dom Odilo, podem votar no Conclave. E qualquer cardeal pode ser eleito papa.
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira, na Catedral da Sé, no centro da capital paulista, antes de celebrar uma missa em homenagem ao papa Francisco, dom Odilo revelou que deve participar do funeral do pontífice e também do Conclave, do qual já participou em 2013 e que elegeu Jorge Mario Bergoglio como papa. Nesse mesmo ano, o nome de dom Odilo chegou a ser especulado entre as possibilidades de ser um novo líder católico.
O cardeal destacou que após a morte do papa Francisco, nesta madrugada de segunda-feira, essas “especulações e torcida” sobre o novo pontificado terão início. Apesar disso ser natural, disse, a escolha do novo papa será “resultado de um discernimento coletivo” dos cardeais.
“A escolha do papa não é um conchavo feito anteriormente, já pronto. Isso é fantasia. A escolha do papa vem de um discernimento que se faz em um clima de oração e de um auto-senso de responsabilidade em relação à Igreja. A responsabilidade é pela igreja, não de salvar uma ideologia ou um partido ou um gosto. Não é uma campanha eleitoral”, explicou.
Dom Odilo também disse que as especulações sobre se o novo papa será mais conservador ou progressista são preocupações externas e não se refletem na Igreja.
“A preocupação na escolha do papa, com toda certeza, não é a questão se ele é progressista ou conservador. Esta é uma preocupação externa. O evangelho é tanto progressista quanto conservador. Claramente a opção pelos pobres, a atenção à justiça social, o cuidado dos migrantes e a preocupação com a paz do mundo não são posturas progressistas ou conservadoras, são posturas do evangelho”.
Cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, celebra missa em sufrágio do papa Francisco – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Último encontro
Durante a entrevista, dom Odilo revelou que a última vez em que esteve com o papa Francisco foi em fevereiro deste ano, pouco antes dele ser internado por problemas de saúde.
“Guardo com muito carinho esse último encontro e essa última participação numa audiência com ele, no dia 13 de fevereiro deste ano”, revelou.
Mas essa não foi a única vez em que estiveram juntos.
“Tive algumas conversas mais prolongadas e pessoais com o papa Francisco e foram muito boas. Como sempre, ele escutava muito, depois falava com muita sabedoria”.
Em um desses encontros, logo após a visita do papa Francisco ao Brasil, em 2013, dom Odilo entregou ao papa um livro. Esse livro reunia diversas caricaturas do papa Francisco feitas por artistas brasileiros na ocasião de sua visita ao Rio de Janeiro para participar da Jornada Mundial da Juventude.
“Alguns artistas e cartunistas produziram um livro com charges do papa Francisco e me entregaram para que eu desse para ele. Eu levei e entreguei para ele após uma missa. Ele olhou, olhou, e caiu numa gargalhada muito bonita”, contou.
Os integrantes do Colégio Cardinalício deverão se reunir para definir o sucessor de Francisco, após sua morte. Ele liderou a Igreja Católica por quase doze anos, promovendo reformas e mudanças significativas em seu papado.
A escolha do novo Pontífice acontecerá durante o conclave, com voto dos cardeais menores de 80 anos. Como Francisco foi o primeiro Papa latino-americano, é provável que seu sucessor venha de outro continente. Também é improvável que outro jesuíta seja eleito tão cedo, dado que o próprio Francisco pertenceu à ordem.
Com 80% dos eleitores do conclave indicados por Francisco, existe chance de que o próximo líder espiritual seja alinhado a um perfil reformista. Porém, alas conservadoras da Igreja podem pressionar para eleger um representante de sua linha mais tradicional, buscando restaurar um equilíbrio mais ortodoxo no trono de Pedro.
Nomes mais comentados para assumir o Papado
Luis Antonio Tagle (67 anos)
Ex-arcebispo de Manila, é considerado um dos principais herdeiros do legado reformista de Francisco. Nomeado para liderar a Congregação para a Evangelização dos Povos, ele promove inclusão, compaixão e justiça social. É chamado por alguns de “Francisco da Ásia”.
Popular nas redes sociais, especialmente no Facebook, apresenta o programa “The Word Exposed”, com mensagens espirituais que atraem fiéis pelo mundo.
Arcebispo de Bolonha e líder da Conferência Episcopal Italiana. Ligado à Comunidade de Sant’Egidio, defende o acolhimento da comunidade LGBT na Igreja. Apesar de ser um dos favoritos de Francisco, o fato de ser italiano pode pesar contra sua candidatura, por não simbolizar mudança internacional.
Pietro Parolin (70 anos)
Pietro Parolin (Foto: Vaticano)
Atual secretário de Estado do Vaticano, é considerado moderado e influente, com papel importante em acordos internacionais como o firmado com a China sobre nomeações de bispos.
Willem Eijk (71 anos)
Arcebispo de Utrecht, na Holanda, é conhecido por sua postura tradicionalista. Crítico das reformas de Francisco, se opôs publicamente à comunhão de divorciados recasados.
Peter Erdö (72 anos)
Primaz da Hungria, é uma das vozes mais conservadoras da Igreja. Durante os sínodos da família, defendeu posturas clássicas sobre bioética e casamento. Em 2013, foi cotado ao papado antes da eleição de Francisco.
Timothy Dolan (73 anos)
Arcebispo de Nova York, conhecido por seu bom humor e presença na mídia. Apesar de ser conservador e popular, o fato de ser dos Estados Unidos é visto como obstáculo, pois poderia concentrar demais o poder espiritual em uma superpotência mundial.
Raymond Leo Burke (76 anos)
Cardeal americano, foi afastado por Francisco após críticas contundentes às reformas. Descrito como ultraconservador, rejeita mudanças em moral sexual e direitos LGBT. Sua eleição indicaria forte ruptura com o legado de Francisco.
Fridolin Ambongo Besungu (65 anos)
Fridolin Ambongo Besungu (Foto: Vaticano)
Arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo, é conhecido por seu compromisso com justiça social e questões ambientais. Recebeu ameaças por denunciar empresas exploradoras e autoridades cúmplices.
Apesar disso, se opôs à bênção de uniões homossexuais, afirmando que tais práticas vão contra a tradição cultural africana. Foi nomeado por Francisco para contribuir na revisão da constituição apostólica.
Recentemente, foi alvo de investigação por declarações consideradas polêmicas, sendo acusado de instigar revolta popular. Ainda assim, continua influente na Igreja africana.
Com o falecimento do Papa Francisco, a Igreja Católica dá início a um rito solene até a escolha do próximo pontífice. O ponto alto deste percurso é o Conclave, reunião em que cardeais-eleitores de até 80 anos se isolam para decidir, por votação secreta, quem será o novo líder espiritual.
Sé Vacante: abertura oficial
O momento em que se declara a Sé Vacante marca a vacância do trono papal. Durante esse intervalo, o cardeal camerlengo assume a administração dos bens eclesiásticos e zela pela ordem até a eleição do sucessor.
As normas estipulam que o Conclave seja convocado entre 15 e 20 dias após o falecimento, prazo destinado a garantir a chegada de todos os cardeais-eleitores a Roma. Em 2025, são 136 membros com direito a voto, vindos de diversas partes do mundo.
Onde ocorre a escolha?
A eleição acontece dentro da histórica Capela Sistina. Antes disso, os cardeais se reúnem na Casa Santa Marta, vivendo em clausura absoluta — sem acesso a celulares ou internet — para preservar o sigilo do processo.
Papa Francisco morre aos 88 anos — Foto: Vaticano
Como funciona a votação?
Cada cardeal assina sua cédula em segredo, indicando o nome preferido. São realizadas duas votações pela manhã e duas à tarde a cada dia de sessão. Para um candidato ser confirmado, precisa obter dois terços dos votos. Ao florescer a fumaça branca no telhado da capela, a expressão “Habemus Papam” oficializa o novo pontífice.
Período de novendiales
Antes de entrar em Conclave, a Igreja celebra os novendiales — nove dias consecutivos de missas e orações pelo descanso da alma do papa falecido. Somente após esse ciclo litúrgico os cardeais se reúnem em assembleias preparatórias para definir o perfil desejado do sucessor.
Quanto tempo pode durar?
Embora alguns Conclaves se tenham encerrado em apenas um ou dois dias, outros estenderam-se por semanas até alcançar consenso. O voto permanece em sigilo até a escolha definitiva. Concluído o rito, o novo papa adota seu nome pontifical e é apresentado à multidão na sacada central da Basílica de São Pedro.
Na 31ª edição do SAG Awards , realizada em 23 de fevereiro de 2025 em Los Angeles, o filme “Conclave” , dirigido por Edward Berger , foi agraciado com o prêmio mais prestigiado da noite: Melhor Elenco em um Filme . Este reconhecimento é especialmente significativo, já que celebra a colaboração e o desempenho coletivo dos atores, destacando o trabalho em equipe como um dos pilares do sucesso cinematográfico.
O SAG Awards , organizado pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos , é amplamente considerado um indicador confiável para as futuras vitórias no Oscar , uma vez que muitos membros da Academia de Artes Cinematográficas também fazem parte deste sindicato. Com isso, “Conclave” entra na corrida ao Oscar com grande força, consolidando-se como um dos filmes mais celebrados da temporada.
Além do prêmio principal, outras performances marcantes foram reconhecidas:
Melhor Atriz : Demi Moore recebeu o troféu por sua atuação poderosa no filme “Substance” , onde interpreta uma personagem complexa em uma jornada emocional intensa.
Melhor Ator : Timothée Chalamet foi premiado por sua transformação icônica no papel de Bob Dylan no filme biográfico de mesmo nome. Sua performance foi elogiada por capturar tanto a essência quanto a profundidade do lendário músico.
Melhor Ator Coadjuvante : Kieran Culkin levou o prêmio por seu papel em “True Pain” , onde entrega uma atuação visceral e cheia de camadas.
Melhor Atriz Coadjuvante : Zoe Saldana foi reconhecida por seu trabalho na série “Emily in Paris” , demonstrando versatilidade e carisma ao interpretar uma personagem central na trama.
Séries em Destaque
As séries também tiveram seus momentos de glória na cerimônia:
Melhor Série Dramática : “Segun” conquistou o prêmio, com destaque para suas performances estelares. Anna Sawai e Hiroyuki Sanada foram nomeados os melhores atores da série, reforçando o impacto global da produção.
Melhor Série de Comédia : “Murders in the Same Building” foi a vencedora, com Jean Smart e Martin Short recebendo menções especiais por seus papéis hilários e envolventes.
Reconhecimento aos Dublês
A categoria dedicada ao trabalho de dublês também teve seus vencedores. Os prêmios foram para:
Melhor Trabalho de Dublês em um Filme : “Stuntmen”
Melhor Trabalho de Dublês em uma Série : “Segun”
Essas categorias destacam a importância dos profissionais que garantem a segurança e a autenticidade das cenas de ação, contribuindo para a imersão do público.
Um Tributo às Realizações Artísticas
A cerimônia deste ano refletiu o talento excepcional de atores, atrizes e dublês em diferentes gêneros e formatos, desde cinema até séries de televisão. O SAG Awards 2025 não apenas celebrou as conquistas individuais, mas também enfatizou a força do trabalho coletivo, como visto no triunfo de “Conclave” .
Com o Oscar se aproximando, os holofotes estão voltados para os vencedores desta noite, que provaram ser verdadeiras estrelas em suas respectivas áreas. Resta saber se “Conclave” e seus colegas premiados continuarão sua trajetória rumo ao topo nas próximas cerimônias de premiação.