Tag: COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO

  • Brasil terá seis representantes na Paralimpíada de Inverno de Pequim

    Brasil terá seis representantes na Paralimpíada de Inverno de Pequim

    Os seis representantes do Brasil na Paralimpíada de Inverno de Pequim, entre os dias 4 e 13 de março, foram anunciados nesta quinta-feira (13), em live realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). O país terá o dobro de atletas da edição anterior, em Pyeongcheng (Coreia do Sul), há quatro anos.

    Cinco atletas competirão no esqui cross-country: Aline Rocha, Cristian Ribera, Guilherme Rocha, Robelson Moreira e Wesley dos Santos. Os dois primeiros estiveram em Pyeongcheng, onde Cristian atingiu o melhor resultado de um brasileiro em Jogos de Inverno (entre olímpicos e paralímpicos) ao terminar a prova de 15 quilômetros na sexta posição. Aline, por sua vez, foi a primeira mulher a representar o país no evento paralímpico.

    Guilherme Rocha, Robelson Moreira e Wesley dos Santos disputarão a Paralimpíada pela primeira vez – assim como André Barbieri, representante verde e amarelo no snowboard.

    “[Em Pequim] vamos quebrar recordes pessoais e ter o melhor resultado da história nos Jogos Paralímpicos de Inverno. Dobramos o número de atletas, e há uma pequena chance de um sétimo representante, de uma segunda vaga no snowboard [com José Valter de Lima]”, destacou o presidente da CBDN, Anders Pettersson, durante a live.

    A dupla “veterana” em Paralimpíadas está em Lillehammer, na Noruega, competindo no Campeonato Mundial Paralímpico de Inverno. Nesta quinta-feira, Aline ficou em quinto lugar na prova feminina de 7,5 quilômetros, com tempo de 29 minutos, 26 segundos e 6 décimos, a 1 minuto da alemã Anja Wicker, que levou o bronze. A norte-americana Kendall Gretsch foi a vencedora. Cristian finalizou a disputa masculina dos 10 quilômetros na oitava posição, em 34 minutos, 22 segundos e 5 décimos, também a um minuto do terceiro colocado, o russo Danila Britik. O ganhador foi Ivan Golubkov, também da Rússia.

    “[Durante o ciclo] tivemos medalhas em copas do mundo, o que é um padrão bem alto para o nível em que competimos, com o Cristian e a Aline. São resultados expressivos, que nos deixam esperançosos para resultados satisfatórios”, afirmou Gustavo Haidar, supervisor técnico esportivo da CBDN, também na live.

    É a terceira vez que o Brasil tem representantes em uma Paralimpíada de Inverno. A primeira foi em Sochi (Rússia), há oito anos, com André Cintra (esqui alpino) e Fernando Aranha (esqui cross-country). Em 2018, André esteve mais uma vez presente, acompanhado por Cristian e Aline. O país persegue a primeira medalha na história do evento, que teve a primeira edição realizada em Örnsköldsvik (Suécia), em 1976.

    Edição: Nádia Franco

  • Conrado é reeleito presidente do CPB e vice será medalhista Yohansson

    Conrado é reeleito presidente do CPB e vice será medalhista Yohansson

    O presidente Mizael Conrado, 42 anos, foi reeleito presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em Assembleia Geral Ordinária de Eleição realizada nesta segunda-feira (30) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O ex-atleta e multicampeão do atletismo Yohansson Nascimento, 33 anos, venceu o pleito para a função de vice, e a nadadora Edênia Garcia (classe S4), 33 anos, foi escolhida para a presidência do conselho fiscal da entidade. As funções serão exercidas de 2021 a 2025. Participaram da votação entidades esportivas com representação no movimento paralímpico e membros do conselho de atletas. Ao todo, foram 20 votos contabilizados.  

    Esta é a primeira vez na história do movimento paralímpico nacional que a diretoria eleita do Comitê será formada somente por atletas medalhistas. Eleito presidente pela primeira vez em 2017, Mizael Conrado, bicampeão de futebol de cinco, foi o primeiro a assumir o posto mais alto do CPB. Seu vice Yohansson se aposentou das pistas há pouco mais de um mês, quando anunciou que concorreria à vice-presidência. Ele foi campeão em Londres 2012 e tem outras cinco medalhas em Jogos Paralímpicos. Já a nadadora Edênia, que comandará o conselho fiscal, tem três medalhas na modalidade.

    A posse da nova diretoria será realizada no primeiro dia útil de 2021, em 4 de janeiro. “Agradeço por mais esse voto de confiança que recebemos, além de ser mais uma demonstração da aprovação que temos da nossa gestão. Continuaremos com grandes desafios e ainda mais responsabilidades de promover o acesso de todos ao esporte paralímpico”, afirmou à equipe do CPB o paulista Mizael Conrado, que foi considerando o melhor do mundo, em 1998, no futebol de cinco.

    Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês),  parabenizou Mizael pela reeleição.  “Conrado foi brilhante em quatro anos e, desde os Jogos do Rio 2016, é possível perceber esse legado e, hoje, o movimento está mais forte do que nunca. É um orgulho muito grande para o nosso país”. Durante a sua primeira gestão (2017 a 2020)  do ex-jogador de futebol de cinco, o país bateu recorde de medalhas em 2019, nos nos Jogos Parapan de Lima (Peru), e também no Mundial de Atletismo –  o Brasil ficou em segundo lugar com 39 medalhas (14 ouros, 9 pratas e 16 bronzes).

    O alagoano Yohansson Nascimento, eleito vice-presidente do CPB,  foi ouro nos 200m em Londres 2012 pela classe T45 (para atletas com deficiência nos membros superiores), além das pratas no revezamento 4x100m em Pequim 2008, nos 400m em Londres 2012 e no revezamento 4x100m no Rio 2016.  “Agradeço a todos por confiarem em meu trabalho como atleta que representou o seu país por muitos anos. A minha intenção agora é fazer com que todas as crianças com deficiência, espalhadas pelo Brasil, tenham a mesma oportunidade que eu tive. Com certeza, meu empenho agora será o dobro do que tive nas pistas”, prometeu o ex-velocista.

    A nadadora Edênia Garcia (classe S4), teracampeã mundial e parapan-americana nos 50 metros costas, também agradeceu o resultado das urnas. “Muito obrigado pelo apoio e por cada um dos votos. Me deram uma grande oportunidade. Quero contribuir com o Movimento Paralímpico muito além das medalhas. Vou agir muito mais agora em prol do esporte paralímpico”.

  • Covid 19: CT Paralímpico de São Paulo reabre com atletas da natação

    Covid 19: CT Paralímpico de São Paulo reabre com atletas da natação

     

    Depois de 111 dias fechado, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo voltou a receber atividades na tarde de hoje (7). Um grupo de quatro atletas da seleção brasileira da natação, composto por Phelipe Rodrigues, Ítalo Pereira, Maria Carolina Santiago e Wendell Belarmino, caiu na piscina para retomar os trabalhos.ebc

    Phelipe Rodrigues, dono de sete medalhas em paralimpíadas, destacou o cuidado com os protocolos sanitários. “Na frente da piscina foram demarcadas áreas específicas para cada atleta. A piscina tem 10 raias. E sempre deixamos uma raia vazia entre cada atleta para manter a distância de segurança de dois metros no mínimo. E vários outros cuidados. Foi pensado em tudo, desde a chegada até a saída dos atletas. Está tudo 100% seguro”, disse o nadador à Agência Brasil.

    O médico-chefe do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Hésojy Gley, disse que há muito rigor no centro de treinamento, desde a entrada dos atletas, com a passagem deles por túneis de desinfecção. “Existe uma prévia testagem, anamnese feita em relação aos sintomas. Eles são convidados a assinar um termo antes de adentrar a estrutura do CT”, disse.

    Segundo Gley, o protocolo é muito rígido e baseado em alguns pilares. “O primeiro é higienização e distanciamento social. O segundo é testagem. O terceiro é monitoramento. O quarto é educação. E o quinto é sanitização. Essa é a base do nosso trabalho. O cuidado é ainda mais apurado por estarmos lidando com pessoas com deficiências. Podemos dividir esses atletas em três grupos. O primeiro é aquele de doenças neurológicas, que podem ter dificuldades para recuperação respiratória, um grupo que tem contato maior com pessoas ou objetos, que podem estar contaminados, e o grupo que pode ter problemas por tratamentos ou cirurgias aos quais foram submetidos”.

    Segundo o técnico-chefe da natação paralímpica do CPB, Leonardo Tomasello, a prioridade nessa fase será o condicionamento, com muita ênfase na prevenção de lesão. “Vamos respeitar o que foi feito pelo atleta durante a quarentena, saber as condições de retorno e trabalhar individualmente cada um”, disse Tomasello.

    Um outro grupo de quatro atletas ainda depende de outros procedimentos para caírem na água. “Aguardam resultados de exames ou precisam passar pelos treinamentos de protocolo. Terminando isso, estarão aptos.”

    Com a entrada da capital de São Paulo na fase amarela do Plano SP de retomada gradual da atividades previsto pelo governo estadual, a prefeitura paulistana autorizou a reabertura do CT Paralímpico no dia 27 de junho.

    Desde a autorização até sexta-feira (3), a equipe médica do CPB submeteu os atletas que estão voltando às atividades e os treinadores a testes de PCR e sorologia. Para acessar o CT, a pessoa deve obrigatoriamente ter testado negativo. Nesse período de restrições, o residencial do centro de treinamento seguirá fechado, assim como o refeitório.

    A segunda modalidade com retorno previsto ao CT Paralímpico é o tênis de mesa, que deve voltar na segunda-feira (13).

  • Comitê Paralímpico elabora protocolo para volta de treinos esportivos

    Comitê Paralímpico elabora protocolo para volta de treinos esportivos

    O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) elaborou um protocolo para a retomada de atividades paradesportivas em locais onde exista permissão das autoridades sanitárias municipais e estaduais. O documento de 64 páginas, ao qual a Agência Brasil teve acesso, elenca medidas de prevenção de contágio para pessoas com deficiência, procedimentos necessários para o retorno aos treinos, orientações quanto à realização de testes, uso de máscaras, higienização, distanciamento e rotina – ida e volta para casa e acesso a estruturas esportivas, por exemplo.

     

    “Esse protocolo vai ser submetido às autoridades municipais e estaduais para que a gente vá acompanhando. O cenário muda todo dia. Um dia vai ter lockdown, no outro dia é abertura… A única coisa que dá para fazer é exatamente nos prepararmos para voltar [às atividades] quando for permitido e possível. É um documento que a gente entende que garante a segurança dos atletas, técnicos e todos envolvidos nessa operação”, afirma o presidente do CPB, Mizael Conrado, à Agência Brasil.

    O documento redigido pelo Comitê recomenda, primeiramente, atenção à curva de contágio local pela covid-19 e às estruturas disponíveis na rede privada de hospitais e pronto-socorros e no Sistema Único de Saúde (SUS). Estabelece, por exemplo, que a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a doença não esteja superior a 90% na região.

    A orientação é que atletas e demais profissionais respondam a formulários que ajudem a detectar casos suspeitos do vírus. Em seguida, recomenda-se a realização de testes laboratoriais. “Isto buscará evitar que indivíduos assintomáticos ou oligossintomáticos sejam agentes transmissores, contaminando o ambiente e os frequentadores, além de serem possíveis agentes contaminadores”, diz o documento. Em casos suspeitos ou contato com alguém infectado, o protocolo indica que a pessoa faça o teste “em, no máximo, 72 horas após a exposição”, repetindo-o em até 10 dias e que não retorne aos exercícios sem liberação médica.

    O protocolo determina o retorno aos treinos em fases, dividindo as modalidades entre as de baixo risco de contágio (atletismo, natação e tiro com arco, entre outras), moderado (por exemplo, basquete em cadeira de rodas) e alto (lutas e esportes coletivos de contato, como judô, goalball e futebol de cinco, para atletas com deficiência visual).

    Entre as recomendações gerais, estão:

    – Reunir poucos atletas ao mesmo tempo e manter o grupo nos demais dias de treino.

    – Manter períodos curtos de atividade diária individual ou por grupo, conforme a fase do treinamento.

    – Não compartilhar equipamentos e higienizá-los com álcool em gel ou líquido.

    – Manter assistência médica, preferencialmente UTI móvel, durante os treinos.

    A fase inicial consiste em treinos individualizados ou em grupos pequenos, preferencialmente em espaços abertos. A segunda fase autoriza grupos maiores e trabalhos individuais com intensidade máxima. Avaliações científicas e fisioterapia já poderão funcionar presencialmente nesta etapa. “Esta fase só pode ser iniciada se a fase anterior for completamente cumprida, os índices da doença estejam controlados, e a localidade possua capacidade total para recepção de eventual aumento de curva de contágio pelo afrouxamento das medidas”, alerta o protocolo.

    Já a terceira e última fase é a de retorno próximo a competições. Segundo o documento, as medidas implementadas “devem ser mantidas mesmo após o período imediatamente posterior à recuperação plena da pandemia, servindo esta situação de crise para procurar novas práticas de higienização que visem prevenir uma situação equivalente”. Ainda de acordo com o protocolo, deve-se levar em consideração a realização de eventos sem público na retomada.

    Atletas e estrutura

    O protocolo também elenca orientações voltadas especificamente aos atletas e estabelecimentos. Durante a prática esportiva em ambientes abertos ou piscinas, por exemplo, o treino pode ser feito sem máscara – que deve ser recolocada assim que a atividade acabar – mantendo um distanciamento de 1,5 metros a dois metros. Em ambientes internos, a distância recomendada é maior que 2,5 metros e, no caso de modalidades mais estáticas ou de baixa intensidade, a pessoa deve manter a máscara.

    Aos atletas, também é orientado usar o mínimo possível de utensílios – como brincos, anéis e correntes – para facilitar a higienização, ir à rua com a roupa de treino, evitar transporte público ou caronas, tomar banho imediatamente após retornar para casa e desinfetar o que ficou exposto, como óculos, mochilas ou celular. O documento aconselha o isolamento social fora do período de atividades e que participações em eventos sociais ou locais com aglomeração sejam suspensas.

    Já entre as recomendações às estruturas esportivas, está abrir somente um banheiro masculino e um feminino, limpá-los sempre que os boxes forem utilizados e restringir acesso a espaços fechados, como academia, a exceção da piscina. Se o local recebe vários esportes, deve-se evitar o mesmo acesso às diferentes modalidades, permitir acompanhante só para atletas que necessitam de atendimento especial e marcar distâncias de segurança no solo com adesivos ou fitas, além de oferecer álcool em gel e aferir a temperatura de quem estiver no local – se estiver acima de 37,5 graus, o atleta não poderá treinar.

    Centro Paralímpico

    Fechado desde março devido à pandemia do novo coronavírus, o Centro de Treinamento Paralímpico é o principal equipamento voltado ao esporte adaptado de alto rendimento no país. O local, que normalmente abriga atividades de seleções variadas – como atletismo, natação ou tênis de mesa – e é sede do CPB, opera, atualmente, com menos de 5% dos funcionários. Segundo o protocolo, a liberação da estrutura para atletas seguirá as determinações da prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado, que estabeleceu um processo de reabertura regional em cinco fases – quanto mais avançada, menor o risco apresentado e maior a flexibilização.

    A cidade de São Paulo está na segunda fase, que permite a reabertura de concessionárias, escritórios e shoppings – com restrições. “O retorno às atividades do CT está condicionado à adequação das diversas atividades praticadas nele e à aplicação deste planejamento, com as orientações das pelas autoridades locais. Tanto as fases de retorno quanto as zonas regionalizadas podem sofrer rápidas mudanças ao longo do tempo, sendo necessárias novas adequações aos planos, inclusive retroação de ações”, descreve o protocolo, que dedica um capítulo à retomada das atividades no local, mas ainda não crava data para a liberação.

    No capítulo, o documento descreve o procedimento de retomada dos treinos das seleções de atletismo e natação, modalidades das quais o CPB é responsável. No protocolo, o Comitê entende que o modelo poderá servir para outros esportes. A natação, por exemplo, prevê um retorno com grupos de oito atletas na piscina olímpica (50 metros) ou cinco na piscina de 25 metros, em atividades de uma hora – que, a partir da fase dois, pode chegar a duas horas. No atletismo, o grupo inicial também será de oito pessoas, com quatro velocistas, um fundista, um saltador e dois lançadores, em treinos de, no máximo, 90 minutos.

    Grupo de risco

    O protocolo ainda lembra que entre as pessoas com deficiência, há “um grupo de risco que compreende as que apresentam condições relativas à deficiência, principalmente com restrições respiratórias, dificuldades na comunicação e cuidados pessoais, além daquelas em condições autoimunes ou ainda que usem imunossupressores ou imunomoduladores”. Menciona, também, que pessoas com deficiência no quadro neurológico podem apresentar sintomas associados à covid-19 como piora brusca na saúde, perda de memória e (ou) confusão mental, redução de força, fadiga repentina e, na forma mais grave do vírus, dificuldade de resposta à pneumonia e instalação de uma doença sistêmica.

    Outro grupo destacado é de pessoas com deficiência visual, que necessitam constantemente de contato para locomoção – tanto que as atividades desse público figuram entre as de alto risco de contágio. O protocolo recomenda, por exemplo, que se priorize a utilização de bengalas e cães-guias no auxílio à movimentação ao invés de pessoas. Orienta, ainda, que os equipamentos – assim como andadores ou cadeiras de rodas, nos casos de comprometimento físico-motor – sejam higienizados uma vez ao dia e sempre após qualquer tipo de deslocamento externo.

    O documento faz, por fim, recomendações gerais sobre higiene pessoal (lavagem frequente de mãos, desinfecção obrigatória ao se entrar no estabelecimento, manter unhas curtas), sanitização de ambientes (janelas e portas abertas, remoção do lixo de duas a três vezes no dia) e reforça o distanciamento social, alertando sobre a atenção redobrada no caso de pessoas com deficiência.

  • Caixa firma acordo com Comitê Paralímpico para atender deficientes

    Caixa firma acordo com Comitê Paralímpico para atender deficientes

    O presidente Jair Bolsonaro participou, hoje (19), em São Paulo, de cerimônia de assinatura de termo de compromisso entre a Caixa Econômica Federal e o Comitê Paralímpico Brasileiro, para a inclusão social de pessoas com deficiência por meio de atividades esportivas, culturais e educativas.

    O acordo prevê que, em São Paulo, o Centro Paraolímpico atenda 550 crianças de 10 a 17 anos, alunos das redes públicas municipal e estadual, adultos e idosos e funcionários da Caixa, com deficiência. O investimento é de R$ 10 milhões no período de quatro anos com recursos do Fundo Socioambiental Caixa. Pelo acordo, o nome do centro passa a ser Centro Paralímpico Caixa.

    Serão oferecidas oito modalidades: atletismo, natação, judô, futebol de cinco, vôlei sentado, bocha, goalball e tênis de mesa. No projeto, as crianças receberão todo o material esportivo necessário para as atividades, lanches, transporte adequado e contarão com professores e estagiários qualificados.

    Em discurso durante o evento, o presidente Bolsonaro disse que a Caixa, mais que cumprir a lei ao atuar na inclusão de pessoas com deficiência, tem satisfação em atendê-las.

    “Se servir a pátria é algo que vem do fundo do peito de todos nós, é um orgulho incomensurável, é motivo de satisfação, servir a pessoas especias como vocês. Não tem preço. Juntos, nós colaboraremos no que for possível para atender vocês. Vocês são mais que especiais, vocês são os nossos irmãos”, disse Bolsonaro.

    A Caixa informou que planeja ter atividades em centros de inclusão por todo o país. Além de atividades esportivas, a ideia é que os locais ofereçam palestras, oficinas para iniciação cultural e educação financeira e ambiental, entre outras atividades de inclusão e integração social.