Tag: comércio varejista

  • Vendas do varejo em Mato Grosso crescem menos que a média nacional e dos vizinhos em novembro

    Vendas do varejo em Mato Grosso crescem menos que a média nacional e dos vizinhos em novembro

    O comércio varejista de Mato Grosso apresentou um crescimento de 2,5% em novembro de 2024, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Embora tenha registrado alta, o estado ficou abaixo da média nacional e dos vizinhos Centro-Oeste.

    Mesmo com a tradicional Black Friday, período de grandes promoções, o crescimento do varejo em Mato Grosso foi menor do que o esperado.

    Enquanto os estados vizinhos, como Goiás (7,6%) e Mato Grosso do Sul (2,8%), apresentaram taxas de crescimento mais expressivas, o comércio mato-grossense apresentou um desempenho mais moderado.

    Acumulado do ano

    No acumulado de janeiro a novembro, Mato Grosso registrou uma alta de 3,2% nas vendas, um resultado positivo, mas ainda abaixo da média nacional (5%) e do desempenho de estados como Goiás (6,3%).

    Desempenho nacional

    O comércio varejista nacional apresentou estabilidade em novembro, com um leve crescimento de 0,4% em relação ao mês anterior. No entanto, a pesquisa mostrou uma grande desigualdade entre os estados, com alguns apresentando crescimento e outros, queda.

    O que pode ter influenciado o desempenho de Mato Grosso?

    • Condições econômicas locais: Fatores como renda da população, taxa de desemprego e confiança do consumidor podem ter impactado o consumo.
    • Concorrência: A concorrência entre os estabelecimentos comerciais, tanto físicos quanto online, pode ter influenciado as vendas.
    • Mudanças no comportamento do consumidor: A crescente preferência pelo e-commerce e novas formas de consumo podem ter alterado os hábitos de compra dos mato-grossenses.
    • Safra agrícola: Sendo um estado com forte influência da agricultura, o desempenho da safra pode impactar diretamente o poder de compra da população.

    Perspectivas para o futuro

    Para entender melhor o desempenho do comércio varejista em Mato Grosso, é necessário realizar uma análise mais aprofundada dos dados, considerando fatores como:

    • Desempenho setorial: Analisar o desempenho de cada setor do comércio varejista para identificar os segmentos que mais cresceram e os que apresentaram queda.
    • Comparação com anos anteriores: Comparar os dados de 2024 com anos anteriores para identificar tendências de longo prazo.
    • Análise regional: Comparar o desempenho de Mato Grosso com outros estados da região Centro-Oeste e com o Brasil como um todo.
    • Considerar fatores externos: Analisar o impacto de fatores externos, como a política econômica do governo, as taxas de juros e a inflação, no desempenho do comércio varejista.

    O crescimento do comércio varejista em Mato Grosso em novembro de 2024 foi positivo, mas abaixo da média nacional e dos estados vizinhos.

    É fundamental realizar uma análise mais aprofundada para identificar os fatores que influenciaram esse resultado e para traçar estratégias para o futuro.

    A compreensão das dinâmicas do mercado varejista em Mato Grosso é essencial para o desenvolvimento econômico do estado.

  • Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE

    Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE

    O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,4% no país em outubro deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia avançado 0,6% em setembro. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), foram divulgados nesta quinta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O setor também apresentou altas de 6,5% na comparação com outubro do ano passado, o que representou o 17º resultado positivo do setor. O crescimento acumulado no ano chegou a 5%. Em 12 meses, o varejo acumula alta de 4,4%.

    Na passagem de setembro para outubro, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram alta: móveis e eletrodomésticos (7,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,3%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%).

    “O setor de móveis e eletrodomésticos foi o que teve maior alta em outubro, refletindo os dois meses anteriores de queda. Ao longo do ano, o segmento apresenta uma volatilidade alta, com maior amplitude tanto de altas quanto de baixas, mais intensa do que a dos demais setores”, afirma o pesquisador do IBGE Cristiano Santos.

    Por outro lado, duas atividades tiveram queda: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,5%).

    O varejo ampliado, que também considera os segmentos de materiais de construção e vendas de automóveis e peças, cresceu 0,9% de setembro para outubro. A alta foi puxada principalmente pelas atividades de veículos e motos, peças e partes, que avançou 8,1%. Os materiais de construção tiveram alta de apenas 0,7%.

    O varejo ampliado também teve altas nas demais comparações temporais: 8,8% na comparação com outubro de 2023, 4,9% no acumulado do ano e 4,3% no acumulado de 12 meses.

    Receita nominal

    A receita nominal do comércio varejista teve altas de 0,9% na comparação com setembro deste ano, 11,9% em relação a outubro de 2023, 8,8% no acumulado do ano e 8% no acumulado de 12 meses.

    A receita nominal do varejo ampliado também apresentou resultados positivos: 1,4% de crescimento na comparação com setembro, 13,5% em relação a outubro do ano passado, 7,9% no acumulado do ano e 7,2% no acumulado de 12 meses.

  • Sefaz amplia obrigatoriedade de integração eletrônica para mais setores do comércio varejista em Mato Grosso

    Sefaz amplia obrigatoriedade de integração eletrônica para mais setores do comércio varejista em Mato Grosso

    A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) ampliou a lista de empresas do comércio varejista que devem integrar o sistema emissor de notas fiscais aos meios de pagamentos eletrônicos.

    A partir de 1º de julho de 2024, postos de combustível, farmácias e drogarias, supermercados, açougues e outras 25 atividades econômicas deverão se adaptar à nova exigência.

    A medida visa combater a sonegação fiscal e facilitar a vida do consumidor.

    A emissão instantânea da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) junto com o comprovante de pagamento já era obrigatória para compras realizadas por cartão de crédito ou débito e PIX para alguns setores do comércio desde abril deste ano.

    Agora, a lista foi ampliada para incluir os seguintes CNAEs:

    Postos de combustíveis; Farmácias e drogarias; Supermercados; hipermercados; mercearias; armazéns; Açougues; peixarias:; Distribuidoras de bebidas; Revenda de autopeças e pneus; Lojas de departamentos, magazines e similares; Lojas de materiais de construção; Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos.

    As empresas terão um prazo de 180 dias a partir do início da obrigatoriedade para se adaptarem às novas regras. Nesse período, a Sefaz realizará apenas ações de orientação, sem aplicação de multas ou penalidades.

    Benefícios da Integração Eletrônica:

    Combate à sonegação fiscal: A integração das notas fiscais com os meios de pagamento eletrônicos dificulta a sonegação fiscal, pois garante que todas as vendas sejam registradas e tributadas corretamente.

    Simplificação da emissão de notas fiscais: A emissão das notas fiscais eletrônicas é mais rápida, segura e prática do que a emissão das notas fiscais em papel.

    Maior comodidade para o consumidor: O consumidor pode consultar a nota fiscal eletrônica a qualquer momento, online, e não precisa mais guardar o comprovante de papel.

    Para mais informações, as empresas podem acessar o site da Sefaz MT: https://www.sefaz.mt.gov.br/portal/nfe/

    Contato:

    Assessoria de Comunicação da Sefaz MT

    (65) 3617-2000

  • Vendas no varejo variam 0,1% em novembro e têm 2º mês de estabilidade

    Vendas no varejo variam 0,1% em novembro e têm 2º mês de estabilidade

    As vendas no comércio varejista no país variaram 0,1% em novembro do ano passado. Pelo segundo mês consecutivo, o indicador mostrou estabilidade ante o mês anterior, pois em outubro a variação havia sido de -0,3%. O acumulado do ano chegou a 1,7% e o dos últimos 12 meses, a 1,5%.

    Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    “O comércio tem trajetória de crescimento em 2023, mas sem avanços significativos mês a mês. O setor apresentou volatilidade muito baixa, com resultados muito próximos de zero. À exceção de janeiro, no restante do ano ou houve estabilidade ou taxas muito baixas”, analisou, em nota, o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

    Das oito atividades pesquisadas, seis tiveram resultados positivos em novembro. Os principais impactos sobre o índice geral vieram de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,6%), móveis e eletrodomésticos (4,5%) e tecidos, vestuário e calçados (3%).

    Para o gerente da pesquisa, um dos fatores que explicam o resultado é a Black Friday, que acontece no fim de novembro, e, em 2023, ajudou a garantir a estabilidade das vendas. Ele explica que quatro atividades são influenciadas pela Black Friday: tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; e outros artigos de uso pessoal e domésticos.

    “A atividade que mais cresceu foi a de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que avançou 18,6%, seguida por móveis e eletrodomésticos (4,5%). Além da Black Friday, o fator que mais contribuiu para o desempenho de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi a depreciação do dólar, que recuou 2,5% em novembro, ajudando as vendas dos produtos de informática”, explicou Santos.

    As demais atividades no campo positivo foram combustíveis e lubrificantes (1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).

    “A influência de hiper e supermercados é muito grande, com peso de 50% no indicador. Não tivemos crescimento nessa atividade nos últimos dois meses, embora o resultado no ano (3,5%) seja positivo. Com o aumento no rendimento real e na ocupação, algumas pessoas podem estar direcionando seu dinheiro para o pagamento de dívidas e evitando o consumo”, completou o gerente da pesquisa.

    As únicas atividades em queda foram livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,6%).

    “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria também tiveram um ano forte com apenas duas quedas, em janeiro (- 0,9%) e novembro (-1,6%). Houve o índice de -0,3% em junho, mas representou estabilidade. A atividade acumula alta de 4,3% no ano. Os itens de perfumaria foram os maiores responsáveis pela queda de janeiro e novembro”, disse Santos.

    Edição: Graça Adjuto

    — news —

  • Vendas no comércio varejista crescem 0,7% em julho, diz IBGE

    Vendas no comércio varejista crescem 0,7% em julho, diz IBGE

    As vendas no comércio varejista cresceram 0,7% em julho na comparação com o mês anterior. É o segundo mês consecutivo de alta. Em junho, o crescimento havia sido de 0,1%. No acumulado do ano, o resultado é positivo em 1,5%. Em 12 meses, há uma expansão de 1,6%.

    Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 2,4%. Com os resultados desta quarta-feira, o comércio varejista está 2,2% abaixo do nível recorde da série, de outubro de 2020.

    Atividades com alta

    Na comparação entre julho e junho, quatro das oito atividades avaliadas pelo IBGE tiveram crescimento de vendas. O destaque ficou com o segmento equipamentos e material para escritório informática e comunicação, com alta de 11,7%. O ramo tem apresentado grande flutuação ao longo do ano, positivas e negativas. Segundo a pesquisa, o dólar e mudanças na política de importação ajudam a explicar a alta de julho.

    “Houve algumas mudanças na questão da tributação das importações, que acabam oferecendo um ímpeto maior na variação dessa atividade”, disse o gerente da PMC, Cristiano Santos.

    A segunda maior alta foi no setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que apresentou expansão de 8,4%. O pesquisador do IBGE explicouque o setor se recupera de um comportamento negativo nos últimos meses.

    “A alta vem muito por conta de base de comparação baixa, mas também houve promoções pontuais. Algumas grandes lojas realizaram uma espécie de antecipação de Black Friday. Embora tenha sido algo bastante específico, focado, e não tenha atingido a atividade como um todo, foi suficiente pra dar essa virada de trajetória.”

    Menos pressão da inflação

    Responsável por mais de 45% do setor de comércio, o ramo hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve crescimento de 0,3% ante junho. Nos últimos dois anos, esse segmento soma alta de 1,7%. Para o IBGE, o resultado positivo é reflexo de uma pressão menor da inflação. “Uma vez que diminuiu a pressão dos preços dos alimentos, a demanda tem margem para crescimento”, afirmouCristiano Santos.

    A outra atividade que fechou julho com número positivo foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%).

    Apresentaram queda em julho as atividades tecidos, vestuário e calçados (-2,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%); móveis e eletrodomésticos (-0,9%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

    Varejo ampliado

    No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas teve retração de 0,3% ante junho. A forte queda nas atividades de veículos e motos, partes e peças (-6,2%) influenciou o resultado. “A política de mudança fiscal que culminou na redução do preço de alguns automóveis acabou se concentrando mais em junho, quando o setor registrou crescimento 8,8%”, justificou o gerente da pesquisa.

    Nos últimos 12 meses, o varejo ampliado tem alta acumulada de 2,3%.

    Edição: Maria Claudia
    — news —