Tag: Comercialização

  • MME define diretrizes para Leilões de Energia Existente de 2025

    MME define diretrizes para Leilões de Energia Existente de 2025

    O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, nesta quarta-feira (30/4), a Portaria Normativa nº 107, de 29 de abril de 2025 , que trata das diretrizes para realização dos Leilões de Energia Existente “A-1”, “A-2” e “A-3”. Os certames serão realizados no dia 14 de novembro de 2025 e os contratos terão prazo de suprimento de dois anos, com início previsto em janeiro de 2026, para o “A-1”; janeiro de 2027, para o “A-2”, e janeiro de 2028, para o “A-3”.

    Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a realização dos leilões é fundamental para garantir a contratação de energia no país. “Os Leilões de Energia Existente têm demonstrado grande capacidade de gerar economia para o consumidor brasileiro, além de mais segurança energética. Estamos conduzindo os leilões de energia no Brasil de modo a garantir a segurança jurídica, a contratação de energia barata e mais estabilidade no sistema elétrico”, afirma.

    A publicação estabelece produtos por quantidade, nos quais serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) para qualquer fonte. Com intuito de deixar os preços mais compatíveis com as práticas de mercado para contratos de curto e médio prazo, a intenção é que os CCEARs não tenham atualização de preço durante as vigências, conforme já praticado nos leilões de energia existente realizados anteriormente.

    A proposta de não reajustar o preço da energia nos contratos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) traduz-se na desindexação das tarifas de energia elétrica no Ambiente de Contratação Regulado (ACR).

    Atualmente, a maioria dos contratos é reajustada anualmente pelo IPCA. No entanto, essa prática consiste em um mecanismo de indexação tarifária e faz com que a inflação passada se propague, influenciando preços futuros. Assim, a proposta visa reduzir o fenômeno conhecido como inércia inflacionária.

    Os agentes de distribuição deverão apresentar as Declarações de Necessidade para os certames entre 12 e 22 de agosto de 2025, conforme orientações a serem divulgadas pelo MME. As declarações precisam contemplar os volumes de energia elétrica demandados para o atendimento à totalidade de seus mercados consumidores para 2026, 2027 e 2028.

  • Comercialização da soja avança em Mato Grosso e atinge quase 60% da safra 2024/25

    Comercialização da soja avança em Mato Grosso e atinge quase 60% da safra 2024/25

    A comercialização da soja referente à safra 2024/25 em Mato Grosso avançou em março e alcançou 58,98% da produção estimada no estado. O dado representa um crescimento de 4,01 pontos percentuais em relação ao mês anterior. A movimentação foi favorecida pela elevação nos preços médios praticados, influenciada principalmente pelo aumento do prêmio da soja, o que estimulou os produtores a negociar volumes maiores durante o período.

    De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço médio da saca em março foi de R$ 109,15, representando valorização de 1,08% em comparação com fevereiro. Com a produção da safra praticamente consolidada no estado, os agricultores aproveitaram a recuperação das cotações para intensificar as vendas.

    Já para a safra 2025/26, as negociações em março atingiram 8,10% da produção projetada, com avanço de 3,17 pontos percentuais frente ao mês anterior. O aumento reflete a estratégia dos produtores em travar os custos da próxima temporada com certa antecedência.

    No entanto, o preço médio negociado para a safra futura apresentou leve queda de 0,25% em relação a fevereiro, influenciado pelas retrações nas cotações da soja em Chicago e pela redução no prêmio de exportação. Esses fatores limitaram um avanço ainda maior da comercialização no mês.

  • País teve comercialização de mais de 130 bilhões de litros de combustíveis em 2024

    País teve comercialização de mais de 130 bilhões de litros de combustíveis em 2024

    Em 2024, foram comercializados, no Brasil, 133,1 bilhões de litros de combustíveis líquidos automotivos. No caso da gasolina C (já com a mistura de etanol anidro), foram 44,19 bilhões de litros, uma redução de 4% com relação a 2023. O etanol hidratado combustível teve 21,66 bilhões de litros em venda, um crescimento de 33,4%. Com relação ao diesel B (já com a mistura de biodiesel), foram comercializados 67,25 bilhões de litros, um aumento de 2,6% na comparação com o ano anterior.

    Os dados foram apresentados pela ANP hoje (13/2), no Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025 (ano base 2024). O evento foi híbrido, realizado no Rio de Janeiro, com presença de agentes de mercado e outros interessados, e transmitido ao vivo pela plataforma Teams. Fizeram a abertura do seminário os Diretores da ANP Fernando Moura, Symone Araújo e Mariana Cavadinha.

    No ano, a produção nacional de gasolina A (pura, ainda sem a adição de etanol anidro) correspondeu a 90% do total da oferta interna, sendo os 10% restantes supridos por importações. Já no caso do diesel A (ainda sem a mistura de biodiesel), as importações foram responsáveis por cerca de 25% das vendas.

    No caso do GLP, foram comercializados 7,57 milhões de metros cúbicos no país em 2024, um aumento de 2,2% na comparação com 2023. As importações corresponderam a 25% das vendas.

    O biodiesel teve crescimento nas vendas, refletindo o aumento, em 2024, do teor desse biocombustível no diesel de origem fóssil, de 12% para 14%. Foram comercializados 8,96 bilhões de litros no ano, enquanto em 2023 foram 7,34 bilhões.

    O ano se encerrou com 131.278 agentes regulados pela ANP no setor de abastecimento, entre eles: 44.678 postos de combustíveis; 58.283 revendas de GLP; 384 distribuidores (entre os de combustíveis líquidos, GLP, combustíveis de aviação, solventes e asfaltos); e 152 produtores de lubrificantes.

    Os demais agentes se dividem entre rerrefinadores de lubrificantes, agentes de comércio exterior, transportadores-revendedores-retalhistas (TRR), transportadores-revendedores-retalhistas na navegação interior (TRR-NI), coletores de lubrificantes, pontos de abastecimento e consumidores industriais de solventes.

    No seminário, foram apresentados ainda dados de produção de combustíveis, estatísticas das ações de fiscalização da ANP no mercado de abastecimento e aspectos de preços e concorrenciais. A Agência realizou ainda uma apresentação, destinada aos agentes regulados, sobre os sistemas que devem ser utilizados para envio de dados à ANP, pedidos de autorização, entre outros.

    Novo painel dinâmico da revenda

    No evento, foi lançado também o Painel Dinâmico de Revendedores, que tem como objetivos ampliar a transparência e permitir o compartilhamento de dados com agentes regulados, empresas e a sociedade.

    O painel disponibiliza dados cadastrais das revendas de combustíveis automotivos e de GLP (gás de cozinha), incluindo histórico de bandeiras, capacidade de tancagem e número de bicos de abastecimento.

    A consulta pode ser realizada de forma geral, abrangendo todos os revendedores, ou de forma específica, por CNPJ, unidade da Federação (UF) e/ou município. A ferramenta auxilia na identificação de tendências de mercado e na previsão de comportamentos futuros.

    Foi lançado ainda a API de Revendedores, a ferramenta que permite consultar a lista de postos revendedores de combustíveis automotivos e de GLP em operação, bem como seus dados cadastrais, incluindo: endereço; produtos comercializados; nome do distribuidor; capacidade de tancagem; e coordenadas geográficas, quando disponíveis. Assim como painel, a API possibilita a consulta geral ou específica, utilizando CNPJ, UF e/ou município.

    A diferença entre as duas ferramentas é que o painel dinâmico é interativo e permite a consulta de dados diretamente, por qualquer usuário. Já a API (sigla para Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicações) é uma ferramenta que permite a comunicação entre diferentes sistemas, possibilitando a troca de dados de forma segura, eficiente e estruturada. Ela disponibiliza dados para os agentes econômicos ou outros interessados consumirem através de seus próprios sistemas.

  • Comercialização de milho da safra 23/24 atinge 96,62% da produção, aponta IMEA

    Comercialização de milho da safra 23/24 atinge 96,62% da produção, aponta IMEA

    A comercialização do milho referente à safra 2023/2024 alcançou 96,62% da produção total até janeiro de 2025, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). O número representa um avanço de 2,97 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mês anterior e está 8,30 p.p. à frente do mesmo período da safra anterior, refletindo um ritmo acelerado de negócios.

    Além disso, as negociações para a safra 2024/25 já começaram a ganhar força, atingindo 32,16% da produção projetada. Esse volume representa um crescimento de 5,50 p.p. em comparação com dezembro de 2024, impulsionado principalmente pela melhora nos preços do cereal no mercado.

    Safra 23/24: Vendas próximas da conclusão

    Com 96,62% da produção já comercializada, a safra 2023/24 está em fase final de escoamento. O avanço mensal de 2,97 p.p. e a vantagem de 8,30 p.p. em relação à safra anterior demonstram o dinamismo do mercado de milho, que tem se beneficiado de preços atrativos e da demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto no externo.

    Safra 24/25: Negócios aceleram com preços favoráveis

    Para a safra 2024/25, os produtores já negociaram 32,16% da produção estimada, um aumento significativo de 5,50 p.p. em relação ao mês anterior. Esse avanço é atribuído à melhora nos preços do milho, que incentivaram os produtores a antecipar parte das vendas. A expectativa é que, com a manutenção de preços favoráveis, o ritmo de comercialização continue acelerado nos próximos meses.

    Contexto de mercado

    O cenário positivo para o milho reflete uma combinação de fatores, como a demanda internacional aquecida, a valorização do dólar e a necessidade de reposição de estoques por parte de compradores. Além disso, a safra recorde de soja em Mato Grosso, principal estado produtor de milho do país, deve garantir um volume significativo de milho segunda safra (safrinha), contribuindo para o abastecimento e a continuidade das negociações.

    Perspectivas

    Com a safra 23/24 praticamente toda comercializada e a safra 24/25 em ritmo acelerado, o mercado de milho segue em alta, beneficiando produtores e agentes do setor. No entanto, a atenção agora se volta para as condições climáticas, que serão decisivas para o desenvolvimento da safrinha e para o cumprimento das projeções de produção.

    Os dados do IMEA reforçam a importância do milho para a economia agrícola de Mato Grosso e do Brasil, destacando o papel estratégico do cereal na geração de renda e na manutenção do equilíbrio do agronegócio.

  • Vigilância Sanitária de Mato Grosso Autoriza Retomada da Comercialização da Água Kanindé

    Vigilância Sanitária de Mato Grosso Autoriza Retomada da Comercialização da Água Kanindé

    A Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso autorizou a retomada da comercialização da água mineral Kanindé após a empresa realizar a correção de todas as irregularidades constatadas anteriormente. Em dezembro do ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) suspendeu a comercialização e o consumo do garrafão de 20 litros da água mineral envasada Kanindé em todo o território de Mato Grosso.

    A medida foi adotada após inspeção sanitária de rotina nas instalações da referida empresa. As análises laboratoriais conduzidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) demonstraram a presença de coliformes totais nas amostras do lote 42 da água mineral envasada Kanindé.

    Após a realização de novas análises fiscais, a Vigilância Sanitária Estadual verificou, nesta sexta-feira (17.01), que o produto está em conformidade com os padrões sanitários vigentes e não apresenta riscos à saúde dos consumidores.

    “As novas análises mostraram que a empresa corrigiu todas as irregularidades e que o produto já está apto para ser comercializado e consumido normalmente. Isso é fruto do importante trabalho que a Vigilância Sanitária presta para a população mato-grossense, garantindo a proteção da saúde pública para todos”, declarou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.

    A Nota Técnica foi encaminhada aos 16 Escritórios Regionais de Saúde de Mato Grosso, que têm a responsabilidade de divulgar as informações técnicas às Vigilâncias Sanitárias Municipais das áreas de abrangência, de forma a efetivar a suspensão local do comércio do produto.

    Fonte: SECOM MT

  • Comercialização da soja em Mato Grosso se aproxima da totalidade estimada para a safra 2023/24

    Comercialização da soja em Mato Grosso se aproxima da totalidade estimada para a safra 2023/24

    A comercialização da soja da safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou, em dezembro de 2024, 99,73% da produção estimada. O levantamento foi feito pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

    O avanço foi de 0,50 pontos percentuais em comparação com novembro do mesmo ano e 1,72 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra anterior.

    Apesar do avanço nas vendas, o preço médio da saca apresentou um recuo de 3,12% em relação ao mês anterior, fechando em R$ 134,98.

    Para a safra 2024/25, as vendas também mantêm ritmo significativo, com 45,20% da produção estimada já comercializada até dezembro. Esse volume representa um avanço de 4,11 pontos percentuais em relação a novembro. No entanto, o preço médio negociado no período foi de R$ 111,23 por saca, uma redução de 0,40% em comparação com o mês anterior.

    Os números refletem a dinâmica de mercado e o contexto de oscilação nos preços, que têm desafiado produtores e comerciantes no estado líder na produção de soja no Brasil.

  • Comercialização de soja em Mato Grosso avança e registra leve alta nos preços

    Comercialização de soja em Mato Grosso avança e registra leve alta nos preços

    Em novembro de 2024, a comercialização da soja referente à safra 23/24 em Mato Grosso alcançou 99,23% da produção, refletindo um avanço de 0,69 ponto percentual em relação ao mês anterior. O valor médio negociado também apresentou incremento, fechando em R$ 139,32 por saca, alta de 0,29% no comparativo mensal.

    Para a safra 24/25, o ritmo de vendas também evoluiu, com 41,09% da produção estimada já comercializada, um aumento de 2,74 pontos percentuais frente a outubro. O preço médio da saca no estado ficou em R$ 111,68, representando uma alta de 0,62% no mesmo período.

    O cenário demonstra estabilidade nas negociações e preços ligeiramente mais altos, refletindo um mercado cauteloso, mas com avanços significativos em volume. Esses indicadores reforçam o dinamismo do setor no principal estado produtor de soja do Brasil.

  • Comercialização de soja em Mato Grosso atinge 98,54% da safra 23/24

    Comercialização de soja em Mato Grosso atinge 98,54% da safra 23/24

    A comercialização da soja da safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 98,54% da produção até o fim de outubro deste ano, de acordo com os dados mais recentes. Esse resultado representa um avanço de 1,47 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O aumento nas vendas foi impulsionado por preços mais atrativos da oleaginosa, mas muitos produtores optaram por segurar parte dos lotes, esperando cotações ainda melhores.

    O valor médio negociado em outubro foi de R$ 138,92 por saca, uma alta significativa de 8,88% frente a setembro. Esse cenário favorável reflete a boa demanda pelo grão, tanto no mercado doméstico quanto para exportação, estimulando um maior volume de negócios, especialmente em um momento de recuperação das cotações.

    Para a safra 2024/25, as vendas antecipadas também registraram um avanço expressivo. Até o mês de outubro, 38,35% da produção prevista para Mato Grosso já havia sido negociada, um crescimento de 5,32 pontos percentuais em comparação ao mês anterior. Esse movimento foi motivado pelo progresso satisfatório da semeadura no estado, que diminuiu as preocupações iniciais relacionadas ao plantio e à produtividade das lavouras.

    Além disso, o preço médio da soja referente à safra 2024/25 subiu ligeiramente para R$ 110,13 por saca, representando uma alta de 0,63% em comparação a setembro. Mesmo com um cenário de incertezas climáticas e volatilidade cambial, o avanço da semeadura e a demanda firme continuam sustentando o mercado, incentivando produtores a negociarem um maior volume antecipadamente.

    Os próximos meses serão cruciais para o comportamento dos preços, considerando a evolução das condições climáticas no Brasil e nos principais concorrentes internacionais. Por enquanto, os produtores mato-grossenses seguem atentos à possibilidade de novas valorizações para maximizar seus lucros.

  • Comercialização de soja em MT atinge 92,35% da produção para safra 23/24 e registra alta nos preços

    Comercialização de soja em MT atinge 92,35% da produção para safra 23/24 e registra alta nos preços

    A comercialização de soja para a safra 2023/2024 em Mato Grosso registrou um avanço expressivo no mês de julho, atingindo 92,35% da produção, um aumento de 8,01 pontos percentuais em comparação ao mês anterior. Esse índice representa um crescimento de 8,75 pontos percentuais em relação ao mesmo período da temporada passada e está 3,03 pontos percentuais acima da média dos últimos cinco anos, refletindo um cenário de otimismo entre os produtores do estado.

    O volume expressivo de negociações foi impulsionado principalmente pelo preço da oleaginosa, que se manteve em torno de R$ 120,00 por saca nas principais praças de Mato Grosso. O preço médio negociado em julho fechou em R$ 121,67 por saca, representando uma valorização de 0,40% em relação ao mês anterior. Esse cenário favorável atraiu os produtores, que aproveitaram os preços para garantir a comercialização de boa parte de sua produção.

    No que diz respeito à safra 2024/2025, as vendas de soja também avançaram significativamente, alcançando 26,29% da produção estimada, um aumento de 6,12 pontos percentuais em relação a junho de 2024. Este avanço é atribuído à proximidade do início do cultivo da nova safra, o que elevou a necessidade dos produtores em travar seus custos, garantindo assim maior segurança financeira para o ciclo que se inicia.

    Além disso, a valorização do dólar impulsionou os preços futuros da soja em Mato Grosso, com o valor médio da saca fechando em R$ 109,13, uma alta de 1,00% em comparação ao mês anterior. Esse cenário reflete a tendência de fortalecimento dos preços futuros da oleaginosa, proporcionando aos produtores uma oportunidade de negociar a produção da próxima safra com valores mais atrativos.

    O avanço na comercialização da soja e a estabilidade nos preços reforçam a posição de Mato Grosso como líder na produção e exportação de soja no Brasil, evidenciando a força do agronegócio no estado. A perspectiva para os próximos meses é de continuidade no ritmo acelerado de vendas, especialmente com o início do cultivo da safra 2024/2025 e a expectativa de manutenção dos preços em patamares elevados.

  • Avanço nas vendas de milho em Mato Grosso em junho de 2024

    Avanço nas vendas de milho em Mato Grosso em junho de 2024

    As vendas da safra 2022/23 de milho em Mato Grosso avançaram 1,01 ponto percentual em junho de 2024, atingindo 98,40% da produção, com o preço médio de R$ 38,88 por saca, uma alta de 1,20% em relação ao mês anterior. Embora as negociações tenham progredido, elas ainda estão atrasadas em comparação à média dos últimos cinco anos, período no qual as vendas já teriam sido concluídas, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

    Para a safra 2023/24, as vendas totalizaram 45,43% da produção estimada, representando um aumento de 9,19 pontos percentuais em relação a maio de 2024. Esse avanço se deve à valorização de 1,34% no preço médio em junho de 2024, que ficou em R$ 38,43 por saca, e à necessidade dos produtores de fecharem negócios, uma vez que as vendas deste ciclo estão 26,78 pontos percentuais atrás da média histórica.

    Quanto ao ciclo 2024/25, as negociações alcançaram 4,68% da produção estimada, um avanço de 1,55 pontos percentuais em relação a maio de 2024, devido à alta de 1,36% no preço futuro. Com isso, a safra 2024/25 está 0,18 pontos percentuais à frente em relação ao mesmo período da safra 2023/24, mas ainda atrás da média histórica do Imea.

    Os dados apontam para uma necessidade contínua de movimentação no mercado, com os produtores buscando aproveitar as valorizações recentes para reduzir o atraso nas vendas e se ajustar às médias históricas de negociações.