Tag: Colheita

  • Colheita intensa derruba preços da cenoura em São Gotardo e desanima produtores

    Colheita intensa derruba preços da cenoura em São Gotardo e desanima produtores

    A safra de verão 2024/25 de cenoura em São Gotardo (MG) tem sido marcada por forte desvalorização da raiz, refletindo diretamente no ânimo dos produtores da principal região produtora do país. De acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a intensificação da colheita ao longo do mês de abril pressionou os preços, levando-os a níveis considerados insustentáveis por muitos agricultores.

    A caixa da cenoura “suja” de 29 kg foi comercializada, em média, a R$ 15,25 no último mês, valor drasticamente inferior aos R$ 108,00/cx registrados em abril de 2023. A comparação, no entanto, envolve um ciclo anterior bastante atípico, em que a oferta estava extremamente limitada e a qualidade das raízes comprometida pelas chuvas excessivas desde a semeadura.

    Neste ano, o cenário é oposto: a colheita foi favorecida pelas condições climáticas, resultando em grande volume de produção e boa qualidade, mas sem sustentação nos preços. O excesso de oferta frente à demanda atual impediu a valorização do produto, gerando preocupação entre os produtores, que agora temem os impactos da queda de rentabilidade sobre o início da safra de inverno.

    A apreensão é grande no campo, com produtores incertos sobre os próximos passos e receosos de novos prejuízos caso o mercado não apresente reação nas próximas semanas.

  • Negociações de feijão carioca seguem lentas e preços continuam em queda

    Negociações de feijão carioca seguem lentas e preços continuam em queda

    O mercado do feijão carioca de notas 9 ou superior manteve ritmo lento de negócios na última semana, influenciado pela cautela da indústria nas reposições, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Apesar da retração dos compradores, produtores têm segurado a oferta dos lotes de melhor qualidade na tentativa de sustentar os preços.

    Entretanto, os levantamentos do Cepea mostram que o avanço da colheita e o aumento na disponibilidade de grãos de qualidade inferior continuam pressionando os valores de negociação para baixo.

    No campo, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que, até o dia 19 de abril, 83,2% da área destinada à primeira safra de feijão no Brasil já havia sido colhida.

  • Colheita no Mato Grosso eleva custo dos fretes e pressiona logística agrícola

    Colheita no Mato Grosso eleva custo dos fretes e pressiona logística agrícola

    O avanço da colheita no Mato Grosso tem sido um dos principais fatores por trás do aumento nos custos de transporte no agronegócio, conforme aponta o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A necessidade de liberar armazéns para a próxima safra de milho em 2025 intensifica ainda mais a demanda por fretes rodoviários.

    O cenário de alta nos fretes é impulsionado por uma combinação de fatores: crescimento na procura por transporte, escassez de caminhoneiros e aumento no preço do diesel, refletindo diretamente nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí e São Paulo.

    Mato Grosso lidera pressão nos preços

    No Mato Grosso, o ritmo intenso da colheita e os desafios logísticos resultaram em uma escalada nos preços ao final de fevereiro. A valorização teve início na região médio-norte — onde a colheita começou mais cedo — e se espalhou pelo estado.

    A Conab destaca que a safra de soja recorde, estimada em mais de 46 milhões de toneladas, associada à concentração das operações em um curto espaço de tempo, foi crucial para esse movimento. Soma-se a isso a urgência em liberar espaço para o milho, cuja colheita está prevista para 2025.

    Piauí e Maranhão também registram aumentos

    No Piauí, os preços dos fretes aumentaram cerca de 39%, puxados pela antecipação da colheita de soja. No Maranhão, a movimentação via sistema multimodal da VLI — especialmente de Balsas ao Terminal Portuário de São Luís — causou uma elevação de 26,8% nos valores.

    Oscilações na Bahia e aumento em São Paulo

    Na Bahia, algumas regiões acompanharam a alta devido à crescente demanda, mas em Irecê os preços caíram, graças ao aumento na disponibilidade de transportadores. Em São Paulo, os valores subiram discretamente, mas permanecem entre os mais altos dos últimos anos, pressionados pela competição por caminhões com outras regiões produtoras.

    Centro-Oeste e Sul enfrentam desafios logísticos

    O Paraná também sentiu os reflexos da valorização da soja: os fretes subiram 20% em Campo Mourão, 19,35% em Cascavel e 11,94% em Ponta Grossa. Em Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o aumento da demanda, os preços do diesel e as alterações na tabela de fretes intensificaram os reajustes.

    Em Goiás, a dificuldade para contratar caminhões e a forte procura por transporte até os portos de Santos e Paranaguá influenciaram a elevação dos preços. No Distrito Federal, os aumentos variaram entre 12% e 15%, com destaque para rotas em direção a Araguari (MG), Santos (SP) e Imbituba (SC). Já em Mato Grosso do Sul, os custos subiram devido à colheita das lavouras de verão e à elevação do ICMS.

    Portos movimentados e exportações aquecidas

    Segundo o boletim, as exportações de milho caíram em fevereiro na comparação com 2024, enquanto os embarques de soja mais que dobraram. Os portos do Arco Norte, Santos e Paranaguá foram os principais canais de saída dos produtos.

    Também houve alta na importação de fertilizantes, acompanhando o preparo para o plantio da segunda safra e das culturas de inverno. O Arco Norte expandiu sua participação, com Paranaguá e Santos mantendo patamares semelhantes aos de 2024.

    Em relação ao farelo de soja, o cenário competitivo com Estados Unidos e Argentina tem incentivado o esmagamento da oleaginosa. No acumulado de janeiro e fevereiro, os embarques seguiram o ritmo do ano passado, liderados pelos portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande.

  • Colheita de milho avança lentamente no Brasil, com estiagem afetando produtividade

    Colheita de milho avança lentamente no Brasil, com estiagem afetando produtividade

    Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que, até o fechamento do último levantamento, 34,5% da área da primeira safra de milho havia sido colhida no país. No entanto, a falta de chuvas em regiões produtoras tem impactado o potencial produtivo, especialmente em lavouras plantadas tardiamente.

    Em Minas Gerais, a colheita segue em ritmo lento, concentrando-se nas áreas irrigadas, enquanto a região Noroeste enfrenta redução na produtividade devido à seca. No Rio Grande do Sul, os rendimentos diminuem à medida que a colheita avança. Já na Bahia, a estiagem prejudica o desenvolvimento das lavouras no Centro-Sul e Norte.

    No Paraná, a diminuição das chuvas afeta o enchimento de grãos, mas facilita a colheita. Em Santa Catarina, as precipitações recentes beneficiaram as lavouras tardias.

    Quanto ao milho segunda safra, 83,1% da área já foi semeada. Mato Grosso apresenta lavouras com bom vigor vegetativo, enquanto no Paraná a escassez de chuvas prejudica o desenvolvimento no Oeste e Noroeste. Mato Grosso do Sul registra condições favoráveis de umidade, mas em Goiás, o plantio foi interrompido no Leste devido à seca. Em Minas Gerais, a semeadura também está paralisada, com impactos em algumas regiões.

    Exportações caem, mas cenário externo pode aquecer demanda

    Em fevereiro de 2025, as exportações brasileiras de milho totalizaram 5 milhões de toneladas, queda de 23% em relação ao mesmo período de 2024 (6,5 milhões de t). A demanda global, no entanto, pode ser impulsionada por possíveis restrições da China às importações dos EUA, o que beneficiaria o Brasil.

    Os portos do Arco Norte responderam por 30,5% do escoamento de milho, ante 43,9% em 2024. Santos liderou com 34,1%, seguido por Paranaguá (12,8%) e São Francisco do Sul (17,4%). Os maiores exportadores foram MT, PR, GO e RS.

    Com a estiagem pressionando a produção, o mercado segue atento aos efeitos no abastecimento e nos preços do cereal.

  • Safra de milho do Paraná deve ter a maior produtividade média da história em 2025

    Safra de milho do Paraná deve ter a maior produtividade média da história em 2025

    A primeira safra de milho já superou em 90% a colheita e deve ter a maior produtividade média da história para a safra. Essa é uma das informações trazidas na Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

    A estimativa para a produção da primeira safra do milho é de 2,8 milhões de toneladas, 13% a mais que a do ano passado, que foi de 2,5 milhões, em uma área menor, de 268,3 mil hectares, e 9% a menos que em 2024, que foi de 294,3 hectares, isso com uma produtividade média de 10.627 quilos por hectare, a maior da história, que se destaca diante dos 8.582 kg/ha do ano anterior.

    Segundo o analista do Deral Edmar Gervásio, o mercado está favorável ao produtor, que está recebendo em torno de R$ 70 a saca. “O produtor tem preços com alta acima de 40% quando comparado ao mesmo período do ano passado. E essa lavoura também teve um custo de implementação menor se comparado à anterior” afirma.

    Mas os preços futuros tendem a ser menores. O analista do Deral também explica que a expectativa da safra mundial é boa e o plantio da safra dos Estados Unidos, maior produtor do cereal, inicia em abril e deve ter aumento de área.

    Já as expectativas para a segunda safra da cultura não são tão boas. A falta de chuvas no mês de março, somada às altas temperaturas, deve afetar a safra que ainda está em desenvolvimento, mas que, por enquanto, apresenta uma estimativa de 15,9 milhões de toneladas.

  • Colheita da soja segue a todo vapor; estimativa de safra recorde se fortalece

    Colheita da soja segue a todo vapor; estimativa de safra recorde se fortalece

    A colheita de soja segue “a todo vapor” nas principais regiões do Brasil. Segundo análise do Cepea, a maior produtividade vem se confirmando em muitas praças, o que reforça a estimativa de produção recorde no País.

    Com a oferta do grão aumentando e compradores mais ativos, os negócios para entrega imediatas se aqueceram, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

    A Conab estima a produção nacional de soja em 167,37 milhões de toneladas, 0,8% a mais que a apontada em fevereiro e 13,3% superior à da safra 2023/24 – deste total, 56,3% já haviam sido colhidos até 9 de março, de acordo com a Companhia.

  • Produtores focam na colheita da soja e evitam grandes negociações

    Produtores focam na colheita da soja e evitam grandes negociações

    Com o avanço da colheita da soja no Brasil, produtores seguem mais afastados das negociações no mercado spot e evitam comercializar grandes volumes neste momento. De acordo com pesquisadores do Cepea, a incerteza quanto à tendência dos preços nas próximas semanas faz com que esses agentes aguardem melhores definições antes de fecharem novos contratos.

    As condições climáticas adversas na Argentina e no Paraguai podem impactar a oferta desses países e, consequentemente, favorecer as vendas brasileiras. No entanto, compradores consultados pelo Cepea mantêm postura cautelosa, adquirindo apenas pequenos volumes para atender necessidades imediatas.

    A expectativa dos demandantes é de que a safra recorde no Brasil possa gerar melhores oportunidades de negócios nos próximos dias.

  • Frete rodoviário de grãos sobe em Mato Grosso com avanço da colheita

    Frete rodoviário de grãos sobe em Mato Grosso com avanço da colheita

    Os fretes rodoviários para o transporte de grãos em Mato Grosso registraram alta na última semana, impulsionados pelo avanço da colheita da soja. O aumento no volume escoado gerou maior demanda por caminhões, elevando os custos do transporte.

    Entre as principais rotas afetadas, o trajeto de Sorriso (MT) a Miritituba (PA) foi cotado, em média, a R$ 327,61 por tonelada, representando um aumento de 4,23%. Já o percurso de Querência (MT) a Santos (SP) alcançou R$ 480,85 por tonelada, com variação positiva de 5,63%.

    O mercado segue atento ao comportamento da demanda e à logística do escoamento da safra, fatores que podem continuar pressionando os preços do frete nas próximas semanas.

  • Colheita do arroz começa no Rio Grande do Sul, mas preços já recuam em fevereiro

    Colheita do arroz começa no Rio Grande do Sul, mas preços já recuam em fevereiro

    A colheita do arroz no Rio Grande do Sul teve início há duas semanas, mas ainda ocorre de forma pontual, segundo pesquisadores do Cepea. A expectativa é que os trabalhos no campo ganhem ritmo nas próximas semanas, conforme as lavouras avancem para a fase de maturação.

    Apesar do início das atividades, os preços do arroz em casca já registram queda no mercado, com recuo de quase 4% na parcial de fevereiro, segundo levantamento do Cepea. A pressão sobre os valores reflete, em parte, as projeções otimistas para a safra 2024/25. Dados da Conab indicam que a área cultivada no Brasil deve crescer 6,4% em relação à safra anterior, atingindo 1,71 milhão de hectares. Com isso, a produção pode alcançar 11,79 milhões de toneladas, um avanço expressivo de 11,4% sobre o ciclo passado. A produtividade média também deve crescer, chegando a 6,89 toneladas por hectare, alta de 4,7%.

    Diante desse cenário, o mercado já reage à expectativa de maior oferta, o que pode manter a pressão sobre os preços nos próximos meses. A evolução da colheita e a demanda interna e externa serão fatores determinantes para a definição do comportamento do mercado ao longo da safra.

  • Embrapa programa de atividades institucionais na Abertura da Colheita do Arroz

    Embrapa programa de atividades institucionais na Abertura da Colheita do Arroz

    A Embrapa, em conjunto com a Federarroz e o Senar, está realizando a  35ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas  pelo sétimo ano funcionando nas dependências da Estação Experimental Terras Baixas, no Capão do Leão, de 18 a 20 de fevereiro. No dia 19 de fevereiro, às 17h30, ocorre a assinatura do protocolo de interesse para importantes relações institucionais em atividades de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) e Transferência de Tecnologia, com ênfase no Acordo de Cooperação Técnica (ACT) do aplicativo PlanejArroz, o qual irá inserir a Federarroz como instituição parceira para compor o grupo de trabalho. Atualmente uma parceria é formada pela Embrapa, Irga, UFSM e INMET. Confira a participação completa da Embrapa  no evento .

    Expandir a divulgação do aplicativo junto aos produtores de arroz é uma das intenções ao ingressar na Federarroz como parceira do grupo de trabalho. O software usado em cerca de 6% da área cultivada no Estado deverá aumentar o volume de usuários. Segundo o pesquisador da área de Agrometeorologia Silvio Steinmetz, o aplicativo tem mais de mil downloads e esse trabalho conjunto com mais parceiros vai movimentar o conhecimento e uso da ferramenta. Ele explicou que o aplicativo possui dois módulos e dados para chegar a essa versão atual foram armazenados há 30 anos, apresentando 41 cultivares específicas e seis estádios de desenvolvimento da planta e dados de clima atualizados a cada hora pelo INMET.

    O PlanejArroz é um aplicativo (plataformas Android e iOS) para o planejamento do manejo e estimativa da produtividade do arroz irrigado no Rio Grande do Sul, que pode ser acessado pelo Google Play. As estimativas podem ser feitas a partir dos dados de ocorrência dos seis estádios de desenvolvimento das plantas de cultivares recomendadas pela Embrapa, na média dos anos e nas safras, movimentos o manejo e a tomada de decisão nas culturas.

    Parceria com a Yara é assinada para ações de recuperação no Rio Grande do Sul

    Também na solenidade do dia 19, às 17h30, será firmado contrato de cooperação ligado à Recupera Rural RS, iniciativa do Projeto Plataforma Colaborativa Sul para Mitigação de Efeitos Climáticos Adversos na Agropecuária, para enfrentamento aos impactos das enchentes e às mudanças climáticas. O contrato será assinado entre a Yara do Brasil, Embrapa e Fundação de Apoio à Pesquisa Edmundo Gastal (Fapeg).

    Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado

    Outro destaque da solenidade é o lançamento do 13ª Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado (CBAI) no dia 19, às 18h, na Estande da Embrapa, durante a Abertura Oficial da Colheita do Arroz. O Congresso acontecerá em Pelotas, entre os dias 12 e 15 de agosto deste ano, nas dependências do SESI Pelotas. O CBAI é o maior evento técnico de arroz irrigado brasileiro.

    O XIII CBAI será promovido pela Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (SOSBAI) e a realização é a carga da Embrapa, contando com EPAGRI, IRGA, UFPel, UFRGS e UFSM como instituições correalizadoras.

    O tema escolhido para o XIII CBAI é “Semeando conhecimento, alimentando o Brasil”. Nesta edição, pretende-se reunir cerca de 700 participantes entre pesquisadores, professores, técnicos, profissionais ligados ao agronegócio, estudantes e produtores para a apresentação e discussão de inovações científicas e resultados de pesquisas direcionadas ao setor orizícola.

    Homenagem Pá do Arroz

    Uma das homenagens significativas que a Embrapa receberá durante a 35ª edição do evento é a premiação Pá do Arroz, que será entregue ao diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento (DEPD) da Embrapa, Clenio Pillon. Ele receberá uma homenagem na categoria Técnico Federal. Junto a ele, serão homenageados mais dez personalidades destacadas em outras categorias da premiação. A Pá do Arroz é um reconhecimento à contribuição do trabalho de profissionais, entidades, empresas e produtores para o setor arrozeiro, realizado durante a Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O ato acontecerá no dia 18 de fevereiro, às 18h30min, no Auditório Frederico Costa, dentro da estrutura do evento. A noite contará também com a entrega de placas de reconhecimento às pessoas/empresas que participaram da iniciativa do Drenar RS, operação que auxiliou no escoamento das águas das enchentes que atingiram a Região Metropolitana de Porto Alegre em maio de 2024.

    Exposição Jardineiros do Butiazal

    A exposição de fotografias denominada “Jardineiros do Butiazal” traz cenas de animais da fauna nativa que se alimentam de butiá e dispersam as sementes. Essa exposição ocorrerá durante os dias da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, no prédio da Estação Experimental Terras Baixas (ETB), com livre circulação. A exposição atenderá ao objetivo de apresentar uma diversificação de culturas que são alternativas para compor a própria temática da Abertura da Colheita deste ano: “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”.

    Programação on-line e presencial

    O evento conta com uma programação técnica no auditório Frederico Costa, outra agenda técnica no estande da Embrapa, um roteiro técnico nas vitrines tecnológicas e palestras paralelas na Arena Digital. Esta agenda técnica se mantém nos formatos on-line e presencial, com debates fundamentais sobre aspectos técnicos das multiculturas do bioma Pampa; desafios da produção de alimentos com preservação do meio ambiente; atualizações mercadológicas das principais culturas de terras baixas, em especial arroz, soja, milho, trigo e integração labora pecuária; além de temas como gestão de pessoas, financeiro, inovação e muito mais. São esperados 16 mil visitantes, numa feira com cerca de 200 expositores do agronegócio e 50 vitrines tecnológicas, com trabalhos demonstrativos que darão ênfase em inovações voltadas à nutrição de plantas, transparentes, sementes e agroquímicos, mostradas “na prática” aos produtores, suas equipes e técnicos.