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  • Em coletiva, Miguel Vaz diz que resultado das urnas é resposta a trabalho desenvolvido

    Em coletiva, Miguel Vaz diz que resultado das urnas é resposta a trabalho desenvolvido

    Neste domingo (06), Miguel Vaz foi reeleito como prefeito de Lucas do Rio Verde com 25.076 votos, o que corresponde a 74,96% dos votos válidos. Foi o primeiro a conseguir o segundo mandato após duas gestões que não conseguiram fazer sucessor. O gestor atendeu a imprensa nesta segunda-feira (07) e falou sobre vários assuntos, entre eles o relacionamento com a Câmara de Vereadores, onde a coligação do prefeito reeleito fez oito das nove cadeiras.

    Durante a coletiva, Miguel agradeceu a todos os presentes e destacou a importância do apoio recebido de sua equipe e da população. Ele parabenizou os vereadores eleitos, com destaque para as duas mulheres que conquistaram cadeiras na Câmara, enfatizando a relevância da participação feminina no cenário político.

    Vaz demonstrou satisfação com o resultado da eleição, considerando-o uma validação do trabalho realizado nos últimos quatro anos. “É uma resposta da população ao trabalho que fizemos”, afirmou. No entanto, ele expressou preocupação com a alta abstenção nas urnas, ressaltando a necessidade de conscientizar a população sobre a importância do voto, especialmente em eleições municipais.

    Sobre a composição da Câmara de Vereadores, o prefeito destacou que sua base conta com oito dos nove vereadores eleitos, o que, segundo ele, facilitará a governabilidade e a execução de projetos. Ele acredita que essa aliança permitirá um diálogo mais eficiente e direto com o Legislativo.

    Prioridades do próximo mandato

    Miguel Vaz destacou que, embora tenha alcançado avanços significativos em diversas áreas, há muito a ser feito. Um dos grandes desafios mencionados foi a educação, com ênfase na ampliação do ensino em tempo integral e no atendimento especializado, principalmente para alunos com autismo. Ele ressaltou que, apesar dos bons indicadores educacionais do município, como a nota 7,5 no IDEB, ainda há espaço para melhorar.

    Outra prioridade destacada pelo prefeito foi o déficit habitacional. Ele informou que o município adquiriu uma área de 175 hectares, com metade destinada à construção de 2.000 unidades habitacionais. Esse projeto conta com o apoio do governo estadual e municipal, visando facilitar o acesso à moradia para trabalhadores.

    Vaz também falou sobre a segurança pública, afirmando que não abrirá mão de transformar Lucas do Rio Verde em uma cidade referência nessa área nos próximos quatro anos. Ele acredita que uma cidade segura atrai investimentos e melhora a qualidade de vida da população.

    Saúde e tecnologia

    Na área da saúde, o prefeito mencionou a necessidade de ampliar os atendimentos e especialidades, além de investir em telemedicina para reduzir a necessidade de deslocamento para tratamentos em outras cidades. Ele destacou que Lucas do Rio Verde é referência no estado em saúde, mas que ainda há desafios a serem superados, como a implementação de uma UPA 24 horas e o fortalecimento do atendimento à saúde mental, com a contratação de mais profissionais e a ampliação dos serviços oferecidos.

    Desenvolvimento econômico

    O vice-prefeito eleito, Joci Piccini, também participou da coletiva e destacou a necessidade de atuar ao lado de Miguel para manter o desenvolvimento que Lucas do Rio Verde vem experimentando. Piccini ressaltou a importância de agregar valor à produção local, especialmente no agronegócio, para fortalecer a economia do município. Ele assinalou que a chegada da ferrovia e a duplicação da BR-163 são fundamentais para abrir mercados nacionais e internacionais, consolidando Lucas do Rio Verde como um importante centro logístico e industrial.

    O prefeito reeleito concluiu sua coletiva reafirmando seu compromisso de continuar trabalhando em prol do desenvolvimento de Lucas do Rio Verde, com foco em melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e garantir que o município continue sendo uma referência em gestão pública.

    A coletiva foi acompanhada por dirigentes de partidos aliados, coordenadores de campanha e contou com a presença dos oito vereadores eleitos pela base do prefeito reeleito.

  • Um em cada três alunos inscritos não compareceu ao segundo dia do Enem

    Um em cada três alunos inscritos não compareceu ao segundo dia do Enem

    A ausência dos inscritos no segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ficou em 32%, ou seja, um em cada três inscritos não compareceu aos locais de prova neste domingo (12). Ao todo, mais de 3,9 milhões de pessoas se inscreveram na edição deste ano do exame. A ausência neste domingo foi a mesma do segundo dia da edição de 2022, quando 32% dos inscritos também faltaram.

    A média histórica de abstenção no Enem gira em torno de um terço dos inscritos, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A exceção foi durante os dois primeiros anos da pandemia. Em 2021, a abstenção bateu o recorde de 55%. Antes, o recorde havia sido em 2009, quando 37% dos inscritos não compareceram à prova.

    O ministro da Educação Camilo Santana destacou que entre as prioridades para o próximo ano estão aumentar o número de inscrições e diminuir as abstenções.

    “Vamos fazer uma grande avaliação final desse Enem para que possamos, não só ampliar o número de participantes, mas diminuir esse percentual [de ausência], apesar de, historicamente, ter sido esse o percentual.”

    Eliminações

    Neste segundo dia de provas, quando foram testados os conhecimentos de ciências da natureza e matemática, foram eliminados 2.217 participantes. Os motivos vão desde alunos que portavam equipamento eletrônico ou material impresso, até aqueles que não atenderam as orientações do fiscal ou saíram antes da hora permitida (15h30). Foram registrados ainda 859 problemas logísticos, como emergências médicas, interrupção temporária de luz ou problemas de abastecimento de água.

    Com isso, o presidente do Inep, Manuel Palácios, avaliou que o dia de prova transcorreu dentro da normalidade: “exceto poucos episódios com pequenos incidentes, a aplicação ocorreu com tranquilidade em todo o país”.

    Questão anulada

    Uma questão que tratava da gripe causada pelo vírus H1N1 foi anulada por falta de ineditismo. Isso porque essa mesma questão já havia sido aplicada na edição do Enem para pessoas privadas de liberdade, em 2010. Segundo o Ministério da Educação, a anulação dessa questão não interfere no resultado do Enem.

    Além disso, o Ministério identificou, assim como no primeiro dia de provas, um vazamento de foto de um dos cadernos da prova às 17h, antes do horário permitido para sair com a prova impressa, que é às 18h. O ministro da Educação, Camilo Santana, informou que a Polícia Federal foi acionada para investigar o caso, mas que esse vazamento também não prejudicou a aplicação do Enem.

    “Lembrando que não há nenhum prejuízo porque não houve confirmação de vazamento antes do início da prova. A prova já tinha iniciado às 13h30, todos os portões estavam fechados, e três horas e meia depois houve essa circulação. A Polícia Federal colocará todo o rigo para apurar esse fato criminoso.”

    Neste domingo, a Polícia Federal identificou oito suspeitos acusados de vazar a prova no primeiro dia do Enem, no domingo passado. À semelhança do ocorrido neste segundo dia de prova, não foram identificadas fotos antes do início do teste.

    Reaplicação

    Os estudantes que se sentiram prejudicados por algum motivo podem solicitar a reaplicação da prova. O pedido deve ser feito por meio da Página do Participante, de 13 a 17 de novembro. A reaplicação ocorrerá nos dias 12 e 13 de dezembro.

    “Quem foi prejudicado por problemas logísticos ou acometido por doenças infectocontagiosas, como prevê o edital, pode pedir para fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro. O mesmo vale para as pessoas que não compareceram porque foram alocadas a uma distância superior a 30 quilômetros da residência informada na inscrição.”

    O segundo dia do Enem de 2023 testou os estudantes em 90 questões de ciências da natureza e matemática. As provas foram aplicadas em 1.750 municípios com mais de 132 mil salas para realização do exame.

    Edição: Denise Griesinger
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