Tag: Colecionadores

  • Governo adia em seis meses a fiscalização de CACs pela PF

    Governo adia em seis meses a fiscalização de CACs pela PF

    A emissão do registro e a fiscalização das licenças de Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs) pela Polícia Federal (PF) vai começar efetivamente no dia 1º de julho do ano que vem. A nova data consta em portaria conjunta assinada pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e da Defesa, José Múcio Monteiro, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (27).

    Atualmente, esse registro e fiscalização são feitos pelo Exército, mas um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 2023 determinou que a atividade passaria para a PF a partir de 1º de janeiro de 2025, prazo agora adiado em mais seis meses. Até o momento, cerca de 200 servidores da PF já passaram por treinamento para atuarem na fiscalização. Outras formações serão realizadas nos próximos meses, informou o órgão.

    No início deste mês, diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, já havia dito que a instituição não poderia fazer esse trabalho ainda por falta de recursos e de pessoal

    Até a efetiva transferência da competência para a PF, a responsabilidade pela ação seguirá com o Exército Brasileiro.

  • Troca de figurinhas da Copa diverte colecionadores e fãs do esporte

    Troca de figurinhas da Copa diverte colecionadores e fãs do esporte

    É hora do almoço e crianças e adultos aguardam o momento de trocar ou comprar as figurinhas do álbum da Copa do Mundo do Qatar, lançado em agosto deste ano. Um shopping do bairro Anália Franco, na Zona Leste de São Paulo reúne, todos os dias, cerca de duzentos entusiastas, que se encontram das 10h às 22h para completar a coleção. 

    As crianças gostam do jogo do bafo, recreativo, muito comum entre os colecionadores de figurinhas. O jogo consiste em dar uma batida com a mão sobre uma área plana onde são colocadas as figurinhas, uma em cima da outra. O objetivo é ganhar figurinhas dos outros jogadores.

    O estudante Bernardo Vedovato, de 10 anos, esperava outras crianças para jogar bafo. Ele está no seu segundo álbum – desta vez o álbum de capa dourada – e procura a figurinha número 19, do jogador Kylian Mbappé, da França. “É a primeira vez que a gente está vindo com esse álbum, o outro completei aqui, na troca. Espero terminar antes da Copa”, adianta o garoto.

    Bernardo, que está na 5ª série, diz também que está confiante na seleção brasileira de futebol. “Quem vai ganhar é o Brasil!, né?” A mãe do estudante, Bárbara Vedovato, diz que o incentiva a colecionar, mas considera importante a troca e a brincadeira. “Só não concordo em comprar as figurinhas raras, que são caras”.

    Mas Bernardo não vai precisar se preocupar com isso, já que, nos dois álbuns, já tem a figurinha do Neymar, uma das mais raras e desejadas pelos colecionadores, que chegam a pagar até R$ 500 por uma figurinha do jogador da camisa 10 da seleção brasileira.

    O autônomo Lucas Moreira Felix, de 21 anos, concilia o hobby de colecionar as figurinhas com a oportunidade do momento. No momento, ele tem nas mãos as figurinhas mais cobiçadaspara vender: Messi, Cristiano Ronaldo, Mbappé e Neymar. “Está saindo bastante mesmo, e elas estão custando na faixa de R$ 500 a principal, a ouro. A prata vendo a R$ 350, a bronze R$ 250 e a bordô R$ 150”.

    Nas bancas, um pacotinho comum com cinco figurinhas custa R$ 4. Já o álbum comum custa cerca de R$ 12, mas tem também o de capa dura, a R$ 35, e ainda os de capa dura – dourado e prata – de aproximadamente R$ 70. Mas, a disputa mesmo é completar o álbum e encontrar as figurinhas mais raras.

    “As figurinhas principais possuem uma perspectiva de, a cada 1800 pacotinhos, vir uma das raras, é algo bem bem esporádico, bem raro mesmo!”, aponta Lucas.

    De plantão no espaço de trocas está o empresário e MC Tosca de Almeida Júnior. Ele conta que herdou do pai a paixão pela coleção de figurinhas do álbum da Copa do Mundo. “Minha paixão vem desde pequeno, meu pai sempre gostou e trouxe pra gente esse hobby, e eu sigo”.

    Ele começou a colecionar há três meses e brinca ao ser perguntado se já completou o álbum. “Se eu já completei? Tenho dez completados em casa! E estou completando mais esse aqui agora, o dourado”.

    Ele diz que conseguiu a figurinha do Neymar, mas concorda que ela é rara. “A do Neymar, colocaram pouquinho mesmo. Mas eu comprei um pacote com minhas irmãs, e a Antonella de 5 anos, falou assim: nessa aqui veio o Neymar!”. E veio! E a gente colou na hora!”

    Vendas nas bancas

    O interesse em completar o álbum atrai crianças, adolescentes, adultos e idosos e movimenta as bancas de jornais de forma significativa, como concluiu uma pesquisa feita pela Cielo. Segundo a empresa de tecnologia e serviços, houve uma elevação de 347% no lucro das bancas de jornais e revistas após o lançamento do álbum.

    Com auxílio do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o número foi resultado de uma comparação entre os valores adquiridos nos meses de agosto e setembro do ano passado e deste ano.

  • Proposta de reconhecer atividades de CAC’s como de risco pode voltar à Câmara de Lucas do Rio Verde

    Proposta de reconhecer atividades de CAC’s como de risco pode voltar à Câmara de Lucas do Rio Verde

    O projeto que reconhece a colecionadores, atiradores e caçadores, os chamados CAC’s, como de risco em Lucas do Rio Verde, pode voltar a tramitar na Câmara de Vereadores. O projeto, apresentado pelo suplente de vereador Cassiano Souza (PRTB), no período em que ocupou uma das cadeiras do Legislativo, foi arquivado nas comissões. O arquivamento ocorreu, segundo membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final, por inconstitucionalidade.

    Esta semana o assunto voltou a ser alvo de comentários. O presidente da Câmara, Daltro Figur (Cidadania), disse que ouviu comentários sobre a reprovação do projeto, que nem chegou a ser levado ao plenário. “Esse projeto nem foi votado. Ele passou nas comissões e foi julgado inconstitucional”, pontuou, acrescentando que o projeto ficou confuso. “Nós não temos pressa de aprovar isso aí, não vamos mudar a cara de Lucas do Rio Verde aprovando ou não esse projeto”.

    Figur disse que manteve contato com representantes do clube de tiro e deve agendar reuniões com as partes interessadas. Ele disse ainda que não cabe à Câmara elaborar mapas com áreas de risco. “Vamos dar andamento nesse projeto. Ele já foi arquivado uma vez por inconstitucionalidade. Vamos estudar muito bem, não vejo urgência nesse projeto”, assinalou.

    Para que o projeto possa ser reapresentado ainda em 2022, a orientação é que ele tenha aval de pelo menos cinco vereadores.

    O projeto

    Pelo projeto apresentado por Cassiano Souza, a atividade dos CAC’s seria reconhecida como de risco. Na justificativa, o autor argumentou que faz parte do cotidiano a guarda e transporte de bens de alto valor e grande interesse de criminosos – que são armas e munições. Por não terem meios de defesa, tornam-se presas fáceis a ataques durante sua rotina diária e particularmente vulneráveis quando entram ou saem de suas residências e locais de trabalho, deixando seu acervo totalmente exposto.

    O projeto ressalta ainda que, atualmente, os CAC’s ‘apenas’ fazem jus aos meios de autodefesa nos deslocamentos entre o local de guarda autorizado e os de treinamento, instrução, competição, manutenção, exposição, caça ou abate. “Porém não existe qualquer salvaguarda a sua integridade física fora destes deslocamentos previstos”.

    Ainda conforme o autor do projeto, a proposta apresentada não infringe a competência da União, apenas reconhece que em Lucas do Rio Verde a atividade dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores é considerada de risco. “De forma que a integridade física destes está ameaçada, haja vista que o porte de arma é concedido por eficácia territorial, sendo que esse risco a integridade física dos CAC’s está totalmente interligado a saúde pública, pois existe um grande número de CAC’s em nosso município”.