Tag: Cobrança

  • Nova Rota inicia cobrança automática de veículos de carga com eixos suspensos na BR-163/MT a partir de 5 de maio

    Nova Rota inicia cobrança automática de veículos de carga com eixos suspensos na BR-163/MT a partir de 5 de maio

    A Nova Rota do Oeste inicia, em 5 de maio de 2025, a cobrança de tarifa pela totalidade dos eixos — suspensos ou não — dos veículos comerciais que possuam Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) em aberto. A medida, que será implementada na BR-163/MT, está autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e tem como objetivo coibir isenções indevidas de eixos suspensos em veículos que não estejam vazios.

    O MDF-e é um documento eletrônico que reúne informações sobre a carga transportada, sua origem, destino e o tipo de produto, e a iniciativa faz parte do processo de modernização da cobrança de tarifas. A verificação do MDF-e será feita de forma automática, por meio de câmeras que leem as placas dos veículos assim que entram na pista de cobrança. Essas informações são cruzadas com a base de dados oficial do Operador Nacional dos Estados (ONE), operado pela Secretaria da Fazenda Virtual do Rio Grande do Sul.

    Caso o veículo esteja com MDF-e em aberto, presume-se que esteja carregado, e a cobrança será feita por todos os eixos, inclusive os suspensos. Como parte do processo, também será realizada uma checagem visual, já que veículos efetivamente vazios continuam isentos da tarifa sobre eixos que não tocam o solo.

    Para evitar transtornos, é fundamental que o responsável pela carga dê baixa no MDF-e assim que o transporte for concluído.

    Vale lembrar que, além de aumentar o risco de acidentes, a prática de circular com eixos indevidamente suspensos é considerada infração grave e está sujeita à penalidade de multa, conforme o artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

    Informações sobre cobranças, meios de pagamento e valores das tarifas podem ser obtidas pelo telefone 0800 065 0163 ou no site novarotadooeste.com.br.

  • Caixa começa a cobrar tarifa para Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

    Caixa começa a cobrar tarifa para Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

    A partir de 19 de julho, as pessoas jurídicas clientes da Caixa Econômica Federal começarão a pagar para fazer Pix. Autorizada pelo Banco Central (BC), a cobrança de tarifas para empresários que usam o sistema de transferências instantâneas é praticada pela maioria dos bancos, mas não era feita pela Caixa.

    Em nota, o banco desmentiu falsas notícias que circularam nessa segunda-feira (18) de que a tarifação atingiria outros tipos de clientes. A Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais continuarão a fazer Pix sem cobrança.

    “A prática [tarifação do Pix para pessoas jurídicas] já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020”, justificou a Caixa em nota.

    O comunicado também informou que a tarifa a ser aplicada às empresas que fazem Pix será uma das menores do mercado. O banco, informou a nota, mantém o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços.

    Confira as tarifas de envio e recebimento do Pix para pessoa jurídica privada:

    Pix transferência

    •   Envio de empresa para pessoa física por chave Pix, inserção de dados bancários ou iniciação de pagamento

    •   Envio entre empresas por chave Pix ou inserção de dados bancários

    •   0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 8,50

    Pix compra

    •   Empresa recebe Pix de pessoa física em operações de compra por chave Pix, inserção de dados bancários, iniciador de pagamento e Código QR estático

    •   Empresa recebe Pix de outra empresa por Código QR estático e iniciador de pagamento

    •   0,89% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

    Pix Checkout

    •   Empresa recebe Pix de pessoa física ou de outra empresa por Código QR dinâmico

    •   1,20% do valor da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130

    Fonte: Caixa Econômica Federal

  • Vereador de Rondonópolis interpela IBGE sobre ranking do agro

    Vereador de Rondonópolis interpela IBGE sobre ranking do agro

    Rondonópolis não figura no ranking dos 100 municípios brasileiros mais ricos no agronegócio. Essa relação foi divulgada recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com base na Produção Agrícola Municipal (PAM) apurada pelo IBGE em 2020 com números do ano anterior, e do produto interno bruto (PIB). também de 2019. Insatisfeito, o 2º vice-presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, Reginaldo Santos (SD) revelou que prepara um expediente interpelando o IBGE, por considerar injustificável a ausência de seu município, por sua vitalidade econômica, e que esse cenário “Cria uma imagem negativa e distorcida de Rondonópolis, o que pode acarretar na perda de investimentos”.

    O ranking não detalha sobre o peso dos dois parâmetros para sua elaboração. O Diário falou com o IBGE em Brasília sobre essa falta de clareza, mas sem sucesso: qualquer dúvida sobre essa questão tem que ser apresentada por requerimento virtual, que segundo a atendente demora alguns dias para ser respondido. O vereador bate cabeça quanto a essa interrogação, mas apresenta um trunfo em defesa de seu entendimento quanto à participação de Rondonópolis. “Em 2019, o ano-base adotado pelo IBGE o PIB de Rondonópolis era de R$ 11,35 bilhões, o segundo de Mato Grosso. Reginaldo observa que o parâmetro do PIB pesa muito favorável ao seu município, e que a produção agrícola rondonopolitana o deixa em situação confortável no comparativo com os 35 municípios mato-grossenses ranqueados.

    Em ordem decrescente, em 2019 o PIB dos 10 municípios mato-grossenses no topo do ranking tinha Sinop, com R$ 6,59 bilhões, Sorriso (R$ 6,23 bi), Lucas do Rio Verde (RS 4,46 bi), Primavera do Leste (R$ 3,91 bi), Tangará da Serra (R$ 3,42 bi), Campo Novo do Parecis (R$ 3,40 bi), Nova Mutum (R$ 3,15 bi), Sapezal (R$ 2,59 bi), Diamantino (R$ 2,45 bi) e Campo Verde (R$ 2,36 bi).

    O vereador lembra que no dia 9 deste mês de março o presidente do IBGE Cimar Azeredo, visitou o prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB) em seu gabinete, para falar sobre o censo em andamento, mas que não fez referência ao ranking. “Se ele (Cimar) tivesse dito algo sobre essa aberração, minha cobrança seria feita na hora”, lamenta.

    O vice-prefeito de Rondonópolis, Aylon Arruda (PSD), e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, divergem de Reginaldo. Alegando que desconhecia os parâmetros para o ranking, Aylon observou que “Rondonópolis produz pouco e sua área agricultável é pequena”; o vice-prefeito observou que às vezes uma pequena cidade, como é o caso de Paranatinga, é sede de município que produz mais do que o seu. Alexsandro seguiu o entendimento do chefe, mas ambos destacaram a grandeza do agronegócio rondonopolitano apresentando números superlativos.

    RANKING – Liderado nacionalmente por Sorriso o ranking registra 35 dos 141 municípios mato-grossenses. Em ordem decrescente: Sapezal, Campo Novo do Parecis, Nova Ubiratã, Nova Mutum, Diamantino, Campo Verde, Primavera do Leste, Lucas do Rio Verde, Querência, Campos de Júlio, Ipiranga do Norte, Brasnorte, Porto dos Gaúchos, Tapurah, Paranatinga, Canarana, São Félix do Araguaia, Santa Rita do Trivelato, Itiquira, Sinop, Gaúcha do Norte, Tabaporã, Nova Maringá, Santo Antônio do Leste, Vera, São José do Rio Claro, Feliz Natal, Tangará da Serra, Água Boa, Santa Carmem, São José do Xingu, Novo São Joaquim, Bom Jesus do Araguaia e Cláudia.

    NÚMEROS – Quanto ao quesito PIB. Rondonópolis é destaque. Sobre a produção agrícola é preciso aguardar os números do IBGE. Porém na amplitude do agronegócio, a economia rondonopolitana lidera em Mato Grosso.

    Rondonópolis tem o maior terminal ferroviário de cargas agrícolas da América Latina e anualmente escoa 22 milhões de toneladas de commodities do agronegócio para o porto de Santos; o município é conhecido como Capital Nacional do Bitrem, pela quantidade de pesadões ali emplacados; um dos mais modernos parques de exposições agropecuárias do Brasil está naquela cidade; sua agroindústria tem o maior polo brasileiro de esmagamento, refino e envasamento de óleo de soja; a região da Serra da Petrovina em Pedra Preta e o planalto em Alto Garças são os maiores produtores de semente de soja do Centro-Oeste, mas as sedes das sementeiras estão em Rondonópolis; o município tem indústrias de implementos agrícolas, é o maior polo misturador de fertilizantes do interior do país, tem uma das maiores frotas da aviação agrícola nacional e seu rebanho bovino é referência em sanidade animal. O município tem 240 mil habitantes e sua base econômica é o agronegócio.
    O município de Rondonópolis tem peso na balança comercial brasileira. Em 2022 a economia rondonopolitana exportou para dezenas de países, US$ 2,97 bilhões (FOB) e importou US$ 2,53 bilhões gerando superávit de US$ 434 milhões. Os produtos exportados foram commodities agrícolas, e no sentido inverso o município recebeu aviões agrícolas, máquinas e equipamentos para o campo, veículos, tratores, insumos e outros itens para a cadeia do agronegócio. Com esse desempenho Rondonópolis é o maior exportador mato-grossense.

    A sede da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), considerada uma das principais instituições de pesquisa da agricultura tropical, é situada em Rondonópolis, onde também funciona a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat). A Universidade Federal de Rondonópolis ministra os cursos de engenharia agrícola e ambiental, e de zootécnica, ambos voltados à produção agropecuária e diretamente ligados ao meio ambiente.