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  • Olimpíada de Matemática bate recorde de cidades e escolas inscritas

    Olimpíada de Matemática bate recorde de cidades e escolas inscritas

    O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) informou que a 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) atingiu um marco histórico em 2025, registrando o maior número de escolas e municípios inscritos.

    Neste ano, a competição chegará em 57.222 escolas de 5.566 cidades – garantindo uma cobertura de 99,93% dos municípios do país. Ao todo, o certame reunirá 18,6 milhões de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio de instituições públicas e privadas.

    As provas da olimpíada serão aplicadas em duas fases: a primeira em 3 de junho e a segunda em 25 de outubro. Os vencedores serão anunciados em 22 de dezembro.

    Estudantes premiados com medalhas nacionais de ouro, prata ou bronze garantem vaga no Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), que oferece aulas avançadas de matemática e uma bolsa de R$ 300 do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para alunos de escolas públicas.

    No total, a OBMEP distribuirá 8.450 medalhas nacionais — 650 de ouro, 1.950 de prata e 5.850 de bronze — além de 51 mil certificados de menção honrosa. Para incentivar ainda mais a participação dos estudantes, a competição premiará também os melhores desempenhos estaduais, com a entrega de pelo menos 20,5 mil medalhas. A premiação estadual não dá acesso ao PIC.

    Talentos

    A OBMEP tem por objetivo incentivar o estudo da matemática e identificar talentos na disciplina. A cada edição, a olimpíada amplia seu alcance e reforça seu impacto na valorização do ensino e no estímulo ao pensamento lógico entre os jovens.

    “A OBMEP chega à 20ª edição e segue batendo recordes, demonstrando a vitalidade de uma das mais importantes políticas públicas em educação no Brasil”, destaca Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada – IMPA.

    A OBMEP se tornou ainda uma porta de entrada para o ensino superior. O IMPA Tech (bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação do IMPA) no Rio de Janeiro reserva 80% das vagas para estudantes medalhistas em olimpíadas científicas.

    Outras universidades públicas, como USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), também adotaram vagas olímpicas voltadas para alunos com bom desempenho nessas competições.

    “As medalhas concedidas não apenas reconhecem o talento dos estudantes, mas também abrem portas para o ensino superior, podendo ser utilizadas como critério de ingresso em diversas instituições”, afirma Jorge Vitório, diretor-adjunto do IMPA e coordenador-geral da OBMEP.

  • CNPq anuncia vencedoras do Prêmio Mulheres e Ciência

    CNPq anuncia vencedoras do Prêmio Mulheres e Ciência

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou nesta sexta-feira (28) as vencedoras da primeira edição do Prêmio Mulheres e Ciência. O objetivo é reconhecer e enaltecer a contribuição das mulheres para o avanço da ciência no Brasil.

    A entrega do prêmio acontecerá no dia 12 de março, na sede do CNPq, em Brasília.

    Em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o British Council, o Ministério das Mulheres e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, a premiação oferece cerca de R$ 500 mil em dinheiro, prêmios e benefícios para pesquisadoras e empresas que promovem a diversidade, através da participação de mulheres em áreas da ciência, inovação e tecnologia.

    A iniciativa é estruturada em três categorias:

    • Estímulo: voltada para pesquisadoras com até 45 anos e tem prêmios de R$ 20 mil.
    • Trajetória: para cientistas com 46 anos ou mais, com prêmios de R$ 40 mil.
    • Mérito Institucional – voltada para empresas, oferece R$ 50 mil para instituições que se destacaram na aplicação de ações de igualdade de gênero.

    Cada categoria contempla três vencedoras, uma em cada grande área do conhecimento: Ciências da Vida; Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.

    Confira as vencedoras e categorias.

    Na categoria Estímulo:

    • Ciências da Vida: Mariana Emerenciano Cavalcanti de Sá – Instituto Nacional de Câncer (INCA);
    • Ciências Exatas, da Terra e Engenharias: Patricia Takako Endo – Universidade de Pernambuco (UPE);
    • Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes: Marina Alves Amorim – Fundação João Pessoa (FJP);

    Na categoria Trajetória:

    • Ciências da Vida: Camila Cherem Ribas – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA);
    • Ciências Exatas, da Terra e Engenharias: Mariangela Hungria da Cunha – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);
    • Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes: Debora Diniz Rodrigues – Universidade de Brasília (UnB).

    Na categoria Mérito Institucional, foram contemplados:

    • Universidade Federal Fluminense (UFF),
    • Universidade Federal do Ceará (UFC)
    • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).
  • CNPq reajusta bolsas de tecnologia da informação e comunicação

    CNPq reajusta bolsas de tecnologia da informação e comunicação

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) reajustou os valores das bolsas de desenvolvimento tecnológico e de iniciação tecnológica, destinadas à implementação dos Programas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Os novos valores foram publicanos no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

    As bolsas são financiadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e direcionadas a diferentes níveis de formação para a execução de atividades de pesquisa, desenvolvimento, capacitação e formação de recursos na área de TIC.

    Os projetos contemplados são de longa duração e pagam valores que variam de acordo com a modalidade e o nível de formação do bolsista.

    Para os bolsistas de iniciação tecnológica, que abrange estudantes de graduação, ensino médio e de cursos técnicos, as bolsas passam a variar de R$ 465 a R$ 875, quando antes eram de R$ 250 a R$ 500. Já os bolsistas pós-graduados, graduados, especialistas e técnicos em atividades de aperfeiçoamento, reciclagem ou treinamento passam a receber valores mensais de R$ 3.250 a R$ 10.400, quando antes era de R$ 2.500 a R$ 8 mil.

    Os Programas de Tecnologia da Informação e Comunicação foram criados em 2013 e abrangem outras modalidades de bolsas de longa duração como para desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior e sênior, além de bolsas para especialistas visitantes, que não estão contempladas pelo reajuste por serem reguladas por outras normas.

    Políticas públicas

    O CNPq é uma instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações que promove a formação de pessoas para pesquisa científica, tecnológica e de inovação, além de criar políticas públicas voltadas para o setor e para a comunidade científica dentro e fora do país. Um dos principais instrumentos de fomento nessa área é a concessão de bolsas em universidades, institutos de pesquisa, centros tecnológicos e de formação de profissional.

    Edição: Kleber Sampaio
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  • Iphan cria programa de bolsas para pesquisa do folclore

    Iphan cria programa de bolsas para pesquisa do folclore

    A portaria que cria o Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi publicada nesta segunda-feira (10), no Diário Oficial da União. O documento define as regras para a concessão de bolsas para a realização de projetos que tenham como foco o folclore e cultura popular brasileira.

    As bolsas terão duração de dez meses e deverão ser concedidas todos os anos, em uma quantidade mínima de dois projetos, conforme disponibilidade orçamentária prevista pelo CNFCP.

    Os valores a serem pagos aos bolsistas serão definidos pelos projetos, mas deverão ter como parâmetro as tabelas estabelecidas por instituições como Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Para submeter um projeto, os candidatos precisam ser maiores de 18 anos, e desenvolver o projeto em Língua Portuguesa, caso seja estrangeiro. Os concorrentes não podem ser bolsistas em outra pesquisa durante a vigência do projeto e não ser agentes públicos em atividade.

    Anualmente, cada concurso terá um edital que definirá a titulação dos candidatos para o perfil de bolsa, conforme programas, projetos e ações institucionais do CNFCP. Os projetos serão submetidos por e-mail junto com a documentação necessária para inscrição: cópias de documentos pessoas, formulário de inscrição e carta com justificativa de interesse em participar do concurso.

    A seleção acontecerá em cinco fases eliminatórias e uma classificatória, sedo eliminatórias a homologação das inscrições, a análise da carta, a análise do projeto, a análise curricular e a entrevista. A soma de pontos obtidas nessas etapas classificará as propostas.

    A portaria define também as regras para a comissão julgadora dos projetos, a revogação ou anulação do edital e a obrigação dos bolsistas ao longo do período de contrato.

    De acordo com o Ministério da Cultura, o objetivo do programa é formar, treinar e capacitar profissionais e pesquisadores para atuar de forma técnica e científica no campo cultural, em especial das culturas populares e do patrimônio cultural.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Governo Federal investirá R$ 42 milhões em cooperação com fundações estaduais de amparo à pesquisa

    Governo Federal investirá R$ 42 milhões em cooperação com fundações estaduais de amparo à pesquisa

    O Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), investirá R$ 42 milhões em cooperação com fundações estaduais de amparo à pesquisa. O objetivo do aporte de recursos orçamentários é a continuidade a três programas: Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores-Programa Primeiros Projetos (PPP), Programa de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (Pronem) e Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), desenvolvidos em parceria com as fundações estaduais de amparo à pesquisa.

    Os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e serão repassados no mês de abril ao CNPq. A ação em articulação com os estados busca promover o esforço integrado de fomento de pesquisa entre a esfera federal e órgãos estaduais de apoio à pesquisa, bem como com o setor produtivo, no desenvolvimento de ações comuns e complementares e no incentivo à formação de recursos humanos. Os projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação são de longa duração e devem atender às necessidades e prioridades do desenvolvimento regional.

    “Depois de quase uma década, retomamos os investimentos federais em programas importantes em parceria com os estados, que integram o ecossistema de pesquisa, inovação e tecnologia brasileiro. Os recursos do FNDCT serão fundamentais para contribuir no atendimento às prioridades regionais de desenvolvimento”, afirma o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.

    Conheça a finalidade de cada um dos programas:

    Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores – Programa Primeiros Projetos (PPP)

    Implementado em 2003 pelo CNPq, de acordo com a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Econômico e Social do País, o programa busca apoiar jovens doutores (até 8 anos de titulação) e fomentar a nucleação de novos grupos de pesquisa por meio da aquisição, instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação

    Em parceria com os estados, o Programa PPP registra cinco rodadas de negociação (2003; 2006; 2008; 2010 e 2013). A última versão buscou consolidar a parceria do Governo Federal com os Governos Estaduais com vistas à ampliação das competências científicas e tecnológicas em todas as unidades da federação. A partir da celebração de convênios, a entidade local passou a ser responsável pela execução, acompanhamento e avaliação dos projetos selecionados, cabendo ao CNPq o monitoramento de todo o processo e a avaliação final da parceria.

    Programa de Apoio a Núcleos Emergentes de Pesquisa (PRONEM)

    Foi criado com o intuito de apoiar grupos de pesquisa já instalados, composto por pesquisadores com alta capacidade de produção científica e tecnológica, mas que ainda não atingiram status consolidado e que não possuem competitividade suficiente para concorrer em ações direcionadas a grupos com competência de ponta.

    O Programa PRONEM, em parceria com os estados, registra duas rodadas de negociação (2010 e 2013). A partir da celebração de convênios, a entidade local passou a ser responsável pela execução, acompanhamento e avaliação dos projetos selecionados, cabendo ao CNPq o monitoramento de todo o processo e a avaliação final da parceria.

    Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (PRONEX)

    Criado em 1996, é um instrumento de estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico do País, com o apoio continuado a grupos de alta competência em suas áreas de atuação, que funcionam como fonte geradora e transformadora de conhecimento científico e tecnológico para aplicação em programas e projetos de relevância ao desenvolvimento do Brasil.

    O Programa PRONEX, em parceria com os estados, já registra cinco rodadas de negociação (2003; 2006; 2008; 2010 e 2013). A última versão buscou consolidar a parceria do Governo Federal com os Governos Estaduais com vistas à ampliação das competências científicas e tecnológicas em todas as unidades da federação.