Tag: Clima

  • Clima atípico favorece desenvolvimento do milho, mas lagarta preocupa e eleva custo da safra

    Clima atípico favorece desenvolvimento do milho, mas lagarta preocupa e eleva custo da safra

    O mês de abril foi atípico para o Estado de Mato Grosso, com um volume de chuvas acima do esperado para o período. A avaliação é do presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Tiago Cinpak, que aponta que, embora o excesso de chuva tenha estendido o ciclo da estação chuvosa além do habitual, o impacto sobre o milho tem sido, em geral, positivo.

    “A chuva geralmente cessa por volta de 15 a 20 de abril, mas este ano ela se manteve presente durante todo o mês. Apesar do plantio ter sido um pouco fora da janela ideal, especialmente no milho e no algodão da segunda safra, a umidade favoreceu o desenvolvimento das lavouras. A expectativa é de uma safra boa”, afirmou Cinpak.

    No entanto, o presidente do sindicato rural chama atenção para o aumento na presença de pragas, principalmente a lagarta-do-cartucho, que exigiu um controle mais rigoroso por parte dos produtores. “As tecnologias que antes seguravam a lagarta perderam eficiência. Tivemos muitos ataques no início e o produtor não estava tão preparado, porque confiava nessas tecnologias. Isso aumentou o custo com defensivos, mas o controle foi possível e não deve impactar de forma significativa a produtividade”, avaliou.

    Sobre o mercado, Cinpak considera que o preço do milho segue em patamar razoável, mesmo com a tendência de recuo na colheita. O cenário é melhor do que o da soja e do algodão, cujas cotações seguem desafiadoras. “O milho está em um preço confortável, principalmente com a perspectiva de crescimento da indústria de etanol de milho em Mato Grosso, que tem absorvido parte da produção. Isso ajuda a dar sustentação ao mercado”, completou.

  • INMET alerta para risco potencial de chuvas e ventania no Norte e Noroeste de Mato Grosso

    INMET alerta para risco potencial de chuvas e ventania no Norte e Noroeste de Mato Grosso

    Em Mato Grosso, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) soou um alerta amarelo para Aripuanã e diversas outras cidades nas regiões Norte e Noroeste do estado. O aviso, que começou às 3h da manhã desta segunda-feira (5), tem validade até as 3h da manhã de terça-feira (6), indicando um risco potencial para a população devido a condições climáticas desfavoráveis.

    Segundo o INMET, a previsão é de chuvas que podem alcançar até 30 milímetros por hora, acompanhadas de ventos de até 60 km/h. Os riscos associados a essas condições incluem possíveis interrupções no fornecimento de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas atmosféricas. Diante disso, o instituto recomenda que a população tome precauções e evite se expor a situações de perigo desnecessárias durante a vigência do alerta.

    Além de Aripuanã, o alerta abrange outros 44 municípios, como Alta Floresta, Colniza, Juína, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde (onde me encontro), Nova Mutum, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Juara e Cláudia, entre outros. A lista completa está disponível no site oficial do INMET.

    O sistema de alertas do INMET utiliza cores para classificar os níveis de perigo:

    • Alerta Amarelo (Perigo Potencial): Indica uma situação meteorológica com possibilidade de riscos leves, exigindo atenção, principalmente em atividades ao ar livre.
    • Alerta Laranja (Perigo): Sinaliza um risco mais elevado, com necessidade de vigilância constante.
    • Alerta Vermelho (Grande Perigo): Prevê eventos climáticos extremos, com alto potencial destrutivo e perigo à vida.

    Em caso de emergência, a orientação é acionar a Defesa Civil pelo número 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. Problemas relacionados ao fornecimento de energia elétrica devem ser comunicados à Energisa, a concessionária responsável pela região, através do número 116.

  • Fim de semana de calor e tempo instável em Mato Grosso, com alerta de chuvas intensas no Norte

    Fim de semana de calor e tempo instável em Mato Grosso, com alerta de chuvas intensas no Norte

    O fim de semana em Mato Grosso será marcado por uma combinação de calor e tempo instável, com previsão de pancadas de chuva isoladas em diversas regiões. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para a região norte do estado, indicando risco de chuvas intensas, com volumes que podem atingir até 50 milímetros por dia, e ventos com rajadas de até 60 quilômetros por hora.

    Na capital, Cuiabá, e na cidade vizinha de Várzea Grande, os dias devem apresentar predomínio de sol com um aumento gradual de nuvens ao longo do período, trazendo consigo a possibilidade de pancadas de chuva rápidas. As temperaturas máximas devem oscilar entre 30°C e 35°C, enquanto as mínimas ficarão entre 19°C e 23°C. A umidade relativa do ar nessas áreas deve variar entre 35% e 90%.

    A região de Chapada dos Guimarães deve experimentar um clima mais ameno, com o céu parcialmente nublado e também com chances de chuvas isoladas. As temperaturas na Chapada devem variar entre uma mínima de 18°C e uma máxima de 26°C, com a umidade do ar oscilando entre 30% e 90%.

    Seguindo para o nortão do estado, as cidades de Sinop e Sorriso podem registrar pancadas de chuva, principalmente no domingo. As temperaturas mínimas nessas regiões devem ficar entre 20°C e 23°C, e as máximas entre 30°C e 34°C. A umidade do ar no nortão terá uma variação ampla, ficando entre 40% e 100%.

    Em Rondonópolis, a previsão é de predomínio de sol, com um aumento da nebulosidade ao longo dos dias e calor intenso. As temperaturas máximas na região podem atingir os 35°C, com a umidade relativa do ar variando entre 30% e 90%.

    Por fim, a cidade de Cáceres deve continuar com tempo seco e temperaturas elevadas. A previsão indica que as máximas podem chegar aos 37°C, com a umidade relativa do ar mantendo-se entre 35% e 90%.

    Diante do alerta amarelo emitido pelo Inmet para a região norte, a recomendação é que a população dessas áreas fique atenta às atualizações meteorológicas e tome as precauções necessárias em caso de chuvas intensas e ventos fortes.

  • Maio começa com frio no Centro-Sul e chuvas no Norte

    Maio começa com frio no Centro-Sul e chuvas no Norte

    O mês de maio de 2025 começou sob influência de um ar frio de origem polar, que reduziu a temperatura e deixou o tempo firme, com poucas chuvas nas regiões Sul e Sudeste. De acordo com o portal Climatempo, temperaturas abaixo de 10°C estão sendo observadas do Paraná ao Rio Grande do Sul, e geadas são esperadas nas áreas mais elevadas da serra gaúcha e catarinense. Nesta quarta-feira (30), por exemplo, último dia de abril, a cidade de São Joaquim, em Santa Catarina, registrou -3,2ºC.

    Na região Sudeste, não há previsão de geada para os primeiros dias de maio, temperaturas próximas dos 10°C poderão ser observadas nas áreas mais elevadas da serra da Mantiqueira. A cidade de São Paulo, por exemplo, terá mínima média mensal de 14,7ºC neste mês, bem inferior ao observado em abril.

    De acordo com o Metsul Meteorologia, o mês também terá aumento no número de dias com nevoeiro e neblina, entre a madrugada e o início das manhãs.

    No caso do Centro-Oeste, o sol predomina neste feriado em Mato Grosso do Sul, no sul de Goiás e de Mato Grosso, informa o Climatempo. Os dias serão mais frios ao amanhecer, com a temperatura aumentando, especialmente a tarde, em maior amplitude térmica. Pancadas de chuva ainda ocorrem na região central de Goiás, no Distrito Federal e no centro-norte de Mato Grosso. Cuiabá e Campo Grande deverão registrar alguns dias frios ao longo do mês.

    Alerta no litoral baiano

    A influência do mesmo ar polar que esfriou o centro-sul do país se expressa na forma de fortes chuvas no litoral da Bahia. O alerta é de temporal em quase toda a faixa litorânea do estado.

    O sol vai predominar nas demais áreas do Nordeste, com eventuais pancadas de chuva no oeste do Piauí e litoral do Maranhão.

    O Climatempo prevê pancadas de chuva moderadas a fortes em quase todo o Norte do país, com alerta de temporais em Roraima, no norte do Amapá, no noroeste do Pará, no extremo norte do Amazonas e nas áreas de fronteira com a Venezuela, Colômbia e Peru.

    Neutralidade climática

    Com a aproximação do inverno, que começa em junho, o mês de maio deve reduzir a temperatura média em grande parte do país. A previsão meteorológica indica que o mês vai transcorrer em situação de neutralidade térmica no oceano Pacífico equatorial, na costa do Peru. Isto significa que a temperatura na região central do Pacífico Equatorial estará próxima da normalidade, sem as influências de fenômenos como El Niño e nem La Niña.

    Quando esses fenômenos atuam, o que não ocorrerá desta vez, eles oscilam de forma acentuada a temperatura média oceânica no Pacífico Equatorial para mais (El Niño) ou para menos (La Niña), resultado na ocorrência de clima extremo na América do Sul e no Brasil, como chuvas intensas ou seca severa, de forma inversa entre o Norte e Sul do país.

  • Clima pode favorecer rendimentos no trigo

    Clima pode favorecer rendimentos no trigo

    A safra de trigo está começando na Região Sul do Brasil, onde está concentrada mais de 80% da produção nacional. A expectativa é de redução da área, mas com previsão de neutralidade climática, condição favorável aos cultivos de inverno que poderá resultar em rendimentos acima dos 50 sacos de trigo por hectare.

    A estimativa nos levantamentos iniciais é de redução de área nos dois principais estados produtores de trigo no Brasil. No Paraná, a área coberta com trigo em 2025 será 20% menor em relação à safra passada, contabilizando 912 mil hectares. É a menor área de trigo no estado desde 2012. Segundo o Deral/PR os motivos para a queda gradual estão nas frustrações com o clima, o preço do seguro agrícola e a melhor rentabilidade do milho segunda safra, que divide espaço com o trigo, especialmente nas regiões Oeste e Norte do Paraná. Contudo, a produtividade esperada pode ser 36% maior, próxima a 50 sacos por hectare (sc/ha), uma vez que o trigo sofreu com a seca que comprometeu o rendimento das lavouras em 2024.

    No Rio Grande do Sul, a estimativa da CONAB indica redução de 10,9% na área de trigo, chegando aos 1,2 milhão de hectares. A previsão é de produtividade 8% maior, passando dos 50 sc/ha. A aposta na melhora da produtividade das lavouras está na previsão de neutralidade no clima que começa a se desenhar, o que pode favorecer o manejo das lavouras da implantação à colheita.

    De acordo com o agrometeorologista Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo, o fenômeno El Niño, responsável pelos prejuízos na safra de inverno 2023, não deverá estar presente em 2025, afastando o risco de excesso de chuva, especialmente na primavera. “A previsão é de que La Niña encerre o seu ciclo ainda no outono/inverno, e que a primavera seja marcada por uma condição neutra do fenômeno El Niño Oscilação Sul. Ainda que o cenário não seja o mais favorável, como em períodos de La Niña, também não é o mais adverso, como nos anos de El Niño. Um ano neutro, apesar de trazer incertezas, não costuma trazer problemas fitossanitários e de qualidade tecnológica para o trigo”, explica Cunha.

    Geadas

    Nesta safra, a ocorrência de geadas deverá seguir o padrão climático regional, com os primeiros registros ainda durante o outono nas regiões de maior altitude, com as geadas se intensificando ao longo do inverno até reduzir a frequência na primavera.

    “As geadas, em alguns aspectos, são vistas como aliadas para as culturas de inverno, pois atuam no controle de plantas daninhas remanescentes do verão e reduzem o metabolismo e o ciclo de surgimento de pragas. Todavia, quando as geadas ocorrem no espigamento do trigo, os danos podem ser irreversíveis”, avalia Cunha.

    O potencial de dano varia conforme a época de semeadura do trigo, com maior impacto quando coincide a geada com o momento do espigamento do trigo. A formação de geada pode causar danos no final de julho no trigo do norte do PR, no mês de agosto nas lavouras da região Noroeste do RS, ou a partir de meados de setembro no Planalto do RS.

    As estratégias para reduzir perdas com as geadas são o escalonamento do plantio, o uso de cultivares de diferentes ciclos de maturação e seguir o zoneamento agrícola que orienta a melhor época de implantação das lavouras nas diferentes regiões do sul do País.

    Acerto nas previsões

    A média de acerto das previsões meteorológicas atualmente está acima de 90% nas previsões de curto prazo – até cinco dias. As informações sobre chuva e temperatura são importantes para a tomada de decisão no campo, determinando o melhor momento para a aplicação de fertilizantes em cobertura ou dos produtos de proteção de plantas.

    “Não basta abrir a janela para ver o tempo, é preciso buscar informação nos institutos que trabalham com meteorologia, como o INMET e o CPTEC INPE no Brasil, e tomar as decisões embasadas em orientações da assistência técnica. As previsões de tempo e clima são aliadas que estão a serviço dos agricultores”, finaliza Gilberto Cunha.

  • Conab estima produção de 663,4 milhões de toneladas de cana

    Conab estima produção de 663,4 milhões de toneladas de cana

    As condições climáticas desfavoráveis na Região Sudeste influenciaram negativamente as previsões para a produção de cana-de-açúcar no país no ciclo 2025/26, reduzindo em 2% o volume na comparação com o resultado obtido no ciclo anterior.

    A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que sejam colhidas 663,4 milhões de toneladas, segundo o 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar 2025/26 divulgado nesta terça-feira (29), em Brasília.

    Segundo o estudo, a área destinada para a cultura deve se manter “relativamente estável” em relação a 2024/25, com um “ligeiro aumento” de 0,3%, totalizando 8,79 milhões de hectares.

    A produtividade média dos canaviais está estimada em 75.451 quilos por hectare, resultado que representa queda de 2,3% na comparação com a última safra. “Essa redução se deve às condições climáticas desfavoráveis durante as fases de desenvolvimento das lavouras em 2024”, explica a Conab.

    Sudeste

    Se confirmada a queda esperada para a principal região produtora de cana, a colheita na Região Sudeste ficará 4,4% menor na comparação com o ciclo anterior, somando 420,2 milhões de toneladas.

    “A região Sudeste registrou uma condição climática desfavorável durante o desenvolvimento das lavouras, sobretudo, em São Paulo, onde, além das baixas pluviosidades [chuvas] e altas temperaturas, foram registrados focos de incêndios afetando parte dos canaviais”, informou a Conab.

    O cenário tende, portanto, a influenciar negativamente a produtividade média em 3,3%, o que deverá ter como resultado final uma colheita de 77.573 quilos por hectare (kg/ha). É também esperada redução de área colhida na região.

    Sul e Centro-Oeste

    Na região Sul, a expectativa é de que a produtividade se mantenha estável, em cerca de 69 mil quilos por hectare. É esperada elevação em termos de área destinada ao plantio – de 2,3% – totalizando 497,1 mil hectares; e uma produção de 34,4 milhões de toneladas.

    Segunda maior região produtora de cana-de-açúcar no país, a Centro-Oeste deverá, segundo a Conab, produzir 148,4 milhões de toneladas nesta safra.

    Este volume é 2,1% maior do que o obtido no ciclo 2024/25. O resultado se deve a um aumento de 3,4% da área cultivada, chegando a 1,91 milhão de hectares.

    “Esse incremento compensa a perda esperada na produtividade média de 1,2%, projetada em 77.574 quilos por hectare, decorrente de condições climáticas menos favoráveis durante a fase evolutiva das lavouras”, justifica a Conab.

    Norte e Nordeste

    São esperados cenários semelhantes nas regiões Norte e Nordeste. No caso da Região Norte, a expectativa é de aumento em termos de área destinada ao setor sucroenergético; e de melhora na produtividade, estimada em 82.395 kg/ha. A produção deverá ser de 4,2 milhões de toneladas.

    Com lavouras na fase de crescimento e previsão de colheita a partir de agosto, o Nordeste deverá ter crescimento em termos de área destinada à produção de cana. Espera-se aumento de 3,6% na produtividade, e uma colheita de 56,3 milhões de toneladas.

    Subprodutos e mercado

    “Mesmo com a redução na safra de cana no atual ciclo, a expectativa é de um incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme ao final do ciclo, esta será a maior fabricação do produto na série histórica”, projeta a Conab.

    Para ela, a produção de etanol – somados os derivados da cana-de-açúcar e do milho – deve ter seu desempenho reduzido em 1% na mesma base de comparação. É esperada a produção de 36,82 bilhões de litros.

    “Quando se analisa apenas o combustível oriundo do esmagamento da cana-de-açúcar, a diminuição chega a 4,2%, [resultado] influenciado pela menor estimativa de colheita da matéria-prima. Essa queda é compensada pelo aumento da fabricação do etanol a partir do milho, que deverá ser acrescida em 11%”, explicou a companhia.

    Apesar da influência negativa do cenário climático, as expectativas para a safra 2025/26 são positivas, uma vez que a competitividade brasileira no mercado internacional se mantém elevada, com custos de produção relativamente baixos e possibilidade de menor oferta em outros grandes produtores. Neste panorama, a manutenção dos embarques em patamar robusto é esperada”, informou a Conab.

    No caso da produção de etanol, nos últimos anos tem sido observado aumento do combustível obtido a partir do milho.

    “O setor tem expandido a capacidade de processamento do cereal, diversificando a matriz de combustíveis renováveis e garantindo maior estabilidade de preços”, detalhou a Conab ao lembrar que – para a safra 2025/26 – espera-se que essa expansão persista, de forma a suprir a demanda interna.

  • Abril foi o mês mais chuvoso em 64 anos; Defesa Civil de Cuiabá mantém alerta

    Abril foi o mês mais chuvoso em 64 anos; Defesa Civil de Cuiabá mantém alerta

    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Cuiabá registra o abril mais chuvoso em 64 anos. A medição apontou que entre 9 horas do dia 21 e 9 horas do dia 22 de abril choveu 45 mm, volume que ficou entre os dez mais elevados do país neste período.

    Também foi registrado 281,6 mm acumulados do dia primeiro de abril até às 9 horas do dia 22, horário de Brasília. Conforme o Inmet, a capital está em alerta amarelo para chuvas intensas (perigo potencial) até domingo (27).

    A Defesa Civil de Cuiabá também emitiu o alerta de chuvas intensas, raios e rajadas de ventos, que devem atingir todas as regiões da baixada cuiabana. A previsão meteorológica indica probabilidades de tempestades (acumulados de até 30 mm por hora ou 50 mm por dia), com possibilidade de ventos entre 40 e 60 km/h.

    Equipes seguem de prontidão para atendimento emergencial à população, considerando que os volumes previstos são suficientes para gerar transtornos em áreas urbanas, por exemplo, alagamentos e enxurradas podem ocorrer, especialmente em bairros com drenagem insuficiente aos córregos.

    Conforme o secretário municipal de Defesa Civil, coronel Alessandro Borges, o atendimento da Defesa Civil é permanente e pode ser acionado pelo número (65) 99244-4218. A população também pode acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193, o contato redireciona ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), responsável pela coordenação conjunta dos órgãos de emergência.

    A atuação do órgão municipal também é integrada com outras secretarias municipais. Neste caso, cada secretaria designou servidores para ficar de prontidão para ocorrências relacionadas aos temporais.

    A Prefeitura de Cuiabá também mantém espaços preparados para funcionar como abrigos provisórios, como ginásios esportivos e centros comunitários. Até o momento, não houve necessidade de ocupação desses lugares.

    Ventos fortes e danos estruturais

    Os ventos de até 60 km/h, embora não extremos, têm potencial para derrubar árvores, danificar telhados e estruturas leves, além de provocar interrupções no fornecimento de energia elétrica, principalmente em áreas isoladas.

    Recomendações da Defesa Civil de Cuiabá

    A população deve manter atenção aos comunicados oficiais e seguir medidas preventivas:
    • Evite áreas de risco: não trafegue por vias alagadas e evite se abrigar sob árvores.
    • Proteja equipamentos eletrônicos: desligue aparelhos durante tempestades.
    • Atenção redobrada em áreas vulneráveis: como encostas, margens de rios e córregos, e bairros com histórico de alagamentos.

  • Mato Grosso: Semana com calor, chuvas e alerta amarelo em várias regiões

    Mato Grosso: Semana com calor, chuvas e alerta amarelo em várias regiões

    A semana em Mato Grosso terá um ritmo climático instável, com o sol dividindo espaço com nuvens carregadas que podem trazer pancadas de chuva em diversas áreas. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) soou um alerta amarelo para algumas regiões, sinalizando a possibilidade de chuvas intensas, capazes de acumular até 50 milímetros em um único dia, e ventos que podem soprar entre 40 e 60 km/h.

    Na capital, Cuiabá, os primeiros dias da semana já indicam um tempo incerto, com chances de chuva e trovoadas isoladas logo nesta segunda. A temperatura deve oscilar entre 23 e 32 graus, e o ar estará bastante úmido. Ao longo da semana, o sol tentará aparecer, mas as pancadas de chuva podem surgir a qualquer momento, com as máximas podendo alcançar os 32 graus.

    Em Várzea Grande, o céu deve apresentar um misto de sol e nuvens, com a chuva mostrando suas caras principalmente durante a tarde e a noite. As temperaturas devem variar entre 21 e 32 graus, com a umidade do ar apresentando picos elevados.

    Quem estiver em Chapada dos Guimarães pode esperar um tempo com sol entre nuvens e a possibilidade de garoas ou chuvas rápidas. As temperaturas devem se manter amenas pela manhã, em torno de 22 graus, subindo até os 32 graus durante o dia. A umidade do ar terá seus altos e baixos.

    No norte do estado, em Sinop, a semana terá um predomínio de céu nublado, com a possibilidade de uma garoa matinal, seguida por sol e pancadas de chuva que podem vir de forma isolada. As temperaturas devem se manter na casa dos 21 aos 32 graus, com a umidade do ar podendo atingir níveis máximos.

    Descendo para o sul, em Rondonópolis, a variação de temperatura será mais notável ao longo da semana, com mínimas na casa dos 20 graus e máximas podendo chegar aos 35 graus. A umidade do ar também terá uma grande amplitude.

    Em Sorriso, os dias devem ter sol entre nuvens, com a probabilidade de chuva se concentrando no período da tarde e da noite. As temperaturas devem variar entre 21 e 31 graus, com a umidade do ar podendo alcançar os 100%.

    Já na região oeste, em Cáceres, o tempo será marcado por sol com muitas nuvens e pancadas de chuva que podem ocorrer de forma isolada ao longo da semana. As temperaturas devem oscilar entre mínimas de 19 graus e máximas de 34 graus, com a umidade do ar apresentando variações consideráveis.

    Em suma, a semana em Mato Grosso pede cautela devido à combinação de calor e chuva, com a possibilidade de pancadas mais intensas em algumas localidades. É aconselhável acompanhar as atualizações da previsão do tempo e se precaver em caso de chuva forte e ventania.

  • Fim de semana com alerta laranja de chuvas intensas para 80 municípios de Mato Grosso, incluindo Cuiabá

    Fim de semana com alerta laranja de chuvas intensas para 80 municípios de Mato Grosso, incluindo Cuiabá

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de chuvas intensas para 80 municípios de Mato Grosso, incluindo a capital Cuiabá, durante este fim de semana. O aviso, que indica perigo potencial de estragos, abrange cidades tanto do Nortão, como Colniza, quanto do sul do estado, como Rondonópolis.

    Além do alerta laranja, outros 135 municípios de Mato Grosso receberam um alerta amarelo de chuvas intensas. Embora menos severo que o laranja, o alerta amarelo ainda representa um risco potencial de transtornos devido ao volume de chuva.

    Em Cuiabá, a previsão para o fim de semana é de muita chuva e trovoadas. De sexta-feira (25) a domingo (27), as temperaturas devem se manter estáveis, com mínima de 23°C e máxima de 31°C.

    Na vizinha Chapada dos Guimarães, o clima será semelhante, com temperaturas variando entre 21°C e 32°C ao longo do fim de semana.

    Já em Cáceres, apesar da previsão de chuva, o calor persistirá, com a máxima podendo atingir 35°C e a mínima ficando em torno de 23°C nos próximos dias.

    No sul do estado, em Rondonópolis, a máxima também poderá chegar aos 35°C, com mínimas de 22°C esperadas para o fim de semana.

    Em Sinop, a temperatura mínima se manterá em 22°C. A máxima deve alcançar 34°C nesta sexta-feira, com uma leve queda para 32°C no sábado e domingo.

    Diante do alerta laranja, a população das áreas afetadas deve redobrar a atenção para os riscos de alagamentos, deslizamentos e outros transtornos decorrentes das chuvas intensas. É recomendável acompanhar as atualizações da meteorologia e seguir as orientações das autoridades locais.

  • Abril atípico: Cuiabá registra o mês mais chuvoso em décadas, dobrando a média histórica

    Abril atípico: Cuiabá registra o mês mais chuvoso em décadas, dobrando a média histórica

    Cuiabá está vivenciando um mês de abril incomumente chuvoso em 2025, com volumes que já superaram o dobro da média histórica para o período. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até a manhã da terça-feira, 22 de abril, a capital mato-grossense acumulou 281,6 mm de precipitação. Esse montante contrasta fortemente com a média histórica de abril, que é de apenas 112,8 mm.

    A intensidade das chuvas tem sido notável, com um acumulado de 45 mm registrado em apenas 24 horas, entre a manhã de segunda e a manhã de terça-feira, colocando Cuiabá entre as cidades com maior volume de chuva no país durante esse período. Além disso, abril já registrou o maior volume de chuva em 24 horas de todo o ano, com 92,9 mm entre os dias 8 e 9.

    Esse cenário climático atípico fez de abril de 2025 o mês mais chuvoso do ano até o momento em Cuiabá. A previsão indica que as chuvas devem persistir até o final do mês, com pancadas mais frequentes no final da tarde e à noite, e o Inmet alerta para o risco de chuva moderada a forte nos próximos dias.

    Meteorologistas explicam que essa situação é incomum para esta época do ano, que geralmente marca a transição para o período de estiagem em Mato Grosso. No entanto, a circulação de ventos sobre a América do Sul tem mantido um fluxo constante de umidade vindo do Norte do país. A persistência do calor também contribui para a formação de nuvens carregadas.

    Outro fator relevante é a ausência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), um sistema de alta pressão que costuma se estabelecer no interior do Brasil em abril e inibir a formação de nuvens, reduzindo a umidade. Sem esse bloqueio, a combinação de calor e alta umidade tem criado condições ideais para as pancadas de chuva frequentes que marcam este abril histórico em Cuiabá.