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  • Lima ácida tahiti tem queda de preços em novembro, mesmo na entressafra

    Lima ácida tahiti tem queda de preços em novembro, mesmo na entressafra

    Apesar do período ser de plena entressafra, as cotações da lima ácida tahiti recuaram neste início de novembro, surpreendendo o mercado. Segundo levantamento do Cepea, entre os dias 4 e 7 deste mês, a fruta foi negociada a R$ 101,06 por caixa de 27,2 kg, registrando uma queda de 11,38% em relação à semana anterior.

    Pesquisadores apontam que essa desvalorização está diretamente ligada ao tamanho e à qualidade da fruta, que têm deixado a desejar em relação às expectativas do setor. Mesmo assim, os preços continuam em patamares elevados em comparação com períodos anteriores.

    No mês de outubro, a média de preços da tahiti foi de R$ 117,94 por caixa, um aumento expressivo de 72,2% em relação a setembro e de 71% na comparação com outubro do ano passado. Esse cenário demonstra que, apesar da queda recente, as cotações ainda estão significativamente acima dos valores históricos.

    Com a qualidade das frutas comprometida, produtores e comerciantes agora enfrentam o desafio de equilibrar a oferta com a demanda, especialmente neste período em que, tradicionalmente, os preços tendem a se manter elevados devido à menor disponibilidade da fruta no mercado.

  • Estimativa de safra menor e calor intenso impulsionam valorização da laranja no mercado

    Estimativa de safra menor e calor intenso impulsionam valorização da laranja no mercado

    Os preços da laranja pera continuam em trajetória de alta, com a média da fruta na árvore chegando a R$ 113,89 por caixa de 40,8 kg nesta semana, um aumento de 4,3% em relação ao período anterior.

    De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o retorno das altas temperaturas em São Paulo elevou significativamente a demanda pela laranja, enquanto a reestimativa do Fundecitrus apontando uma safra ainda menor que a prevista reforçou o cenário de valorização.

    A escassez de chuvas e a oferta limitada também têm afetado a qualidade das frutas, deixando-as murchas e reduzindo a disponibilidade de lotes em boas condições. O cinturão citrícola, que abrange São Paulo e o Triângulo Mineiro, deve colher 215,78 milhões de caixas na safra 2024/25, um volume 30% inferior ao da temporada anterior, segundo dados do Fundecitrus. Esses fatores têm contribuído para a manutenção de preços elevados no mercado.

  • Citros/Cepea: Clima desfavorável e greening resultam em menor colheita desde 88/89

    Citros/Cepea: Clima desfavorável e greening resultam em menor colheita desde 88/89

    Ainda que agentes do setor citrícola nacional consultados pelo Cepea já esperassem menor colheita de laranjas na safra 2024/25, a expressiva queda de 24,4% na produção frente à temporada anterior, apontada neste mês pelo Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), surpreendeu.

    Segundo o Fundo, o polo produtor de São Paulo e Triângulo Mineiro deve colher 232,38 milhões de caixas, sendo esta a menor produção desde 1988/89. A expressiva redução se deve ao clima desfavorável – altas temperaturas e déficit hídrico – e à maior incidência de HLB (greening) nos pomares.

    Diante da baixa oferta de frutas em 2024/25, cálculos do Hortifrúti/Cepea indicam que, ao fim da safra (em junho de 2025), os estoques de suco de laranja nas processadoras brasileiras podem zerar, mesmo considerando-se uma redução no volume exportado ao longo da temporada e uma provável diminuição da participação do mercado de mesa.

    Pesquisadores do Cepea ressaltam que, caso este cenário se confirme, o abastecimento global de suco de laranja estará comprometido, até mesmo porque o Brasil não tem concorrentes com produção relevante o suficiente para compensar o déficit na oferta nacional.

    Como o mercado de laranjas para a indústria já vinha sinalizando um cenário de oferta inferior à demanda neste ano, levantamento do Cepea mostra que os preços no spot e para os novos contratos para 2024/25 operam, desde o início de 2024, em patamares recordes reais no Brasil.

  • Preços da laranja mantêm-se em alta devido à oferta restrita e demanda firme

    Preços da laranja mantêm-se em alta devido à oferta restrita e demanda firme

    Os preços da laranja de mesa continuam em ascensão, impulsionados pela oferta limitada, especialmente da variedade pera, e pela demanda consistente em meio às altas temperaturas. Segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), na parcial desta semana (segunda a quinta-feira), a laranja pera é comercializada a uma média de R$ 83,08 por caixa de 40,8 kg, na árvore, registrando um aumento de 0,9% em comparação ao período anterior. A laranja natal, por sua vez, apresenta valorização de 1,6%, sendo negociada a R$ 78,23 por caixa.

    Os preços favoráveis refletem a escassez de oferta, destacando-se a variedade pera. A firme demanda, aliada às condições climáticas, tem sustentado essa tendência de alta. Enquanto isso, a lima ácida tahiti continua a registrar preços mais baixos, devido à oferta abundante durante o pico da safra dessa fruta. Apesar de algumas reações pontuais, o movimento geral tem sido de queda nos valores desde dezembro.

    Na parcial de janeiro (até o dia 25), a tahiti é negociada a uma média de R$ 13,62 por caixa de 27 kg, colhida. Isso representa uma queda de 27% em relação a dezembro de 2023, mas ainda está 14% acima dos valores de janeiro de 2023, em termos nominais. Essa média mensal é a mais baixa desde fevereiro do ano passado, em termos nominais.

    O cenário atual reflete a dinâmica do mercado de citros, com a oferta e a demanda desempenhando papéis cruciais na formação dos preços.