Tag: cirurgia

  • Após cirurgia, Bolsonaro segue na UTI sem previsão de alta

    Após cirurgia, Bolsonaro segue na UTI sem previsão de alta

    O pós-operatório do ex-presidente Jair Bolsonaro será delicado e prolongado, conforme relato nesta segunda-feira (14) da equipe médica que acompanha o político. Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas neste domingo (13) e segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, sem previsão de alta.

    Em coletiva de imprensa, o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro desde o episódio em que o ex-presidente foi esfaqueado, em 2018, lembrou que esta foi a sétima cirurgia a que ele foi submetido.

    “Alguns menos complexos, mais simples. Outros, muito complexos, ao longo de todos esses anos. Sobre o procedimento realizado ontem [domingo], categorizamos ele entre os mais complexos”, disse Echenique.

    “Tinha muita aderência, que são complicações desde o período inicial, de 2018. Se não houvesse aquela primeira cirurgia, as demais não teriam ocorrido”, explicou, acrescentando que “felizmente terminou muito bem”.

    “O resultado final foi excelente. Claro que um procedimento de grande porte, com 12 horas de duração, implica em alguns cuidados muito específicos de pós-operatório, da parte clínica, que vamos acompanhar nos próximos dias”.

    Segundo o cardiologista, apesar do longo período no centro cirúrgico, não houve complicações durante a cirurgia de Bolsonaro. “Foi o que era esperado”, reforçou, citando que, quando o paciente passa por um procedimento muito prolongado, o organismo acaba desenvolvendo uma resposta inflamatória importante.

    “Fica muito inflamado e isso pode ocorrer no pós-operatório. É comum, é normal”, explicou.

    Entre as intercorrências que ainda podem surgir ao longo dos próximos dias, de acordo com o médico, estão o aumento do risco de infecções, o aumento do risco de medicamentos para controlar a pressão, já que os vasos dilatam em razão da inflamação. Há ainda um aumento do risco de trombose e de outros problemas de coagulação do sangue.

    “Uma série de intercorrências que podem acontecer. Agora, todas as medidas preventivas serão tomadas. Por isso, ele encontra-se na UTI neste momento”, disse Echenique.

    Durante a coletiva de imprensa, o médico-chefe da equipe que conduziu a cirurgia do ex-presidente, Cláudio Birolini, detalhou que Bolsonaro já vinha mantendo um quadro de distensão e desconforto abdominal persistente e que os profissionais de saúde observaram uma elevação dos marcadores inflamatórios, o que levou à indicação do tratamento cirúrgico.

    “Grosso modo, a situação do ex-presidente era a seguinte: um abdome hostil, com múltiplas cirurgias prévias e aderências, causando um quadro de obstrução intestinal. E uma parede abdominal bastante danificada em função da facada e das cirurgias prévias. Isso já nos antecipava que [o procedimento de domingo] seria bastante complexo e bastante trabalhoso”.

    Segundo o médico, foram necessárias 2 horas para acessar a cavidade abdominal, mais 4 ou 5 horas para liberação de aderências. Numa segunda etapa, a equipe iniciou a reconstrução da parede abdominal.

    “O intestino dele estava bastante sofrido, o que nos leva a crer que ele já vinha com esse quadro subclínico há alguns meses”, completou.

    “Essas primeiras 48 horas são bastante críticas. A gente tem que ficar alerta, de olho. Depois disso, a gente entra numa outra fase de pós-operatório, um pouco mais tranquila, mas já antecipo que não tenho grandes expectativas de uma evolução rápida. A gente precisa deixar o intestino descansar, desinflamar, retomar sua atividade para só depois pensar em realimentação por via oral e retomada de outras atividades”, informou o médico-chefe.

    Bolsonaro é mantido em alimentação parenteral, por via intravenosa.

    “O ex-presidente tem uma agenda bastante intensa e é difícil segurá-lo. Vou tentar segurá-lo, na medida do possível, mas ele tem o ritmo dele”, destacou Birolini, ao citar que objetivo da equipe médica é que o ex-presidente volte a ter uma vida normal, sem restrições.

    “Visitas para familiares estão liberadas, mas conversei com a equipe e com a Michelle [Bolsonaro, esposa do ex-presidente] para a gente restringir ao máximo. Ele gosta muito de falar, conversar, e esse é o momento em que a gente tem que deixá-lo mais tranquilo, em um ambiente mais reservado”, disse.

    Ouça na Radioagência Nacional:

  • Após cirurgia, Bolsonaro tem quadro clínico estável, diz boletim

    Após cirurgia, Bolsonaro tem quadro clínico estável, diz boletim

    Em boletim divulgado nesse domingo (13) à noite, a equipe médica que atende o ex-presidente Jair Bolsonaro no Hospital DF Star informou que após cirurgia, ele se encontra na Unidade de Terapia Intensiva, estável clinicamente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e de prevenção de infecções.

    De acordo com a nota, Bolsonaro foi submetido a cirurgia de extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento, de grande porte, teve duração de 12 horas, ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.

    A obstrução era resultante de uma dobra do intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal e foi desfeita durante o procedimento de liberação dessas aderências.

    O boletim é assinado pelos médicos Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica; os cardiologistas Leandro Echenique e Ricardo Camarinha; Guilherme Meyer, diretor médico do hospital, e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral da instituição.

  • Bolsonaro passa por cirurgia no intestino neste domingo

    Bolsonaro passa por cirurgia no intestino neste domingo

    O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia no intestino, neste domingo (13), no Hospital DF Star, em Brasília.

    Bolsonaro é submetido a uma laparotomia exploradora para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal. O procedimento começou por volta das 10h e já dura mais de 7 horas.

    Na sexta-feira (11), Bolsonaro passou mal durante um evento político no interior do Rio Grande do Norte. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transferido de helicóptero para Natal. A aeronave foi cedida pela governadora Fátima Bezerra (PT).

    No sábado (12), o ex-presidente deixou o Hospital Rio Grande, na capital potiguar, e seguiu para Brasília, onde passa por cirurgia.

  • Jacaré branco esconde tesouro mortal em seu estômago!

    Jacaré branco esconde tesouro mortal em seu estômago!

    Você já imaginou encontrar um tesouro dentro de um jacaré branco? Pois saiba que um fato inusitado e preocupante aconteceu em um dos zoológicos mais renomados dos Estados Unidos. Um jacaré leucístico, raríssimo por sua pele branca e olhos azuis, precisou passar por uma cirurgia de emergência para retirar nada menos que 70 moedas de seu estômago!

    Thibodaux, como é chamado o jacaré de 36 anos, é uma verdadeira raridade. Sua condição genética, conhecida como leucismo, faz com que sua pele seja branca e sensível à luz solar. Mas foi justamente essa característica que o colocou em perigo. Durante um exame de rotina, os veterinários do Zoológico Henry Doorly, em Omaha (Nebraska), descobriram a presença de um grande número de moedas em seu interior.

    A equipe médica, utilizando uma câmera, conseguiu localizar e remover cuidadosamente todas as moedas durante a cirurgia. A suspeita é que os visitantes tenham atirado as moedas no recinto do jacaré, colocando sua vida em risco.

    O caso de Thibodaux serve como um alerta sobre a importância da conscientização e do respeito aos animais em cativeiro.
    O caso de Thibodaux serve como um alerta sobre a importância da conscientização e do respeito aos animais em cativeiro. Crédito: Flickr Quinn Dombrowski

    Jacarés leucísticos são extremamente raros e estão presentes em poucos zoológicos nos Estados Unidos, como o de Omaha, o de Audubon em Nova Orleans e alguns parques na Flórida. Sua pele branca os torna mais vulneráveis à predação na natureza e a exposição prolongada ao sol pode causar sérios problemas de saúde.

    Atirar objetos nos recintos dos animais não é apenas cruel, mas também pode ser fatal. É fundamental que os visitantes dos zoológicos compreendam que os animais são seres vivos e merecem ser tratados com cuidado e respeito.

    A “presepada” do jacaré branco

    Saiba mais sobre sobre os jacarés leucísticos

    Felizmente, o crocodilo se recupera bem após o procedimento que foi um sucesso.

    Embora compartilhem algumas características com os animais albinos, os jacarés leucísticos não são completamente brancos. Crédito: Reprodução/Instagram

    O jacaré leucístico, com sua pele branca e olhos azuis, é uma verdadeira raridade no mundo reptiliano. Essa condição genética, conhecida como leucismo, ocorre quando o animal possui uma deficiência na produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, dos olhos e dos pelos.

    Uma beleza delicada e desafios na natureza

    A aparência única do jacaré leucístico o torna um animal de beleza singular, mas também o expõe a diversos desafios. Sua pele branca é altamente sensível à luz solar, o que pode causar queimaduras e aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. Além disso, sua coloração o torna mais visível para predadores, diminuindo suas chances de sobrevivência na natureza.

    Uma história de superação

    Recentemente, um caso inusitado envolvendo um jacaré leucístico chamou a atenção do mundo. Um exemplar dessa espécie, residente em um zoológico nos Estados Unidos, foi submetido a uma cirurgia para a remoção de dezenas de moedas que havia engolido. Esse incidente serve como um alerta sobre a importância da conscientização e do respeito aos animais em cativeiro.

    Onde encontrar jacarés leucísticos?

    Embora raros, jacarés leucísticos podem ser encontrados em alguns zoológicos dos Estados Unidos, como o Zoológico Henry Doorly, em Omaha (Nebraska), e o Audubon, em Nova Orleans. Esses animais são cuidadosamente monitorados e cuidados por equipes de veterinários especializados.

    A importância da conservação

    A conservação de espécies raras como o jacaré leucístico é fundamental para a manutenção da biodiversidade. Ao proteger esses animais, estamos preservando a riqueza natural do planeta e garantindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

    Curiosidades sobre o jacaré leucístico:

    • Não são albinos: Embora compartilhem algumas características com os animais albinos, os jacarés leucísticos não são completamente brancos. Eles podem apresentar manchas ou listras de outras cores.
    • Expectativa de vida: Em cativeiro, a expectativa de vida de um jacaré leucístico é semelhante à de um jacaré comum, podendo chegar a 60 ou 70 anos.
    • Ameaças: Além da sensibilidade à luz solar e da predação, a perda de habitat é outra grande ameaça aos jacarés leucísticos.

    O jacaré leucístico é um exemplo da incrível diversidade da vida na Terra. Sua beleza única e sua história desafiadora nos inspiram a proteger e conservar a natureza. Ao conhecer e apreciar essas criaturas, podemos contribuir para um futuro mais sustentável para todos.

  • Deputada de Mato Grosso segue na UTI após retirada de tumor no pâncreas; estado é grave

    Deputada de Mato Grosso segue na UTI após retirada de tumor no pâncreas; estado é grave

    Complicações surgiram na cirurgia para remoção de um nódulo benigno no pâncreas da deputada federal Amália Barros (PL), que a levaram a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luis, em São Paulo. Embora esteja estável, seu estado é considerado grave.

    Segundo o esposo da parlamentar, o agricultor Thiago Boava, após a retirada do tumor, Amália sofreu uma hemorragia que a levou de volta ao centro cirúrgico.A Amália passou por uma cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas e, depois de algumas horas, detectaram um sangramento. Ela voltou para o centro cirúrgico, onde foram realizados os procedimentos necessários, mas não conseguiram estancar o sangramento. Ela está com dificuldade de coagulação“, relatou.

    A deputada foi encaminhada para uma nova intervenção cirúrgica na manhã deste sábado (04). Um boletim médico atualizado é aguardado até o final do dia. Amália está sob os cuidados da equipe médica liderada por Ludhmila Hajjar, cardiologista e intensivista da Rede D’Or, e Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, cirurgião do aparelho digestivo da Rede D’Or.

  • Cirurgia no quadril é bem-sucedida e Lula se recupera em hospital

    Cirurgia no quadril é bem-sucedida e Lula se recupera em hospital

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silvaestá acordado e se recupera bem da cirurgia para restauração da articulação no quadril direito, à qual foi submetido nesta sexta-feira (29), em Brasília. A informação foi dada pela equipe médica do presidente, em coletiva de imprensa após a operação.

    “O procedimento transcorreu sem intercorrências, o presidente já se encontra acordado, indo para a recuperação pós-anestésica. Nas próximas horas, o presidente irá para um apartamento, um quarto normal, não necessitando de semi-intensiva nem de UTI [unidade de terapia intensiva]”, afirmou o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico que acompanha Lula há vários anos. Segundo ele, o presidente já está conversando, após a sedação, e se alimentará nas próximas horas.

    Lula tem artrose na cabeça do fêmur do quadril direito, que é um desgaste na cartilagem que reveste as articulações, o que causa dores e até limitações de movimento, por causa do atrito entre os ossos. Nos últimos meses, o presidente vinha se queixando de dores com mais frequência. A cirurgia consiste na colocação de próteses em substituição ao osso tanto da cabeça do fêmur, quanto da cavidade óssea (acetábulo) onde ele se encaixa, restituindo a capacidade de articulação e movimentação da perna e do quadril.

    A cirurgia foi realizada na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês e Lula foi submetido à anestesia geral, um procedimento padrão nesse tipo de operação. A expectativa é que Lula permaneça internado no hospital até a próxima segunda (2) ou terça-feira (3), a depender da evolução da recuperação inicial pós-cirúrgica.

    Segundo o médico ortopedista Giancarlo Polesello, especialista responsável pela cirurgia no quadril do presidente, ele deve se exercitar, tentar ficar de pé e caminhar já nos primeiros dias.

    “Desde que o paciente consiga, esteja consciente, recupere sua força muscular, é desejável que se retire o paciente da cama o mais rapidamente possível. Se isso for conseguido, amanhã cedo a gente deve conseguir isso, porque ele acordou muito bem, já está conversando, está com força dos membros inferiores bastante útil. Provavelmente, [o presidente] começará fazendo exercícios ativamente na cama, depois tentamos deixar ele sentado na camae, assim, sucessivamente até que ele consiga sair da cama, fique em pé, dê os primeiros passos. Ele poderá pisar com toda a força no chão”, assegurou.

    Nessa primeira fase, segundo o médico, Lula deverá usar andador e muletas para ajudar no equilíbrio até que consiga ficar em pé e caminhar plenamente.

    O presidente deve sentir algumas dores da operação por até duas semanas, informou Polesello. O prognóstico é que em até 6 semanas, cerca de um mês e meio, ele já esteja em plenas condições de retomar uma agenda intensa, inclusive com viagens.

    Após a alta hospitalar, o presidente vai para o Palácio da Alvorada, residência oficial, de onde despachará ao longo das próximas semanas. Lula deverá fazer sessões de fisioterapia e exercícios específicos. A assessoria da Presidência também informou que Lula não fará nenhuma viagem no período de quatro a seis semanas após a cirurgia.

    O próximo compromisso internacional deve ser a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, no fim de novembro, seguida de uma visita à Alemanha, em 4 e 5 de dezembro. Segundo os médicos, ele terá plenas condições de cumprir esses compromissos.

    Cirurgia nas pálpebras

    Além da cirurgia no quadril, Lula passou por um procedimento nas pálpebras, a blefaroplastia, que consiste na remoção do excesso de pele na região, que dáum aspecto de pálpebra caída.

    Segundo o médico Kalil Filho, a cirurgia não foi informada previamente porque dependia do sucesso da operação no quadril. Segundo ele, a artroplastia no quadril começou pontualmente às 12h e terminou às 13h13. Após a preparação da sala e troca de equipes, o presidente passou pela blefaroplastia, que durou das 15h às 16h16. O segundo procedimento foi realizado pela médica oftalmologista Eliane Forno.

    “Não estava certo que ele iria fazer nenhum tipo de procedimento. Após o final da cirurgia ortopédica, respondeu muito bem à cirurgia e à anestesia, se aproveitou e fez essa correção”, justificou Kalil.

    A recuperação dessa operação também é considerada simples, de acordo com o médico.

    Edição: Lílian Beraldo
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  • No retorno de cirurgia, Ana Marcela é bronze em etapa da Copa do Mundo

    No retorno de cirurgia, Ana Marcela é bronze em etapa da Copa do Mundo

    Após mais de cinco meses se recuperando de uma cirurgia no ombro esquerdo, a campeã olímpica Ana Marcela Cunha arrematou o bronze na etapa de Soma Bay (Egito) da Copa do Mundo de maratona aquática. Na primeira competição oficial, a atleta completou a prova dos 10 quilômetros em águas abertas em 2h04m11s0. A vencedora foi a alemã Leonie Beck (2h04m04s6) e a prata ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal (2h04min07s3).

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    A  brasileira Ana Marcela Cunha (na ponta direita) faz terceiro melhor tempo na etapa de Soma Bay (Egito), que serve de preparação para Mundial em julho, no Japão – Reprodução Twitter/World Aquatics

    “Hoje o mais importante não era o pódio, mas toda vez eu nado pra ganhar. Pra mim foi importante essa prova, eu passei três meses sem nadar e isso me deu muita confiança e que estamos bem. Temos muito o que trabalhar até o Campeonato Mundial”, disse a atleta em depoimento ao site Unisanta. “Este ano [2023] nós não temos como objetivo a Copa do Mundo, mas, sim, o Campeonato Mundial, por ser seletiva Olímpica. Temos muito o que trabalhar até lá”, completou a pentacampeã mundial nos 25 km.

    As etapas da Copa do Mundos servem de preparação para o Campeonato Mundial em julho, em Fukuoka (Japão), onde Ana Marcela foi campeã nos Jogos de Tóquio. Antes do Mundial, a atleta ainda disputará em maio duas etapas: a da Itália – dias 20 e 21 de maio no  Golfo Aranci – e a de Setúbal (Portugal), nos dias 27 e 28.

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    Outros resultados

    Na maratona feminina, o Brasil foi representado ainda pela gaúcha Viviane Jungblut, que terminou a prova na quinta posição ( 2h04m12s).

    Já na disputa masculina, Matheus Melecchi cruzou a linha de chegada em 18º lugar (1h57m18s60) e  e Bernardo Gavioli 2h06m07).

    De olho em Paris 2024

    Os Jogos reunirão 44 atletas na maratona aquática – seis a menos que em Tóquio – igualmente divididos entre homens e mulheres. Cada país poderá ser representado por apenas dois atletas por gênero. A classificação ocorrerá no Mundial em julho

    Os nadadores terão apenas duas oportunidades para buscar uma vaga em Paris 2024: os Mundiais de Fukuoka (Japão) – a partir de julho – e o de Doha (Catar), em fevereiro do ano que vem. No Japão, os três melhores colocados na prova de 10 quilômetros estarão garantidos nominalmente em Paris.

    Já o Mundial de Doha destina vagas ao Comitê Olímpico de cada país para os 13 melhores na competição, tanto na disputa feminina, quanto na masculina. Além disso, estarão em jogo cinco vagas, uma para cada continente, aos atletas mais bem colocados na prova de 10 km.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Familiares realizam vakinha on line para garantir cirurgia a recém-nascido em Lucas do Rio Verde

    Familiares realizam vakinha on line para garantir cirurgia a recém-nascido em Lucas do Rio Verde

    A família de Pedro Breda Diniz luta contra o tempo para arrecadar dinheiro e garantir uma cirurgia ao recém-nascido. Pedro, filho de Elias e Priscilla, foi diagnosticado com cranioestenose trigonocefalia escafalocefalia. Ele tem 45 dias e precisa passar por uma cirurgia de correção craniana. O procedimento é avaliado em R$ 200 mil e deve ser feito até o sexto mês de vida.

    menino pedro

    Para arrecadar o valor, a família do pequeno Pedro decidiu realizar uma vakinha on line. Através do perfil dos pais nas redes sociais, é possível acompanhar a luta em busca dos recursos necessários para viabilizar a intervenção cirúrgica.

    Um tio do garoto, Elizeu Diniz, gravou um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais. No material, ele pede apoio da comunidade de Lucas do Rio Verde. Além da contribuição por meio da vakinha on line, também é possível colaborar por meio de pix, cuja chave é 65 99923 7158.

    Diniz diz que a família prestará contas dos valores arrecadados e gastos com o procedimento.

    Cranioestenose

    A cranioestenose é o fechamento prematuro de uma ou mais suturas cranianas. A forma do crânio se modifica, devido ao impedimento do crescimento normal do cérebro. Esse fechamento precoce pode causar deformidades na cabeça e até graves lesões neurológicas.

    No caso do Pedro são duas suturas fechadas, a sutura metópica e a sutura sagital o que torna o caso raro e ambas impedem o cérebro de crescer como deve e pode causar atraso no aprendizado,  problemas na visão,  entre outros.

    “A única forma de tratamento que visa corrigir a doença e que tem ampla aceitação pela comunidade médica é o cirúrgico. Se ela for feita ainda nos primeiros meses de vida, as chances de haver sequelas no bebê tornam-se quase nulas”, explicou a mãe de Pedro.

    Priscilla informa que a cirurgia deverá ser realizada em Curitiba com o médico Dr José Luiz Maida Júnior. “Se quiserem acompanhar mais da nossa história, acompanhem a gente no Instagram @bredapriscilla. Desde já, fico grata de coração”.

  • Sociedade Brasileira de Urologia faz mutirão para cirurgia de fimose 

    Sociedade Brasileira de Urologia faz mutirão para cirurgia de fimose 

    A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realiza neste mês campanha de combate ao câncer de pênis. Nos últimos quatro anos, foram registrados mais de 8 mil casos no país, de acordo com o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). 

    Hoje (4), Dia Mundial do Câncer, foi escolhido pela instituição como Dia de Enfrentamento do Câncer de Pênis. A SBU inicia um mutirão de cirurgia de postectomia, ou circuncisão, em estados do Norte e Nordeste, visando atender cerca de 150 homens, pacientes da rede pública de saúde.

    A cirurgia de fimose é forma de prevenir a doença, pois facilita a limpeza do órgão genital masculino, disse o supervisor da Disciplina de Câncer de Pênis da SBU, José de Ribamar Rodrigues Calixto. Embora o Sudeste tenha apresentado o maior número de casos nos últimos quatro anos (3.162), as regiões Norte e Nordeste foram escolhidas para iniciar o mutirão porque têm maior prevalência da doença. O Nordeste, por exemplo, lidera o ranking, com 9,93 casos por 100 mil habitantes.

    O primeiro estudo epidemiológico feito pela SBU há alguns anos identificou que São Paulo ocupava o primeiro lugar na prevalência de câncer de pênis, “grande parte dos casos oriunda do Norte e do Nordeste, que busca tratamento em São Paulo”, ressaltou o urologista.

    A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) publicou artigo em revista especializada, mostrando que o estado é  recordista na prevalência desse tipo de câncer no mundo. A taxa chegou a 6,2 casos para cada 100 mil habitantes. “É muito alta”., disse Calixto, acrescentando que do Amazonas à Bahia, os estados do Norte e Nordeste são também menos servidos por centros especializados de oncologia.

    Diagnóstico

    Segundo o professor, a postectomia, ou fimose, não evita o câncer, mas fornece diagnóstico mais precoce das lesões que estão começando na glande do pênis. Ele afirmou que, no Brasil, os diagnósticos são feitos, “infelizmente”, em casos já muito avançados. Lamentou que a realidade brasileira seja a de operar o câncer de pênis nas fases T2 e T3, quando os tumores são de tamanho médio ou grande. As cirurgias deveriam ser feitas na fase T1, a primeira.

    Por isso, é elevado o número de amputações de pênis no Brasil. De acordo com a SBU, nos últimos 14 anos foram registradas 7.213 amputações do órgão masculino, o que corresponde a um aumento de 1.604% no período e a uma média de 515 procedimentos por ano.

    Como a condição sociocultural e econômica é muito baixa no Norte e Nordeste, a maioria dos homens ignora que existe a doença. “Acham que é venérea, que é uma doença do tempo, que remédios naturais vão resolver”. Quando procuram o urologista, já estão em fase bastante avançada, com diagnóstico de grandes lesões. “Não queremos isso. A gente quer, pelo menos, diagnosticar na fase precoce; não amputar ou, se amputar, tirar apenas um pedacinho do pênis, ressecar aquela lesão, só tirar o prepúcio, onde nasceu a lesão, e preservar a haste peniana”.

    A maior incidência de câncer de pênis, acima de 60%, é detectada, em geral, entre homens na faixa etária de 50 a 60 anos, mas os urologistas já tiveram casos na faixa de 28 a 30 anos. Na UFMA, médicos operaram, inclusive, um jovem de 19 anos. “É muito raro isso”. Entre 15% e 18% dos homens acometidos pela doença têm entre 30 e 40 anos.

    Calixto informou que a fimose, ou excesso de pele que impede que a cabeça do pênis, ou glande, seja esterilizada, associada à contaminação com algum tipo de HPV e à falta de higiene são alguns fatores que podem levar à doença. Embora ainda não haja comprovação da histogênese induzida pelo HPV no câncer de pênis, já está comprovado o envolvimento do vírus na gênese da doença, disse o especialista.

    Educação sociossanitária

    Calixto defendeu a necessidade de se desenvolver no país uma educação sociossanitária. “Lavar, expor esse pênis”. Em muitos casos, os médicos partem para a reconstituição fálica, para devolver a autoestima e a função sexual. São níveis de atuação que a SBU já pratica.

    Ele lembrou que o câncer de pênis é o único que pode ser evitado. “Antes que venha, a gente antecipa. Faz uma previsão dele. Se houver boa higiene, sem comportamento sexual de risco, evitando vários parceiros ou parceiras para não se contaminar com vírus, usar preservativo e, se tiver fimose, tirar essa pele para que consiga lavar a glande com efetividade, com água e sabão, é praticamente impossível que o câncer se desenvolva”. O urologista lembrou também a importância do uso de preservativo no coito anal com parceiro ou parceira, para impedir contaminação do pênis com bactérias presentes nas fezes.

    Observou que o judeu faz a circuncisão culturalmente e não tem prepúcio. O mesmo acontece com os indígenas. “A incidência nessa comunidade é praticamente zero”. Por isso, a SBU defende a postectomia em quem tem fimose. “É uma cirurgia factível, ambulatorial e protetiva”.

    A recomendação é que os homens lavem efetivamente a glande três vezes ao dia, façam a retirada do prepúcio e estimulem a vacinação contra o HPV, cuja adesão no Brasil ainda é bastante reduzida. É preciso trabalhar o conceito da proteção, alertou. A boa higiene deve fazer parte da educação das crianças e dos pais, incluindo escovar os dentes, lavar o pênis com água e sabão, fazer uma boa higiene vaginal na menina, não deixar as crianças se sentarem no chão com roupa íntima para não se contaminar com bactérias, defendeu.

    José de Ribamar Calixto disse ainda que a expectativa é que este ano seja divulgado o desenvolvimento de uma prótese peniana por pesquisadores estrangeiros para restaurar a parte funcional e emocional de homens amputados.

    Ao longo deste mês, a SBU fará transmissões online com urologistas no Portal da Urologia no Instagram, além de publicar posts e vídeos esclarecendo as principais dúvidas sobre esse tipo de câncer, a postectomia, vacina contra HPV e educação sobre a doença.

    Incidência

    Segundo dados obtidos pela Sociedade Brasileira de Urologia no Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde, houve queda no número de registros entre 2020 e 2021, atribuída à pandemia de covid-19, que reduziu a procura por tratamento médico. Os casos de câncer de pênis totalizaram 2,14 mil em 2018; 2,19 mil em 2019; 2,09 mil em 2020; e 1,79 mil no ano passado.

    O maior número de casos nesses quatro anos foi registrado no Sudeste (3,16 mil), seguido pelo Nordeste (2,57 mil), Sul (1,18 mil), Centro-Oeste (658) e Norte (645). Nesse mesmo período, a prevalência foi maior no Nordeste (9,93); seguindo-se o Centro-Oeste (9,42); Sul (8,82); Sudeste (8,09); e Norte (8,05). Os estados com maior registro de tumor de pênis são São Paulo (1,48 mil), Minas Gerais (1,05 mil), Bahia (609) e Paraná (565).

    Em números absolutos, a região com maior incidência de amputação é o Sudeste, com 2,87 mil casos no período, seguido pelo Nordeste (2,10 mil), Sul (1,13 mil), Norte (631) e Centro-Oeste (472). Os estados com maior número de casos de amputação são São Paulo (1,22 mil), Minas Gerais (1,06 mil) e Paraná (582).

    Alerta

    Segundo a SBU, os homens devem estar em alerta para qualquer mudança na genitália, que deve ser avaliada pelo urologista. Entre elas destacam-se ferida que não cicatriza, nódulos, secreções saindo do prepúcio, área vermelha endurecida, sangramentos vindo da glande que não é exposta, pruridos (coceiras). Essas mudanças podem ser pré-malignas. Consultando um especialista, o homem pode evitar a evolução para o câncer, orientou o supervisor da instituição.

    De acordo com o Datasus/Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, de 2013 a 2020, a média nacional de cobertura para a segunda dose da vacina contra o HPV na população entre 11 e 14 anos é de 65,8% para a feminina e 35,6% para a masculina. Os estados com menor cobertura vacinal, com duas doses para meninos, são Acre (15,2%), Amapá (20,6%), Pará (22,6%) e Rio de Janeiro (23,1%). A vacina no SUS está disponível para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos.

    O HPV tem prevalência mundial estimada em 11,7%, e a faixa etária de maior incidência é abaixo de 25 anos.

  • Justiça de MT determina que poder público realize cirurgia para tratar Doença de Parkinson

    Justiça de MT determina que poder público realize cirurgia para tratar Doença de Parkinson

    Um morador de Sinop-MT conseguiu na Justiça Estadual a realização de cirurgia para tratamento da Doença de Parkinson. O direito foi assegurado pelo juiz da comarca de Sinop, Mirko Vincenzo Giannotte. Ele acatou o pedido do paciente e terminou o tratamento imediato, com a realização da cirurgia estereotáxica com implante de eletrodo cerebral profundo.

    De acordo com o laudo médico o paciente apresenta critérios de indicação para tratamento cirúrgico da Doença de Parkinson. Ele é aplicado quando o paciente não obtém mais resultados ou controle dos sintomas com a terapia medicamentosa. A não realização do procedimento vai progressivamente levar o paciente a ficar mais limitado fisicamente trazendo muito prejuízo a sua qualidade de vida.

    Diante destes argumentos e levando em consideração a urgência do caso, Giannotte acatou o pedido de Tutela de Urência. O magistrado determinou que o Estado de Mato Grosso e o município de Sinop realizassem o procedimento cirúrgico.

    Cirurgia de estimulação cerebral

    O tratamento consiste na implantação de eletrodos no cérebro do paciente, como se fossem dois fios desencapados e conectados a um microchip, que controla os sintomas motores do Parkinson.

    Doença de Parkinson

    A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).

    Os principais sintomas da doença de Parkinson são a lentidão motora, a rigidez entre as articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo. Os tremores de repouso notadamente nos membros superiores e geralmente predominantes em um lado do corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o desequilíbrio.