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  • Indústria florestal de Mato Grosso promove rodada de negócios nacional

    Indústria florestal de Mato Grosso promove rodada de negócios nacional

    A Rodada de negócios Madeira Sustentável promoveu 345 reuniões com participação de 29 compradores e 24 fornecedores de Mato Grosso. Durante o evento, realizado em Santa Catarina (SC), na quarta-feira (07), cada fornecedor pôde negociar com até 16 clientes, ampliando as possibilidades de negócios e parcerias comerciais.

    Organizada pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC) e de Mato Grosso (Sebrae/MT) e parceria com a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a Feira Madeira Sustentável reforça o papel estratégico das florestas manejadas de forma legal e responsável, destacando Mato Grosso como um dos principais polos de produção madeireira do país.

    As áreas de manejo florestal em propriedades privadas no território mato-grossense abarcam 5,2 milhões de hectares, com potencial para estocar até 2,3 bilhões de CO2 equivalente. Essas áreas de vegetação nativa conservadas possibilitaram a produção de dois milhões de metros cúbicos (m3) de madeira em tora com valor total de R$ 498 milhões em 2024, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Renda que dinamiza a economia local com o emprego de 15 mil trabalhadores com carteira assinada na atividade florestal no estado.

    O presidente do Cipem destaca que as parcerias foram fundamentais para o sucesso do evento. “A primeira rodada de negócios do evento Madeira Sustentável foi um divisor de águas. Uma ação estratégica, inovadora, que fortalece o relacionamento direto entre quem produz e quem consome madeira legal e sustentável, fortalecendo o elo comercial e ampliando as oportunidades para os empresários de Mato Grosso”, afirmou,adiantando planos de ampliar o modelo nas próximas edições.

    “O excelente volume de negócios concretizados representa a semente de uma nova era de prosperidade para o setor de base florestal brasileiro. Estamos testemunhando uma virada de chave na forma de negociar e projetando o setor para um novo patamar”, complementou o presidente do FNBF, Frank Almeida.

    Analista na Gerência de Competitividade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT), Helen Camargo afirma que o Sebrae acredita muito no setor madeireiro. “Trabalhamos com esse olhar de fomentar negócios a partir da biodiversidade. O setor madeireiro dialoga com isso. Fazer ações de promoção de mercado, criar conexão entre fornecedores e compradores, é uma estratégia fundamental para fortalecer negócios de curto, médio e longo prazos”, diz.O modelo do evento é dinâmico e eficiente: todos os fornecedores foram apresentados previamente a um grupo de compradores, que puderam escolher com quais empresas desejavam se reunir. A partir dessas escolhas, foi elaborada uma agenda personalizada com horários definidos para cada reunião ao longo do dia, onde cada fornecedor apresentouseus produtos e condições comerciais aos compradores interessados.

    De acordo com a analista na Gerência de Competitividade do Sebrae/MT, promover rodada de negócios é uma estratégia que o Sebrae adota há algum tempo com diversos setores econômicos. “Foi fundamental a união do Sebrae, do Cipem, do Fórum nessa jornada. Foi uma construção conjunta, somando esforços com o setor madeireiro para seu fortalecimento e desenvolvimento sustentável para Mato Grosso”, conclui.

  • Cipem percorre a região do Médio Norte em encontro com empresários

    Cipem percorre a região do Médio Norte em encontro com empresários

    Nova Maringá foi palco de mais uma edição da Reunião Itinerante do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem). O encontro reuniu presidentes e representantes dos sindicatos empresariais da base florestal do estado, além de empresários e contadores da região.

    O destaque da reunião, realizada no Cardume Gastrobar na sexta-feira (25), foi a apresentação sobre a Reforma Tributária brasileira, conduzida pelo advogado tributarista e consultor da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), José Lombardi.

    Durante a reunião, o presidente do Cipem, Ednei Blasius, destacou as ações da entidade para desburocratizar o setor e fortalecer o comércio de produtos florestais, especialmente nas questões federais. Ele também reforçou a importância da união do setor para viabilizar essas iniciativas.

    “A união do setor de base florestal fará toda a diferença para conquistarmos nossos objetivos de desenvolver essa atividade, que é fundamental para Mato Grosso. Somos responsáveis pela geração de emprego, renda e pela contribuição direta à manutenção da biodiversidade e da floresta em pé. Por isso, precisamos ser ouvidos e respeitados”, afirmou Blasius.

    Cipem na estrada

    Durante dois dias, o presidente percorreu indústrias associadas à base do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindinorte), ouvindo as demandas locais e levando informações para fortalecer o desenvolvimento da atividade florestal na região.

    Assembleia Ordinária

    Na tarde de sexta-feira (25), a diretoria do Cipem realizou a Assembleia Geral Ordinária na sede da Associação Comercial e Empresarial de Nova Maringá (ACEINMA). Entre os temas debatidos, estavam estratégias para ampliar a presença do setor em eventos nacionais e internacionais.

    Um dos principais assuntos foi a organização da participação do setor florestal mato-grossense na próxima edição do Carrefour International du Bois, que acontecerá de 2 a 4 de junho de 2026, em Nantes, França. Considerado o maior salão profissional da indústria madeireira na Europa, o evento reúne fabricantes, comerciantes e profissionais de toda a cadeia produtiva da madeira.

    Outro destaque da assembleia foi a preparação para a 4ª edição do evento Madeira Sustentável: O Futuro do Mercado, que ocorrerá no dia 8 de maio de 2025, no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis (SC), organizado pelo Cipem em parceria com o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF).

    Também foram discutidas ações para desburocratizar o setor e fortalecer o comércio de produtos acabados. O Cipem trabalha atualmente para alterar a legislação ambiental vigente, propondo mudanças na Resolução nº 411/2009 do Conama, que exige controle de estoque e emissão de Documento de Origem Florestal (DOF) para qualquer produto derivado da madeira nativa. A proposta visa facilitar a comercialização de “produtos acabados” como portas, batentes, forros e pisos, incentivando o mercado de produtos industrializados de madeira nativa.

  • Cipem destaca potencial da madeira nativa de Mato Grosso durante Norte Show 2025

    Cipem destaca potencial da madeira nativa de Mato Grosso durante Norte Show 2025

    Importância da rastreabilidade da madeira e do manejo florestal sustentável em reservas legais foram destacados durante a Norte Show 2025, uma das dez maiores feiras agropecuárias do Brasil. O evento teve início na última terça-feira (14) e prossegue até quinta-feira (17), noparque de exposições da Acrinorte, em Sinop. Na abertura da feira, o presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, enfatizou o papel do produtor rural na conservação ambiental. Segundo ele,”quem preserva é o produtor, proprietário da terra”.

    Com mais de 400 expositores e expectativa de movimentar R$ 4 bilhões em negócios, a Norte Show 2025 contou com a presença de autoridades, como o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes. Na abertura do evento, o chefe do Executivo estadual elogiou a grandiosidade da feira. “A Norte Show é um espetáculo, uma feira muito pujante que mostra a competência do agro de Mato Grosso e aqui da região”, disse. Mendes também abordou os reflexos para o agronegócio brasileiro com a guerra tarifária entre Estados Unidos e China. “Estamos vivendo um paradoxo no cenário internacional: um país comunista como a China defendendo fortemente o livre mercado, o multilateralismo e o livre comércio entre as nações, enquanto um país capitalista adota medidas protecionistas, como esse chamado ‘tarifaço do Trump’. Isso seria impensável há algum tempo”, disse.

    Enquanto isso, em Mato Grosso, o agronegócio demonstra sua competência e resiliência,superando adversidades como variações cambiais, juros altos, mudanças climáticas ou oscilações de preços dos produtos.”Eventos como a Norte Show refletem essa força.Uma feira que deixou de ser apenas uma festa e se transformou em uma vitrine da principal atividade econômica da região, graças ao espírito empreendedor e à capacidade de transformação do nosso povo”, concluiu o governador de Mato Grosso.

    O presidente da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Moisés Debastiani, expressou otimismo com a edição deste ano. “Estamos projetando um evento ainda maior do que em 2024, com crescimento significativo em todos os aspectos”, disse, projetando incremento de até 20% no volume de negócios. O número de expositores aumentou de 350 no ano passado para 400 em 2025. Além disso, a expectativa de público é superar a marca de 60 mil visitantes registrada no último ano. “Teremos mais de 300 novas marcas, o que fortalece ainda mais o potencial de negócios.

    A Norte Show 2025 oferece uma programação diversificada que inclui palestras técnicas, exposições de máquinas e equipamentos, além de eventos voltados para a formação de novas gerações no agronegócio, como o Norte Show Kids e o Campus Norte Show.

  • Setor florestal de Mato Grosso defende ajustes em normas para destravar planos de manejo

    Setor florestal de Mato Grosso defende ajustes em normas para destravar planos de manejo

    Padrões de licenciamentos para exploração de espécies florestais comerciais motivaram reunião com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e, em paralelo reunião com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema).

    Representantes do setor florestal reportaram, durante o encontro, as dificuldades enfrentadas pelos produtores devido às regras de transição da Instrução Normativa (IN) 28, que estabelece procedimentos para atividades de Manejo Florestal Sustentável das espécies ipê, cumaru e cedro rosa, listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (Cites), que representam uma parcela significativa da produção de madeira mato-grossense. A norma foi publicada em dezembro de 2024.

    Presidente do Cipem, Ednei Blasius, considera que a paralisação das análises e liberações de planos de manejo no estado ocorre em razão desse regramento da IN 28, que impõem exigências de difícil execução, como a coleta de materiais para herbários. Situação agravada pelos impactos de outras regulamentações, como a Instrução Normativa 19 (IN-19), que requer a análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para aprovação dos planos de manejo florestal.

    Blasius ressalta que, em Mato Grosso, o licenciamento ocorre de forma distinta de outros estados, com a emissão de uma licença florestal sem a necessidade de validação prévia do CAR. A exigência potencializa os riscos de paralisação do setor devido à morosidade na análise do cadastro, comprometendo a manutenção da floresta em pé e a atividade produtiva. Com a IN-19, uma grande quantidade de processos de manejo florestal no estado poderá ser inviabilizada, assim como a extração de outras espécies arbóreas comerciais destinadas à exportação a exemplo do tauari, cedro amazonense, garapeira, jatobá e muiracatiara, colocando em risco a sustentabilidade econômica do setor.

    Para atender à IN 28 do Ibama são necessárias algumas retificações dos inventários florestais, como respeito ao diâmetro mínimo de corte para cada gênero e tipo de vegetação, correção da intensidade máxima de exploração – registrando no inventário como “corte” apenas a quantidade permitida, classificação dos indivíduos remanescentes como “porta semente” garantindo a manutenção mínima exigida de árvores com DAP (Diâmetro à Altura do Peito) superior ao diâmetro mínimo de corte. Também requer a aplicação dos critérios mais restritivos em áreas de contato entre diferentes tipos de vegetação – especialmente quando houver floresta ombrófila densa, alinhamento na análise dos processos para minimizar impactos sobre a comercialização da madeira e melhor aproveitamento dos inventários já realizados.

    Os representantes do Ibama, Allan Valezi Jordani, coordenado geral de Gestão e Monitoramento do Uso da Flora e a diretora de Uso Sustentável de Biodiversidade e Florestas, Lívia Martins, acolheram as reivindicações apresentadas pelo Cipem e pelo FNBF. Dentro de aproximadamente 15 dias está prevista publicação de uma revisão da IN-28 para permitir que os estados possam dar continuidade à análise e liberação dos planos de manejo que envolvem as espécies em questão. Enquanto a publicação de nova redação da norma está em análise jurídica pelo Ibama, o Cipem pede à Sema que as análises dos processos que contenham as espécies ipê, cumaru e cedro rosa não sejam prejudicadas. A Sema manifestou que apresentará ao Ibama medidas mitigadoras e compensatórias. A reunião ocorreu por meio de videoconferência, na semana passada. O Cipem e o FNBF reforçaram o compromisso em continuar contribuindo com sugestões para aprimorar a legislação ambiental, visando segurança jurídica para o setor.

  • Setor florestal dobra a geração de empregos em 2024

    Setor florestal dobra a geração de empregos em 2024

    Levantamento realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) aponta que o saldo de empregos com carteira assinada no setor florestal do Estado cresceu 102% no primeiro bimestre deste ano. A abertura de 285 novas vagas formais em janeiro e fevereiro representa mais que o dobro do total acumulado no mesmo intervalo de 2020, ou seja, no período pré-pandêmico, quando alcançou 141 vagas. O resultado também reverte o desempenho negativo nos dois primeiros meses de 2023, quando 166 postos de trabalho foram extintos nos setores de produção e fabricação de produtos florestais.

    Atualmente o setor florestal emprega 12.712 pessoas com carteira assinada. Este estoque de empregos representa 9,8% do total de 128.917 trabalhadores ocupados na indústria de transformação no Estado, segundo dados estatísticos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

    Para os próximos meses, a tendência é que o setor de base florestal continue demandando mão de obra, segundo o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Isto porque as indústrias madeireiras têm buscado o fortalecimento e expansão da produção e comercialização de seus produtos provenientes de áreas de manejo florestal sustentável (PMFS), tanto no mercado nacional quanto internacional. Neste sentido, foi lançado no último dia 4 deste mês, a Prática Recomendada ABNT PR 1020 – Manejo de floresta tropical nativa, norma que valoriza o manejo florestal sustentável e estabelece os procedimentos para obter a certificação. “Avançamos na criação das normas previstas na Prática Recomendada ABNT, que estabelecem as etapas necessárias a seguir, garantindo assim a criação de um selo de certificação de origem dos produtos, endossado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, afirmou confiantemente Blasius. Ele ressaltou que esse trabalho de certificação será realizado em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e a ABNT.

    Além disso, o Cipem promove e participa de eventos nacionais e internacionais que debatem a contribuição do setor de base florestal para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Neste primeiro semestre de 2024 será realizada a 5ª edição do Dia da Floresta, em Alta Floresta. Localizado no bioma Amazônia, a cerca de 800 quilômetros ao norte de Cuiabá, o município mato-grossense sedia, nos dias 20 e 21 de junho, o evento promovido pelo Cipem e que terá participação de representantes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), dentre outros. Essa ação irá demonstrar, na prática, as atividades numa área de Manejo Florestal Sustentável, incluindo o processo de conservação da vegetação nativa com a manutenção da biodiversidade, colheita e transporte de árvores maduras, industrialização da madeira e apresentação do produto acabado, como deck, forro, lambril, entre outros. Essa edição o evento vem com novidade, é a rodada de negócios promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e FNBF que deverá ocorrer entre 17 a 20 de junho.

    Antes disso, no período de 28 a 30 de maio, uma comitiva de empresários da indústria florestal de Mato Grosso associados ao Cipem estarão na feira Carrefour International du Bois – uma das maiores do mundo -, em Nantes, na França. Na feira bienal se apresentam expositores nacionais e internacionais da indústria madeireira, moveleira e de carpintaria.Os empresários do setor de base florestal vinculados ao Cipem também irão participar da ForMóbile, em São Paulo (SP), considerada a principal feira do setor moveleiro na América Latina, com público estimado em 50 mil visitantes e 500 expositores. A 10ª edição da ForMóbile será realizada no período de 2 a 5 de julho de 2024.

    “Temos demonstrado a organização das indústrias de base florestal, que possuem potencial para fornecer produtos sustentáveis, com comprovação de origem, rastreabilidade e qualidade”, destaca o presidente do Cipem, Ednei Blasius. Por ano, são produzidos cerca de 7 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira em áreas de Manejo Florestal Sustentável (MFS).