Tag: ciclone extratropical

  • Rio tem dia de verão às vésperas da chegada de uma frente fria

    Rio tem dia de verão às vésperas da chegada de uma frente fria

    A cidade do Rio de Janeiro teve, nesta quinta-feira (13), um dia típico de verão, com a temperatura máxima chegando a 37,2º Celsius (0ºC),no bairro de Irajá, na zona norte, às vésperas da chegada do um ciclone extratropical que já atingiu a região sul do país, provocando chuva forte, ressaca do mar, queda de árvores sobre a rede elétrica e a morte de uma pessoa.

    O veranico que atingiu o Rio em pleno inverno deve-se à aproximação de um sistema pré-frontal que antecede a chegada de uma frente fria. Para esta sexta-feira (14), está prevista uma queda brusca na temperatura, estimada em 10ºC.

    De acordo com o Sistema Alerta Rio, nesta noite, a aproximação de uma frente fria causará aumento de nebulosidade na cidade do Rio de Janeiro, com céu parcialmente nublado a nublado e sem previsão de ocorrências de chuva. Os ventos estarão moderados a fortes, entre 52 quilômetros por hora (Km/h) e 76 Km/h. Hoje (13), ventos fortes, chegaram a 64,8 Km/h às 10h48 no Aeroporto Internacional do Galeão,

    O aviso de ressaca emitido pela Marinha do Brasil vale para o período entre as 21h desta quinta-feira e as 9h de sábado (15), com previsão de ondas de 2,5 metros a 4 metros de altura.

    Para esta sexta-feira (14), devido à passagem da frente fria e de um sistema de baixa pressão associado, há previsão de chuva fraca a moderada isolada, a qualquer hora do dia. Os ventos estarão moderados a fortes (entre 52 Km/h e 76 km/h).

    Edição: Nádia Franco

  • Sobe para 13 o número de mortos no RS por passagem de ciclone

    Sobe para 13 o número de mortos no RS por passagem de ciclone

    A Defesa Civil do Rio grande do Sul atualizou, no final da manhã deste domingo (18), que chegam a 13 o número de mortos devido à passagem do ciclone extratropical no estado na quinta-feira (15). Até então, o órgão havia contabilizado 11 mortes. Mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas, e dez pessoas seguem desaparecidas, todas do município de Caraá, distante a cerca de 90 km de Porto Alegre, e que tem pouco mais de 8 mil habitantes.

    “Confirmado mais um óbito encontrado em Caraá. Até o momento são quatro pessoas desaparecidas no município. Sobe para 13 o número de vítimas fatais, e ainda seguem as buscas”, informou a Defesa Civil.

    O ciclone extratropical ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, que afetaram 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.

    Em Santa Catarina, não há registro de mortes e desaparecimentos. Também não há pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que alagava os municípios já baixou e as cidades que tiveram deslizamentos já estão recuperando esses locais.

    Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), a previsão para este domingo (18) é de melhora do tempo. O ciclone se deslocou para o oceano e há resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul. A preocupação, agora, será com as baixas temperaturas, já que o inverno começa na próxima semana.

    A Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta as pessoas que desejam retornar para suas residências a verificar as condições estruturais e de segurança. “Higienize o local e todo material que teve contato com a água. Comunique as autoridades se identificar riscos”, alerta o órgão.

    O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica que surge fora dos trópicos. É associado às frentes frias e encontrado nas médias e altas latitudes. No Hemisfério Sul, os ciclones giram no sentido dos ponteiros dos relógios, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).

    O ciclone que atingiu o Sul do país, associado a uma frente fria, formou-se no Oceano Atlântico no decorrer da semana passada. A área de baixa pressão nos médios e altos níveis da atmosfera potencializou a formação do ciclone em terra, transportando a umidade do oceano para o continente.

    Edição: Fernando Fraga

  • Ciclone extratropical causa ventos fortes e estragos no Rio de Janeiro

    Ciclone extratropical causa ventos fortes e estragos no Rio de Janeiro

    O deslocamento do ciclone extratropical, que já passou por Santa Catarina e São Paulo, trouxe rajadas fortes de vento e estragos desde o início da madrugada de hoje (11) ao município do Rio de Janeiro.

    Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre 4h e 5h a velocidade dos ventos atingiu 93,6 quilômetros por hora (km/h) na estação Forte de Copacabana, na zona sul da cidade. No mesmo local entre 2h e 3h da madrugada foi registrado vento de 76,7 km/h.

    Outra região muito atingida é a da estação Marambaia, na zona oeste, onde a velocidade dos ventos chegou a 84,2 km/h, segundo o Inmetm, entre 4h e 5h. A previsão para o estado é de que as rajadas podem chegar a 100 km/h ao longo do dia.

    Há registros de quedas de árvores em vários pontos da cidade. A ventania trouxe também apreensão a quem precisou sair de casa, por causa dos riscos de ser atingido por galhos e pedaços de objetos e até de telhas de coberturas de casas.

    De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR), o tempo vai permanecer instável na cidade ao longo do gia, em consequência do deslocamento de um sistema de baixa pressão associado à frente fria no oceano.

    “O dia terá predomínio de céu nublado, com chuvisco/chuva fraca isolada a qualquer momento do período. Os ventos estarão moderados a fortes até a tarde e as temperaturas ficarão em declínio em relação ao dia anterior, com mínima de 16°C [graus Celsius] e máxima de 25°C”, informou o COR.

    Ressaca

    Além dos ventos fortes, a orla do estado registra ondas de até 4 metros (m). A ressaca que começou ontem (10) às 9h, segundo o aviso da Marinha vai seguir até às 21h de amanhã (12).

    As recomendações para evitar acidentes são não tomar banhos e nem praticar esportes no mar, não ficar à beira da orla ou em mirantes. A população deve evitar a navegação e as atividades de pesca, não pedalar na orla e não tentar resgatar vítimas de afogamento. Em caso de emergência, deve-se acionar os Bombeiros (193) e a Defesa Civil (199).

    “Esse ciclone já vinha se formando era observado nos últimos dias. No Rio, a chuva não vai ser com intensidade. Não é chuva em quantidade. Fizemos um aviso de acumulados de chuva que podem ser de 20 [milímetros] a 30 mm em uma hora e a situação de queda de temperatura. O Rio já estava há alguns dias declinando a temperatura entre 22°C e 26°C, o que deve permanecer entre hoje e amanhã com temperatura de 22°C”, disse a meteorologista do Inmet, Marlene Leal, acrescentando que para o fim de semana, a previsão é de tempo bom, já que o ciclone terá se deslocado em direção ao oceano.

    “No caso desse ciclone, ele ficou bem tangente à Região Sul do país e veio se deslocando em direção a São Paulo e o Rio de Janeiro, daí os ventos bem fortes”, completou.