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  • Calendário escolar do Rio Grande do Sul será flexibilizado

    Calendário escolar do Rio Grande do Sul será flexibilizado

    O Ministério da Educação (MEC) articulou com o Conselho Nacional de Educação (CNE) diretrizes orientadoras destinadas aos sistemas de ensino, às instituições e às redes escolares (públicas, privadas, comunitárias e confessionais) do Rio Grande do Sul. O objetivo é tratar de uma retomada segura das aulas na educação básica e na educação superior no Rio Grande do Sul, em razão do estado de calamidade pública causado pelos eventos climáticos na região. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (9/5) em Pernambuco, pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante evento de lançamento do programa Pé-de-Meia.

    Segundo o Ministro, o governo federal, sob a liderança do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem executando várias ações de socorro à população gaúcha. “Colocamos todas as instituições federais — aquelas possíveis de serem utilizadas — para servirem de abrigos e pontos de coleta de doações. Também os restaurantes universitários estão servindo alimentação; e os hospitais federais, usados para atendimento. Por meio de uma resolução do CNE, flexibilizamos o calendário escolar do Rio Grande do Sul, tudo com muito diálogo com os gestores dos municípios atingidos e do Estado, medida que garantirá mais tranquilidade e segurança aos gestores escolares das redes municipais e estadual”, disse.

    As instituições escolares de educação básica e educação superior — observadas as diretrizes nacionais editadas pelo CNE, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as normas a serem editadas pelos respectivos sistemas de ensino — ficam dispensadas, em caráter excepcional, da obrigatoriedade de observância do mínimo de dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horária mínima anual na educação infantil; e da obrigatoriedade de observância do mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima anual, no ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior.

    Para o cumprimento dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da educação básica, a integralização da carga horária mínima do ano letivo poderá ser efetivada no ano subsequente, inclusive por meio da adoção de um currículo ininterrupto de duas séries ou anos escolares contínuos. As diretrizes valem durante o período afetado pelo estado de calamidade pública no território.

    Ainda entre as diretrizes, fica autorizada a utilização de espaços alternativos para o cumprimento de atividades letivas em todos os níveis e etapas educacionais. A orientação considera o fato de muita gente estar sem luz e internet; logo, o estudo remoto não seria a solução. Também fica facultada a prorrogação por até dois anos dos prazos para os trabalhos de conclusão de curso em todos os níveis e etapas educacionais.

    O CNE reitera a disposição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e de diversas normas do CNE, sobre a necessidade de que as soluções a serem encontradas pelos sistemas e redes de ensino sejam realizadas em regime de colaboração, uma vez que muitas dessas soluções envolverão ações conjuntas de todos os atores do sistema educacional local e nacional.

    A fim de ser possível olhar para as oportunidades trazidas pela dificuldade do momento, o Conselho recomendou um esforço dos gestores educacionais no sentido de que sejam criados ou reforçados, na medida do possível, plataformas públicas de ensino remoto e espaços alternativos para o cumprimento das atividades letivas — que sirvam de referência não apenas para o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem em períodos de normalidade, mas também em momentos de emergência como este. Ainda segundo o CNE, o parecer deve ser desdobrado em normas específicas, a serem editadas pelos órgãos normativos de cada sistema de ensino no âmbito de sua autonomia.

    Cenário

    A reorganização do calendário escolar e da possibilidade da contagem de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual é uma medida excepcional, para enfrentamento ao estado de calamidade pública causado pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul.

    A região vem sendo atingida por fortes chuvas desde 29 de abril. Em 7 de maio, o Congresso Nacional promulgou o decreto legislativo pelo qual reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até dia 31 de dezembro de 2024. Uma série de medidas legais e infralegais, agora, tornam-se necessárias para agilizar a reconstrução dos equipamentos públicos e a retomada da normalidade social.

    No aspecto educacional, o governo do Rio Grande do Sul estima que 1.033 escolas, de um total de 2.338, foram danificadas ou atingidas de alguma forma pelas chuvas. Assim, milhares de alunos, englobando 229 municípios, estão sem aulas.

    O CNE, em articulação com o MEC, considera necessária a flexibilização de regras e procedimentos educacionais, visando mitigar os efeitos maléficos sobre os estudantes e toda a comunidade escolar gaúcha. O objetivo é criar condições para que as redes de ensino estadual e municipais e as instituições de educação superior sediadas no RS reorganizem os calendários escolares, em um cenário gradual de volta à normalidade institucional e à possibilidade de continuidade do período letivo, a partir da utilização de novas tecnologias digitais de informação e comunicação.

    Nesse sentido, atividades pedagógicas não presenciais devem ser pensadas como alternativas localmente adequadas neste momento, visando à reorganização dos calendários escolares e tendo em vista as peculiaridades e os recursos disponíveis a cada ente. No contexto atual, a inovação e criatividade das redes, das escolas, dos professores e dos estudantes podem apresentar soluções mais efetivas. Devem ser considerados o atendimento aos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento das competências e habilidades a serem alcançados pelos estudantes em circunstâncias excepcionais provocadas pela calamidade pública.

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  • Dnit libera ponte e trechos da BR-116, rotas para abastecimento e resgate no RS

    Dnit libera ponte e trechos da BR-116, rotas para abastecimento e resgate no RS

    Com a liberação para a passagem do tráfego na ponte nova sobre o Rio dos Sinos e o acesso ao bairro da Scharlau nas proximidades do km 246 da BR-116/RS, em São Leopoldo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) conecta a última rota essencial para atender veículos de suporte de emergência aos municípios afetados pelas enchentes, que assolam o Rio Grande do Sul. Agora é possível que caminhões, ambulâncias e demais veículos de resgate e abastecimento de alimentos e insumos possam circular entre as regiões Metropolitana de Porto Alegre, Central, Sul, Fronteira Oeste e Serra Gaúcha.

    A liberação desses dois pontos, que estavam interditados desde sábado (4), ocorreu ainda na noite de quarta-feira (8). Na ponte nova sobre o Rio dos Sinos foi colocado pedra nas cabeceiras da travessia para que o acesso à mesma fosse possível. Desta forma, as equipes do DNIT possibilitaram a ligação entre as rodovias federais sob a administração do DNIT. O caminho essencial interliga o fluxo de veículos entre a BR-116/RS, BR-158/RS, a BR-290/RS e a BR-392/RS. Importante destacar que a rota emergencial é destinada exclusivamente aos veículos com caráter emergencial, transportando suprimentos e mantimentos para as localidades atingidas, além de dar celeridade às ações de resgate.

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  • Saúde garante repasse do Piso da Enfermagem para o Rio Grande do Sul

    Saúde garante repasse do Piso da Enfermagem para o Rio Grande do Sul

    O Ministério da Saúde adotará o mês de abril como referência para repassar a assistência financeira complementar (AFC) da União aos 418 municípios e ao estado do Rio Grande do Sul, mesmo para aqueles que, devido às enchentes, tiverem dificuldade para realizar a atualização dos dados no InvestSUS – ferramenta que permite o acesso aos serviços, sistemas e informações sobre a gestão do financiamento federal do SUS.

    A estratégia permitirá o repasse da AFC para efetivação do Piso da Enfermagem aos municípios que já estão inscritos e vai garantir o repasse do recurso às cidades pelo período que for necessário, tendo como base o reconhecimento de estado de calamidade nos territórios.

    Os municípios gaúchos que ainda não estão inscritos no InvestSUS e que fizerem a inserção dos dados até o dia 21 de maio também poderão ser contemplados. Eles receberão o repasse desde que estejam aptos, conforme a legislação vigente. Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 79 ainda não solicitaram a assistência.

    Para a realização do repasse do mês de maio, serão utilizados dados referentes ao mês de abril para aqueles entes federados do Rio Grande do Sul que, devido à situação, não consigam alimentar as informações no sistema. O Ministério da Saúde reforça que as adequações necessárias serão feitas em meses subsequentes, conforme portaria que será publicada sobre o repasse no mês de maio.

    O número 136, opção 7, ficará à disposição para quaisquer dúvidas e demais esclarecimentos por parte dos gestores.

    Por: Ministério da Saúde (MS)

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  • BB aloca mais R$ 50 milhões para apoio aos clientes no Rio Grande do Sul

    BB aloca mais R$ 50 milhões para apoio aos clientes no Rio Grande do Sul

    O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (9/5) alocação de mais R$ 50 milhões como medida de apoio aos clientes atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Este valor se soma às doações que já haviam sido feitas pelo Conglomerado Banco do Brasil e ao montante arrecadado na campanha especial de mobilização. As entregas são realizadas por parceiros da Fundação BB organizados no estado.

    Todo o valor arrecadado está sendo revertido em alimentos, kits de higiene e limpeza, entre outros, conforme as necessidades da população afetada. E apoiará a reconstrução da vida de clientes impactados. Com isso, o montante destinado via BB já chega a R$ 58,1 milhões, além do apoio humanitário e flexibilizações negociais.

    “Todos somos solidários em relação à amplitude da tragédia que assola o Rio Grande do Sul. Desde o primeiro momento, ainda na semana passada, anunciamos ações para contribuir na recuperação do estado. E hoje anunciamos novas medidas pelo nosso Conglomerado”, diz Medeiros, presidenta do BB.

    “Nossas ações envolvem doações na casa dos milhões de reais pelo BB e empresas do Conglomerado. Mas vai além, com apoio humanitário na região e medidas negociais relevantes para os clientes de forma a contribuir para amenizar este momento de dor”, observa Tarciana. “Continuamos acompanhando de perto a situação e vamos usar nossos canais, a nossa capilaridade e o que estiver ao nosso alcance para ajudar o Estado. Desejamos que o Rio Grande do Sul possa começar a se reconstruir o quanto antes, com o apoio de toda a sociedade brasileira.”

    Flexibilizações negociais

    O Banco do Brasil anunciou ao longo dos últimos dias diversas medidas de apoio aos clientes da região:

    • Seguros
      A BB Seguros priorizou o atendimento aos segurados da região nos canais de atendimento para melhor acolhê-los e tem realizado contato ativo com clientes para avisar sobre a disponibilidade de cobertura dos seguros Residencial, Auto, Empresarial e Rural.
      A seguradora também reforçou e priorizou a esteira de assistências e sinistros, além de simplificar o processo de abertura e análise.
      Também foram ampliados os valores dos serviços de limpeza, cobertura de telhados e desentupimento previstos nas apólices dos seguros Residencial e Empresarial. Reguladores e peritos foram enviados para as regiões atingidas, com possibilidade de realizar a vistoria presencialmente ou de forma remota.
    • Crédito
      O Banco do Brasil decidiu pela manutenção de disponibilidade de crédito e avaliação de risco para PF, PJ e produtores rurais. As micro e pequenas empresas terão à disposição linhas governamentais e próprias com condições diferenciadas. Além disso, os clientes terão carência de até seis meses para pagamento da primeira parcela na renovação ou contratação de BB Crédito Consignado e BB Crédito Salário.
      O Banco também irá conceder crédito aos municípios afetados para agilizar o processo de reconstrução da infraestrutura das cidades, além de priorizar a emissão dos Cartões Pagamento Defesa Civil.

    Renegociação de dívidas

    O BB também definiu ações para renegociação de dívidas dos clientes:

    • Renegociação de dívidas com taxas diferenciadas, com até 180 dias de carência e até 120 meses para pagamento
    • Suspensão das ações de cobrança e de negativação de clientes localizados em munícipios afetados;
    • Pula Parcela com a prorrogação de até três parcelas para as linhas Reescalonamento PJ, Renegociação Massifica e Renegociação Especial;
    • Pula Parcela Emergencial PJ para as linhas BB Capital de Giro Digital e BB Financiamento PJ, que permite a prorrogação extraordinária das seis próximas parcelas vincendas;
    • Linhas de repactuação de dívidas (Reperfilamento PJ), com prazos de 36, 48 ou 60 meses e até seis meses de carência para as empresas do RS, ou até 72 meses, para as contratações via Pronampe;
    • Repactuação de quatro parcelas de capital e encargos básicos das operações de financiamento imobiliário e empréstimo com garantia de imóvel, que serão transferidas para o final do cronograma;
    • Além disso, os clientes agro do Rio Grande do Sul terão as operações prorrogadas de acordo com as necessidades individuais. O Banco também implementou medidas simplificadoras, para atender principalmente nas operações da agricultura familiar, dispensando a apresentação de laudos individuais.

    Cartões e cobrança

    O saldo devedor das faturas de cartões Ourocard não pagas integralmente durante o período de calamidade será transportado para o mês seguinte, sem incidência de encargos. Também serão suspensas as ações de cobrança e de negativação de clientes localizados em municípios afetados.

    Também haverá isenção ou estorno de tarifas dos produtos Cobrança Bancária, Pagamentos em Lote e Débito Automático de clientes MPE por 60 dias (1º/5 a 30/6).

    O BB está recebendo doações de qualquer valor por meio da conta abaixo:
    Banco do Brasil – 001
    Agência 1607-1
    Conta 51.000-9
    Pix: pix.enchentesrs@fbb.org.br
    IBAN (para remessas internacionais): BR7700000000016070000510009C1

    Além da doação em espécie, 16 unidades das Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) estão recebendo itens de primeira necessidade, sendo que oito delas também foram mobilizadas para acolher pessoas desabrigadas.

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  • Égua Caramelo é resgatada depois de ficar ilhada em telhado em Canoas

    Égua Caramelo é resgatada depois de ficar ilhada em telhado em Canoas

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou pelas redes sociais após o resgate da égua que estava ilhada no telhado de uma casa na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira (9/5).

    Integrantes do Corpo de Bombeiros de São Paulo, com o apoio de veterinários, resgataram o animal, que se abrigou no local em função das chuvas que atingiram o estado.

    O caso causou repercussão pelas redes sociais após ser filmado e transmitido por uma emissora de televisão na quarta-feira (8/5). O animal, que ganhou o apelido de Caramelo, inicialmente estava sendo tratado nas redes como um cavalo.

    Pelas redes, Lula informou que foi avisado pelo resgate pela primeira-dama, Janja da Silva.

    “Ontem a noite eu fui dormir inquieto, para além de toda dor que vimos, com a imagem de um cavalo em cima de um telhado. E hoje eu fiquei sabendo que conseguiram salvar o cavalo Caramelo”.

    “Durante a cerimônia de anúncio de R$ 50,9 bilhões em investimentos do governo federal para o Rio Grande do Sul, soube pela @JanjaLula que o cavalo Caramelo está sendo resgatado do telhado”, escreveu o presidente na rede social X, antigo Twitter

    Para ser retirada do local, a égua foi sedada, deitada e colocada em um bote.

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  • Chuvas no RS: Defesa Civil confirma 107 mortes

    Chuvas no RS: Defesa Civil confirma 107 mortes

    A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

    Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

    Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

    Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

    Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

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  • Correios seleciona voluntários de SP, PR e DF para triagem de doações ao RS

    Correios seleciona voluntários de SP, PR e DF para triagem de doações ao RS

    Os Correios, empresa vinculada ao Ministério das Comunicações, estão selecionando voluntários para trabalharem na triagem de donativos que serão destinados às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. O apoio será necessário nos municípios de Cajamar e Guarulhos, no estado de São Paulo; em Brasília/DF, no Setor de Oficinas Sul/SOF Sul; e em Curitiba, Cascavel e Londrina, no Paraná.

    Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (10)

    As inscrições podem feitas pelos e-mails sgreo-bsb@correios.com.br (Brasília), spm-voluntarios-rs@correios.com.br (São Paulo) e prsgreoegepesse@correios.com.br (Paraná), e devem conter nome completo e telefone de contato.

    “A mobilização dos brasileiros é essencial para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Nosso objetivo é garantir que o povo gaúcho seja acolhido neste momento de grande tristeza e toda a ajuda é importante para que o Estado e a população se recuperem, o mais breve possível, desta tragédia”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

    Toda a rede de agências dos Correios nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul (no RS, parte das cidades) está recebendo doações de água (prioritário), alimentos da cesta básica, material de higiene pessoal, material de limpeza seco, roupas de cama e de banho e ração para pet. O transporte dos itens para o Rio Grande do Sul é feito pelos Correios de maneira gratuita, sem qualquer custo para quem faz a doação. Se possível, a empresa pede que o doador embale e identifique o tipo de material, mas não é uma exigência.

    “Temos recebido muitos pedidos de pessoas que querem participar mais de perto dessa grande corrente de solidariedade que os Correios criaram por orientação do presidente Lula para ajudar o Rio Grande do Sul neste momento tão difícil. Sabemos que podemos contar com a união, o de toda a população brasileira para nos auxiliar na reconstrução do estado gaúcho por meio da doação e da triagem dos materiais”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

    Balanço

    Nos três primeiros dias, cerca de 800 toneladas de itens foram arrecadadas pelos Correios – incluindo 50 toneladas de roupas que foram doadas pela Receita Federal do Brasil e 23 toneladas de itens de vestuário e utensílios domésticos destinados pela própria estatal (objetos de refugo, ou seja, que passaram por todas as tentativas de entrega, não foram procurados pelos destinatários nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de 90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor).

    O envio da primeira remessa de doações, com cerca de 30 toneladas, foi realizado em parceria entre a estatal e a Força Aérea Brasileira (FAB) e acompanhada pelo presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, na terça-feira (7). O avião da FAB partiu da Base Aérea de Guarulhos (SP) até a Base Aérea de Canoas (RS), de onde caminhões dos Correios levaram os donativos à sede da Defesa Civil, em Porto Alegre.

    Nos dias 7 e 8, os Correios entregaram 200 toneladas para a Defesa Civil em Porto Alegre e estão em trânsito mais 250 toneladas. A estatal também está disponibilizando caminhões e empregados para auxiliar a Defesa Civil no que for necessário na cidade de Santa Maria/RS, e disponibilizou centros operacionais dos Correios em Guarulhos, Cajamar, Indaiatuba, Valinhos, São José dos Campos e São Paulo (OS) para armazenamento de donativos que estão sendo encaminhados por outras entidades para a FAB.

    Agências no RS

    No Rio Grande do Sul, as doações podem ser entregues nas agências centrais dos municípios São Borja, Santo Angelo, Santa Rosa, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Parobe, Taquara, Montenegro, Pelotas, Rio Grande, Camaqua, Bagé, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Anta Gorda, Arvorezinha, Butia, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Estrela, Foutoura Xavier, Guaporé, Ilopolis, Mato Leitão, Nova Brescia, Pântano Grande, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Sobradinho, Teotoania, Taquari, Venancio Aires e Vera Cruz.

    Em Porto Alegre, a arrecadação ocorre nos Centros de Distribuição Domiciliária Vila Jardim, (Avenida Saturnino de Brito, 46, Vila Jardim), Antônio de Carvalho (Avenida Bento Gonçalves, 6613) e, a partir de terça-feira (7), nos CDDs Restinga (Estrada Barro Vermelho, 59) e Cavalhada, (Camaquã, 408). Todos funcionam das 8h às 17h e recebem itens como: colchões, cobertores, lençóis de solteiro, água, produtos de higiene, copos plásticos, fraldas infantis e geriátricas e rações para cães e gatos.

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  • Estragos das chuvas já atingiram 85% dos municípios gaúchos

    Estragos das chuvas já atingiram 85% dos municípios gaúchos

    O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas.

    Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão 67,4 mil pessoas.

    Há previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, com com chuvas de mais de 100 milímetros.

    A partir desta quinta-feira (9), a previsão é de tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair, chegando a 4 graus Celsius (ºC) nas regiões mais frias. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 12ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    Edição: Aline Leal

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  • Chuvas no RS: Tragédia já soma 56 mortos e 67 desaparecidos; 377 mil pessoas afetadas

    Chuvas no RS: Tragédia já soma 56 mortos e 67 desaparecidos; 377 mil pessoas afetadas

    Porto Alegre, 04 de maio de 2024 – A situação no Rio Grande do Sul se agrava após as fortes chuvas que assolam o estado desde o fim de abril. O número de mortos subiu para 56, de acordo com o último balanço da Defesa Civil, divulgado na manhã deste sábado (4). Ainda há 67 pessoas desaparecidas e 74 feridas.

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    As enchentes já afetaram 281 cidades gaúchas, deixando um rastro de destruição e desespero. Mais de 377 mil pessoas foram impactadas pela tragédia, sendo que 8.296 estão em abrigos e 24.666 desalojadas.

    A situação é ainda mais crítica em algumas regiões, como a Serra Gaúcha, onde ao menos quatro barragens estão com risco de ruptura. A principal preocupação é com a Barragem 14 de Julho, em Cotiporã, que se rompeu parcialmente na última quinta-feira (2) e segue em perigo de colapso total.

    A possível ruptura das barragens aumentaria ainda mais o nível dos rios, já transbordando, que desaguam no Lago Guaíba, em Porto Alegre. A capital gaúcha enfrenta uma das maiores cheias de sua história, justamente por causa da vazão dos afluentes, todos cheios.

    As autoridades pedem cautela e atenção da população, especialmente em áreas de risco.

    Números da Tragédia:

    • Mortos: 56
    • Desaparecidos: 67
    • Feridos: 74
    • Cidades afetadas: 281
    • Pessoas em abrigos: 8.296
    • Desalojados: 24.666
    • Total de afetados: 377.497

    Situação das Barragens:

    • 4 barragens com risco de ruptura
    • Barragem 14 de Julho em Cotiporã: risco de ruptura total
  • Governo lança “Plano RS”, com R$ 1 bi para reconstruir estado

    Governo lança “Plano RS”, com R$ 1 bi para reconstruir estado

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu nesta quarta-feira (27/9) com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para tratar das necessidades do estado relacionadas às consequências das fortes chuvas no estado provocadas por um ciclone extratropical no início de setembro.

    Na reunião, Lula assinou duas Medidas Provisórias que ajudam a operacionalizar R$ 1 bilhão em empréstimos via Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), que o Governo havia anunciado em 12 de setembro , para ajudar a recuperar a economia dos municípios atingidos pelo evento climático. O crédito é voltado a empresários e produtores rurais que tiveram perdas materiais em municípios que decretaram Estado de Calamidade.

    “Desde o começo, o Governo Federal atuou e segue atuando para atender as demandas locais, destinando estrutura e recursos necessários para enfrentar as chuvas. Uma comitiva do Governo Federal volta nesta quinta ao estado para fortalecer as ações em parceria com o governo do estado e municípios. O Brasil sempre será solidário e o Governo Federal atuante quando uma região do país enfrentar dificuldades”, disse o presidente Lula via rede social .

    Uma nova comitiva formada por ministros e técnicos de diversas pastas viaja ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (28/9) , uma vez que o estado segue enfrentando fortes chuvas. O Governo Federal mantém uma força-tarefa de apoio ao Rio Grande do Sul.

    COMO FUNCIONA – As Medidas Provisórias assinadas nesta quarta preveem subvenção econômica de até R$ 200 milhões para operações de crédito no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

    O objetivo é reduzir o custo dos financiamentos e possibilitar que pessoas físicas e jurídicas afetadas pelos desastres naturais possam reorganizar suas atividades produtivas e compromissos financeiros.

    De modo complementar, para reduzir os riscos e potencializar o alcance do crédito, foi previsto aporte de R$ 100 milhões no Fundo de Garantia de Operações (FGO) no âmbito do Pronampe e a criação de uma nova modalidade do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), específica para o atendimento das necessidades da situação emergencial (“Peac-FGI Crédito Solidário RS”).

    A medida é voltada atende pessoas jurídicas, empresários individuais e produtores rurais com receita bruta anual de até R$ 300 milhões. Os recursos serão destinados para os diversos municípios do Estado que sofreram prejuízos sociais e econômicos de grandes dimensões, com perda de vidas, destruição de moradias, de infraestruturas e interrupção de atividades produtivas. Uma segunda Medida Provisória abre crédito extraordinário no valor de R$ 400 milhões para viabilizar a subvenção e os aportes no FGO e no FGI.

    PARCERIA — O governador Eduardo Leite afirmou que o prognóstico climático para o Rio Grande do Sul para os próximos três meses é de mais chuvas intensas. Por isso, além da discussão sobre a reconstrução do que o estado já enfrentou, foram abordadas as possíveis ações em caso de futuros eventos climáticos.

    “O que eu trago aqui ao presidente é a necessidade de nós estarmos, mais do que nunca, muito próximos, Governo Federal, Governo do Estado, assim como junto a cada um dos municípios, para enfrentar isso tudo que vem pela frente. Não apenas a reconstrução do que passou, como também estarmos juntos para enfrentar a cada momento o que vier: granizo, chuva, vento por conta desse fenômeno de um super El Niño que vai recair, especialmente, sobre o Rio Grande do Sul no território brasileiro”, afirmou o governador.

    Leite solicitou ainda a criação de um auxílio emergencial para os trabalhadores dos municípios atingidos pelas chuvas, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Nesta quinta, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, vai se encontrar com o secretário do Trabalho do Rio Grande do Sul durante a visita da comitiva ministerial.

    Também estiveram na reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta.

    OUTROS RECURSOS — Além da linha de crédito de R$ 1 bilhão, em 12 de setembro o Governo Federal anunciou a liberação de R$ 600 milhões em valores do FGTS para 354 mil trabalhadores da região que têm recursos no fundo de garantia. Já o vice-presidente Geraldo Alckmin, durante visita ao Rio Grande Sul no dia 10 de setembro, acompanhado de ministros e técnicos, anunciou a destinação de R$ 741 milhões para atendimento aos municípios atingidos pelos efeitos do ciclone extratropical no estado .

    No início de setembro, a Região Sul foi severamente afetada por uma frente fria, associada à passagem de um ciclone extratropical de grande intensidade. Os eventos provocaram alagamentos, inundações, enxurradas e vendavais e resultaram em perda de vidas, destruição de moradias, estradas e pontes, comprometimento do funcionamento de instituições públicas locais e regionais e interdição de vias públicas.

    Por: Planalto
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